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Sistema de Ensino Presencial Conectado

PEDAGOGIA

ANA LUCIA SOUZA DA SILVA

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA


Quem canta um conto encanta

Cruzeiro do Sul-Acre
2018
ANA LUCIA SOUZA DA SILVA

PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA


Quem canta um conto encanta

Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia. Docente supervisor: Prof. Cinthia
Gomcalves Maziero

Cruzeiro do Sul-Acre
2018
SOUZA, Ana Lucia da Silva. PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA: Quem
canta um conto encanta. 23 folhas. Projeto de ensino Graduação em pedagogia-
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná – Cruzeiro
do Sul – Acre/2018.

RESUMO

Este projeto tratada Quem canta um conto encanta e pronto de ensino-


aprendizagem, analisa o papel do conto na educação, sua aplicação e seus
benefícios no desenvolvimento do indivíduo como interação e auto-estima. O conto
com maior ou menor intensidade está na vida do ser humano, ela desperta emoções
e sentimentos de acordo com a capacidade de percepção que ele possui para
assimilar a mesma. O Conto nos mostra que não é somente uma associação de
sons e palavras, mas sim, um rico instrumento que pode fazer a diferença nas
instituições de ensino, pois, ela desperta o indivíduo para um mundo prazeroso e
satisfatório para a mente e para o corpo, que facilita a aprendizagem e também a
socialização do mesmo. Afinal, no cotidiano escolar pode não somente ajudar as
crianças no aprendizado, como também nos casos de crianças que tenham
problemas de relacionamentos ou inibição. Entre as linguagens artísticas, existentes
certamente a música é a mais presentes no dia-a-dia dos alunos. A escola, no
entanto, tem um papel fundamental no convívio da criança com esse tipo de cultura.

Palavras-chave: Aprendizagem. Conto. Canta


SUMÁRIO

1 Introdução....................................................................................................03
2 Revisão Bibliográfica ..................................................................................04
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..................................13
3.1 Tema e linha de pesquisa.........................................................................13
3.2 Justificativa................................................................................................14
3.3 Problematização........................................................................................15
3.4 Objetivos.................................................................................................. 15
3.5 Conteúdos................................................................................................ 16
3.6 Processo de desenvolvimento................................................................. 16
3.7 Tempo para a realização do projeto.........................................................17
3.8 Recursos humanos e materiais................................................................18
3.9 Avaliação....................................................................................................19
4 Considerações Finais....................................................................................20
5 Referências.................................................................................................. 21
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INTRODUÇÃO

A Produção do projeto direcionado para o ensino de Pedagogia Educação


Básico séries finais do Ensino Fundamental, contemplando a docência e a pesquisa.
Ampliar o conhecimento dos gêneros literários, dando ênfase no caráter social da
linguagem, em o indivíduo possa se expressar de maneira livre e adotar cada vez
mais, conscientemente, procedimento de clareza, coerência, coesão e originalidade,
tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, considerando que as atividades
de linguagem só se realizam nos processos reais de comunicação, quando este
mergulha no mundo da leitura.
Serão passados passo a passo do meu projeto de ensino da educação
básica, com as justificativas, seus objetivos, metodologias, processo de
desenvolvimento. Assim vamos compreender mas sobre o tema que eu escolhi para
a elaboração do meu projeto de ensino.O objetivo deste trabalho é apresentar um
projeto que busca oferecer situações que possam despertar nos alunos o prazer e o
interesse pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim
de que se tornem leitores autônomos.
A leitura é uma atividade permanente da condição humana, uma habilidade
a ser adquirida desde cedo e treinada em várias formas. Lê-se para entender e
reconhecer, para sonhar viajar na imaginação, por prazer ou curiosidade; lê-se para
questionar e resolver problemas. O individuo que lê participa de forma efetiva na
construção e reconstrução da sociedade e de si mesmo, enquanto ser humano e
sua totalidade. Na sociedade moderna grande parte das atividades intelectuais e
profissionais gira em torno da língua escrita. Vê-se então que o projeto Conta que eu
Conto vem ao encontro com o domínio da habilidade de leitura proficiente garantindo
o exercício de cidadania, o acesso aos bens culturais e a inclusão social.
4

