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838-45
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Com a promulgação da LDB,1996, a Ed. Infantil passa a ser parte integrante da Educação
Básica, e a partir de 2006, com a alteração da LDB, que antecipou o acesso ao Ens.
Fundamental para os 6 anos de idade, a Ed. Infantil passa a atender a faixa etária de
zero a 5 anos. Porém, essa etapa da Educação Básica somente passa a ser obrigatória
para crianças de 4 e 5 anos, em 2009, com a Emenda Constitucional nº 59/2009, a qual
determina a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos.
São eles:
Os campos de experiência
CRECHE:
PRÉ-ESCOLA:
- crianças pequenas: 4 anos a 5 anos e 11 meses.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação
Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. As mudanças e desafios que envolvem
o público alvo desta etapa divide em duas fases o Ensino Fundamental: Anos Iniciais e
Anos Finais:
A Área de Linguagens
• Língua Portuguesa;
• Arte;
• Educação Física e,
• no Ensino Fundamental – Anos Finais: Língua Inglesa.
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A ÁREA DE MATEMÁTICA
No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação de seus diversos campos –
Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade –, precisa garantir que os alunos
relacionem observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, figuras e
esquemas) e associem essas representações a uma atividade matemática (conceitos e
propriedades), fazendo induções e conjecturas.
Espera-se, desse modo, possibilitar que esses alunos tenham um novo olhar sobre o mundo
que os cerca, como também façam escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos
princípios da sustentabilidade e do bem comum.
Ao longo de toda a Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas deve promover
explorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas capazes de potencializar sentidos e
experiências com saberes sobre a pessoa, o mundo social e a natureza.
Ensino Religioso
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo
cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem mostrado que essa etapa
representa um gargalo na garantia do direito à educação.
Nesse contexto, os itinerários formativos, previstos em lei, devem ser reconhecidos como
estratégicos para a flexibilização da organização curricular do Ensino Médio, possibilitando
opções de escolha aos estudantes.
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Educação e Sociedade
Jonh Locke
Tendo essa como sua principal teoria, Locke defendia que o ser humano era visto como uma
tábula rasa (folha/tela em branco). Acreditava que os indivíduos obtinham conhecimento
a partir das vivências e, consequentemente (segundo a metáfora da tábula rasa), sendo
rabiscado (ou marcado por essas experiências). Em relação a escola, segundo o filósofo,
a mente da criança é uma tela que o professor preenche com informações e vivências.
Passivamente ocorre a absorção mecânica e passiva dos conteúdos.
Foi responsável por fundar a moderna educação inglesa, com influência pedagógica
em todo o mundo. Destaca-se sua contribuição no campo da Educação, pois o filosofo
compilou uma série de preceitos sobre aprendizado e desenvolvimento, com base em sua
experiência de médico e preceptor. Dessa forma, tem-se assim uma grande repercussão
nas classes emergentes de seu tempo.
Émile Durkheim
Grande expoente da educação positivista, defendia que para que houvesse educação
era necessário que houvesse uma geração de adultos (transmissão geracional). Segundo
Durkheim, a criança, ao nascer, trazia consigo só a sua natureza de indivíduo. A sociedade
encontra-se, a cada nova geração, na presença de uma tábua rasa sobre a qual é necessário
construir novamente.
Para o filósofo a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta, e
quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade
em que a escola esteja inserida. Dessa forma, ele acreditava que a sociedade seria mais
beneficiada pelo processo educativo. Desta feita, segundo o autor via a educação como
força coercitiva para conservar, reproduzir e integrar indivíduos à sociedade: sociedade
externa e superior aos indivíduos.
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Defendia que a construção do ser social, feita em boa parte pela Educação, se dava a partir
da assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - morais, religiosos,
éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. Ou seja, o
homem (ser humano) era visto como construtor/formador da sociedade e produto dela:
a construção do ser social é a assimilação de normas e princípios. O homem, mais do que
formador da sociedade, é um produto dela, escreveu Durkheim.
Funcionalismo:
Karl Marx
Sua teoria, o Materialismo Histórico Dialético: acredita que tudo se encontra em constante
processo de mudança. O motor da mudança são os conflitos resultantes das contradições
de uma mesma realidade.
Para Marx, o conflito que explica a história é a luta de classes. Segundo o filósofo, as
sociedades se estruturam de modo a promover os interesses da classe economicamente
dominante. No capitalismo, a classe dominante é a burguesia, e aquela que vende sua
força de trabalho e recebe apenas parte do valor que produz é o proletariado.
O marxismo prevê que o proletariado se libertará dos vínculos com as forças opressoras
e, assim, dará origem a uma nova sociedade. Um dos objetivos da revolução prevista por
tal teoria, é recuperar em todos os homens o pleno desenvolvimento intelectual, físico
e técnico. É nesse sentido que a Educação ganha ênfase no pensamento marxista. A
superação da alienação e da expropriação intelectual já está sendo feita, segundo o autor.
