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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA 7° SEMESTRE 2018

JOSIELLA DOS SANTOS GARCIA

PROJETO DE ENSINO
Afetividade na Educação Infantil

Arapiraca
2018
JOSIELLA DOS SANTOS GARCIA

PROJETO DE ENSINO
Afetividade na Educação Infantil

Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio


Curricular Obrigatório – Gestão do curso de Pedagogia -
UNOPAR.

Orientador: Profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza


Tutor Eletrônico: Suelen Bueno Carneiro Toledo
Tutor de Sala: Maria Angela Ferreira de Brito

Arapiraca
2018
BARBOSA Lidiane Afetividade na Educação Infantil CONSTRUINDO LAÇOS
AFETIVOS 35 folhas. Projeto de Ensino (Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Arapiraca 2018.

RESUMO

A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma de cuidar sem
contar com nenhuma preocupação, há respeito, ao caráter pedagógico que esta
inserido no contexto educacional, falando de qualidade na educação infantil, a questão
da afetividade passa a fazer parte da rotina e cotidiano educacional, estudos
realizados deixam claro que a afetividade esta ligada intimamente ao aprendizado
infantil, sendo que a emoções e os sentimentos foram muito estudados por
importantes teóricos, segundo La Taille (1992) Jean Piaget (1896-1980) foi um dos
primeiros autores que questionou as teorias sobre a afetividade e a cognição como
aspectos funcionais separados, para Jean Piaget, “o desenvolvimento intelectual é
considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”, paralelo ao
desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo, afeto inclui sentimentos,
interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral conforme Piaget (1995)
elas são inseparáveis, pois, defende que toda ação e pensamento comportam um
aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo,
representado por uma energética, que é a afetividade. Rubens Alves (2000) enfatiza
que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não morre
jamais. Ele diz “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos
a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais... “ (ALVES, 2000 p.5) CURY (2003) os
professores precisam deixar de serem bons e se tornarem fascinantes para que suas
aulas e conteúdos façam sentido e possam ser assimilados por seus alunos. A
confiança é tudo para os alunos, é uma ferramenta para a participação no sucesso e
na conquista de seu educando. O professor é o referencial, o líder, o que orienta e
auxilia o aluno em suas atividades, seus sonhos e projetos. Por outro lado, o professor
também cresce e se realiza quando percebe que conseguiu passar todo o
ensinamento para o aluno de uma forma tranquila, com amizade e serenidade, sem
castigar, sem punições. O professor tem que estar apto para construir, se dedicar aos
alunos, vibrando com suas conquistas.

Palavras-chave: 1- Afetividade, 2- Educador, 3- Emoção, 4- Afeto, 5- Criança.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................17

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................20

3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO..............31

3.1 Tema a linha de pesquisa................................................................................31

3.2 Justificativa..................................................................................................... 31

3.3 Problematização..............................................................................................31

3.4 Obetivos...........................................................................................................32

3.5 Conteúdos.......................................................................................................32

3.6 Processo de desenvolvimento.......................................................................33

3.7 Tempo para a realização do projeto...............................................................33

3.8 Recursos humanos e matérias.......................................................................33

3.9 Avaliação......................................................................................................,33

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................34

5 REFERENCIAS.................................................................................................35
INTRODUÇÃO

O tema a ser desenvolvido no Projeto de intervenção é sobre a


Afetividade na Educação infantil. O texto expõe a educação infantil como a primeira
etapa da educação básica tendo como finalidade o desenvolvimento integral da
criança, até os seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos,
intelectual, e social complementando a ação da família e da comunidade,
conservando o direito da criança e de frequentar a escola.
A Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos
tempos, o processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que
trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma
concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se a séculos a
criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é
considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
Essas mudanças organizaram-se de novas exigências sociais e econômicas a
criança passou a ser valorizada. Sendo assim a Educação infantil transforma-se em
proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando entender a criança de forma
integral, onde suas especificidades (psicológicas, emocional, cognitiva e física)
devem ser respeitadas.
É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a
Afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que ira
interferir durante toda a sua vida. A afetividade, o amor, a confiança e a segurança
são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acreditar
nas suas potencialidades. Quanto ao pais também precisam se sentir seguros
quanto ao ambiente em quer seus filhos passam a maior parte do dia quantos mais
tranquilos os pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos filhos no
ambiente escolar.

Porque trabalhar na Educação infantil, sendo em creche ou Pré-escolas


sobre laços afetivos?
O que isso questiona na vida das crianças que não sabem falar o que
estão sentindo?
Eles não sabem falar mas expressam muito bem os seus sentimentos e o
educador nunca pode deixar de questionar e interpretar o que cada criança
expressa.

- Proporcionar um ambiente, acolhedor, tranquilo e aconchegante para as crianças


pais e demais familiares nas dependências escolares.

- Estabelecer vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho, atenção, segurança para


as crianças.
- Permitir que as crianças sinta-se a vontade para manifestar suas emoções e
necessidades.

