Você está na página 1de 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA

MARIA LARISSA LIMA DOS SANTOS

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado I

João Pessoa
2023
MARIA LARISSA LIMA DOS SANTOS

Relatório do Estágio Curricular


Supervisionado I apresentado à
Coordenação de Estágio, referente ao
período de 09/03/25 à 25/05/23,
realizado na EEEF Desembargador Boto
de Menezes.

João Pessoa
25 de maio de 2023
MARIA LARISSA LIMA DOS SANTOS

Em atendimento à Lei n. 11.788/2008, apresentamos o


relatório das atividades desenvolvidas no estágio
curricular supervisionado não obrigatório externo,
conforme Termo de Compromisso de Estágio (TCE) e
Plano de Atividades de Estágio (PAE) previamente
celebrados entre as partes abaixo.

____________________________________
Maria Larissa Lima dos Santos
Estagiária Graduanda em Psicopedagogia
E-mail: maria.larissa3@academico.ufpb.br
(assinatura)

____________________________________
Márcia Ribeiro de Araújo
Servidor Supervisor de Estágio
(assinatura e carimbo)

____________________________________
Dr. Mateus David Finco
Professor Orientador de Estágio
E-mail: mateusfinco@gmail.com
(assinatura e carimbo)

João Pessoa
25 de maio de 2023
RESUMO

Este relatório descreve o planejamento interventivo psicopedagógico do Estágio I


voltado para uma escola da rede pública de ensino de modalidade regular e EJA (6 ano ao 3
ano médio), EEEF Desembargador Boto de Menezes, localizada na cidade de João Pessoa, no
estado da Paraíba, bairro Jardim Treze de Maio. O trabalho foi realizado especificamente com
as turmas do 9 ano A e B. Atualmente, a escola possui 365 matrículas ativas e 28 professores,
incluindo 14 alunos com deficiência conforme o último Censo Escolar, compreendidos entre
os turnos manhã e tarde. Alguns desses alunos, embora estejam matriculados, não frequentam
a escola devido à falta de cuidador. Durante o estágio, foram identificadas questões como
desmotivação, falta de interesse, comportamentos indisciplinados em sala de aula, pouco
conhecimento dos profissionais acerca do transtorno do espectro autista e as ações
necessárias para incluí-los no ambiente escolar. Para enfrentar esses desafios, foram
propostas estratégias de intervenção, incluindo dinâmicas em grupo, mesa-redonda, oficinas e
encontros lúdicos. A colaboração entre os professores e a observação atenta das necessidades
dos alunos foram fundamentais para criar um ambiente de aprendizagem acolhedor e
estimulante. Além disso, a abordagem da psicopedagogia institucional foi adotada para
compreender as demandas dos alunos e fornecer apoio emocional. Esse relatório destaca a
importância da parceria entre os profissionais da educação e a conexão entre a teoria e a
prática no processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: estágio; dificuldades acadêmicas; dificuldades socioemocionais; intervenção


pedagógica; psicopedagogia institucional.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 6
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................................7
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................10
2.3 PLANO DE INTERVENÇÃO:.................................................................................... 13
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 13
4. REFERÊNCIAS:.............................................................................................................15
ANEXOS.............................................................................................................................. 17
Anexo I: Ficha de Frequência do Estágio......................................................................... 17
Anexo II: Ficha de Desempenho Individual do Estagiário..............................................18
Apêndice............................................................................................................................... 19
Apêndice A – Descrição do Plano de Intervenção............................................................19
INTRODUÇÃO