RREVISÃO BIBLIOGRAFICA

Este projeto proporcionará momentos significantes para estimular nos


alunos, ampliando o repertório para o trabalho de leitura e escrita. Serão
oportunizados ainda momentos de dramatização de contos, ilustração de textos,
dramatização com fantoches, de declamação de poesias de autoria dos próprios
alunos como também de autores consagrados, apresentação de danças. Portanto, o
presente projeto “Quem canta um conto encanta” será de grande importância para
o aprendizado das crianças e para a escola. Onde as mesmas poderão se integrar e
interagir, valorizando a fala do outro, o trabalho coletivo e o respeito mútuo. Poderão
aprender mais a ouvir um conto, desenvolvendo a prática social da leitura, pois não
ficarão mais tímidos em lerem para os colegas, para os professores e platéia.
No tocante para a escola será relevante, visto que oportunizará momentos
de integração da família com a escola, já que haverá uma boa participação das
mesmas durante a execução dos trabalhos e na culminância do projeto. Vale
salientar que todos os dias do projeto “Quem canta um conto encanta” as crianças
participarão efetivamente prestando atenção, participando das aulas e interagindo
bem com seus colegas e com os professores. Diante deste fato, nós professores,
coordenadores, gestores e demais profissionais achamos por bem buscar um “um
fio condutor” para que o conhecimento do mundo e a cultura dos nossos alunos,
principalmente daqueles que possuem maiores dificuldades na aquisição da leitura e
da escrita sejam disseminadas de maneira mais facilitada e valorizada. Sendo assim
elegemos a Música, a Literatura e o Teatro como norteadores deste processo, o qual
será iniciado pelo Eixo Linguagens e posteriormente pelos Eixos Tempo e Espaço, e
Ciências e Desenvolvimento Sustentável. 
Convém lembrar que esta proposta está baseada na aquisição da leitura e
da escrita através dos diversos gêneros musicais, literários e cênicos da cultura
brasileira. Nesse contexto, os temais transversais também estarão presentes de
acordo com a demanda dos alunos e a necessidade de diferentes temas a serem
abordados na comunidade escolar. É preciso que esteja contida nessa função a
ênfase da criação e da recriação do conhecimento, dentro do cotidiano a oralidade
ocupa sem dúvida lugar de destaque, pois, a Língua Portuguesa é constituída de
variedades as quais determinam as situações de comunicação. Segundo Paulo
Freire (1995) o fato de necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer
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relação pedagógica, não significa anular a criatividade na construção da linguagem,


especialmente na leitura desta linguagem. Na verdade tanto o educando quanto o
educador é capaz de expressar oralmente seus conhecimentos, sem ser necessário
que seja feito uma leitura rigorosa do mundo, mas que essa leitura possibilite a
releitura de mundo e de palavras.
A biblioteca, por exemplo, não precisa ser vista como um depósito silencioso
de livros, mas tem que, ser vista como fator fundamental para o aperfeiçoamento da
prática da leitura. Os objetos e palavras que nos rodeiam também não precisam
perder sua significação, mas é preciso anexá-los em nossa contextualização oral.
Pode-se considerar que é preciso que exista uma leitura que não só produza
palavras, mas que propicie compreensão de idéias, para que ocorra uma leitura
constante em todos os níveis escolares. Ajudar aos educando a perceberem o valor
da leitura não é tão difícil; se esse processo for bem desenvolvido pelo educador,
basta que este permita o pensar para que ocorra o repensar, desta maneira ocorrerá
a real compreensão da leitura.
Na nossa sociedade é inegável a necessidade de se formar leitores ao invés
de ledores. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1988), formar leitores é
algo possível; para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que,
progressivamente, possibilite ao aluno: utilizar a linguagem na escuta e produção de
textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas
demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e
considerar as diferentes condições de produção do discurso; utilizar a linguagem
para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as
representações construídas em várias áreas do conhecimento; sabendo como
proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos
textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes.
A leitura possui um caráter formativo e instrumental, isto é, ela serve para
aprimorarmos o nosso desempenho em inúmeras atividades que realizamos em
nossa vida social, acadêmica e profissional. Através da leitura testamos os nossos
valores e experiências com as dos outros. “Diante da perspectiva de que a leitura é
fundamental no desenvolvimento do ser humano, e que a escola possui um papel
importante do habito da leitura, julgou-se relevante o desenvolvimento do presente
projeto: Quem canta um conto encanta”.
Pois, a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de
6

compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu


conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem
etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por
palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação,
inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses
procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar
decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de
esclarecimentos, validarem no texto suposições feitas. Um leitor competente sabe
selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a
suas necessidades de leitor, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas
para abordar tais textos.
O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do
que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus
conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos já lidos. O terceiro e quarto
ciclos têm papel decisivo na formação de leitores, pois é no interior destes que
muitos alunos ou desistem de ler por não conseguirem responder às demandas de
leitura colocadas pela escola, ou passam a utilizar os procedimentos construídos
nos ciclos anteriores para lidar com os desafios postos pela leitura, com autonomia
cada vez maior.
Assumir a tarefa de formar leitores impõe à escola a responsabilidade de
organizar-se em torno de um projeto educativo comprometido com a intermediação
da passagem do leitor de textos facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor
de textos de complexidade real, tal como circulam socialmente na literatura e nos
jornais; do leitor de adaptações ou de fragmentos para o leitor de textos originais e
integrais. De certa forma, é preciso agir como se o aluno já soubesse aquilo que
deve aprender, o professor deve preocupar-se com a diversidade das práticas de
recepção dos textos: não se lê uma notícia da mesma forma que se consulta um
dicionário; não se lê um romance da mesma forma que se estuda. Boa parte dos
materiais didáticos disponíveis no mercado, ainda que venham incluindo textos de
diversos gêneros, ignoram a diversidade e submetem todos os textos a um
tratamento uniforme.
Segundo Paulo Freire (1995) o fato de necessitar da ajuda do educador,
como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa anular a criatividade na
construção da linguagem, especialmente na leitura desta linguagem, Na verdade
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tanto o educando quanto o educador é capaz de expressar oralmente seus


conhecimentos, sem ser necessário que seja feito uma leitura rigorosa do mundo,
mas que essa leitura possibilite a releitura de mundo e de palavras .
Para considerar a diversidade dos gêneros, não ignorando a diversidade de
recepção que supõem as atividades organizadas para a prática de leitura devem ser
diversificadas. Produzir esquemas e resumos pode ajudar a apreensão dos tópicos
mais importantes quando se trata de textos de divulgação científica; no entanto,
aplicar tal procedimento a um texto literário é desastroso, pois apagaria o essencial.
Também não se formará um leitor de textos de imprensa, do qual se espera, senão
uma leitura diária, ao menos uma leitura regular dos jornais, lendo-se notícias
apenas no primeiro bimestre. Além disso, se os sentidos construídos são resultados
da articulação entre as informações do texto e os conhecimentos ativados pelo leitor
no processo de leitura, o texto não está pronto quando escrito: o modo de ler é
também um modo de produzir sentidos. Formar leitores é algo que requer condições
favoráveis, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas,
principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leitura. O
desenvolvimento e aprendizagem expressam, assim, as duas fontes do
conhecimento: uma endógena, que é interior a uma pessoa, grupo ou sistema; e
outra exógena, que se produz no exterior. No primeiro caso, como o desafio é
desdobrar-se para fora, conservando uma identidade ou envolvimento. No segundo,
o que interessa é incorporar algo que, sendo externo, há de se tornar nosso
individual ou coletivamente.
Por outro lado, do surgimento da música existem várias hipóteses e
diferentes autores defendem a seu modo, uns falam que por meio dos cantos dos
pássaros, ou do uso de instrumentos rústicos, tambores e algumas outras hipóteses
como dos movimentos rítmicos do corpo humano. Desta maneira muitos fatos sobre
a música e sobre o seu surgimento até hoje ainda são pesquisados e existem ainda
diversas definições para a música, mas de modo geral a música é considerada como
arte e ciência. Portanto o seu significado define sua importância no processo ensino-
aprendizagem. É cada vez mais necessário que a escola trabalhe tendo como
função a transformação do mundo e suas realidades. É preciso que esteja contida
nessa função a ênfase da criação e da recriação do conhecimento, dentro do
cotidiano a oralidade ocupa sem dúvida lugar de destaque, pois, a Língua
Portuguesa é constituída de variedades as quais determinam as situações de
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comunicação. Segundo Paulo Freire (1995) o fato de necessitar da ajuda do


educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa anular a
criatividade na construção da linguagem, especialmente na leitura desta linguagem,
Na verdade tanto o educando quanto o educador é capaz de expressar oralmente
seus conhecimentos, sem ser necessário que seja feito uma leitura rigorosa do
mundo, mas que essa leitura possibilite a releitura de mundo e de palavras.
A biblioteca, por exemplo, não precisa ser vista como um depósito silencioso
de livros, mas tem que, ser vista como fator fundamental para o aperfeiçoamento da
prática da leitura. Os objetos e palavras que nos rodeiam também não precisam
perder sua significação, mas é preciso anexá-los em nossa contextualização oral.
Pode-se considerar que é preciso que exista uma leitura que não só produza
palavras, mas que propicie compreensão de idéias, para que ocorra uma leitura
constante em todos os níveis escolares. Ajudar aos educando a perceberem o valor
da leitura não é tão difícil; se esse processo for bem desenvolvido pelo educador,
basta que este permita o pensar para que ocorra o repensar, desta maneira ocorrerá
a real compreensão da leitura. Na nossa sociedade é inegável a necessidade de se
formar leitores ao invés de ledores. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(1988), formar leitores é algo possível; para isso, a escola deverá organizar um
conjunto de atividades que, progressivamente,possibilite ao aluno:utilizar a
linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos
escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes
propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de
produção do discurso; utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a
realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do
conhecimento; sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso
de informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam
em sistemas coerentes.
Pois, a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de
compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem
etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por
palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação,
inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses
procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar
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decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de


esclarecimentos, validarem no texto suposições feitas. Um leitor competente sabe
selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a
suas necessidades de leitor, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas
para abordar tais textos. O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas,
identificando, a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo
relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos
já lidos.
O terceiro e quarto ciclos têm papel decisivo na formação de leitores, pois é
no interior destes que muitos alunos ou desistem de ler por não conseguirem
responder às demandas de leitura colocadas pela escola, ou passam a utilizar os
procedimentos construídos nos ciclos anteriores para lidar com os desafios postos
pela leitura, com autonomia cada vez maior. Assumir a tarefa de formar leitores
impõe à escola a responsabilidade de organizar-se em torno de um projeto
educativo comprometido com a intermediação da passagem do leitor de textos
facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor de textos de complexidade real,
tal como circulam socialmente na literatura e nos jornais; do leitor de adaptações ou
de fragmentos para o leitor de textos originais e integrais. De certa forma, é preciso
agir como se o aluno já soubesse aquilo que deve aprender, o professor deve
preocupar-se com a diversidade das práticas de recepção dos textos: não se lê uma
notícia da mesma forma que se consulta um dicionário; não se lê um romance da
mesma forma que se estuda. Boa parte dos materiais didáticos disponíveis no
mercado, ainda que venham incluindo textos de diversos gêneros, ignoram a
diversidade e submetem todos os textos a um tratamento uniforme.
Para Piaget (apud GAINZA, 1988, p.28):

[...] o afeto é o principal impulso motivador dos processos de


desenvolvimento mental de criança. Toda conduta supõe a existência
de instrumentos, ou seja, de uma técnica (os aspectos motores e
intelectuais); mas também toda conduta implica em certas ativações e
metas valiosas: trata-se dos sentimentos, e assim, afetividade e a
inteligência são indissolúveis e constituem os dois aspectos
complementares de toda conduta humana. (GAINZA, 1988, p.28)

Para considerar a diversidade dos gêneros, não ignorando a diversidade de


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recepção que supõem as atividades organizadas para a prática de leitura devem ser
diversificadas. Produzir esquemas e resumos pode ajudar a apreensão dos tópicos
mais importantes quando se trata de textos de divulgação científica; no entanto,
aplicar tal procedimento a um texto literário é desastroso, pois apagaria o essencial.
Também não se formará um leitor de textos de imprensa, do qual se espera, senão
uma leitura diária, ao menos uma leitura regular dos jornais, lendo-se notícias
apenas no primeiro bimestre. Além disso, se os sentidos construídos são resultados
da articulação entre as informações do texto e os conhecimentos ativados pelo leitor
no processo de leitura, o texto não está pronto quando escrito: o modo de ler é
também um modo de produzir sentidos. Formar leitores é algo que requer condições
favoráveis, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas,
principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leitura.
Diz o documento: “A escola pode contribuir para que os alunos se tornem
ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais”. Ela pode
proporcionar condições para uma apreciação rica e ampla, onde o aluno aprenda a
valorizar os momentos importantes em que a música se inscreve no tempo e na
história a música já é um conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica,
ministrados por professores especialistas ou unidos. É o que origina a Lei nº 11.769,
de 18 de agosto de 2008. Aos educadores, portanto cabe organizar as
aprendizagens fundamentais da linguagem musical para que os alunos construam
conhecimento crítico e sensível, para além da vivência de jogos musicais e das
aprendizagens da escrita musical que, evidentemente, integram um bom
planejamento do ensino de música até o final do Ensino Fundamental. É importante
que haja mudanças e transformações nesse contexto e assim importantes
conseqüências para o futuro dos alunos num geral, e que se criem ações
preventivas para que se desenvolvam e contribui ainda para o resgate dos auto-
estemas das pessoas, embute valores, e traz impactos positivos principalmente nas
comunidades de risco social, e em especial entre adolescentes com grau de
violência e agressividade em seu cotidiano. Agindo assim através do ensino a todos
contribuíram para transformar a realidade desses alunos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte, para que a
aprendizagem de música faça sentido na formação cultural e cidadã dos alunos,
desde as séries iniciais, é necessário que todos tenham oportunidades para
participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores de
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seqüência rítmica, dentro e fora da sala de aula.

