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ESTUDO DE CASO 1

O professor de Inglês, do 1º ano A do Ensino Médio da escola Santo Germano, tem as


duas últimas aulas, geminadas na quinta-feira, inicia as 17h30min. e termina 18h20min,
no entanto às 18 h. já manda seus alunos guardarem o material e deixa que eles circulem
livremente pela sala, além dele mesmo ficar na porta esperando dar o horário para liberá-
los, prática essa que adota no 3.ano B do Ensino médio, onde tem as duas aulas antes do
intervalo, liberando-os sempre antes do horário. A direção e equipe pedagógica já
informaram diversas vezes via comunicado e em reuniões pedagógicas para que todos os
professores cuidassem e não liberassem alunos antes do horário, seja no intervalo ou na
saída. Quando chamado no particular o professor ouviu, mas continuou com a prática,
porque afirma que seus colegas sempre soltam os alunos antes do horário, os alunos
ficam no pátio esperando irmãos ou amigos para só então deixar as dependências do
colégio, e para ir embora passam por outras salas de aula no corredor, incluindo a sua o
que acaba motivando os colegas à irem embora mais cedo.
Na sua escola: Quais são as estratégias utilizadas para garantir que os alunos fiquem
motivados até o final da aula? Como solucionar o problema do professor que persiste na
mesma prática?

ESTUDO DE CASO 2
O estudante Pedro, do 2º ano B do colégio Bianca Landi, chegou atrasado, por motivo de
atraso do ônibus e quando foi entrar na 2 a. Aula o professor pediu que o aluno
providenciasse um bilhete da equipe pedagógica para sua chegada atrasada. Quando
voltou a sala de aula portando o bilhete com a justificativa, o professor disse que ficasse
fora de sala de aula, porque não aceitaria o papel da equipe pedagógica com o porquê do
seu atraso. O aluno então regressou a sala da equipe pedagógica, onde a pedagoga teve
que ir pessoalmente verificar o motivo de ter pedido a justificativa e ao mesmo tempo não
aceitar mais.
Na sua escola: Quais estratégias a Escola pode utilizar para prevenir potenciais atrasos
dos alunos? Como o grupo analisa a atitude desse professor?

ESTUDO DE CASO 3
No colégio Santos Filho, os pais de quatro turmas do Ensino Médio, pediram uma reunião
com a direção e equipe pedagógica para questionar o número de faltas dos professores,
avisados que são pelo grupo de aplicativo, quando seus filhos são liberados mais cedo e
preocupados com o conteúdo que seus filhos perdem com tantas faltas. A direção e
equipe justificaram que os professores faltam por causa de cursos, atestados médicos e
jogos escolares. No entanto, nesse colégio a média de falta de professores é alta, chega
a ser de seis a oito professores por período de aula, o que tem tornado o cotidiano difícil
tanto para os alunos, como para a equipe diretiva e pedagógica e daí advém a
preocupação dos pais.
Na sua escola: Quais são os maiores motivos da falta dos professores? Quais sugestões
e estratégias o grupo indicaria para a redução do excesso do número de faltas do caso
citado.

ESTUDO DE CASO 4
Na escola Paranauba, a aluna Joana pediu transferência de colégio, e a pedagoga e a
secretária, precisaram se reuniu com a direção, para relatar que estavam com problemas
de atraso das informações da aluna para a outra escola, porque alguns professores não
entregaram as notas no prazo até aquela data, mesmo quando contactados no privado, e
presencialmente, somente um desses professores colocou em dia seu LRCO. Esses
professores foram amplamente comunicados que o prazo havia expirado para envio de
notas. A pedagoga informou ainda que é uma constante não ter informações em dia no
LRCO desses professores, o que atrapalha as informações não somente para a secretaria
sobre notas de alunos transferidos, como para o acompanhamento dos pais pelo
aplicativo Escola Paraná, e que gera muitas explicações sobre o atraso dos professores
no lançamento de notas na conversa com os pais. A secretária e a pedagoga pediram
auxílio da direção para a resolução desse problema.
Na sua escola: O que fazer para que esse comportamento dos professores acabe por não
atrapalhar o andamento dos demais profissionais da escola? Quais sugestões o grupo
daria para a resolução do caso acima?

