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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

CÂMPUS LUZERNA
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

AUTOMAÇÃO DE UM SISTEMA DE SEMÁFORO COM SUPERVISÓRIO

ARLÃ CÉSAR DA SILVA SARTORI

Luzerna – SC

2016
ARLÃ CÉSAR DA SILVA SARTORI

AUTOMAÇÃO DE UM SISTEMA DE SEMÁFORO COM SUPERVISÓRIO

A comissão examinadora abaixo relacionada aprova o Relatório de Estágio Curricular


apresentado ao curso de Técnico de nível médio em Automação Industrial do Instituto Federal
Catarinense elaborado pelo aluno.

___________________________________________________
Prof. Raphael da Costa Neves

Orientador

___________________________________________________
Prof. Thiago Javaroni Prati

___________________________________________________
Prof. Alessandro Braatz

Luzerna, 17 de janeiro de 2017

2
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Jesus meu Senhor e Salvador, que me deu a oportunidade de realizar
esse curso. Também a minha família que me ajudou e apoiou no que foi necessário, e ao meu
orientador Raphael da Costa Neves que me auxiliou com muita dedicação.

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RESUMO

Este projeto tem por objetivo apresentar um sistema de semáforo que busca controlar o tráfego
de veículos eficazmente em grandes centros urbanos. Quando implantado de forma certa, o
semáforo é empregado como um controlador de tráfego, podendo intervir na movimentação dos
veículos, assim organizando o trânsito, diminuindo os conflitos e reduzindo o número de acidentes.
Esse trabalho propõe um sistema de semáforo, para adaptar a demanda de um cruzamento de quatro
vias, permitindo o ajuste dos tempos do sinal verde proporcionalmente ao fluxo, também com ajuste
no tempo de passagem dos pedestres, com o sinal vermelho dos semáforos das vias necessárias para
a segurança do pedestre, e o principal ponto, o fluxo de veículos controla os semáforos, afim de
diminuir o máximo possível o atraso veicular.

Palavras Chaves: semáforo, tráfego, controle.

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ABSTRACT

The purpose of this project is present a traffic light system, which seeks to control effectively
the vehicle traffic in large urban centers. When it is deployed correctly, the traffic light is used as a
traffic controller, and it can intervene in the movement of vehicles, as well as organize the traffic,
reducing the conflicts and the number of accidents. This research proposes an traffic light system, to
adapt demand of a four-way intersection, allowing the adjustment of the green signal times
proportional to the flow, also with pedestrians' passage time adjustment, including the red signal of
the traffic lights on the roads who is necessary to pedestrian's safety. The mainly point of this
project is the traffic lights be controlled by vehicle flow in order to minimize the traffic delay.

Keyword: light system, traffic, control.

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LISTA DE INSTRUÇÃO

Figura 1: Fachada IFC - campos Luzerna..........................................................................................12


Figura 2: Demonstração do Hardware................................................................................................14
Figura 3: Tela inicial...........................................................................................................................17
Figura 4: Digrama em Ladder............................................................................................................18
Figura 5: Diagrama lista de instruções...............................................................................................18
Figura 6: Semáforos de quatro vias....................................................................................................19
Figura 7: Circuito do semáforo...........................................................................................................21
Figura 8: Inicialização do programa...................................................................................................24
Figura 9: Botão pedestre.....................................................................................................................25
Figura 10: Sensor veículo...................................................................................................................26
Figura 11: Sinalização para veículo....................................................................................................27
Figura 12: Sinalização para pedestre..................................................................................................28
Figura 13: Contador de veículos e pedestre.......................................................................................29
Figura 14: Contato de saída................................................................................................................30
Figura 15: Contato de entrada............................................................................................................30
Figura 16: Temporizadores.................................................................................................................30
Figura 17: Contadores........................................................................................................................30
Figura 18: Tela supervisório...............................................................................................................31
Figura 19: Relatório............................................................................................................................32
Figura 20: Tela dos contadores e temporizadores...............................................................................33
Figura 21: Tags...................................................................................................................................34
Figura 22: Driver Modbus..................................................................................................................35

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Terminais de entrada CLP……………………………………..……………………22