Os conteúdos a serem desenvolvidos são: cotação de historias,


linguagem da fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de matérias
(lápis, papel, texturas, pincéis, caixas, paredes) linguagem da escolha (de parceiros
de brincadeiras, objetos, e espaços para a construção de situações de
aprendizagens).

O projeto será desenvolvido durante uma semana na Escola de


Educação Básica Araci Cavalcante. Serão desenvolvidas varias atividades
relacionadas a afetividade, cotação de historias jogos e brincadeiras.
Os recursos necessários para realizar o projeto são : Livros de
historias, pincel, lápis , tinta, folha de oficio, texturas e ervas. A forma de avaliação
será registrado como foi o desenvolvimento de cada criança no decorrer das
atividades realizadas e analisar o que foi bom e o que pode ser melhorado.
SILVA (2001) enfatiza a importância do professor para que os
alunos sintam-se mais seguros, criando, assim , um ambiente de aprendizado
tranquilo, pois a afetividade se faz presente no cotidiano da sala de aula, seja pela
postura do professor pela dinâmica de seu trabalho ou nas interações entre sujeitos.
Todas as ações são mediadas pela afetividade do professor e percebe-se que as
decisões tomadas por ele tem respaldo da afetividade, constituindo o afeto como
fator fundante das relações que se estabelece.
O ato de ensinar e de aprender envolve e exige certa cumplicidade
do professor, tal cumplicidade se constrói nas intervenções, através do que é falado,
do que é entendido, do que é transmitido e captado.
Cabe ao professor planejar e executar suas aulas para que seus
alunos criem vínculos positivos entre si e os conteúdos. Quando um professor
apenas transmite um conteúdo, sem anexo, sem que o aluno assimile afetivamente
o conteúdo, nada será aprendido, pois o professor tem de tornar os conteúdos
interessantes aos olhos dos alunos.
Pequenos gestos como sorrir, escutar, refletir, respeitar são, entre
tantos outros, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que é o
“combustível” necessário para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o
desenvolvimento da criança. Em se tratando da educação infantil a relação do
professor com os alunos é constante, dá-se o tempo todo, na sala, durante as
atividades, no pátio, e por essa proximidade afetiva é que se da interação com
objetos e a construção do conhecimento. SALTINI (2008, p.100) afirma que, “ essa
inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento.”
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2 Revisão Bibliográfica
CONCEITUANDO CRIANÇAS, INFANCIA E EDUCANDO
Por muito tempo na historia da humanidade a educação da criança ficou
sobre a responsabilidade da família ou grupo social na qual a mesma pertencia, era
neste ambiente junto com os adultos, que a mesma aprendia os costumes, e tradições
e os conhecimentos que eram necessários para a sua sobrevivência e exigência da
vida adulta.
Segundo Craidy e Kaercher (2001,p. 14): “O surgimento das instituições de
Educação infantil esteve na certa forma relacionada ao nascimento da escola e do
pensamento pedagógico moderno, que pode ser localizado entre os séculos XVI e
XVIII”. A partir desse momento a infância passava a ser vista com outros olhares.
Parafraseando Craidy e Kaercher, as escolas surgiram com intuito de educar as
crianças, no qual os espaços eram pensado nas mesmas. Já surgiram nestes
momentos especialistas que explanavam a importância desse momento de vida e as
características importantes para o pleno desenvolvimento desses seres. Esclarece-
nos Craidy e Kaercher (2001,p. 15): que as creches e pré-escolas surgiram a partir de
mudanças. Econômicas, politicas, e sociais que ocorreram na sociedade.
Incorporação das mulheres á força de trabalho, assalariado, na organização das
familiais, num novo papel da mulher, numa nova. Relação entre sexos, para citar
apenas as mais evidentes. Mas também por razões que se identificam um conjunto
de ideias novas sobre a infância, sobre o papel de torna-las através da educação de
um individuo produtivo e ajustado as exigências desse conjunto social.
Portanto a concepção de criança vem serão construída historicamente e.
no entanto vem mudando com o passar do tempo, de acordo com as variações de
sociedades e épocas, considerando questões culturais como diferentes teorias,
grupos ou classes sociais. Mas a partir de um jeito próprio, por meio das interações
que estabelecem. Por meio das brincadeiras e das vivenciais, elas demonstram suas
condições de vida, na qual estão inseridas, bem como explicitam seus desejos e
anseios.
A criança segundo Redin (1998 p.20), é : (...) um ser que da sentido ao
mundo em que vive fazendo diferença. Leituras das tramas sociais. Tem, portanto no
decorrer da vida, não só a possibilidade de aprender como também de contribuir para
a constituição de um novo momento histórico social, feito da diversidade cultural e da
singularidade dos sujeitos (...)
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Desse modo as crianças estão inseridas em um grupo social, a família que


