CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

Relação Professor – Aluno III

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RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO III

INTERAÇÃO DO PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

O processo de ensino e o processo de aprendizagem são complementares. Quando

pensamos em ensinar, as ideias associativas nos levam a instruir, comunicar conhecimentos
ou habilidades, fazer saber, mostrar, guiar, orientar, dirigir.
Quando falamos em aprender, entendemos buscar informações, rever a própria experiên-
cia, adquirir habilidades, adaptar-se às mudanças, descobrir significado nos seres, nos fatos,
nos fenômenos e nos acontecimentos.
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Obs.: Percebe-se, portanto, que educação não é somente conteúdo, mas sim a relevância
que isso terá dentro desse processo.

Nesse processo de ensino-aprendizagem, quatro áreas do desenvolvimento dos alunos

são importantes: a do conhecimento, a do afetivo emocional, a de habilidades e a de ati-
tudes ou valores.
As estratégias de ensino-aprendizado devem ser levadas em consideração para a prepa-
ração das aulas, utilizando as como um recurso didático adequado ao assunto.
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RELAÇÃO DE SIGNIFICADO DO CONHECIMENTO

Relação ensino-aprendizagem inicia-se no âmbito familiar e tem uma base afetiva. No

decorrer do desenvolvimento, os vínculos afetivos vão ampliando-se e a figura do professor
surge com grande importância na relação de ensino e aprendizagem, na época escolar.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Tem como objetivo central o desenvolvimento integral da criança. A própria legislação apli-
cada à educação estabelece que as escolas irão complementar as ações desenvolvidas pela
família e pela sociedade, que são as responsáveis por educar essa criança, sendo tal educa-
ção complementada pela escola.
Vínculo afetivo: aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar,
a criança vai tendo acesso ao mundo simbólico e, assim, conquistando avanços significativos
no âmbito cognitivo.
Ocorre o processo de internalização das experiências afetivas em relação a um objeto
específico.
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ENSINO FUNDAMENTAL

A mediação do professor irá contribuir para ajudar o aluno e dar sentido ao seu existir e
ao seu pensar, principalmente ao início da segunda parte do ensino fundamental, em que a
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adolescência se constitui.
Jamais se constitui afeto com permissividade.
A ação do professor deve estabelecer limites e possibilidades aos alunos. O professor não
deve ser visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas um sujeito que está preo-
cupado com a apropriação dos mesmos, que se compromete com a ação que realiza, perce-
bendo o aluno como um ser importante, dotado de ideias, sentimentos, emoções e expressões.
O que se diz, como se diz, em que momento e por quê; da mesma forma que, o que se faz,
como se faz, em que momento e por quê, afetam profundamente as relações professor-aluno,
influenciando diretamente o processo de ensino-aprendizagem.
O comportamento do professor, em sala de aula, expressa suas intenções, crenças, seus
valores, sentimentos, desejos que afetam cada aluno individualmente.
Vale lembrar que existem os campos cognoscitivo e socioemocional. A depender de como
o professor afeta esse aspecto socioemocional, isso irá impactar diretamente o campo cog-
noscitivo, ou seja, a capacidade de conhecer do estudante.

WALLON E A AFETIVIDADE

Wallon afirma que a afetividade desempenha um papel fundamental na constituição e fun-

cionamento da inteligência, determinando os interesses e necessidades individuais.
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Wallon afirma que o educador deve buscar desenvolver atividades que envolvam os alunos
de forma integrada, ou seja, deve orientar sua prática para que desenvolva a expressividade,
a emoção, a personalidade e o pensamento criativo.
Wallon também defende que o processo de evolução dependerá tanto da capacidade bio-
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lógica do sujeito quanto do ambiente.

CONDIÇÕES AFETIVAS FAVORÁVEIS FACILITAM A APRENDIZAGEM

Medo, angústia, ansiedade e frustração são sentimentos que desgastam o aluno.

É importante existir diversas formas de interação entre professores e alunos para a cons-
trução da autoestima e da autoconfiança (termos ligados à autonomia dentro do processo de
ensino-aprendizagem).
Com essas interações surgem sentimentos de acolhimento, simpatia, respeito e aprecia-
ção. E, também, sentimentos de compreensão, aceitação e valorização do outro.

O PROFESSOR COMO UM FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Deve estar atualizado continuamente, buscando sempre formações continuadas (aperfei-

çoamento, aprimoramento e atualizações).
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Deve ser capaz de refletir sobre sua prática e direcioná-la segundo a realidade em que
atua, voltada aos interesses e às necessidades dos alunos, buscando novos caminhos para
tornar o aprendizado um desafio estimulante para cada um.
Deve ter qualidades como: autenticidade, apreço pelo estudante, compreensão empática
– estão incluídas também nessa relação professor aluno.
Deve planejar estratégias, com criatividade, para resolver os problemas que vão surgindo
na escola, no dia a dia, combinado a ciência, a técnica e a arte.
É preciso construir uma relação com os alunos e entre eles de forma a criar um ambiente
onde todos sejam respeitados em suas diferenças: não permitindo que zombem um dos
outros; ouvindo as ideias de cada um com atenção, fazendo com que todos participem das
atividades propostas.
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Obs.: Nesse sentido, a relação entre professor e aluno deve ser pautada pela inclusão.

O professor tem que criar situações propiciando a aquisição de conhecimento e habilida-

des de seus alunos, chegando assim até eles. Deve criar situações onem que o aluno deverá
testar todas suas habilidades: motora, física, verbal, mental, social e emocional; para que ele
se sobressaia de qualquer situação.
“O professor precisa ser um aprendiz ativo e cético na sala de aula, que convida os alunos
a serem curiosos e críticos... e criativos”. (FREIRE, 2007, p.19)
Os alunos trazem conhecimentos, elaborações, valores, inteligências, adquiridos antes da
fase escolar e o professor deve auxiliar os educandos a utilizarem esses conhecimentos, uti-
lizando estratégias para estimular o diálogo. Desta forma, todos participam a partir de um
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respeito mútuo, com o pensamento autônomo e crítico, o educando participa da construção
da sociedade.

Obs.: Hoje, as experiências trazidas pelo aluno são importantes dentro do processo de ensi-
no-aprendizagem; logo, devem ser consideradas.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor William Dornela de Castro.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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