A EEEF Desembargador Boto de Menezes, localizada na cidade de João Pessoa, no


estado da Paraíba, bairro Jardim Treze de Maio, foi o local de estágio na qual foi possível
vivenciar na prática e obter uma perspectiva realista do âmbito escolar. O estágio foi
realizado sob a supervisão da coordenadora pedagógica Márcia Ribeiro de Araújo, na área da
gestão escolar, com vigência de 09/03/2023 a 25/05/2023, correspondendo ao cumprimento
da carga horária semanal de 5 horas. O foco principal foi a sala de aula do nono ano, turma A
e B, composta por 32 alunos matriculados em ambas as turmas.
A escola está localizada em um bairro de baixa renda, onde muitas famílias enfrentam
situações socioeconômicas delicadas. Essa realidade tem um impacto significativo no
contexto educacional, pois os alunos podem enfrentar desafios adicionais em relação ao
acesso a recursos e oportunidades, assim como apresentaram uma perspectiva limitada do seu
futuro. Atualmente, a escola possui 365 matrículas ativas e 28 professores, incluindo 14
alunos com deficiência conforme o último Censo Escolar, compreendidos entre os turnos
manhã e tarde. Alguns desses alunos, embora estejam matriculados, não frequentam a escola
devido à falta de cuidador.
A instituição apresenta um espaço físico de tamanho razoável para uma escola de
poucos estudantes, distribuído em 8 salas de aula, uma cozinha com despensa para
armazenamento e distribuição da merenda, sala de secretaria e uma da direção, quadra
poliesportiva pequena e coberta, um banheiro feminino e outro masculino, uma sala para os
professores. Os recursos disponíveis eram limitados e algumas turmas ainda não possuíam
livros.
Dessa forma, a meta inicial era voltada para compreender a dinâmica da escola,
estabelecer um relacionamento positivo com os alunos e os profissionais, e assim contribuir
para seu desenvolvimento acadêmico e socioemocional. Dentre as atividades propostas
durante o estágio, destaca-se a realização de dinâmicas em grupo para minimizar o tumulto
em sala de aula, para desenvolver habilidades cognitivas e trabalho em equipe, jogos
cooperativos para fortalecer os vínculos entre os alunos, promover a socialização e revisar o
conteúdo que estava sendo trabalhado buscando atrair o interesse dos alunos para as aulas.
Ao longo do estágio, foi realizado vários diálogos com os professores, buscando estabelecer
uma parceria colaborativa. Além disso, tornou-se visível as questões emocionais e a pouca
expectativa diante do futuro presente nos alunos que impactavam o seu desempenho
acadêmico, desse modo, foi fornecido apoio emocional para promover um ambiente seguro e
acolhedor enquanto acontecia conversas com eles nos horários vagos.
Neste relatório, será relatado detalhadamente as etapas do estágio, as sugestões de propostas e
o plano de intervenção para o Estágio Institucional II.