é uma grande responsável pelas interações que a criança terá e que contribuirão na
sua formação e desenvolvimento. Do modo que a criança é concebida nessa visão
histórica social, a infância surge com características que mudaram ao longo das
gerações e das relações sociais que se contextualizam. De acordo com Santa
Catarina (1998, p.19): “Como pressuposto de que trabalhar a concepção de infância
nessa perspectiva demanda compreende-la como fruto das relações sociais de
produção que engendram de ver a criança se reproduzem na consciência da
particularidade infantil.”
Partindo dessas concepções de criança e infância, pode-se perceber que
estão realmente inseridas na sociedade e também no contexto escolar como parte
integrante e fruto de nosso trabalho como educadores. Nos questiona Muller e Redin
(2007,p. 133):
Quando pensamos na cumplicidade da escola com o conceito de infância,
percebemos o quanto é fácil confundir o ser-criança com o ser-aluno, pois,
aparentemente, pensamos que estamos falando da mesma coisa. Que existe uma
relação ente os dois, isso parece ser indiscutível, mas como entender essa
cumplicidade na Educação infantil? O que é mais importante ver o sujeito em questão
como aluno, ou como criança que necessita viver sua infância?
O modo como os pais e educadores veem as crianças de hoje como sendo
adultos em de amanha, criam uma falsa imagem de si mesmo, não só pela criança,
mas também pelos que trabalham com ela.
O conceito de aluno, segundo o dicionário Aurélio é: Pessoa que recebe
instrução, ou educação de mestres, em estabelecimentos de ensino ou
particularmente...“Engloba-se nesse conceito, a criança e a infância com suas
particularidades, sendo o aluno sujeito de todas as ações do contexto escolar, fruto
do trabalho do pedagogo com as crianças.
Precisamos modificar a expressão “Aluno “por educando, pois, o aluno
nos remete a ideia de que o mesmo ira a escola para receber informações (Escola
tradicional), e o educando já vem de uma nova concepção de processo de educação
(Escola nova), na qual educando e educadores constroem juntos o conhecimento.
Nos dias de hoje muito se houve falar sobre educação que considere a
infância e duas singularidades. Consideramos a criança, um ser concreto, presente
que está a todo momento interagindo com todos e, portanto um ser de direito, direito
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de viver , crescer, amar, brincar, correr se sujar, ser feliz(...)


Devemos, para garantir uma infância que preserve os direitos da criança,
garantir em primeiro lugar um espaço que promova a interação da criança em
diferentes idades, classes sociais e formas de viver. Uma instituição denominada
escola esta sendo o local responsável por muitas vezes pela educação dessas
crianças e acima de tudo pela formação humana.
A educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica que se
preocupa com o atendimento de crianças de zero a cinco anos de idade em creches
e pré-escolas e tem o intuito de favorecer o desenvolvimento social, psicológico e
cognitivo das crianças dessa faixa etária.
Para compreendermos melhor o campo de atuação da educação infantil,
dentro do âmbito das leis que regulamentam sua oferta em instituições escolares,
recorremos a Lei de Diretrizes curriculares e Bases da Educação Nacional,
promulgada em 20 de dezembro de 1996, para nos esclarecer o processo de formação
da criança pequena, de zero a seis anos de idade. No texto da LDB.
No titulo III que trata do direito a Educação e Dever de Educar ,Art 4,IV
se afirma que “ o dever do estado com a educação pública, será efetivado mediante a
garantia de atendimento gratuito em creche e pré-escolas ás crianças de zero a seis
anos de idade. Observe-se que as instituições a oferecerem essa educação são as
creches de zero a três anos de idade e pré-escolas de quatro a seis anos, constituindo
outro capitulo da mesma lei.
O texto expõe a educação infantil como a primeira etapa da educação
básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os seis anos
de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social complementando
a ação da família e da comunidade, conservando o direito da criança, e de frequentar
a escola.
A educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos, o
pões nos últimos tempos, o processo de aquisição de uma nova identidade para as
instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo
surge uma concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se a
séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é
considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
Essas mudanças originaram-se de novas exigências sociais e econômicas, a criança
passou a ser valorizada. Sendo assim a Educação infantil transforma se em proposta
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pedagógica aliada ao cuidar, procurando entender a criança de forma integral, onde