ESTUDO DE CASO 5
A mãe do aluno Victor do 2 o. Ano do Ensino médio, da escola Capanema, procurou a
equipe pedagógica para saber o porquê de seu filho não ter recebido de todos os
professores atividades do exercício domiciliar o qual ela solicitou, porque seu filho
lesionou os tendões do pé. Ela contou que levou o atestado de afastamento e fez o
requerimento na secretaria, no entanto, mesmo depois de 18 dias, de um atestado de 30
dias, não havia recebido atividades de um dos professores de seu filho. A pedagoga
explicou que quando o requerimento chega na sua mesa, providencia que o atestado seja
postado no grupo dos professores da turma, e pede a cada um deles exercício impresso
ou atividade pelo classroom, e entra em contato com o aluno para que fique
acompanhando sempre as plataformas e realize o que for solicitado de forma remota,
ainda chama a família para a retirada de material impresso se houver. O Exercício
domiciliar é um direito do aluno e deve ser cumprido dentro do prazo estipulado pelo
atestado do médico.
Na sua escola: Que estratégias o grupo entende que podem ser tomadas para a
resolução do problema descrito acima? Qual é o papel do professor na questão dos
exercícios domiciliares solicitados?

ESTUDO DE CASO 6
Alguns pais de alunos do 3o. Ano C, procuraram a direção do colégio Maria Antônia, para
saber o que está ocorrendo com a aula de uma determinada professora, porque seus
filhos, que são bons alunos e sempre estudaram no colégio, estão desmotivados, e
começaram a faltar sempre nas terças-feiras, por dizer que é massante e desinteressante
a aula dessa professora, a qual tem as primeiras duas aulas nesse dia com a turma.
Esses alunos contam aos pais que a professora fala metade da aula sobre sua vida
pessoal e de seus filhos, e a outra metade lê slides e manda responderem perguntas em
forma de questionário no caderno. Além disso, os alunos contaram que ela já chegou
diversas vezes atrasada para as aulas, e ainda reclama do comportamento dos alunos
para a equipe pedagógica, no entanto, na visão dos pais, os alunos demonstram agitação
em sala, justamente porque as aulas não tem nenhuma dinâmica que motive os alunos a
virem para a escola e estudar.
Na sua escola: Quais ferramentas o grupo entende que devem ser utilizadas para a
mudança de estratégia dessa professora? O que fazer para atrair a atenção dos alunos
desmotivados,? Levem em consideração que a desmotivação é um primeiro fator para a
desistência.

ESTUDO DE CASO 7
Os professores de Matemática, Língua Portuguesa, História e Geografia, estavam em
Hora atividade na sala dos professores, e começaram a conversar sobre o aluno João do
1o. Ano B, o aluno foi abandonado pelos pais e educado pelos avós, veio de uma escola
pública com notas sempre na média em todas as disciplinas, e com aprovação por
Conselho de Classe no Histórico. O professor de matemática falou estar preocupado com
as notas e faltas do aluno, mas disse que quanto ao comportamento era razoável em
sala. O professor de História afirmou estar preocupado com o comportamento, mas que
não era faltoso com ele. A professora de Língua Portuguesa disse não ter problemas com
o aluno, nem com notas, nem com comportamento. Já o de Geografia contou que quando
chegou no colégio soube que o aluno era complicado, mas havia conversado algumas, e
vezes com ele e se ofereceu para atendê-lo individualmente e conseguiu conquistá-lo,
não tendo problemas de comportamento e notas dele. Durante a conversa ficou claro que
o aluno estava agindo diferente com cada professor.
Na sua escola: Qual seria o motivo do aluno agir diferente com cada professor?
Demonstrar empatia e interesse pelo aluno faz a diferença no aprendizado?

