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PSICOLOGIA DE APRENDIZAGEM E NEUROCIÊNCIAS

Profª. Gilca Kortmann

Tutora Aline da Silva

Aluna Pâmella Rosa

Unidade 1 - Proposta avaliativa

Unidade 6 - Desenvolvimento do estudo de caso

O meu estudo de caso é de uma criança que se chama pelo nome de Marina Boechik, cuja
idade é 7 anos. A menina estuda o nível do primeiro ano da escola particular São Judas Tadeu.

Sequência ao estudo

1ª semana: Observei a Marina. Ela não costuma ficar obdiente para a realização da atividade
pedagógica que a professora desenvolve para a turma. Marina aparentemente apresenta um
comportamento normal, como a maioria das crianças são na escola. Descubro que ela tem
dificuldade de concentração e no entanto tem momentos que não gosta de se relacionar bem
com seus colegas, o que faz gerar alguns conflitos. Marina apresenta dificuldade de aprender,
pois a professora ensina a alfabetizar seus alunos, através de um livro didático que estimula os
alunos a seguir uma ordem por letra alfabética a formar palavras. Marina é uma aluna repetente
de série.

2ª semana: Marina precisa de acompanhamento psicopedagógico. Infelizmente, a escola em que


Marina estuda não tem alguém da psicopedagogia ou psicologia para proporcionar atendimento.
A escola orienta aos pais que Marina necessita de ajuda. Questiono a professora, se a
metodologia aplicada por ela não é perceptível para entender o jeito de Marina, por que não
atinge um bom processo na aprendizagem da menina, já que a professora pode buscar outras
prossibilidades para melhorar a educação de Marina, já que a princípio, ela é uma criança que
costuma ficar isolada, e isso atrapalha para o seu processo de aprendizagem. Com a autorização
do corpo docente, a diretora me explica o caso da menina, pois os pais sabem que Marina
apresenta um problema de saúde que se agrava no seu desenvolvimento mental. Ela foi
diagnosticada com o transtorno de déficit de atenção (TDA) no hospital que realizou consultas
médicas na presença dos responsáveis. Diante disso, a escola normal lida com uma criança
especial que não tem recurso de adaptá-la para acontecer a inclusão.

3ª semana: Eu me aproximo da menina para conversar, já que é importante que ela possa
perceber se tem vondade de querer que eu a conheça de perto. Marina conversa comigo para
que eu possa entender como se sente nas aulas, na escola, na sua casa e principalmente o que
gosta de fazer e o que não gosta. É uma criança que aparentemente tem uma boa relação
familiar, já que diariamente, o pai ou a mãe que levam-a na escola e no final buscam-a. Ela
estuda no turno da manhã, sendo que o horário de inicia a partir da 7h50 até 12h10. Descubro
que Marina gosta de uma alimentação saudável, já que na escola costuma comer frutas e
sanduíches integrais no lanche escolar, por que são alimentos importantes para o consumo. Ela
gosta de estar livre em poder fazer parte da recreação com as outras crianças. Mas como ela
tem dificuldade de sociabilização, as crianças não entendem como é Marina, porque a escola
falta o incentivo de ajudar a criar mais laços estreitos das diferenças entre as crianças no convívio
delas. Observei que a professora ao ensinar em aula, Marina não consegue prestar atenção, o
que faz comprometer a sua aprendizagem. Portanto, a sugestão que pensei é fazer entender
que a professora precisa dar autonomia a Marina, permitindo que a criança acredite que é capaz,
pois ela deve entender que existe confiança, dedicação e cuidado, já que se trata de uma criança
diferente das outras que enfrenta um grau complexo de desenvolvimento do que as outras
crinaças. Marina precisa confiar em sua professora, de modo que a mesma, faça seu papel em
se interessar no desempenho de sua aluna. A professora precisa conquistar a confiança de
Marina, de modo que, Marina precisa confiar na professora, pois assim ajuda a educadora fazer
a intermediação da relação afastada de se aproximar dos colegas de classe, já que Marina por
ser uma criança diferente, necessita de acolhimento.

4ª semana: Os pais de Marina para melhor ajudar a filha, contratam o trabalho de uma pedagoga
particular para auxiliar a menina no desenvolvimento das atividades que Marina passa a fazer
em casa por conta de ter a dificuldade de entendimento. A direção da escola ciente do
acontecimento, planeja mudanças que viabilizem a melhoria de uma educação de qualidade em
que possa estar ao alcanse de todas as crianças que necessitarem de atendimento especial e
por isso, gerou a possibilidade de capacitar profissionais para atender. Marina tem dificuldade de
assimilar as palavras, pois a pronúncia das vogais e consoantes, podem futuramente prejudicar
o seu desenvolvimento escolar se ela não for a um especialista de fonoaudiologista que pode
ajudar na comunicação da menina, tanto oral quanto escrita. Tem um ponto importante a ressaltar
que a dificuldade de ela travar em aula é por que ela não consegue transmitir por vergonha de
errar. O receio é que tenha mais dificuldade pela frente, caso a família, a professora, a pedagoga
e a escola não consigam ajudar a menina, porque penso que pode acontecer a dislexia.

5ª semana: É cedo para ter um diagnóstico prévio, já que Marina tenta se adaptar com a nova
pedagoga, mas pelo que pude entender, a professora disse que com a influencia da profissional,
vai ajudar Marina a melhorar na sua aprendizagem, porém, eu notei que a professora consegue
enxergar a menina com outros olhos, dando mais assistência a ela, já que não percebia que
Marina é uma criança que necessita de cuidados diferentes de outras crianças. Percebo que o
semblante da menina teve uma melhora, pois conversamos, e ela está conseguindo conviver
com os colegas que estão mais próximos dela. São as atividades e brincadeiras tanto de aula
quanto fora do espaço físico da sala que certamente vão fazer a diferença na vida de Marina
para poder proporcionar o melhor à ela e a todas as crianças, por que é uma escola que visa ter
crianças que não apresentam algum problema ou transtorno, mas que permite correr atrás de
possibilidades que atendam todas as necessidades da melhor maneira possível, já que é uma
insituição educacional que possui todos os níveis para os alunos. Acho que é importante o
diálogo de incluir a criança dentro do ambiente educacional, pois tanto professores, quanto
funcionários, bem como os pais, devem contribuir para ajudar as crianças a ter uma boa
convivência e também uma qualidade indispensável na educação, e certamente, ajuda com as
reuniões que viabilizem uma porta aberta para a transmissão desses diálogos que são
fundamentais para a formação da cidadania dos alunos que estão na escola.

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