suas especificidades (psicológicas, emocional, cognitiva, e físicas) devem ser
respeitadas.
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferentes de alguns
séculos atrás. É importante salientar que a visão que a visão que se tem da criança é
algo historicamente construído. Por isso é que se pode perceber as grandes
contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. O que hoje
parecer uma observação, como a indiferença destinada a criança pequena, há séculos
atrás era algo absolutamente normal.
Por maior estranheza que se cause, a humanidade nem sempre viu a
criança com um ser particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em
miniatura.
Quando pensamos sobre a historia da criança e da infância, fazemos isso
com um olhar no passado, pois os conceitos referentes a criança e a infância se
completam e são culturalmente determinados e historicamente construídos. Em suas
palavras FREIRE (1983) afirma que:
Não há educação fora das sociedades humanas e não há homens no
vazios. A parti das relações dos homens com a realidade resultantes de estar com ela
e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu
mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a (FREIRE, 1983).
A partir das relações com outras pessoas nos constituímos humanos,
fazemos parte de uma sociedade, estamos nela e com ela, criamos recriamos e
tomamos decisões. A criança sempre existiu, mas constata-se que o sentimento de
infância a era ausente até o século XVI, surgindo a parti dos séculos XVII e XVIII,
como identifica Aries (1981) em suas pesquisas.
Passamos, então, a refletir sobre a construção da historia da infância,
tendo em vista a peculiaridade do ser criança como sujeito histórico no mundo social.
Kuhlmann e Fernandes (2004) apresentam uma definição do campos situado entre a
historia da criança e da infância. Segundo ela, a historia da infância será
compreendida como “a historia da relação da sociedade, da cultura, dos adultos com
essa classe de idade e a historia da criança seria a historia da relação das crianças
entre si e com os adultos, com a cultura e a sociedade” (p,15).
Em relação a essa conceituação, os autores apontam (...) se a historia da
criança não é possível ser narrada em primeira pessoa, se a criança não é nunca
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biografa de si própria, na medida em que não toma posse de sua historia e não
aparece como sujeito dela, sendo o adulto quem organiza e dimensiona tal narrativa,
talvez a forma mais direta de recepcionar a criança, individualmente ou em grupo, seja
precisamente tentar capta-la com base nas significações atribuídas aos diversas
discursos que tentam definir historicamente o que é ser criança (p, 15).
A construção histórica do sentimento de infância foi assumindo diferentes
significados ao longo do tempo, a partir das relações sociais e não apenas em função
das especificidade da criança. Aries(1981) registrou que foram múltiplos os fatores
que contribuíram para o processo de formação do sentimento de infância. Destaca-se
entre eles, o processo de escolarização como principal objetivo, separando as
crianças do ambiente a que eram submetidas no convivo com os adultos. O segundo
fator é a fabricação de brinquedos específicos para as crianças e, por fim, o mais
importante, o crescimento do sentimento de família. Nofinal do século XVII, com a
escolarização, a família organizou-se em volta da criança, e então educação a afeição
se tornam primordiais. Com a modernidade, a família passa a ter uma função moral e
espiritual, e responsabilizou-se a escola pela função de preparar os filhos para a vida
adulta, exercendo sobre a criança um poder disciplinar. Enfim, a criança passou a ser
vista como um ser a ser educado.
Na linguagem geral, afeto relaciona-se com sentimentos de ternura,
amor, carinho e simpatia. A afetividade está relacionada aos mais diversos temos:
emoção, estado de humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidades,
temperamento e entre outros tantos. A maioria das vezes confundida com emoção. A
afetividade exerce um papel importantíssimo em todas as relações, além de
influenciar decisivamente a percepção, o sentimento, a memoria, a auto estima, o
pensamento, a vontade e as ações, harmonia e o equilíbrio da personalidade humano.
Os estados afetivos fundamentais são as emoções, os sentimentos as
inclinações e as paixões. A palavra emoção vem do latim moverei, mover-se para fora
, internalizar-se. Pelo dicionário Aurélio (1994) Psicol. Reação intensa e breve do
organismo. Segundo a Wikipédia a afetividade é a realidade , é a relação de carinho
ou cuidado que se tem com alguém intimo ou querido. É o estado psicológico que
permite ao ser humano demonstrar as suas emoções e sentimento é outro ser.
A educação infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma
de cuidar sem contar com nenhuma preocupação, há respeito, a o caráter pedagógico
que esta inserido no contexto educacional. Falando de qualidade na educação infantil,
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a questão da afetividade passa a fazer parte da rotina e cotidiano educacional.