De acordo com Macedo (2005, p.10):


[...] o desenvolvimento e aprendizagem expressam, assim, as duas
fontes do conhecimento: uma endógena, que é interior a uma pessoa,
grupo ou sistema; e outra exógena, que se produz no exterior. No
primeiro caso, como o desafio é desdobrar-se para fora, conservando
uma identidade ou envolvimento. No segundo, o que interessa é
incorporar algo que, sendo externo, há de se tornar nosso individual
ou coletivamente. (Macedo (2005, p.10):

Concordamos com Modem, e neste enfoque da aprendizagem, nós


professores deveremos ter uma ação pedagógica inovadora, reflexiva onde
possamos dar espaço para que nossos alunos realmente produzam seus
conhecimentos para a formação de um sujeito cognoscente crítico, reflexivo e
inovador e que tenha um bom relacionamento como pessoa. Quando o aluno
realmente produz o seu conhecimento com autenticidade, criticidade, criatividade,
dinamismo, entusiasmo, ele questiona, investiga, interpreta a informação, não
apenas a aceita como uma imposição. Para que este aluno realmente tenha como
meta segura a internalização de seus conhecimentos, é preciso que os professores
trabalhem com projetos; em que o aluno aprende participando, formulando
problemas, refletindo, agindo, investigando, construindo novos conhecimentos e
informações, problematizando, seguindo uma trilha motivacional e, que o professor
ao trabalhar com projetos possa tornar o ensino atrativo e de qualidade, despertando
a conscientização de uma nova maneira de ensinar, uma nova postura pedagógica,
levando os alunos a descobrir, investigar, discutir, interpretar, raciocinar, e cujos
conteúdos devem ser conectados a uma problemática do contexto social, político e
econômico do aluno, significando outra maneira de repensar a prática pedagógica e
as teorias que a embasam (Lúcia, 1998).
Ainda com relação à Lúcia:
 
“Um projeto gera situações problemáticas, ao mesmo tempo,
reais e diversificadas. Possibilita, assim, que os educando, ao
decidirem, opinarem, debaterem, construam sua autonomia e
seu compromisso com o social”. (1998)
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Muitos professores ensinar conteúdos em sala de aula, enfim, ao processo


de alfabetização, porque brincando com as letras em forma de música chama a
atenção dos alunos, isso acontece mais na Educação, porque o professor exerce um
papel importante nesse contexto e cabe a ele intermediar esta comunicação,
podendo assim, encaminhar os alunos para enxergarem a questão da beleza
estética da música e seus valores. Neste sentido, é visível que medidas precisam
ser tomadas e que se dê mais importância nesse processo, que haja mais
valorização e reconhecimento do efeito que traz para aprendizagem do aluno e que
assim não seja privilégio somente de poucos, mas sim da maioria.
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PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

Tema e linha de pesquisa

O tema escolhido para o desenvolvimento do projeto está vinculado


ao ensino e à aprendizagem de Pedagogia. Um dos grandes desafios do docente na
escola é o despertar para a prática da leitura. É por isso que a questão do ato da
leitura está dia-a-dia no centro das propostas escolares. Hoje o eixo do ensino-
aprendizagem para os educadores de Pedagogia é a diversidade das informações e
a contextualização.
Com a contextualização a leitura é possível para quem ainda não
sabe ler e também para quem ainda precisa despertar o gosto pela prática da leitura.
A realidade está cercada de palavra. Os alunos vivem o seu dia-a-dia cercados de
textos e informações. É na utilização destes que os educandos tornam-se capaz de
utilizar o que aprendem em situações reais, pois, só quando o aluno é capaz de ler e
compreender os textos do mundo em que ele está inserido, é que o mesmo se tona
um verdadeiro usuário da leitura (ele conta e reconta).
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JUSTIFICATIVA