Tabela 2 – Terminais de saída CLP………………………………………..……………………23

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................9
1.1OBJETIVOS GERAIS.......................................................................................................................9
1.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................................................9
2 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (IFC-LUZERNA).........................................10
3 SISTEMA DE SEMÁFORO.........................................................................................................12
4 EQUIPAMENTO E SOFTWARES UTILIZADOS...................................................................14
4.1 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL...................................................................................14
4.1.1 Linguagens de programação do CLP............................................................................14
4.2 ELISPE SCADE...........................................................................................................................15
4.3 TPW03-PCLINK......................................................................................................................15
5 AUTOMAÇÃO DE UM SISTEMA DE SEMÁFORO COM SUPERVISÓRIO.....................18
5.1 PARTE FÍSICA.............................................................................................................................18
5.2 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA..................................................................................................19
5.3 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL..................................................................................19
5.4 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO...............................................................................................21
5.4.1 Botão pedestre..................................................................................................................22
5.4.2 Sensor para veículo..........................................................................................................23
5.4.3 Sinais verde e vermelho para veículos...........................................................................24
5.4.4 Sinais verde e vermelho para pedestre..........................................................................26
5.4.5 Contador de veículos e pedestre.....................................................................................27
5.4.6 Comentários.....................................................................................................................27
5.5 SUPERVISÓRIO...........................................................................................................................29
5.5.1 Relatório...........................................................................................................................30
5.5.2 Tags....................................................................................................................................31
5.5.3 Driver ModBus................................................................................................................32
6 RESULTADOS...............................................................................................................................33
6.1 TESTES NA LÓGICA EM LADDER................................................................................................33
6.2 TESTE NA PARTE FÍSICA.............................................................................................................34
7 CONCLUSÃO................................................................................................................................35
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................36
APÊNDICE A – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
NO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO........................................................................37
ANEXO 1 – SISTEMA EM FUNCIONAMENTO........................................................................39
ANEXO 2 - PROGRAMAÇÃO......................................................................................................40

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1 INTRODUÇÃO

O sistema de sinalização tem como a função de efetuar o controle do tráfego de veículos e/ou
pedestres. Esse sistema é composto basicamente por um conjunto de equipamentos, com indicações
luminosas, sendo elas fixadas na lateral da via ou na parte aérea, e também dispositivos eletrônicos
ou eletromecânicos com a responsabilidade de acionar as indicações luminosas.

O uso apropriado e o lugar adequado ao ser colocado a sinalização produz impactos positivos
no controle de trânsito, porém quando utilizada de forma inadequada e colocada em lugar
inapropriado, produz consequência que causam prejuízo ao desempenho e na segurança do trânsito.
Portanto, o presente projeto foi desenvolvido ponderando uma melhoria no trânsito, para que haja
um controle eficaz do tráfego, aumentando a segurança dos pedestres e reduzindo o atraso entre os
veículos.

O sistema elaborado foi desenvolvido a partir de uma lógica em Ladder, com o principal
objetivo de facilitar o tráfego dos veículos. O mesmo tem sua construção baseada no controlador
lógico programável (CLP), sua supervisão é realizada pelo software Elispe Scade, tornando possível
enviar e receber informações dos equipamentos e com o monitoramento em tempo real.

1.1OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver um sistema capaz de controlar e visualizar em tempo real o processo de um


semáforo, através de um controlador lógico programável e um sistema de supervisão.

1.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS

➢ Desenvolver um diagrama em ladder para controlar um sistema de semáforo de quatro vias,


com a sinalização para veículos e pedestres.

9
➢ Desenvolver um sistema no supervisório para visualizar e alterar as ações em tempo real.

➢ Aplicar a comunicação entre o sistema supervisório e o controlador lógico programável.

2 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO (IFC-LUZERNA)

O Instituto Federal Catarinense (IFC) campus de Luzerna, (FIGURA 1). O Instituto Federal
Catarinense possui atualmente 15 campus distribuídos nas cidades de Abelardo Luz, Araquari,
Blumenau, Brusque, Camboriú, Concórdia, Fraiburgo, Ibirama, Luzerna, Rio do Sul, Santa Rosa do
Sul, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, Sombrio e Videira, uma Unidade Urbana em Rio do
Sul, além da Reitoria instalada na cidade de Blumenau. O IFC teve origem na integração das
escolas agro técnicas de Concórdia, Rio do Sul e Sombrio, mais os colégios agrícolas de Araquari e
Camboriú, através da Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Oferta-se educação em
todos os níveis, desde a Formação Inicial e Continuada (FIC) até a pós-graduação.
Preferencialmente, busca-se o atendimento das demandas regionais de localização dos campus e,
com isso, espera-se interferir positivamente na realidade social e econômica, contribuindo para
desenvolvimento dos arranjos produtivos locais e regionais. Programas de bolsas de Pesquisa,
Iniciação Científica e também de Extensão, contemplam importantes atividades nos campus,
despertando nos estudantes a curiosidade e o interesse em buscar e desenvolver conhecimento além
das atividades.

A proposta do IFC, a partir de uma gestão democrática, é aproximar o diálogo da realidade


local e regional na busca de soluções, em especial, aquelas relacionadas à educação profissional,
reafirmando o compromisso da oferta de educação pública, gratuita e de qualidade em todos os
níveis e modalidades para os catarinenses.