Estudos realizados deixam claro que a afetividade esta ligada intimamente ao
aprendizado infantil, sendo que as emoções e os sentimentos foram muitos estudados
por importantes teóricos.
Segundo La Taille (1992), Jean Piaget (1896-1980) foi um dos primeiros
autores que questionou as teorias sobre a afetividade e a cognição como aspectos
funcionais separados. Para Jean Piaget, “ o desenvolvimento intelectual é
considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”. Paralelo ao
desenvolvimento cognitivo esta o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos,
interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral. Conforme Piaget (1995)
elas são inseparáveis, pois defende que toda ação e pensamento comportam um
aspectos cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspectos afetivo
representado por uma energética, que é a afetividade, afetividade “constitui aspectos
indissociável da inteligência, pois ela impulsiona o sujeito a realiza as atividades
propostas.”
Segundo La Taille (1992) “os educandos alcançam um rendimento
infinitamente melhor quando se a pela para seus interesses e quando os
conhecimentos propostos correspondem as suas necessidades”. Vygotsky (apud La
TAILLE, 1992), propôs a construção de uma nova psicologia, fundamentada no
materialismo histórico e dialético. Aprofundou seus estudos sobre o funcionamento
dos aspectos cognitivos, mais precisamente a funções mentais e a consciência
Vygotsky usa o termo função mental para referir-se a processos como pensamento,
memoria, percepção e atenção.
A organização dinâmica da consciência aplica-se ao afeto e ao intelecto.
Conforme Oliveira (1992, p.76), Vygotsky explica que o pensamento tem sua origem
na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos,
afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão ultima do pensamento e, assim, uma
compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende
sua base afetivo-volitiva. Apesar de a questão da afetividade não recebe
aprofundamento em sua teoria, Vygotsky evidencia a importância das conexões entre
as dimensões cognitivas e afetivas do funcionamento psicológico humano, propondo
uma abordagem unificadora das referidas dimensões.
Por sua vez, Henri Wallon (apud LA TAILLE 1992), a dimensão afetiva
está no centro de tudo, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do
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conhecimento. Para ele, a afetividade é fator fundamental no desenvolvimento da


pessoa, é por meio dela que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Desde
pequeno, recém nascidos, o ser humano utiliza a emoção para comunicar-se com o
mundo. O bebê, antes mesmo da aquisição da linguagem, estabelece relação com a
mãe, através de movimentos de expressão, choro, que é uma produção cultural, e os
movimentos e gestos são carregados de significados afetivos, sendo expressão de a
necessidade alimentar e do humor. Como diz Dantas (1992), para Wallon, “O ato
mortal se desenvolve a partir do ato motor: personalismo ocorre dos três aos seis
anos”. Nesse estagio desenvolva-se a construção da consciência de si mediante as
interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas.
Henri Wallon foi o primeiro a levar não apenas o corpo da criança, mas
também suas emoções, para dentro da sala de aula. Suas ideias, foram baseadas em
quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o
movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Segundo Wallon (apud
DANTAS, 1992), a afetividade é anterior ao desenvolvimento, e as emoções tem papel
predominante no desenvolvimento da pessoa, é por meio delas que o aluno exterioriza
seus desejos e suas vontades.
As transformações fisiológicas de uma criança revelam traços
importantes de caráter e personalidade. A raiva, a alegria, o medo, a tristeza tem
funções importantes na relação da criança com o meio, a emoção causa impacto no
outro e tende a se propagar no meio social, pois é altamente orgânica. Desta forma,
nessa teoria, acredita-se que a afetividade é um ponto de partida para o
desenvolvimento do individuo.
Wallon destaca a alternância existente entre as funções razão (cognitiva)
e emoção (Afetividade), apresentadas no decorrer do desenvolvimento da pessoa. A
razão e a emoção estão imbricadas, ou seja, uma não acontece sem a outra, mas
sempre uma se sobrepõe a outra. Dantas (1992) enfatiza que, além de ser uma das
dimensões da pessoa, a afetividade é também a mais arcaica fase do
desenvolvimento. Afirma que no inicio da vida, afetividade e inteligência estão
misturadas com predomínio da primeira. Conclui que o ser humano, desde o
nascimento, é um ser afetivo, e que gradativamente, esta afetividade inicial vai
diferenciando-se em vida racional.
Wallon, Vygotsky e Piaget afirmam que não se pode separar afetividade
e cognição. Apontando os estudos feitos por eles, pode-se afirmar que a afetividade
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é vital em todos os seres humanos, de todas as idades, mas, especialmente, no


