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PROJETO DE ENSINO
Afetividade na Educação Infantil
Arapiraca
2018
JOSIELLA DOS SANTOS GARCIA
PROJETO DE ENSINO
Afetividade na Educação Infantil
Arapiraca
2018
BARBOSA Lidiane Afetividade na Educação Infantil CONSTRUINDO LAÇOS
AFETIVOS 35 folhas. Projeto de Ensino (Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Arapiraca 2018.
RESUMO
A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma de cuidar sem
contar com nenhuma preocupação, há respeito, ao caráter pedagógico que esta
inserido no contexto educacional, falando de qualidade na educação infantil, a questão
da afetividade passa a fazer parte da rotina e cotidiano educacional, estudos
realizados deixam claro que a afetividade esta ligada intimamente ao aprendizado
infantil, sendo que a emoções e os sentimentos foram muito estudados por
importantes teóricos, segundo La Taille (1992) Jean Piaget (1896-1980) foi um dos
primeiros autores que questionou as teorias sobre a afetividade e a cognição como
aspectos funcionais separados, para Jean Piaget, “o desenvolvimento intelectual é
considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”, paralelo ao
desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo, afeto inclui sentimentos,
interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral conforme Piaget (1995)
elas são inseparáveis, pois, defende que toda ação e pensamento comportam um
aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo,
representado por uma energética, que é a afetividade. Rubens Alves (2000) enfatiza
que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não morre
jamais. Ele diz “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos
a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais... “ (ALVES, 2000 p.5) CURY (2003) os
professores precisam deixar de serem bons e se tornarem fascinantes para que suas
aulas e conteúdos façam sentido e possam ser assimilados por seus alunos. A
confiança é tudo para os alunos, é uma ferramenta para a participação no sucesso e
na conquista de seu educando. O professor é o referencial, o líder, o que orienta e
auxilia o aluno em suas atividades, seus sonhos e projetos. Por outro lado, o professor
também cresce e se realiza quando percebe que conseguiu passar todo o
ensinamento para o aluno de uma forma tranquila, com amizade e serenidade, sem
castigar, sem punições. O professor tem que estar apto para construir, se dedicar aos
alunos, vibrando com suas conquistas.
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................17
3.2 Justificativa..................................................................................................... 31
3.3 Problematização..............................................................................................31
3.4 Obetivos...........................................................................................................32
3.5 Conteúdos.......................................................................................................32
3.9 Avaliação......................................................................................................,33
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................34
5 REFERENCIAS.................................................................................................35
INTRODUÇÃO
2 Revisão Bibliográfica
CONCEITUANDO CRIANÇAS, INFANCIA E EDUCANDO
Por muito tempo na historia da humanidade a educação da criança ficou
sobre a responsabilidade da família ou grupo social na qual a mesma pertencia, era
neste ambiente junto com os adultos, que a mesma aprendia os costumes, e tradições
e os conhecimentos que eram necessários para a sua sobrevivência e exigência da
vida adulta.
Segundo Craidy e Kaercher (2001,p. 14): “O surgimento das instituições de
Educação infantil esteve na certa forma relacionada ao nascimento da escola e do
pensamento pedagógico moderno, que pode ser localizado entre os séculos XVI e
XVIII”. A partir desse momento a infância passava a ser vista com outros olhares.
Parafraseando Craidy e Kaercher, as escolas surgiram com intuito de educar as
crianças, no qual os espaços eram pensado nas mesmas. Já surgiram nestes
momentos especialistas que explanavam a importância desse momento de vida e as
características importantes para o pleno desenvolvimento desses seres. Esclarece-
nos Craidy e Kaercher (2001,p. 15): que as creches e pré-escolas surgiram a partir de
mudanças. Econômicas, politicas, e sociais que ocorreram na sociedade.
Incorporação das mulheres á força de trabalho, assalariado, na organização das
familiais, num novo papel da mulher, numa nova. Relação entre sexos, para citar
apenas as mais evidentes. Mas também por razões que se identificam um conjunto
de ideias novas sobre a infância, sobre o papel de torna-las através da educação de
um individuo produtivo e ajustado as exigências desse conjunto social.