As instalações físicas e a infraestrutura de salas de aula e laboratórios que hoje pertencem ao


Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Luzerna foram fundadas em 1999, para abrigar a
Escola Técnica Vale do Rio do Peixe (ETVARPE), instituição que, até 2008, ofereceu cursos
técnicos e profissionalizantes para estudantes de Luzerna e região.

Em 2010 houve a federalização da ETVARPE, passando a integrar o Instituto Federal


Catarinense (IFC). Em 25 de março, iniciam as aulas dos cursos técnicos de Automação Industrial,
Mecânica e Segurança do Trabalho. Em 2011 houve a criação do primeiro curso superior:

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Engenharia de Controle e Automação. Em julho de 2012, o campus deixa de ser ligado
administrativamente ao campus Videira e se torna campus Luzerna. Em 2013 houve o início do
segundo curso superior: Engenharia Mecânica e em 2014 houve o início do Ensino Médio Integrado
(Segurança do Trabalho e Automação Industrial).

Figura 1: Fachada IFC - Câmpus Luzerna

Fonte: Instituto Federal Catarinense (2016)

Fonte: Instituto Federal Catarinense (2016)

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3 SISTEMA DE SEMÁFORO

Segundo especialista de semáforo inteligente, é possível trazer evoluções nos métodos


tradicionais de semáforos utilizados. Podendo usar a tecnologia atual para a automação dos
semáforos com base em informações em tempo real e local, fundamentado em princípios da
computação e automação. Onde é possível saber a quantidade de veículos por intermédio dos
sensores de indução, melhorando a ação e mantendo a programação, acompanhando a flutuação
aleatória e microscópica do tráfego. Outro método é a elaboração de sistema de controle
computadorizado pela construção de um programa que comanda diretamente a lógica dos
semáforos, designando a cada momento a situação luminosa que precisa acontecer.

Os semáforos tradicionais com tempo fixo expõem algumas características que suprem as
variações de trânsito existente. O ciclo é constante e dependendo da hora do dia o tempo é variado e
fixo a cada ciclo. O tempo de duração dos sinais é calculado de acordo com os volumes médios de
tráfego, variações sazonais ou mensais, variações diárias ou variações horárias. O sistema
inteligente tem como objetivo desenvolver a locomoção de veículos com eficiência. Com o avanço
da tecnologia o seu funcionamento pode ser através da bateria ou fotovoltaico. O sistema inteligente
funciona basicamente da seguinte forma, o veículo é detectado por um sensor a 200 metros antes do
semáforo, no instante que o veículo passa sobre o sensor os dados são enviados automaticamente
para o controlador, que monitora os intervalos que os semáforos devem atuar, ponderando a
eficiência da circulação, tanto de veículos quanto de pedestre.

A lógica de programação pondera o principal conceito de interromper o menos possível a via


principal, dependendo das ações na via secundária ou de pedestre, construindo melhores condições
operacionais na via de alto fluxo.

A parte Hardware basicamente funciona da seguinte forma, os veículos são identificados por
laços indutivos de cobres que são colocados sobre o asfalto. Ao criar um campo magnético para
reconhecer o metal do veículo que passa pela via, as informações são enviadas para um controlador
que é um módulo instalado em cada semáforo, que são enviadas as informações para a central via
rede telefônica, fibra ótica ou redes. No centro de controle um computador recebe as informações
de inúmeros módulos de controle, controlando os módulos pela forma ótima em tempo real. (TI
ESPECIALISTA.2015)

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Figura 2: Demonstração do Hardware

Autor: TI especialista (2016)

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4 EQUIPAMENTO E SOFTWARES UTILIZADOS

Neste capítulo será apresentado o equipamento utilizado nesse projeto, um equipamento


eletrônico conhecido como Controlador Lógico Programável que é possível programar em algumas
linguagens, Ladder e instruções. Também será mostrado os softwares utilizados no sistema, o
Elipse Scade e o TPW03-PCLINK.

4.1 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

O CLP nasceu na empresa americana General Motors, na data de 1968 pela grande dificuldade
de mudar a lógica de controle dos painéis de comandos e pela mudança das montagens.

O controlador lógico programável é um equipamento eletrônico, e é muito comum dentro do


campo fabril, pois a sua função é automatizar processos e interagir com sensores e os supervisórios
industriais. Encontram-se hoje nos mercados inúmeros modelos e fabricantes com grandes
quantidades de recursos. É necessário conhecer e compreender a sua programação e configuração
do controlador lógico programável, pois exige raciocino lógico para programar, conceitos sobre a
informática industriais e um conhecimento fundamental sobre acionamentos elétricos.