desenvolvimento infantil. A afetividade esta sempre presente nas experiências vividas
pelas pessoas, no relacionamento com o “outro social”, por toda sua vida, desde seu
nascimento. Quando a criança entra na esola, torna-se ainda mais evidente o papel.
Educar não significa apenas repassar informação ou mostrar um
caminho a trilhar que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar o aluno a tornar
consciência de si mesmo, dos outros, da sociedade em que vive e o seu papel dentro
dela. É saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar ao outro com seus
defeitos e qualidades.
Muitos autores vem, ao longo da historia, defendendo que o afeto é
dispensável para o ato de ensinar. Embora os fenômenos afetivos sejam de natureza
subjetiva, isso não os torna independentes da ação do meio sócio cultural, pois se
pode afirmar que estão diretamente relacionados cm a qualidade das interações e
relações entre sujeitos, enquanto experiências vivenciadas. Rubens Alves (2000)
enfatiza que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não
morre jamais. Ele diz:
“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma
continuamos a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da
nossa palavra. O Professor, assim, não morre jamais...”(ALVES, 2000 p.5)
Em sala de aula tenta-se descobrir qual é o papel do professor
direcionando o olhar para a relação que se desenvolve entre professor e aluno. As
interações em sala de aula são construídas por um conjunto de variadas formas de
atuação, que se estabelece entre partes envolvidas, a mediação do professor em sala
de aula, seu trabalho pedagógico, sua relação com os alunos, tudo faz parte desse
papel. A afetividade não se imita a carinho físico, muitas vezes se da em forma de
elogios superficiais, ouvir o aluno, dar importância as suas ideias.
É importante destacar essa forma de afetividade, pois as vezes nem
percebemos que pequenos gestos e palavras são maneiras de comunicação efetiva.
SILVA (2001) enfatiza a importância do professor para que os alunos sintam-se mais
seguros, criando, assim, um ambiente de aprendizado tranquilo, pois a afetividade se
faz presente no cotidiano da sala de aula, seja pela postura do professor, pela
dinâmica de seu trabalho ou nas interações entre sujeitos. Todas as ações são
mediadas pela afetividade do professor e percebe-se que as decisões tomadas por
ele tem respaldo da afetividade, constituindo o afeto como fator fundante das relações
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que se estabelece.
O ato de ensinar e de aprender envolve e exige certa cumplicidade do
professor, tal cumplicidade se constrói nas intervenções, através do que é falado, do
que é entendido, do que é transmitido e captado. Cabe ao professor planejar e
executar suas aulas para que seus alunos criem vínculos positivos entre si e os
conteúdos. Quando um professor apenas transmite um conteúdo, sem nex, sem que
o aluno assimile afetivamente o conteúdo nada será aprendido pois o professor tem
de tornar os conteúdos interessantes aos olhos dos alunos.
Pequenos gestos como sorrir, escutar, refletir, respeitar são , entre
tantos outros, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que é o
“combustível” necessário para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o
desenvolvimento da criança. Em se tratando de educação infantil, a relação do
professor com os alunos é constante, dá-se o tempo todo, na sala, durante as
atividades, no pátio, e por essa proximidade afetiva é que se dá interação com objetos
e a construção do conhecimento. SALTINI (2008, p. 100) afirma que, “essa inter-
relação é o do condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. O referido autor
complementa:
“Neste caso, o educador serve de continente para a criança.
Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar
nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um
útero acolhe um embrião. A criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e
ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e de aprendizado”.
(SALTINI,2008, p.100).
As experiências afetivas nos primeiros anos de vida são
determinantes para que a pessoa estabeleça padrões de conduta e forma de lidar com
as próprias emoções, a qualidade dos laços afetivos é muito importante para o
desenvolvimentos físicos e cognitivo de criança.
A relação interpessoal positiva que o aluno constrói com o
professor, como aceitação e apoio, possibilita o sucesso dos objetivos educativos.
Quando ocorrem exposições de raiva, o professor precisa ter muita habilidade e
paciência e seria ótima manter um dialogo com o aluno, em que se possa perceber o
que esta acontecendo, usando tanto o silencio quanto o corpo. Segundo Sailli
sentimentos que estão sendo evidenciados é dar oportunidade para a criança colocar
seus sentimentos na escola, não apenas suas inteligências.
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O afeto é muito importante para que o profissional seja considerado


um bom professor e mais ainda, para que o aluno se sinta importante e valorizado. O
professor deve entender seus sentimentos, buscar soluções para as diversas
dificuldades que os alunos apresentam, preocupar-se com seus alunos por inteiro,
tendo sensibilidade para entende-los, buscar ações que os valorizem, independente
de seu grau de desenvolvimento.
Nessa visão, a criança interioriza suas vivencias, principalmente pelo
contato social com outras pessoas. Sendo assim, se seu circulo social trata-la com
carinho, reconhecer seus direitos e se mostrar atencioso, a criança interiorizar um
bem-estar emocional, sentindo-se protegida e segura de seu espaço dentro do grupo.
Wallon (apud La Taille, 1992), em suas teoria da emoção, considera a afetividade e
inteligência fatores misturados, e defende que a educação da emoção deve ser
incluída entre os propósitos da ação pedagógica. Esse estudioso analisou que no
inicio da vida, a afetividade se sobressai. Ele coloca grande importância na
afetividade. E reafirmar sua teoria, ao dizer que:
“Ela incorpora de fato as construção da inteligência, e, por
conseguinte tende-se racionalizar. As formas adultas de afetividade, por esta razão,
podem diferir enormemente das suas formas infantis.” (DANTAS, apud, LA TAILLE,
1992, p.90).
Como se percebe, a afetividade é de suma importância desde o inicio
do desenvolvimento humano. As mudanças no homem vão acontecendo de acordo
com o seu meio e com as pessoas a sua vida, familiares, amigos e professores.
O afeto estar presente na relação entre professor e alunos dentro do
ambiente escolar. É de acordo com o grau de afeto apresentado entre as duas partes
que a interação se realiza e constrói-se um conhecimento altamente envolvente,
CURY (2003) os professores precisam deixar de serem bons e se tornarem
fascinantes para que suas aulas e conteúdos façam sentido e possam ser assimilados
por seus alunos. A confiança é tudo para os alunos, é uma ferramenta para a
participação no sucesso e na conquista de seu educando. O professor é o referencial,
o líder, o que orienta e auxilia o aluno em suas atividades, seus sonhos e projetos.
Por outro lado, o professor também cresce e se realiza quando
percebe que conseguiu passar todo o ensinamento para o aluno de uma forma
tranquila, com amizade e serenidade, sem castigos, sem punições. O professor tem
que estar apto para construir, se dedicar aos alunos, vibrando com suas conquistas.
13