Portanto a concepção de criança vem serão construída historicamente e.
no entanto vem mudando com o passar do tempo, de acordo com as variações de
sociedades e épocas, considerando questões culturais como diferentes teorias,
grupos ou classes sociais. Mas a partir de um jeito próprio, por meio das interações
que estabelecem. Por meio das brincadeiras e das vivenciais, elas demonstram suas
condições de vida, na qual estão inseridas, bem como explicitam seus desejos e
anseios.
A criança segundo Redin (1998 p.20), é : (...) um ser que da sentido ao
mundo em que vive fazendo diferença. Leituras das tramas sociais. Tem, portanto no
decorrer da vida, não só a possibilidade de aprender como também de contribuir para
a constituição de um novo momento histórico social, feito da diversidade cultural e da
singularidade dos sujeitos (...)
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biografa de si própria, na medida em que não toma posse de sua historia e não
aparece como sujeito dela, sendo o adulto quem organiza e dimensiona tal narrativa,
talvez a forma mais direta de recepcionar a criança, individualmente ou em grupo, seja
precisamente tentar capta-la com base nas significações atribuídas aos diversas
discursos que tentam definir historicamente o que é ser criança (p, 15).
A construção histórica do sentimento de infância foi assumindo diferentes
significados ao longo do tempo, a partir das relações sociais e não apenas em função
das especificidade da criança. Aries(1981) registrou que foram múltiplos os fatores
que contribuíram para o processo de formação do sentimento de infância. Destaca-se
entre eles, o processo de escolarização como principal objetivo, separando as
crianças do ambiente a que eram submetidas no convivo com os adultos. O segundo
fator é a fabricação de brinquedos específicos para as crianças e, por fim, o mais
importante, o crescimento do sentimento de família. Nofinal do século XVII, com a
escolarização, a família organizou-se em volta da criança, e então educação a afeição
se tornam primordiais. Com a modernidade, a família passa a ter uma função moral e
espiritual, e responsabilizou-se a escola pela função de preparar os filhos para a vida
adulta, exercendo sobre a criança um poder disciplinar. Enfim, a criança passou a ser
vista como um ser a ser educado.
Na linguagem geral, afeto relaciona-se com sentimentos de ternura,
amor, carinho e simpatia. A afetividade está relacionada aos mais diversos temos:
emoção, estado de humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidades,
temperamento e entre outros tantos. A maioria das vezes confundida com emoção. A
afetividade exerce um papel importantíssimo em todas as relações, além de
influenciar decisivamente a percepção, o sentimento, a memoria, a auto estima, o
pensamento, a vontade e as ações, harmonia e o equilíbrio da personalidade humano.
Os estados afetivos fundamentais são as emoções, os sentimentos as
inclinações e as paixões. A palavra emoção vem do latim moverei, mover-se para fora
, internalizar-se. Pelo dicionário Aurélio (1994) Psicol. Reação intensa e breve do
organismo. Segundo a Wikipédia a afetividade é a realidade , é a relação de carinho
ou cuidado que se tem com alguém intimo ou querido. É o estado psicológico que
permite ao ser humano demonstrar as suas emoções e sentimento é outro ser.
A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma
de cuidar sem contar com nenhuma preocupação, há respeito, a o caráter pedagógico
que esta inserido no contexto educacional. Falando de qualidade na educação infantil,
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que se estabelece.
O ato de ensinar e de aprender envolve e exige certa cumplicidade do
professor, tal cumplicidade se constrói nas intervenções, através do que é falado, do
que é entendido, do que é transmitido e captado. Cabe ao professor planejar e
executar suas aulas para que seus alunos criem vínculos positivos entre si e os
conteúdos. Quando um professor apenas transmite um conteúdo, sem nex, sem que
o aluno assimile afetivamente o conteúdo nada será aprendido pois o professor tem
de tornar os conteúdos interessantes aos olhos dos alunos.