4.1.1 Linguagens de programação do CLP

Existem várias linguagens de programação de CLPs, sendo elas: a linguagem de instruções, é


uma linguagem textual bem semelhante a Assembler, de difícil compreenssão e considerada de
baixo nível. É ideal para pequenas aplicações e resolver problemas simples. A linguagem de Blocos
é de alto nível, muito usada dentro do campo fabril e baseada num esquema clássico de eletrônica
digital. A linguagem de Ladder é a mais usada, de fácil compreensão baseado na lógica de contatos
reles que pode ser programado funções matemáticas complexas e funções binárias. O CLP utilizado
foi o TAIAN 40HR-A que possue terminais de alimentação, porta RS485, chave rub/stop, dois
potenciômetros, porta de comunicação PC, terminais de entrada e saídas, indicador do estado da
CPU e conector de expansão.

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4.2 ELISPE SCADE

O software é uma ferramenta muito poderosa para o desenvolvimento de processo de controle e


um sistema de supervisão, com diversos recursos, um alto desempenho e facilitando as tarefas a
serem realizadas. O monitoramento pode ser em tempo real, através de gráficos e objetos que estão
associados na tela com as variáveis em campos, possibilitando a configuração pelo usuário.

Para atender a demanda dos usuários o Elispe está disponível em pacotes diferentes com
características desigual, ElipseView, Elipse MMI, Elipse Pro e Elipse SCADE CE. O pacote Elipse
View é indicado para operações simples com a possibilidade de comunicar com equipamento via
Driver (DLLs) e o controle de acesso através da lista de usuário, porém o pacote não inclui
ferramentas para registro de dados históricos, alarmes ou relatório. O pacote Elipse MMI é um
software de supervisão, com relatórios formatados, históricos, receitas, banco de dados
proprietários, alarme e Controle Estatístico de Processo que possui todos os recurso do pacote View.
É indicado para sistema de qualquer porte, porém que não sejam necessárias aplicações de rede e
conexão com bancos (ODBC e DAO) de dados externos. O pacote Elipse Pro permite trocar dados
em tempo real com outras estações, realizar comandos e programar setpoints através de rede local
ou linha discada, e transferir ou atualizar bancos de dados. E por último o pacote Elipse SCADE CE
que permite aplicações em dispositivos baseado no sistema operacional Windows CE e outros
dispositivos móveis.(ELIPSE SCADE, 2008)

4.3 TPW03-PCLINK

O TPW03-PCLINK é o software de apoio para TPW03 que permite ao usuário criar


programas para toda linha do mesmo, e que fornece dois modos de edição o diagrama Ladder e
lista instruções, que podem ser inseridos rápida e corretamente. Esse diagramas podem ser
monitorados sobre formas de dados e editados.

A tela será exibida quando carregar um novo projeto, possibilitando escolher a série do CLP,
que representa na figura 3.

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Figura 3: Tela inicial

Fonte: Próprio Autor (2016)

A figura 4 e 5 representam os diagramas em Ladder e listas instruções no software TPW03-


PCLINC, em uma simples aplicação. O diagrama possui alguns endereços básicos de memória
usados na programação, basicamente existem quatro tipos de endereços de memória que podem ser
utilizados para programação do CLP. Cada endereço tem sua característica específica que possui
uma letra inicial específica. A seguinte será representada quatro tipos de endereço do software
TPW03-PCLINK.

- X: Identifica todas as entradas físicas e diretas ao CLP.

- Y: Identifica todas as saídas físicas e diretas do CLP.

- T: Identifica os temporizadores internos do CLP.

- C: Identificar os contadores internos do CLP.

Todos os endereços mencionados são endereços de BIT, ou seja, podem armazenar somente dois
estados, ON ou OFF, ou ainda 1 ou 0.

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Figura 4: Digrama em Ladder

Fonte: Próprio Autor (2016)

Figura 5: Diagrama lista de instruções

Fonte: Próprio Autor (2016)

Fonte: Próprio Autor (2016)

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5 AUTOMAÇÃO DE UM SISTEMA DE SEMÁFORO COM SUPERVISÓRIO

Neste capítulo será apresentado a parte física do sistema que é formado por uma maquete com
semáforos de quatro vias, e um CLP para realizar o controle do sistema. Também será mostrado a
parte lógica do sistema através da linguagem de Ladder programada, e a supervisão por intermédio
do programa Elispe Scade realizando a comunicação entre o CLP e o mesmo, por meio do Driver
Mod Bus.

5.1 PARTE FÍSICA

Esse projeto foi baseado em uma maquete já desenvolvida, no entanto, a lógica funcional do
semáforo foi elaborada. O semáforo é composto por um cruzamento de quatro vias, meio físico de
circulação dos veículos e pedestres. Nesse cruzamento existem alguns movimentos que não podem
ser realizados simultaneamente.

A via do lado direito foi nomeada como a via A, a via do lado esquerdo foi nomeada como via
B, a via de baixo foi nomeada como via C a via acima foi nomeada como via D. Cada via possui
uma faixa e dois semáforos de pedestre, e um semáforo para sinalizar a passagem dos veículos.