Para FREIRE (1996)”... quem forma se forma e reforma ao formar e


quem é formado forma-se e forma ao ser formado”, confirmando a necessidade de
uma educação global, visando o completo desenvolvimento do individuo e a
compreensão do docente de que o processo de ensino e aprendizagem não está
centrado no conhecimento do professor, mas que deve ser construído e produzido a
partir da interação deste com a educando. A criança deve ser estimulada em todas as
habilidades e, para isso, o professor deve estar ciente de que ensinar é uma
especificidade humana, não é transferir conhecimento, e exige a participação de todos
os segmentos envolvidos.
A relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do
clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua
capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação
das pontes entre o seu conhecimento e do deles. Indica também, que o professor,
deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível
numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de
um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidade sociais.
É necessário que o professor de educação infantil conheça a
importância de afetividade no desenvolvimento infantil como o toque, carinho,
atenção, as relações de interação entre professor e aluno. No âmbito da educação
infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em
particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em
função dessa proximidade afetividade que se da a interação com os objetos,
produzindo conhecimento de forma que envolva a criança. A pratica na educação.

3 Processo de desenvolvimento do Projeto de Ensino


3.1 Tema e linha de pesquisa

O projeto de ensino vai falar sobre a afetividade, os laços afetivos na


educação infantil. É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a
afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que
interferir durante toda a sua vida. A afetividade o amor, a confiança, e a segurança
são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acredite nas
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suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o
ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilo os
pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos seus filhos no ambiente
escolar. Isso contribui muito para o crescimento profissional enquanto educador, pois
tenho que interpretar, e entender os sentimentos que os meus alunos expressam.

3.2 Justificativa
O projeto de ensino vai falar sobre a afetividade, os laços afetivos na
educação infantil. É muito importante trabalhar na educação infantil sobre a
afetividade, a importância das relações afetivas na vida das crianças essa que irá
interferir durante toda a sua vida. A afetividade, o amor, a confiança, e a segurança
são fundamentais para que a criança desenvolva autonomia, confiança e acredite nas
suas potencialidades. Quanto aos pais também precisam se sentir seguro quanto o
ambiente em que seus filhos passam a maior parte do dia, quanto mais tranquilos os
pais se encontram mais, mais rápida será a adaptação dos filhos no ambiente escolar.

3.3 Problematização
Porque trabalhar na Educação infantil, sendo em creches ou Pré-
escolas sobre os laços afetivos? O que isso questiona na vida das crianças que não
sabem falar o que estão sentindo? Eles não sabem falar mais expressam muito bem
os seus sentimentos e o educador nunca podem deixar de questionar e interpretar o
que cada criança expressa, o estudo do nosso tema.

3.4 Objetivos
Este projeto de Ensino tem por objetivo destacar a afetividade como um canal de
comunicação harmoniosa entre a criança, os objetos e as pessoas que participam do
seu desenvolvimento em todos os aspectos da vida humana.
Objetivos Específico
- Proporcionar um ambiente, acolhedor, tranquilo e aconchegante para as crianças,
pais e demais familiares nas dependências escolares.
- Estabelecer vínculos afetivos, transmitindo amor, carinho, atenção segurança para
as crianças.
- Permitir que as crianças sinta-se a vontade para manifestar suas emoções e
necessidades.
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3.5 Conteúdos
Os conteúdos a serem desenvolvidos são: cotação de historias,
linguagem da fala, da escuta, das experiências vividas, exploração de matérias (lápis,
papel, texturas, pinceis, caixas, paredes) linguagem da escolha (de parceiros de
brincadeiras, objetos, e espaços para construção de situação de aprendizagens).