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Concebeu uma obra que é tida como tratado universal da arte de ensinar tudo a todos. Assim,
contribuiu para a criação de um sistema educacional ainda hoje não superado, servindo
como base para os pressupostos da chamada educação tradicional, ou enciclopédica.
Entendia que os indivíduos são capazes de aprender e por isso necessitam ser educados
e por consequência, defendia uma educação capaz de interpretar e alargar a experiência
de cada dia.
O autor era ainda favorável ao uso de meios clássicos, como o ensino da Religião e da ética.
Vale ressaltar que foi pioneiro na utilização e aplicação de métodos que despertassem o
crescente interesse dos educandos. as forças econômicas tiveram papel central.
(Alemanha: 1776-1841);
Na obra do autor, recebe destaque um método proposto por ele, baseado em 5 passos:
1-Preparação;
2-Apresentação;
3-Associação;
4-Generalização;
5-Aplicação.
John Dewey
(EUA: 1859-1952);
Em outras palavras, todo conhecimento que não sirva para resolver problemas da vida
prática, não tem utilidade. Propunha a aprendizagem através da atividade pessoal, ou
seja: a escola deve se ancorar em práticas que interessem à vida em sociedade, bem como
aos problemas e experiências que dela emergem.
Entendia a sala de aula como uma representação em micro da sociedade no macro. Dessa
forma, os valores sociais devem ser os valores da escola, dentre eles a Democracia, motivo
pelo qual forjou o termo “Laboratório de Democracia”, o qual remete a ideia de que a
democracia deve trabalhada desde a vida escolar dos sujeitos.
Maria Montessori
(Itália: 1870-1952);
Ovide Decroly
(Bélgica: 1871-1932);
Louis Althusser
O sistema de ensino seria responsável para preparar mão de obra para as indústrias,
caracterizando a ideologia da alta burguesia que está no domínio econômico e político.
Sociólogos franceses;
O capital social, por exemplo, corresponde à rede de relações interpessoais que cada
um constrói, com os benefícios ou malefícios que ela pode gerar na competição entre
os grupos humanos. Na Educação se acumula sobretudo o capital cultural, que pode
se apresentar de três formas, todas muito influentes nas trocas simbólicas: em estado
incorporado (informações e valores apreendidos), objetivado (sob a forma de bens como
livros, quadros, máquinas etc.) e institucionalizado (certificados e diplomas);
Establet e Baudelot
Trata-se de repartir “os indivíduos por postos antagonistas”, na divisão social do trabalho,
quer dos lados dos explorados, quer do lado da exploração. Tem-se assim, dois caminhos
formativos distintos, de acordo com a classe social da qual os sujeitos são oriundos: Escola
PP e Escola SS.
A escola PP seria o caminho seguido pelo filhos das classes subalternas, que percorreriam
um processo formativo baseado nos níveis mais básicos do processo formativo (primário),
dando continuidade no ensino técnico (profissionalizante), o que deu origem a sigla PP:
primário-profissionalizante.
Antônio Gramsci
Para ele, os agentes principais dessas mudanças seriam os intelectuais, e um dos seus
instrumentos mais importantes, a escola. Assim, deteve-se particularmente no papel da
cultura e dos intelectuais, nos processos de transformação histórica. Suas ideias sobre
Educação surgem desse contexto;
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A força é exercida pelas instituições políticas e jurídicas e pelo controle do aparato policial-
militar. O consenso diz respeito sobretudo à cultura: trata-se de uma liderança ideológica
conquistada entre a maioria da sociedade e formada por um conjunto de valores
morais e regras de comportamento. Segundo Gramsci, toda relação de hegemonia é
necessariamente uma relação pedagógica, isto é, de aprendizado.
Por sua vez, os Intelectuais Orgânicos, ao contrário, são os intelectuais que fazem parte
de um organismo vivo e em expansão. Por isso, estão ao mesmo tempo conectados ao
mundo do trabalho, às organizações políticas e culturais mais avançadas que o seu grupo
social desenvolve para dirigir a sociedade. Ao fazer parte ativa dessa trama, os intelectuais
“orgânicos” se interligam a um projeto global de sociedade e a um tipo de Estado capaz de
operar a “conformação das massas no nível de produção” material e cultural da sociedade.
Educação Infantil
Introdução
O que se tinha neste período era a perpetuação de uma falso e errôneo entendimento de
que a criança não passava de uma adulto em miniatura o que tange os aspectos de seu
desenvolvimento. Por conseqüência, a escola e os métodos pedagógicos em nada deviam
se adequar às realidades e necessidades de quem freqüentava este tipo de instituição,
este público alvo tão único e peculiar.