Figura 6: Semáforos de quatro vias

Fonte: Próprio Autor (2016)

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5.2 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

De início foi elaborado um diagrama em Ladder para um cruzamento de quatro vias com
sistema de semáforo. A lógica do diagrama tem como princípio de funcionamento controlar os
semáforos das vias através da passagem do veículo. O diagrama é utilizado para realizar as
execuções dos passos necessários para o correto funcionamento do CLP e do supervisório. O CLP é
o principal equipamento e exerce o papel mais importante que controla toda a lógica do sistema. O
sistema de supervisão também é de suma importância para visualizar a sinalização, o fluxo de
veículos e pedestre em tempo real, e o tempo de abertura dos semáforos. Um ponto importante, que
devido a limitação do software usado para a supervisão, não foi possível realizar o controle de todos
os pedestres das quatro vias e o tempo dos semáforos, somente para o pedestre da via A e C, o
veículo da via A e B e o tempo dos semáforos para os veículos.

5.3 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL

Foi utilizado o CLP TAIAN 40HR-A módulo básico que possui 27 terminais de entrada e 17
terminais de saídas. A comunicação entre o TPW03_PCLINK e o CLP foi realizada pela porta de
comunicação PC do CLP, que é disponível para a monitoração via PC ou leitura pelo mestre
Modbus, no entanto, por intermédio do cabo de comunicação. A comunicação entre o Elispe Scade
e o CLP foi efetuada pelo driver Modbus, que permite uma aplicação Elispe comunicar com
equipamento externo que implemente os protocolos de modo ASCII, RTU ou TCP.

Os terminais de entrada do CLP são conectados por botões, os terminais de saídas estão
conectados por leds e os terminais de alimentação foi inserido 220V. As tabelas 1 e 2 apresentam os
terminais de entrada e saída.

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Figura 7: Circuito do semáforo

Fonte: Próprio Autor (2016)

Tabela 1 : Terminais de entrada CLP

Entradas CLP Dispositivos

X001 Botão pedestre via A


X002 Botão pedestre via B
X003 Botão pedestre via C
X004 Botão pedestre via D
X005 Botão liga/desliga
Fonte: Próprio Autor (2016)

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Tabela 2 : Terminais de saída CLP

Saídas CLP Dispositivos


Y000 Led verde para veículo via A
Y001 Led verde para veículo via B
Y002 Led verde para veículo via C
Y003 Led verde para veículo via D
Y004 Led verde para pedestre via A
Y005 Led verde para pedestre via B
Y006 Led verde para pedestre via C
Y007 Led verde para pedestre via D
Y010 Led vermelho p/ veículo via A
Y011 Led vermelho p/ veículo via B
Y012 Led vermelho p/ veículo via C
Y013 Led vermelho p/ veículo via D
Y014 Led vermelho p/ pedestre via A
Y015 Led vermelho p/ pedestre via B
Y016 Led vermelho p/ pedestre via C
Y017 Led vermelho p/ pedestre via D
Fonte: Próprio Autor (2016)

5.4 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO.

O programa opera conforme as seguintes características:

*Somente as vias A e B e as vias C e D podem ser ligadas em sinal verde simultaneamente.

* O controle principal é pelo fluxo de veículos nas vias.

* O pedestre atravessa a via com total segurança.

* É possível ter a quantidade de veículos que fluíram pelas vias e a quantidade de pedestre que
acionaram o botão para atravessar a via.

A figura 8 apresenta o início do programa e como é o seu funcionamento. No lado esquerdo do


diagrama podemos ver dois contatos, que podem dar o início ao processo. O contato X005 é um

21
botão na entrada do CLP, e a memória M10 é usada para a comunicação do supervisório. A saída T0
tem a função de um temporizador, que foi programado por 30 segundos, para que as vias A e B
permaneçam com o sinal verde e as vias C e D permaneçam com o sinal vermelho para os veículos,
o tempo pode ser ajustado conforme a necessidade. A saída T1 também tem a função de um
temporizador, que foi programado por 30 segundos, para que as vias C e D permaneçam com o sinal
verde as vias A e B permaneçam com o sinal vermelho para os veículos, o tempo também pode ser
ajustado de acordo com a necessidade.

Figura 8: Inicialização do programa

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.4.1 Botão pedestre.

Os contatos X001 e X002 representados na ( figura 9 ) são os botões do pedestre, para que
possam atravessar a via em segurança. Podemos observar a memória M11 usada para a leitura do
parâmetro no supervisório, e também para a abertura do sinal para o pedestre. Foi elaborada a
mesma lógica para cada via.