ESTUDO DE CASO 7
Após a terceira semana de faltas consecutivas, a equipe pedagógica do Colégio Dira Silva
tentou entrar duas vezes em contato com o responsável pela estudante Amanda, do
3o.ano do Ensino médio através de telefone, porém sem sucesso. Duas semanas depois,
o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. A estudante retornou à escola após quase
um mês consecutivos de infrequência. Quando os professores entravam na sala, tratavam
a aluna de formas diferentes: alguns falavam: - que bom que você voltou, ainda dá tempo
de recuperar e outros professores diziam: até que enfim resolveu aparecer? Você é
repetente e ainda falta?
Na sua escola: Como é feita a recepção de alunos que voltam por uma busca ativa em
sua escola? Como fazer para que esses alunos não desistam novamente de vir para a
aula?

ESTUDO DE CASO 8
Numa Formação Pedagógica, a equipe pedagógica entregou e leu a pauta formativa para
os professores, com o tema “Avaliação”, foi explanado sobre o mesmo e para finalizar foi
enfatizado que durante muito tempo a avaliação foi usada como instrumento para treinar
os alunos para as avaliações externas, principalmente. Felizmente, esse modelo ficou
ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes
ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola:
fazer todos os estudantes avançarem no aprendizado. O importante hoje é encontrar
caminhos, por meio de indicadores para melhorar a qualidade do aprendizado dos alunos
e oferecer alternativas para a evolução de uma aprendizagem de sucesso.
Como havia combinado anteriormente com a uma das professoras, foi pedido para que
ela socializasse como verificava o processo de aprendizagem dos alunos após as
avaliações. “Precisava encontrar uma maneira de colocar a prova a serviço da
aprendizagem dos estudantes", explicou. “Depois de tabular as respostas, detecto as
dificuldades gerais da turma e as específicas de um determinado grupo, além do nível de
conhecimento de cada um em relação aos conteúdos. Se a maioria apresenta deficiência,
ensino tudo de outra maneira. Se alguns não aprenderam, preparo exercícios para ser
trabalhados em casa ou na sala”.
Na sua escola: Como é visto pelo grupo as avaliações externas? Elas realmente estão a
favor da aprendizagem? Em quais aspectos?
ESTUDO DE CASO 9

CALVIN E A INDISCPLINA Personagem do americano Bill Watterson questiona com irreverência as regras e
proibições da escola
A indisciplina, dizem educadores de todo o país, é o maior problema da sala de aula - e
da escola. Porém, essa realidade (apontada em pesquisa feita pela Fundação Victor
Civita e pelo Ibope com 500 professores) está longe de ser a verdadeira responsável pela
dificuldade de ensinar: o que, de fato, impede o trabalho docente é a falta de adequação
do processo de ensino.
(Fonte: Nova Escola - http://gestaoescolar.org.br/formacao/entender-para-resolver-indisciplina-comportamento-gestao-conflitos-
521061.shtml)

Na sua escola: Partindo do princípio de que as estratégias de repressão usadas por


muitas escolas são pontuais, imediatistas e ineficazes, quais são as estratégias que o
grupo utiliza na sua escola para trabalhar a indisciplina? As aulas que na maioria das
vezes são expositivas tornam-se atrativas aos alunos? Essa situação é um gerador de
indisciplina?

ESTUDO DE CASO 10
Na escola Santa Paulina, situada no centro de uma grande capital, apresente um índice
alto de conflitos interpessoais entre gestão e professores e com professores e alunos,
mostra que o cotidiano no chão dessa escola não é fácil. O diretor João, e a equipe
pedagógica sempre estão lidando com todos esses conflitos e até brigas. Existe o choque
de ideias, as divergências profissionais, a dificuldade de adaptação a mudanças, a
diversidade de temperamentos, e falta de empatia. Essas são as principais variantes dos
problemas do cotidiano escolar, pois os desentendimentos são inevitáveis.
Na sua escola: Mediante aos conflitos acima mencionados quais as estratégias que se
pode utilizar como mecanismo para o bom andamento das relações interpessoais dessa
unidade escolar? O que seria mais viável para amenizar os conflitos dentro da sua
unidade escolar.

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