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Relação Da Afetividade Professor-Aluno no Contexto da

Alfabetização
Alunos: Sueid Porto Pereira
Gilciane de Oliveira

Tutora: Rubya Mara Munhoz de Andrade

1 OBJETIVO:
Mostrar que a afetividade desperta na criança a curiosidade e o prazer de aprender
determinado assunto.

2 INTRODUÇÃO:
Pode-se afirmar que, dentro do contexto escolar professores e alunos estão em
constante interação, e que a afetividade entre ambos se dá através de uma boa
relação. O diálogo é fundamental, sem ele não se aprende a tirar conclusões.
Acredita-se que o vínculo seja um grande aliado na aprendizagem das
crianças, e estudos afirmam que as crianças aprendem melhor quando tem uma
relação de confiança com esse adulto, porque já que tem uma boa relação vai saber
que quando se sentir frustrada, incapaz vai ter alguém perto para lhe auxiliar.
A afetividade estimula o desenvolvimento da autonomia, e por isso, a criança
deve se sentir respeitada e amada no seu ambiente escolar. Percebe-se que a criança
criou vínculo com seu professor, quando você vê que a criança gosta de estar
próxima a ele.

3 DESENVOLVIMENTO:
“O professor não só ensina, mas também participa do processo de
ampliação de conhecimentos, para garantir o sucesso do processo de ensino
aprendizagem”. Freire 1996
A afetividade é o estado psicológico que permite ao ser humano demostrar
os seus sentimentos e emoção a outro ser ou objetivos. A afetividade tem um papel
determinante no processo de aprendizagem do ser humano, porque está presente em
todas as áreas da vida.
Estudos confirmam que o afeto estimula a motivação das crianças, e os
professores devem sempre cuidar para não gritarem, não falarem palavrões, usar
sempre palavras adequadas, sem xingamentos, porque isso pode gerar problemas
com a autoestima das crianças.
Uma palavra dita de forma errada, um grito, um xingamento, uma forma de
falar rispidamente, pode afetar no desenvolvimento da aprendizagem, afeta na
autoestima, e até mesmo destruir um sonho de uma criança.
Com certeza que dentro de uma sala de aula para uma boa convivência de
todos devem existir regras, combinados, mas essas regras e combinados nunca
devem constranger nenhum dos alunos.
“Quando há afetividade a criança passa a se desenvolver por meio de
experiencias harmoniosas, encarando com normalidade suas dificuldades de
aprendizagem. (Souza 1970, p.10)

4 CONCLUSÃO:

Conforme afirma Rossini (2001), precisamos dar espaço para a afetividade por
meio de limites e do respeito às fases de desenvolvimento físico, psíquico e
cognitivo de cada criança, pois, a partir disto, a afetividade aparecerá como um meio
que possibilita a associação da criança com a realidade, por meio do incentivo e da
compreensão, buscando a criação de um sujeito crítico e reflexivo.
Concluindo, não basta chegar em sala de aula com um monte de livros,
pesquisas, tarefas e vários teóricos, se primeiramente não tivermos o afeto, a paixão
por ensinar, temos que amar aquele ser que está ali, dependente de nós para aprender
fazer isso com gosto.
Afinal, há eficiência na prática pedagógica quando o aprendizado é composto
por alegria, afeto, temos que ter prazer naquilo que se faz, seja no aprender ou no
ensinar. Toda criança precisa de relações afetivas, seja no ambiente familiar ou
escolar porque esses vínculos contribuirão para o seu desenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
Mundo Educação https://mundoeducacao.uol.com.br
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia afetiva. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
SOUZA, Iracy de Sá de. Psicologia: a aprendizagem e seus problemas. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Livraria José Olympio, 1970.

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