Havia ainda, uma perspectiva ingênua, que distanciava a Educação Infantil da finalidade
pedagogia, dando preponderância ao aspecto cuidador do processo. Neste universo, não
se fazia presente a professora, mas tão somente a cuidadora, que se incumbia de todos os
processos da vida da criança, indo desde o auxílio com suas necessidades primordiais ao
ensino.
Ainda hoje, os números referentes ao acesso e oferta deste segmento estão aquém do
necessário para atingir as demandas existentes. O panorama recente explicita uma cena
onde profissionais por vezes despreparados, mal pagos e pouco qualificados para assumir
tal responsabilidade, tentam desempenhar seu papel em instituições sucateadas, sem
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estrutura básica (parque, banheiros próprios para a idade, brinquedoteca, sala de leitura,
e espaço para psicomotricidade).
Com a advento da Lei 9394/96 (lei de diretrizes e bases da educação), a Ed. Infantil ganhou
status de “Primeira etapa da Educação Básica”, o que tardou por gerar sua obrigatoriedade.
Todavia, este reconhecimento possibilita sua entrada nas discussões por uma participação
no todo que constituirá um novo modelo de educação essencial, obrigatória por lei. Vale
ressaltar ainda que isto gera também a um maior repasse de recursos e financiamentos
públicos, como o próprio FUNDEB.
A LDB, nos seus artigos 29, 30 e 31, reafirmou esse direito e regulamentou
a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica. Não mais
numa perspectiva exclusivamente assistencialista, mas também em caráter
educativo, que tem por finalidade o “desenvolvimento integral da criança até
seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade” (art. 29). […]
Com isso, a Educação Infantil emerge dentre os segmentos da Educação Básica do país,
como um tema que pede um minucioso trabalho de investigação, frente ao seu histórico
e universo repleto de particularidades e desafios. Trata-se de um público com uma longa
trajetória de descasos e abandonos, que por vezes tem sido deixado de lado nas discussões,
estudos e elaborações de políticas públicas.
Outra questão fundamental para esta analise é o debate entre cuidar e educar.
Historicamente, o trabalho educacional com crianças até os 5 anos esteve relacionado
diretamente (e por vezes, unicamente), com o ato de cuidar, como o exercício de
satisfazer as necessidades básicas e inicias do educando. Assim, tem-se um fazer onde
o profissional é visto quase como um “tratador”, ficando o pedagógico relegado a um
momento posterior.
Dentre estes modelos que ainda perpetuam, deve-se citar por exemplo, a grande parcela
de profissionais que ainda se apóiam no senso comum coma embasamento para sua
prática, a manutenção do raciocínio de que em creche e pré-escola só se brinca e não
aprende nada. Acompanhado desta lógica, existe ainda o pensamento de que professor da
criança de 0 a 5 anos não se cansa e por isso muitos profissionais próximos a aposentadoria
acabam optando por ela para não se esforçar tanto.
A evolução Educação infantil exige o derrubar dessas barreiras. Faz-se necessário sair do
campo das idéias sem fundamentação teórica ou prática e buscar o ponto onde se quer
alcançar: um parâmetro onde o educando possa ter suas necessidades básicas respeitadas
e contempladas. E além disso, um local onde o fazer pedagógico seja capaz de atender
suas demandas e especificidades levando este a um desenvolvimento pleno e real.
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura. Assim, tal criança encontra-se em um momento
privilegiado de aprendizados, que é de descobertas e interesses por conhecer mais e mais
sobre o mundo que está ao seu redor.
Vale ressaltar que seu corpo e cérebro estão em profundo e constante processo de
formação, necessitando ser trabalhados em prol de um desenvolvimento pleno, integral
e sadio. Os educadores e escola precisam estar preparados para atender este público
repleto de especificidades e idiossincrasias, respeitando suas unicidade e singularidades
e estando atento a elas, como veremos a seguir.
Deve-se destacar que e frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula
no Ensino Fundamental e as vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas
às residências das crianças. No que se refere ao tempo de atendimento pedagógico em
espaço escolar, é considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo,
quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete
horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.
Com base na Base Nacional Comum Curricular em voga no Brasil, tem-se 6 direitos básicos
de Aprendizagem, os quais constituem elementos essenciais ao processo formativo
escalar da criança, desde seu nascimento até os 5 anos e 11 meses de vida, descritos na
tabela abaixo
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A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir
à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos
e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à
liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação
com outras crianças.
Compreende-se a ideia de que trata-se das instituições que atuam na primeira etapa da
educação básica, oferecida assim em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como
espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais
públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período
diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente
do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do Estado garantir a oferta
de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.