22
Figura 9: Botão pedestre

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.4.2 Sensor para veículo

Os contatos X006 e X007 representados na (figura 10) são os sensores dos veículos, com a
função de abrir o sinal quando detectar o mesmo. Podemos observar a memória M15 usada para a
leitura do parâmetro no supervisório, e também na abertura do sinal para o veículo. Foi elaborada a
mesma lógica para cada via.

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Figura 10: Sensor veículo

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.4.3 Sinais verde e vermelho para veículos

As saídas Y000 e Y001 têm como função de acionar o sinal verde para as vias A e B, já as
saídas Y002 e Y003 exercem a função de acionar o sinal verde para as vias C e D. As saídas Y010 e
Y011 possuem a função de acionar o sinal vermelho para as vias A e B, já as saídas Y012 e Y013
exercem a função de acionar o sinal vermelho para as vias C e D.

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Figura 11: Sinalização para veículo

Fonte: Próprio Autor (2016)

Fonte: Próprio Autor (2016)

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5.4.4 Sinais verde e vermelho para pedestre

A saída Y004 tem como função de acionar o sinal verde para o pedestre, já a saída Y014 exerce a
função de acionar o sinal vermelho para o pedestre. A saída T2 tem a função de um temporizador
com o tempo de espera do pedestre para a via A. A saída T3 exerce a função de um temporizador
com o tempo de passagem para o pedestre na via A. Para cada via foi elaborado a mesma lógica,
podendo ajustar o temporizador com o tempo necessário ou a forma que desejar. A saída T3 é o
tempo de passagem do pedestre, e a saída T4 é o tempo de espera, ambos os tempos podem ser
ajustável.

Figura 12: Sinalização para pedestre

Fonte: Próprio Autor (2016)

Fonte: Próprio Autor (2016)

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5.4.5 Contador de veículos e pedestre

As saídas C0 até C3 exercem a função de contadores dos pedestres da via A até D. As saídas
C4 até C7 exercem a função de contadores dos veículos da via A até D.

Figura 13: Contador de veículos e pedestre

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.4.6 Comentários

Foram realizados alguns testes no diagrama para verificar se a lógica funciona


perfeitamente. Os testes foram acionar os contatos dos botões do pedestre e veículo ao mesmo
tempo, e os ajustes do tempo dos semáforos, essas execuções funcionaram corretamente sem erro.

As figuras 14, 15, 16 e 17 apresentam os comentários dos endereços de entrada, saída,

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temporizador e contador. Cada endereço tem sua função, o contato X é o endereço de entrada para
os botões e sensores, o contato Y é o endereço de saída para os sinais dos pedestres e veiculos, o
contato T é o endereço dos temporizadores para o tempo dos semafáros, e o contato C é o endereço
dos contadores de veículos e pedestres.

Figura 14: Contato de entrada Figura 15: Contato de saída

Fonte: Próprio Autor (2016) Fonte: Próprio Autor (2016)

Figura 16: Contadores Figura 17: Temporizadores

Fonte: Próprio Autor (2016) Fonte: Próprio Autor (2016)

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5.5 SUPERVISÓRIO

A supervisão do semáforo é feita pelo Elispe Scade um excelente programa de supervisão


com a possibilidade de criar animações a partir do conjunto de imagem. A figura 18 representa o
cruzamento de quatro vias ligado, com alguns botões e objetos de animações com adicionamento
das tags.

Através da tela no botão “DESLIGADO/LIGADO” é possível ligar e desligar o sistema de


semáforo, o botão ao lado exerce a função de abrir outra tela que indica as quantidades de pedestres
e veículos e o tempo do semáforo. Foram dois botões para o pedestre e um botão simbolizando o
sensor de veículo para todas as vias. O supervisório faz a comunicação com o CLP sincronizando as
animações da tela com a parte física do projeto.

Figura 18: Tela supervisório

Fonte: Próprio Autor (2016)

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5.5.1 Relatório

Os relatórios permitem realizar a impressão das informações dos contadores do diagrama em


ladder, esses dados informam a quantidade de pedestre e veículos que passaram pelas vias. Foi
utilizado alguns displays para informar a quantidade de vezes que foi acionado o botão do pedestre
e o botão que representa o sensor do veículo.