DESENVOLVIMENTO

No início do estágio, foi realizado um levantamento detalhado das demandas de


atuação na escola por meio de uma entrevista com o diretor da escola, na qual foi possível, no
primeiro dia de estágio, conhecer todas as turmas e assim decidir livremente, sem influências
das opiniões pessoais da equipe pedagógica mas levando em consideração, as demandas que
seriam trabalhada na instituição. Durante esse processo, foi possível obter informações
valiosas sobre as características da instituição, suas necessidades específicas e os desafios
enfrentados pelos alunos e professores. Após essa etapa inicial, a observação foi direcionada
para a turma do nono ano A e B, uma vez que foi identificado dificuldades significativas em
relação à transição para o ensino médio, queixas recorrentes dos professores sobre o descaso
dos alunos com a escola e a presença de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que
não possuíam o suporte necessário. A coordenadora pedagógica relatou a situação dos alunos
com TEA que tinham se matriculado na escola, alguns não frequentavam as aulas pela falta
de um cuidador designado pela prefeitura, mas que os responsáveis mantinham contato para
buscar os materiais escolares distribuídos pela escola para utilizar em casa. Já as crianças
laudadas que se mantinham frequentando as aulas não participavam de fato das didáticas
propostas em sala e nem acompanhavam o assunto ministrado, não faziam avaliação e nem
atividade em sala.
Contudo, em buscas de mais informações sobre a situação dos alunos matriculados
que possuem laudo na escola, pude conhecer apenas três alunos da manhã que estavam
frequentando periodicamente as aulas e os pais de alguns alunos que não estavam
comparecendo às aulas. Em relação aos alunos que estavam faltando, a escola alegou que não
seriam prejudicados com as faltas devido ao laudo, os responsáveis não se sentiam
confortáveis para permitir que seus filhos estivessem no ambiente escola enquanto não fosse
designado um cuidador para o aluno, por enquanto permaneceria fazendo algumas atividades
em casa e sem realizar visitas ao ambiente escolar. No caso dos alunos presentes na escola,
dois desses alunos estavam com baixo rendimento escolar e quase sem nota alguma nas
disciplinas, não realizavam as atividades de classe e nem as que eram enviadas para casa.
Outrossim, os professores não tinham ciência que os alunos tinham diagnóstico, não
era fornecido adaptação de atividades e das provas que eram realizadas, os mesmo alegam
falta de estudo, de interesse com as aulas e que tinham competência, apenas eram
“preguiçosos”, mediante ao laudo de transtorno de espectro autista que foi entregue a
secretaria da escola pelos pais desses alunos, iriam passar para o primeiro ano do ensino
médio independente do seu rendimento e participação das aulas. Em outro caso, um dos
alunos é não verbal e leva um livro de casa para responder na escola, não participa das aulas,
senta separado da turma e não tem interação social com os demais, também não realiza
provas avaliativas ou outra dinâmica proposta em sala. A escola já conversou com os
responsáveis para comunicar que o aluno tinha dificuldades em estudar pela falta de um
profissional que o acompanhasse.
Além disso, ao realizar observações em sala de aula e entrevistas com os alunos, pude
constatar a presença de uma série de dificuldades que comprometem o ambiente de
aprendizagem. Os estudantes demonstravam desmotivação, falta de concentração,
comportamentos indisciplinados e um alto nível de ruído e distrações durante as aulas, os
professores precisavam intervir constantemente, sempre com reclamações e punições, como
retirar de sala, diminuir pontos das avaliações e comunicar que iam chamar os pais para
conversar. Aliás, o cronograma de aulas mudou diversas vezes pela falta de professores,
ocasionando a junção das duas turmas em uma única sala, favorecendo o barulho, baixa
concentração e um ambiente apertado, impossibilitando que o professor controlasse a
demanda das duas turmas.
No intuito de compreender melhor as necessidades dos alunos, foi realizado
conversas individuais com eles durante o intervalo que ficavam na sala de aula, buscando
estabelecer uma relação de confiança e compreender suas dificuldades. Através de diálogos
com os professores, corroboraram as dificuldades mencionadas pelos estudantes,
evidenciando a falta de atenção e interesse como um dos principais obstáculos no processo de
ensino-aprendizagem, como também a participação nas aulas e responsabilidades nas
atividades. Ademais, foi observado que os grupos de pares estavam bem estabelecidos, o que,
por vezes, resultava em conversas paralelas que prejudicavam o andamento das aulas e até
atividades em grupos.
Em colaboração com a supervisora do estágio, foi estabelecida outras visitas semanais
ao estágio, a fim de aprofundar ainda mais a compreensão sobre turma e a dinâmica entre
professor e conteúdo. Durante essas visitas, tornou-se claro os desafios enfrentados em
relação à condução das aulas diante de uma turma agitada, os professores não tinham
interesse em propor aulas diferentes e os alunos não colaboram para que acontecesse, como
consequência, os professores passavam mais atividades, eram mais exigentes quanto ao
silêncio e reclamavam em todas as aulas.
Segundo relatos da professora de matemática, a turma do nono ano A e B retornou da
pandemia com um severo atraso em relação ao conteúdo que já deveriam estar cientes para
iniciar o último ano do ensino fundamental II, mediante a necessidade da turma e a
inviabilidade de ministrar conteúdo do nono ano sem os alunos terem uma base dos anos
anteriores, a professora ministra atualmente os conteúdos do sétimo e oitavo ano. A turma
não se envolve durante as aulas de matemática, a professora sempre passa alguma atividade
referente ao assunto, os alunos copiam e ela espera um período para que eles respondam. É
notável a falta de interesse e participação dos alunos que não realizam a atividade proposta,
contanto, não tiram dúvidas que possam surgir. Visto isso, me propus a levar um jogo de
tabuleiro com equações matemáticas que precisariam ser solucionadas para concluir e vencer
o jogo, em seguida a professora iria pontuar os primeiros vencedores. O jogo tinha a proposta
de um tabuleiro composto por equações, na qual o resultado da equação deveria determinar
quantas casas o grupo iria andar, se o resultado fosse positivo seguiriam andando na direção
do final, caso fosse o resultado negativo, o grupo deveria voltar algumas casas, a dinâmica foi
feita em grupos de quatro pessoas, foi feito com a turma do nono ano A e B, com o auxílio da
professora para tirando as dúvidas que poderiam surgir e também realizava a correção das
equações para os alunos poderem concluir o jogo.
Essa dinâmica favoreceu a motivação e o interesse dos alunos, pois eles se sentem
parte ativa do processo de aprendizagem e vivenciando algo fora da rotina. Ao realizar
atividades em duplas ou em grupos, é possível proporcionar um ambiente de aprendizagem
colaborativo, no qual os alunos podem compartilhar recursos, trocar ideias e auxiliar uns aos
outros. Além disso, trabalhar em equipe estimula habilidades sociais, como a comunicação, a
resolução de problemas em conjunto e o desenvolvimento de relações positivas entre os
colegas.
Ademais, alguns fatores influenciam diretamente o envolvimento dos alunos nas
atividades escolares e sua capacidade de concentração em sala de aula, como a falta de
perspectiva do futuro, visão da escola como um fardo ou obstáculo, pouco apoio emocional,
informações escassas e dificuldades familiares e financeiras. Diante dessa realidade, além de
desenvolver estratégias de intervenção psicopedagógicas, foi necessário adotar uma
abordagem sensível e empática em relação às emoções e dificuldades pessoais dos alunos.
Mediante a isso, busca-se estabelecer um ambiente acolhedor e seguro em sala de aula,
incentivando o diálogo aberto sobre sentimentos e proporcionando momentos de escuta e
participação ativa.