O Projeto surgiu a partir de uma observação realizada em uma escola da


rede Estadual de ensino com alunos ensino fundamental com o ensejo de contribuir
com o desenvolvimento dos mesmos. O Projeto mostra algumas oportunidades no
contato do educando com a leitura do mundo que o rodeia; textos, placas
(informativas), livros, revistas, jornais etc. Em vez capacitar os alunos para repetir
palavras, textos e decorar regras; é preciso trazer para a sala de aula o
conhecimento do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, a releitura
é a compreensão crítica da importância do ato de ler. É necessário trabalhar
pedagogicamente com as particularidades da releitura utilizando-se do contexto
social e cultural em que o educando está inserido para que ocorra a linguagem.
O objetivo maior da escola é formar leitores competentes, pois a leitura leva
o indivíduo a construir seu conhecimento. Daí a necessidade de uma prática
constante de leitura de diferentes textos. A leitura fornece ao aluno a matéria-prima
para a escrita, realizando um trabalho ativo de construção do significado do texto
para a formação de leitores competentes, que possam compreender o que lê. O
domínio da linguagem oral e escrita é fundamental para uma efetiva participação
social, levando o homem a se comunicar, acessar informações, expressar e
defender pontos de vista. A leitura desenvolve habilidades e competências
educacionais e sociais, fornecendo ao leitor uma maior capacidade compreensiva,
que deixa a mera decodificação textual para alcançar uma leitura interpretativa e
reflexiva, necessária à compreensão do mundo e da realidade que o indivíduo está
inserido.Assim, a elaboração de um projeto de leitura pode ser decisiva para a
formação de um aluno leitor, e é dentro desse ponto de vista que o projeto foi
pensado, levando os alunos à biblioteca para trocar experiências e ampliar o desejo
pela leitura.
A realidade escolar está vinculada a repetições literárias, o que traz
resistência no educando quanto á prática da leitura. Na maioria das vezes nas
escolas o ato da leitura não é associado ao prazer de ler; faz-se necessário o
resgate da leitura como criação de vínculo entre o aluno e o que ele lê. É cada vez
mais necessário que a escola trabalhe tendo como função a transformação do
mundo e suas realidades.
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PROBLEMATIZAÇÃO

A problematizarão desse trabalho é espontânea para que os alunos


expressem seu desejo do que gostariam de estudar, nesse momento é fundamental
o papel do professor que será mediador, cada aluno poderá dizer seu tema de
interesse e será feita uma votação, os alunos também deverão argumentar suas
preferências dizendo o motivo de sua escolha e a importância de seu tema, pois
assim haverá uma aula que os alunos não fiquem entediado, e que eles participam
da aula e entende mais sobre o tema proposto.
Para problematizar o tema escolhido. Perguntas bem colocada, sem dúvida,
promovem o interesse do aluno, que se sente desafiado a mobilizar seus
conhecimentos para resolvê-las e, mais importante, estimulado a aprender mais a
respeito a fim de construir explicações satisfatórias. No processo todo, o estudante
provavelmente irá abandonar complementar ou reformular suas hipóteses iniciais,
substituindo-as por outras mais adequadas.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
 Proporcionar ao educando a compreensão do ato da leitura, para que o
mesmo possa repeti-la, recriá-la e reinventá-la em seu contexto social e
cultural, desenvolvendo nos alunos a criatividade e o gosto pelo ato de ler e
suas habilidades como leitoras através de atividades variadas.
OBJETIVOS ESPECÌFICOS
 Refletir sobre o ato da leitura e os seus fenômenos, principalmente na
questão da variedade lingüística
 Promover a releitura como interação entre o aluno e mundo, ampliando
assim a interpretação do educando.
 Contribuir com a diminuição da evasão, da repetência e com o rendimento do
aluno.
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CONTEÚDOS CURRICULARES

 Leitura e escrita.