Pequenos gestos como sorrir, escutar, refletir, respeitar são , entre
tantos outros, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que é o
“combustível” necessário para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o
desenvolvimento da criança. Em se tratando de educação infantil, a relação do
professor com os alunos é constante, dá-se o tempo todo, na sala, durante as
atividades, no pátio, e por essa proximidade afetiva é que se dá interação com objetos
e a construção do conhecimento. SALTINI (2008, p. 100) afirma que, “essa inter-
relação é o do condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. O referido autor
complementa:
“Neste caso, o educador serve de continente para a criança.
Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar
nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um
útero acolhe um embrião. A criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e
ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e de aprendizado”.
(SALTINI,2008, p.100).
As experiências afetivas nos primeiros anos de vida são
determinantes para que a pessoa estabeleça padrões de conduta e forma de lidar com
as próprias emoções, a qualidade dos laços afetivos é muito importante para o
desenvolvimentos físicos e cognitivo de criança.
A relação interpessoal positiva que o aluno constrói com o
professor, como aceitação e apoio, possibilita o sucesso dos objetivos educativos.
Quando ocorrem exposições de raiva, o professor precisa ter muita habilidade e
paciência e seria ótima manter um dialogo com o aluno, em que se possa perceber o
que esta acontecendo, usando tanto o silencio quanto o corpo. Segundo Sailli
sentimentos que estão sendo evidenciados é dar oportunidade para a criança colocar
seus sentimentos na escola, não apenas suas inteligências.
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suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o
ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilo os
pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos seus filhos no ambiente
escolar. Isso contribui muito para o crescimento profissional enquanto educador, pois
tenho que interpretar, e entender os sentimentos que os meus alunos expressam.
3.2 Justificativa
O projeto de ensino vai falar sobre a afetividade, os laços afetivos na
educação infantil. É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a
afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que irá
interferir durante toda a sua vida. A afetividade, o amor, a confiança, e a segurança
são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acredite nas
suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o
ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilos os
pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos filhos no ambiente escolar.
3.3 Problematização
Porque trabalhar na Educação infantil, sendo em creches ou Pré-
escolas sobre os laços afetivos? O que isso questiona na vida das crianças que não
sabem falar o que estão sentindo? Eles não sabem falar mais expressam muito bem
os seus sentimentos e o educador nunca podem deixar de questionar e interpretar o
que cada criança expressa, o estudo do nosso tema.
3.4 Objetivos
Este projeto de Ensino tem por objetivo destacar a afetividade como um canal de
comunicação harmoniosa entre a criança, os objetos e as pessoas que participam do
seu desenvolvimento em todos os aspectos da vida humana.
Objetivos Específico
- Proporcionar um ambiente, acolhedor, tranquilo e aconchegante para as crianças,
pais e demais familiares nas dependências escolares.
- Estabelecer vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho, atenção segurança para
as crianças.
- Permitir que as crianças sinta-se a vontade para manifestar suas emoções e
necessidades.
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3.5 Conteúdos
Os conteúdos a serem desenvolvidos são: cotação de historias,
linguagem da fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de matérias (lápis,
papel, texturas, pinceis, caixas, paredes) linguagem da escolha (de parceiros de
brincadeiras, objetos, e espaços para construção de situação de aprendizagens).
importância de se pedir, por favor, obrigada, com licença, além de interligar com
respeito, o agradecimento faz parte do nosso cotidiano e isso nos torna pessoas
amáveis.
- Apresentar aos alunos a musica PALAVRINHAS MAGICAS;
- Atividades com desenho livre e pintura;
1° momento
2° momento
3° momento
4° momento
5° momento
Valorização da criança
Identidade de cada criança
Participação dos pais nas atividades pedagógicas
Atividade sobre expressão de sentimentos
Trabalhar a importância das boas maneiras (palavras magicas)
4 Consideração Finais
Todas as relações quer sejam familiares, profissionais ou pessoais,
devem ser permeadas pela afetividade, e esta pode ser validada por todos, em
qualquer faixa etária e em qualquer nível social e cultural.
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REFERENCIAS
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n°. 9.394. Brasília , 1996.
_______. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998 (v, I, II, III). BRASIL. Ministério da Educação. Câmara da Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução n° 05, de 17 de dezembro de
2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil, Brasília: MEC/SEF,
2009. BUUES, Maria isabel Edelweiss. Infância e maquinarias. Rio