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

Com base no que foi observado durante esse período de estágio, as intervenções
foram escolhidas buscando atender as necessidades da escola, dos alunos e dos professores, e
assim contribuir para desenvolver um ambiente de aprendizagem significativo, interessante e
inclusivo.
A educação desempenha um papel fundamental no progresso moral, conforme
destacado por Kardec (2007). Sob uma perspectiva psicopedagógica, a educação vai além da
simples transmissão de conhecimentos, abrangendo também o desenvolvimento
socioemocional dos alunos. É essencial que os educadores reconheçam e respondam às
necessidades individuais dos estudantes, a fim de criar experiências de aprendizagem eficazes
e significativas, promovendo assim um desenvolvimento holístico. Nesse sentido, é
importante que a educação esteja em constante adaptação, preparando os alunos para os
desafios em constante evolução que o mundo apresenta.
Ramal (2002) destaca a importância do papel do professor na formação ética e cidadã
dos alunos. Os educadores têm a capacidade de orientar os estudantes na compreensão,
incentivando valores como responsabilidade, empatia e consciência dos impactos sociais. Ao
estimular uma sociedade mais equilibrada, os professores desempenham um papel crucial na
formação de cidadãos conscientes e comprometidos com o mundo.
Rogers (2009) ressalta a importância de uma abordagem educacional que valorize a
compreensão, a aceitação e o apoio emocional. Quanto mais um indivíduo se sente
compreendido e aceito, maior é sua disposição para abandonar as defesas artificiais e
progredir em seu desenvolvimento. É fundamental que os professores e a equipe pedagógica
estejam cientes dos transtornos de aprendizagem e das adaptações necessárias para garantir a
inclusão desses alunos no ambiente escolar, proporcionando uma educação justa e de
qualidade que promova o pleno desenvolvimento.
Diante desse contexto, a intervenção proposta busca estimular uma abordagem
educacional mais abrangente, criativa e inclusiva. Por meio da colaboração, da aprendizagem
significativa e da responsabilidade na produção de conteúdo, almeja-se criar um ambiente
educativo envolvente e relevante para os alunos. É fundamental capacitar os estudantes a se
tornarem agentes ativos de sua própria aprendizagem, com acesso a recursos adequados e o
cultivo do pensamento crítico, da autenticidade e da participação ativa. Dessa forma, os
alunos serão preparados para enfrentar os desafios do mundo moderno com confiança e
competência, desenvolvendo habilidades e competências essenciais para seu sucesso futuro.

2.3 PLANO DE INTERVENÇÃO

O plano envolverá o corpo docente assim como a equipe pedagógica para mobilizar e mediar
as intervenções propostas, composto por 5 etapas:

1. Reunião com o corpo docente, equipe pedagógica e gestores;


2. Roda de conversa: se informando sobre o TEA;
3. Roda de conversa: TEA na sala de aula;
4. Roda de conversa: Dificuldades de aprendizagem e as aulas;
5. Oficina: Bem-vindos ao ensino médio;
6. Oficina; Mural dos sonhos;
7. Oficina: Feira de profissões;
8. Oficina: Conhecendo para planejar;

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola precisa de melhorias para poder suportar toda a necessidade da demanda


institucional, na qual interfere diretamente na aprendizagem e funcionamento de todos
envolvidos na educação do local, contudo, mesmo diante dos desafios encontrados, como em
qualquer instituição de ensino, a equipe pedagógica estava comprometida com a organização
das atividades e o acompanhamento das notas dos alunos, demonstrando uma preocupação
constante com o progresso educacional dos estudantes.
A atuação profissional e atenciosa era a expectativa para o aproveitamento do estágio,
para melhor movimentação da ideia psicopedagógica no contexto educacional e interacional,
que contou com a ajuda e partilha com os professores que estavam sempre auxiliando,
questionando e se informando em todo o momento de observação, assim como os alunos que
faziam questão de dialogar e incluir a minha presença dentro da sala de aula.
De forma geral, a experiência foi enriquecedora na prática psicopedagógica e pessoal,
pois diante de um contexto totalmente novo, a aproximação com o estágio institucional
forneceu uma visão diferente da instituição, mostrou a realidade dos estudantes e forneceu a
oportunidade de melhorar o processo de aprendizagem, dentro dos parâmetros legais e
constitucionais, a partir da amostra do plano de ação para melhorar os estudos e, através do
diálogo, promover o fortalecimento da equipe e juntos caminhar para a realização da
educação dos jovens que estão para ingressar no mercado de trabalho e vida acadêmica.