3.6 Processo de desenvolvimento


Primeiro momento:
Entrar na sala cumprimentar a todos com um bom dia. Iniciar com a roda de conversa,
apresentar o tema do projeto a ser desenvolvido sobre a afetividade e iniciar as
atividades com a musica “ UM ABRAÇO NO AMIGO. Fazer o trabalho de identidade,
sobre cada criança para que os amigos a conheçam melhor e aprendam a respeita-
la, desenhando o corpo de cada criança em um papel pardo”. E expor na sala de aula
o boneco do corpo de cada criança.
Segundo momento:
Propiciar momentos onde as crianças presenteiem os aniversariantes do primeiro
semestre mostrando a importância de ser carinhoso. Criação do cartaz com recortes
de revistas e livros com o tema:
“Ser Amigo é!”.
Confeccionar juntamente com as crianças “carinhas”(triste, alegre, feliz, bravo,
zangado) montando em seguida com essas carinhas o “Mural dos sentimentos” e
expor em locais da sala de aula.
Terceiro momento:
Leituras, dramatização, cotações de historias, fabulas e outros; Desenho, colagem,
recorte e pinturas com diferentes matérias e técnicas, brincar com matérias de lardo
alcance; pedagógicos e brinquedos variados, musicas (canções de roda, mimica).
Com a participação dos pais na avaliação pedagógicas.
Quarto momento:
Rodas de conversas com as crianças para estabelecimento combinados com relação
aos cuidados com o amigo(a), trabalhar com o vaso de flores para expressarem seus
sentimentos (alegria, tristeza, amor e felicidade).
Quinto momento:
Valorizar a criança ao demonstrar seu agradecimento (palavras magicas), visar a
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importância de se pedir, por favor, obrigada, com licença, além de interligar com
respeito, o agradecimento faz parte do nosso cotidiano e isso nos torna pessoas
amáveis.
- Apresentar aos alunos a musica PALAVRINHAS MAGICAS;
- Atividades com desenho livre e pintura;
1° momento
2° momento
3° momento
4° momento
5° momento
Valorização da criança
Identidade de cada criança
Participação dos pais nas atividades pedagógicas
Atividade sobre expressão de sentimentos
Trabalhar a importância das boas maneiras (palavras magicas)

3.7 Tempo para a realização do projeto


O projeto foi desenvolvido durante uma semana, cinco momentos.

3.8 Recursos humanos e materiais


Os conteúdos a serem desenvolvidos são: cotação de historias, linguagem de fala, da
escuta, das experiências vividas, exploração de materiais (lápis, papel, texturas,
pinceis, caixas, paredes) linguagem da escola (de parceiros de brincadeiras objetos,
e espaços para a construção de situações de aprendizagens.
3.9
A forma de avaliação será registrada como foi o desenvolvimento de cada criança no
decorrer das atividades realizadas e analisar o que foi bom e o que pode ser
melhorado.

4 Consideração Finais
Todas as relações quer sejam familiares, profissionais ou pessoais,
devem ser permeadas pela afetividade, e esta pode ser validada por todos, em
qualquer faixa etária e em qualquer nível social e cultural.
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A afetividade esta sempre presente nas experiências vividas pelas


pessoas, no relacionamento com o outro, por toda a vida, desde seu nascimento. Todo
ser humano precisa de limites, mas de carinho e amor também. Um educando aprende
o que é respeito e respeita a partir do momento em que vê o educador como um amigo
que tem e espera respeito, como alguém que se preocupa de verdade com ele e que
lhe mostra os caminhos.
Nota-se claramente que a afetividade é fundamental para a vida
humana e que representa um dos aspectos mais significativos na construção de
pessoas mais saudáveis, mais capazes de tomar decisões sabias e inteligentes,
principalmente a importância que tem a afetividade na vida da criança e como essa
relação vai influenciar não só na sua formação, mas em toda sua vida adulta, sua
relação com o mundo.
Acreditamos que os aspectos afetivos e cognitivo formam um par
inseparável. No interior da vida escolar, principalmente na Educação infantil, os alunos
precisam vivenciar momentos que potencialmente geram crescimento, que vão ter
implicações afetivamente marcantes em seu desempenho pedagógico. Numa época
de crises, tragédias e separações como a nossa, é necessário começamos a por em
pratica nas escolas. Ideias mais humanistas, que valorizem desde cedo a importância
das emoções.
Concluindo, as instituições escolares, e neste caso especifico, as de
Educação infantil, devem ser sempre um lugar de investigação por parte do professor
d sua própria pratica pedagógica. Devem ser também, um espaço dinâmico e vivo, no
qual as crianças alcancem o pleno desenvolvimento de suas capacidades e
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, éticas, de relação interpessoal e
inserção social. As instituições de Educação infantil que primam pela qualidade da
educação e propiciam interações sociais afetivas, contribuem para a formação de
crianças saudáveis, inteligentes e, acima de tudo, felizes.
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REFERENCIAS

ARANTES, Valéria Amorim. Et al. Afetividade na escola: alternativas teóricas e


praticas. São Paulo: Summus,2003.
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de janeiro:
sextante 2003.
DICIONARIO AURÉLIO. Novo dicionário da língua portuguesa. Editora Nova
Fronteira, 1 cd-rom. 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa.
9° ed- São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (coleção leitura)
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n°. 9.394. Brasília , 1996.
_______. Ministério da educação e do desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998 (v, I, II, III). BRASIL. Ministério da Educação. Câmara da Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução n° 05, de 17 de dezembro de
2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil, Brasília: MEC/SEF,
2009. BUUES, Maria isabel Edelweiss. Infância e maquinarias. Rio

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