Figura 19: Relatório

Fonte: Próprio Autor (2016)

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Figura 20: Tela dos contadores e temporizadores

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.5.2 Tags

Foi utilizado a tag PLC, com a função de criar uma variável conectada com o equipamento
externo e trocar informações com os equipamentos. Foi adicionada tags em algumas funções de
botões, animações e display. Na figura 21 podemos observar as propriedades do tag PLC com a
seguinte configuração. A princípio foi nomeada e dada uma breve descrição sobre a tag e instalado
o driver de comunicação Modbus. Foi necessário configurar os parâmetros da N1 a N4, no
parâmetro N1 foi preenchido o valor com endereço do CLP. Um ponto importante foi que na
primeira tentativa de configurar não teve êxito, pois não encontrava o endereço do CLP , assim foi
necessário trocar o CLP e montar o circuito novamente. No N2 foi preenchido com o número da
função criada pelo driver Modbus, no N3 permaneceu com o valor zero e no parâmetro N4 foram
colocados os endereços dos registradores, memórias e saídas de acordo o mapeamento de memória
bits e Word encontrado no manual TPW-03 do CLP. Um detalhe importante que o Elispe Scade
suportava somente 20 tags, por esse motivo não foi possível ter o controle de passagem dos
pedestres e veículos de todas as vias e o tempo de todos os temporizadores.

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Figura 21: Tags

Fonte: Próprio Autor (2016)

5.5.3 Driver ModBus

Foi utilizado o Driver Modbus, no qual a sua função é permitir ao softwar Elipse atuar como
mestre em sua rede Modbus, realizando a comunicação com o equipamento escravo, que nesse caso
seria o CLP.

A seguinte, será explicado a forma que o driver foi configurado para o funcionamento da
supervisão. Primeiramente foi necessário carregar o driver no dispositivo, na aba “configuração” os
parâmetros P1 a P4 permanecem com os valores zero, foi necessário entrar na função “extra” para
efetuar as configurações básicas do driver, na aba “Modbus” o protocolo utilizado foi RTU mode,
na aba “Operação”, foram especificadas as funções do driver a serem utilizadas nos parâmetros N2
dos tags PLC, como mostra a figura, na aba “configurações” foi escolhido o tipo de camada física,
serial com o tempo de 1000ms, na aba “serial” foi determinada a porta de comunicação de acordo
com a porta serial do computado, também a taxa de comunicação foi semelhante ao equipamento de
rede 19200 Baut e foi determinada a quantidade de 8 bit no frame.

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Figura 22: Driver Modbus

Fonte: Próprio Autor (2016)

6 RESULTADOS

No pressente projeto foram efetuados alguns testes para a validação do sistema, na parte física
do sistema, no diagrama de Ladder, na comunicação entre o CLP e o sistema de supervisão Elispe
Scade que serão apresentados a seguir.

6.1 TESTES NA LÓGICA EM LADDER

Para possíveis eventos anormais no sistema foi realizado alguns testes na lógica. A princípio
foram acionados os contados que representam os botões dos pedestres X001, X002, X003, X004 e
os contatos que representam os sensores dos veículos X006, X007, X010, X011 foi alterado o valor
de todos os contatos do endereço X para 001, assim foi possível acionar todos ao mesmo tempo. O
funcionamento da lógica procedeu perfeitamente, pois não ocorreu nem um evento anormal. No
segundo teste somente foram acionados os contatos que representam os sensores dos veículos X006,
X007, X010, X011, todos ao mesmo tempo, foi alterado o valor dos contatos do endereço X para

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020. O programa funcionou, no entanto, o sinal verde para os veículos da via C e D permanece com
maior tempo, aproximadamente 15 segundos em relação a via A e B. Outro teste realizado somente
com os contatos que representam os botões dos pedestres, X001, X002, X003, X004 todos ao
mesmo tempo, foi alterado o valor dos contatos com endereço X para 001. A lógica funcionou, e
entendeu que o pedestre acionou o botão, fechando os semáforos. Esses testes garantem que a
lógica atual funciona sem falhas de programação, podendo ser utilizada no projeto.

Foi efetuado o teste de comunicação entre o CLP e o software Elipse Scade. No entanto, ao
iniciar a comunicação foi preciso verificar se as portas (COM e LPT) do PC é a mesma do Driver
Modbus configurado, após isso, foi selecionado o Driver Modbus e verificados as tags e os seus
parâmetros N1 se o valor do endereço do CLP estava correto, N2 se o número da função criado pelo
Driver estava correto, N3 se o valor estava zero, N4 se os endereços dos registradores, memórias e
saídas estavam de acordo com mapeamento de memória bits e Word. Após a configuração dos
parâmetros foi realizado o teste de conexão “Ler e Escrever” com os resultados (Leitura = OK e
Escrever = OK), foram verificados as propriedades das zonas e as tags selecionadas nas animações.

6.2 TESTE NA PARTE FÍSICA

A princípio com a utilização do multímetro foi medido a tensão de entrada e saída do CLP. Ao
acionar os botões de pedestre é inserido uma tensão de 24Volts que acionam os leds de status das
entradas. Teoricamente a tensão inserida é 24Vcc, porém na prática a tensão variou de 23.60Vcc a
23.80Vcc. De acordo com a lógica e teoricamente, algumas saídas iniciam energizadas com 24Vcc,
no entanto foi efetuado o teste em todas as saídas do CLP que ouve uma variação de tensão
semelhante a entrada. Porém, os leds dos semáforos funcionaram corretamente. Caso o sistema
supervisório não funcione, é possível ligar o sistema por intermédio de um botão inserido na
maquete.