4. REFERÊNCIAS

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 27a ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 61.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB , 200. questão 91.

RAMAL, Andrea Cecília. Educação na Cibercultura - Hipertextualidade, Leitura,


Escrita e Aprendizagem. São Paulo: Artmed, 2002. p. 268

ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. 6a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p.31.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p.


117-118.
ANEXOS
APÊNDICE
Apêndice A - Descrição do plano de intervenção

Tabela 1: Descrição das atividades de intervenção psicopedagógica

AÇÃO OBJETIVO MÉTODOS MATERIAL DATA DE


REALIZAÇÃO

Roda de Trocar Roda de Plano de A definir.


conversa com a conhecimentos, conversa e intervenção
equipe reestabelecer diálogo; detalhado;
pedagógica e vínculo com a
professores para escola e alinhar
expor o plano de expectativas,
intervenção além de
definido e demonstrar a
coletar os importância da
assuntos que os união
professores multidisciplinar
desejam que para benefício
sejam abordados de todos.
com prioridade;

Palestra com a Aumentar o Roda de Slides e folder A definir.


equipe conhecimento e conversa, informativo;
pedagógica e a compreensão estudo de casos
professores para sobre o e diálogo;
informar autismo,
conceitos reduzir
básicos a estigmas e
respeito do estereótipos, e
diagnóstico de capacitar os
TEA e como professores
realizar para lidar
adaptações; efetivamente
com esses
alunos.

Roda de Trocar Roda de Slide e folder A definir.


conversa sobre o informações e conversa e informativo;
aluno na sala de estratégias para diálogo;
aula, dialogando identificar,
sobre as compreender e
dificuldades de lidar com as
aprendizagem, dificuldades de
os transtornos e aprendizagem
a falta de de forma
interesse dos eficaz, a fim de
alunos; auxiliar nas
dificuldades
dos alunos e
melhorar o
âmbito escolar;

Oficina lúdica A atividade Roda de Folha de ofício A definir.


com os alunos visa promover conversa, e canetas
para expor as um ambiente de diálogo e coloridas;
emoções aprendizagem exposição de
presentes no emocional ideias no “mural
ambiente saudável, dos sonhos”;
escolar, refletir envolvente e
sobre sua atual enriquecedor,
realidade em em que os
sala de aula, a alunos possam
chegada do refletir sobre o
ensino médio; ambiente
escolar, a
chegada do
ensino médio e
aprofundar sua
compreensão
sobre as
emoções
humanas.

Exposição Informar, Roda de Slide e folder A definir.


lúdica com os orientar e conversa e informativo;
alunos sobre motivar os exposição de
profissões, alunos sobre os ideias no “mural
carreira de cursos dos sonhos”;
trabalho e disponíveis,
informações e assim como
universidades; ajudar a se
prepararem
para a vida
profissional;

Roda de Aumentar o Roda de Slides e folder A definir.


conversa com a conhecimento e conversa, informativo;
equipe a compreensão estudo de casos
pedagógica e sobre o e diálogo;
professores para autismo,
falar respeito da reduzir
inclusão dos estigmas e
alunos com TEA estereótipos, e
em sala de aula capacitar os
e como realizar professores
adaptações; para lidar
efetivamente
com esses
alunos.

Oficina lúdica A atividade Diálogo, TNT, folhas de A definir.


com os alunos visa promover exposição de ofício e canetas;
para exporem as um ambiente de ideias e
metas traçadas aprendizagem preparação de
para o futuro no saudável e materiais;
mural de sonhos enriquecedor,
e assim em que os
estabelecer um alunos possam
objetivo claro refletir sobre
para estudarem; suas
expectativas do
futuro e assim
criar interesse
pelo ambiente
escolar;

Exposição ajudar a se Palestras com Folder e slide; A definir.


lúdica com os prepararem e se graduandos de
alunos para planejarem para diversos cursos,
realizar teste essas etapas diálogo e
vocacional e importantes de exposição de
fornecer suas vidas, ideias;
informações além de
sobre o enem e apresentar
universidades; opções
acadêmicas que
eles podem não
conhecer como
SISU, FIES,
PROUNI;

Você também pode gostar