 Arte: artes visuais e teatro

 Pedagogia: Um conto eu reconto

O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)

A proposta de trabalho do Projeto Conto e reconto está dividido em três


etapas: No primeiro momento, as atividades serão desenvolvidas na sala de aula,
onde os alunos poderão participar das ações de leitura contidas na programação.
No segundo momento, o projeto Conto e reconto será na sala de informática onde
os alunos poderão assistir vários vídeos de histórias no youtube, ver e ler outras
histórias. No terceiro momento os alunos farão uma apresentação no pátio da escola
para os demais alunos da escola.
Os trabalhos fundamentam-se na utilização da tradição da palavra falada a
partir de atividades lúdicas e atrativas. Coerente com a proposta em vista será
desenvolvida várias ações, a fim de proporcionar aos ouvintes oportunidades de
poder ler por prazer, compartilhar histórias com os amigos, ter acesso fácil aos livros
e assim adquirir o hábito pela leitura.
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TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO

CRONOGRAMA Atividades para desenvolver

Setembro Apresentar o programa a Secretaria de


Educação.
-Fazer a seleção das turmas na escola que
participará do projeto.
-Apresentar o projeto para diretoria e
coordenação da escola selecionada.
-fechar parceria com a escola.
Outubro Fazer coleta de materiais (livros variados,
revistas cadernos, etc.) e selecioná-los para a
realização das atividades.
-Definir as turmas que participarão do
projeto.
-Capacitar professores e equipe técnica que
desenvolverão as atividades

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Para a condução da referida disciplina, serão utilizados os seguintes


recursos didáticos:

Retroprojetor;
Data Show;
TV/DVD Aparelho de Áudio;
Material de oficina (cartolina, papel ofício, fotocópia, etc.)
Salas de aula, Laboratório
Bibliotecas (acervos)
Recursos de informática
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AVALIAÇÃO

O Projeto avaliará todo o processo de construção do Projeto através de uma


avaliação diagnóstica, formativa e contínua, observando todos os recursos didáticos
expressivos utilizados. A avaliação diagnóstica acontecerá no início do projeto, para
conhecer o desenvolvimento intelectual do aluno e o nível de conhecimentos e
informações que o aluno tem sobre o assunto, orientando a prática educacional do
professor. Na avaliação formativa será considerado a participação, o envolvimento e
o desempenho do aluno na realização das atividades propostas. Além disso, os
alunos serão observados durante a leitura na biblioteca, na cooperação com a
formação dos grupos, nas pesquisas, nas produções escritas e na apresentação da
história produzida no palco da escola.
A avaliação vai contemplar os objetivos propostos no plano elaborado para a
realização do Projeto, considerando sempre o aluno como um sujeito central no
processo de aprendizagem, e para isso cada aluno será avaliado individualmente e
coletivamente nos trabalhos em grupo. Assim, os resultados obtidos pelos alunos
durante o Projeto serão considerados do ponto de vista qualitativo, para que o
professor considere o erro como forma de repensar a sua prática pedagógica, diante
as necessidades dos alunos. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao tratarmos desse tema onde foi possível observar as profundas mudanças


que podem ajudar a desenvolver uma nova percepção sobre a relação da educação
no contexto escolar. Cujo objetivo foi completar o conhecimento utilizado como
recurso importante, que atua nos aspectos sensoriais, motor, mental, afetivo.
Atualizando para novos padrões de inserção da cultura, junto às atividades
pedagógicas de forma organizada e respeitando o desenvolvimento dessas
competências para a formação dos cidadãos. O contato com livros é imprescindível
desde os primeiros anos da educação infantil ate o ensino superior. A partir do 1º
ano do ensino fundamental, no entanto, é possível propor que as crianças comecem
a compreender a música enquanto linguagem dotada de sentido.
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12- REFERÊNCIAS

ABAURRE, M. B. M. et al. Cenas da aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com


o texto. Campinas, SP, Associação de Leitura do Brasil (ALB):Mercado das Letras,
1997.

ABREU, Márcia (org.). Leituras no Brasil: antologia comemorativa pelo 10º COLE.
Campinas (SP): Mercado de Letras, 1995. AQUINO, Mirian de A. (org.). Leitores e
leituras: narrando experiências em sala de aula. João Pessoa: Editora Universitária,
2000.

BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de Feiurinha. São Paulo: FTD, 1999.


MEC, Portal MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf>. Acesso em: 23 maio 2012.
 
Macedo (2005, p.10): Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2000.

Piaget (apud GAINZA, 1988, p.28) Quem canta um conto encanta. São Paulo,
2002.

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