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Cardoso
Práticas de
linguagem oral e
escrita na Educação
Infantil
Bibliografia
Thais Goes
@aconcurseirapedagoga japassei.educacao japasseieducacao.com.br
• A autora começa refletindo que por muito tempo a psicologia e a linguística debateram esse
assunto considerando a língua como a representação do pensamento ou um instrumento da
comunicação.
• Para o objetivo abstrato, criticado por reduzir a linguagem, o fator normativo estável prevalece
sobre o caráter mutável da língua e, portanto, esta é vista como um produto acabado,
transmitido através de gerações.
• Na visão de Bakhtin, quando se trata da linguagem, não é possível deixar de lado o caráter
ideológico e vivencial, é preciso considerar o contexto em que ocorre a enunciação, e não se
pode entender a língua como um produto acabado a ser transmitido. A língua é constantemente
modificada e viva. O livro concorda com esta visão, ou seja, na importância da interação nas
situações de comunicação e na teoria enunciativo-discurso.
- expressão do pensamento - (Quem não se expressa bem como nos modelos de literatura não
pensa);
- instrumento de comunicação - (Apenas um código que transmite uma mensagem, o aluno fica
excluída da produção do sentido);
• O aprendizado escolar produz algo novo no aprendizado da criança que vai além da
combinação entre aprendizagem e nível de desenvolvimento.
• Durante muito tempo, estabelecer a diferença entre linguagem oral e linguagem escrita
constituiu uma prática amplamente adotado outros educadores. Entretanto, no caso deste
livro, a proposta é olhar para o assunto de outra maneira.
• A linguagem é uma forma de interação, por isso para domina-la é preciso ir além da
gramática. Isso significa pensar nos interlocutores, na finalidade que o discurso tem e no
momento em que se produz.
• Os discursos são produzidos nas diferentes esferas de atividade humana, cada uma dessas
esferas exige dos participantes do discurso o uso de um gênero específico do discurso.
• Linguagem oral X linguagem escrita: Por muito tempo ambas foram colocados em polos
opostos (formal x informal, com planejamento x sem planejamento, completa x fragmentado).
• Atualmente ambas são consideradas práticas sociais que apresentam sua singularidades e
complementaridades.
• É possível trabalhar leitura com crianças pequenas, até bebês. É importante que se aprenda,
desde pequeno, para que serve a leitura, ela precisa fazer parte da vida.
• É preciso dar função à leitura e à escrita para que a criança compreenda suas utilidades;
• É necessário olhar para a escrita que a criança produz ou para o que ela tenta ler e reconhecer
o valor e a evolução dos dessa produção;
• É preciso ler para os alunos, escrever com eles e diante deles, deixar que eles explorem os
livros e diferentes textos;
• A partir do próprio nome, do nome dos colegas, as crianças começam a construir seu
repertório de informações sobre o nosso sistema de escrita;
• Nesse contexto, o papel do professor como mediador entre a criança e o texto escrito, torna-se
ainda mais importante. Além disso, o educador pode servir como modelo.
Professora Thais Goes
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Cardoso
Capítulo 4 - Como incorporar o trabalho com os gêneros orais e escritos no dia a dia da sala
de aula
• Na rotina;
• No faz de conta;
• Na hora da roda: roda de novidades, registro da rotina, chamada (explorar os nomes), roda de
escolher e cantar músicas, roda de histórias, roda da biblioteca.
• Projetos entre áreas do conhecimento (sugestões: livro de receitas, exposição sobre animais
marinhos, sarau de poesias, jogo de trilha, etc.).
• É necessário abordar a avaliação como um processo que envolve não somente o desempenho
dos alunos, mas também o trabalho do professor.
• É preciso que ao longo do semestre sejam realizados registros tanto das atividades de grupo
como das aprendizagem dos alunos. Caso o professor opte por atividades de sondagem elas
deve ser contextualizadas.
• Como opção para documento final destinados aos pais os dados coletados poder um compor
um relatório das atividades do grupo e das atividades individuais.
• Não podemos esquecer das crianças, elas também precisam se conscientizar de suas
conquistas e de suas necessidades de aprendizagem, constantemente.
Reflexão final
• É fundamental o papel do professor como mediador dessas situações didáticas. Para tanto,
ele precisa conhecer profundamente seus alunos, para propiciar e mediar situações de
interações desafiadoras e produtivas para todos. O planejamento também precisa ser muito
bem pensado e elaborado.
Na proposta de Bruna Cardoso em seu livro "Práticas de linguagem oral e escrita na Educação
Infantil", na educação a relação entre linguagem oral e escrita foi distorcida por muito tempo, sobre
este assunto a autora propõe
a) primeiro, onde quem não se expressa bem, como nos modelos de literatura, não pensa.