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7 CONCLUSÃO

Com a elaboração do diagrama em ladder ao princípio da lógica de um sistema de semáforo e


com o controlador lógico programável na supervisão do software Elispe Scada, é possível ser
implementado um sistema de semáforo em um cruzamento de quatro vias, focando na segurança do
pedestre e ponderando os principais conceitos, de interromper o quanto menos as vias, e controlar
as aberturas dos sinais pela passagem de veículo.

Com a flexibilidade do diagrama em Ladder em ser programado em uma linguagem fácil, é


possível alterar a lógica do sistema para possíveis implementações ou até mesmo modificá-lo
completamente. O controlador lógico programável foi o equipamento principal de todo o projeto
sem o mesmo não seria possível ter êxito. O sistema supervisório tem o papel importante de
visualizar os movimentos das iluminações em tem real e revelar a quantidade de vezes que foi
acionado o botão pedestre e dos veículos que fluirão sobre as vias.

É possível futuramente agregar no diagrama em Ladder, uma lógica onde o seu funcionamento é
baseado no período do dia, ou até mesmo modificá-la para um sistema de semáforo especial para
deficientes visuais.

Os obstáculos encontrados no desenvolvimento do projeto me agregou mais conhecimento


sobre os assuntos utilizados e abriu novos caminhos pela busca do aprimoramento tecnológico e
recursos para a execução do projeto.

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REFERÊNCIAS

ELIPSE SCADE. Tutorial. São Paulo, 2008. 145 p. (Versão 2.29).

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE. Sobre o IFC. Disponível em:


http://luzerna.ifc.edu.br/campus-luzerna/>. Acesso em: 08 out. 2016.

LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO. Leds. Campinhas, 2004. Disponível em:


<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/led/dica36.htm/>. Acesso em: 30 out. 2016.

RIBAS. Controladores lógicos programáveis. Luzerna, 2014. 62 p.

TI ESPECIALISTA. Semáforo inteligente. Sem Local, 2015. Disponível em:


<http://www.tiespecialistas.com.br/2015/01/semaforos-inteligentes/>. Acesso em: 30 out. 2015.

TI ESPECIALISTA. Semáforo. Sem Local, 2015. Disponível em:


<http://http://www.tiespecialistas.com.br/tag/semaforo//>. Acesso em: 18 nov. 2015.

WEG. Manual do micro controlador lógico programável. Jaraguá do Sul, 2010. p.136.

WEG. Manual de programação: Controlador programável Tpw-03. Jaraguá do Sul, 2010. p.213

WEG . Manual de programação tpw03-pclink. Sem Local, 2011.

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APÊNDICE A – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Atividade prevista 1 – Manutenção da máquina de corroer placa construção da fonte


simétrica ajustável e programa em C para microcontrolodor – Luzerna. Carga Horária: 240
horas.

As atividades constituirão no desenvolvimento da placa simétrica ajustável e no diagnostico da


máquina de corroer placa localizada no laboratório projeto integrador. No entanto, o
desenvolvimento da placa simétrica cessou antes de concluir, por conta de outras atividades
propostas. E foi encontrado o defeito mecânico da máquina de corroer placa.

Atividade prevista 2 – Elaboração da lógica e na construção das animações do sistema


supervisório. Carga Horária: 80 horas.

Esta atividade se baseou na construção da lógica em ladder com algumas características do


sistema semáforo e na elaboração das animações do sistema supervisório para um cruzamento de
quatro vias. Porém, foram realizados alguns testes na programação para funcionar de maneira
correta.

Atividade prevista 3 – Comunicação entre o CLP e o Elipse Scade, e a montagem do


circuito do mesmo. Carga Horária: 80 horas.

Esta atividade consistiu em realizar a comunicação do CLP com o sistema supervisório através
do Driver Modbus, e na montagem da parte física do projeto. Entretanto, foram realizados alguns
testes de comunicação e também no circuito para o seu perfeito funcionamento.

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Atividade prevista 4 – Confecção do relatório final. Carga Horária: 28 horas.

Foi utilizado algumas anotações feitas durante o estagio para o desenvolvimento do relatório.
Organizando as ideias para apresentar aos professores da banca.

Luzerna, 08 de Agosto de 2016.

__________________________________
Aluno: Arlã Cesar da Silva Sartori

__________________________________
Orientador: Raphael da Costa Neves

__________________________________
Supervisor: Rafael Garllet

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ANEXO 1 – SISTEMA EM FUNCIONAMENTO

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ANEXO 2 - PROGRAMAÇÃO

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