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O LETRAMENTO E O PAPEL DO PROFESSOR NUM PROCESSO

INTERDISCIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

Ana Lúcia Silva Vargas1


Ana Maria Lara Lopes2

Resumo

A aprendizagem de crianças de 7 a 10 anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental


faz parte de um contexto complexo de construção de conhecimentos devido à imensa gama de
fatores que possibilitam o desenvolvimento sociocognitivo dos alunos em idade escolar e suas
especificidades. Nesse processo, a atuação do professor é parte essencial no que se refere à
mediação e planejamento da ação pedagógica. Em atividades que respeitem os conhecimentos
prévios, os níveis de representação e faixa etária, o professor com uma proposta de letramento
pode promover a criação de Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDPs) em que as crianças,
em interação, fazem trocas significativas em um ambiente alegre e prazeroso. A ação
pedagógica, que utiliza portadores de textos diferenciados e leitura e escrita em uso real,
proporciona a interação social necessária para construção de conhecimentos. Nesse sentido, os
projetos interdisciplinares são excelentes instrumentos de produção de conteúdos
significativos, coerentes e promotores de cidadania.

Palavras-chave: Construção do Conhecimento. Letramento. Projetos Interdisciplinares

Este artigo tece algumas considerações acerca do que realmente é importante no


processo de construção de conhecimentos em crianças das séries iniciais do Ensino
Fundamental, na faixa etária de 7 a 10 anos.

A aprendizagem é o produto de um processo complexo, em que vários fatores, em


interação, corroboram para sua eficácia e sucesso. Nesse processo, o professor é o mediador
das interações, tão fundamentais entre ele e as crianças e entre elas mesmas, nunca
desprezando seus conhecimentos prévios e o contexto sociocultural e cognitivo onde estão
inseridas. Essa interação social realiza-se através de trocas significativas entre os iguais,
quando criada uma ZDP e que tem no professor a supervisão e o cuidado do processo de
ensino e aprendizagem.

1
Professora das Séries Iniciais da Rede Pública Estadual e Municipal, Graduanda de Pedagogia –
URCAMP/Alegrete.
2
Professora das Séries Iniciais da Rede Pública Estadual, Municipal e Privada, Especialista em Organzação
Escolar e professora do Curso de Pedagogia URCAMP/Alegrete.
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A fim de favorecer o desenvolvimento da inteligência e aprendizagem, é necessário


que os educadores compreendam os modos próprios das crianças se relacionarem, agirem,
sentirem, pensarem e construírem seus conhecimentos.

De acordo com a visão piagetiana, a aprendizagem é provocada por situações


externas e o desenvolvimento pode ser chamado de aprendizagem em sentido amplo. Para ele,
o desenvolvimento cognitivo ocorre de forma igual para todas as crianças, mas isto não
significa que as suas estruturas cognitivas não tenham relação com o meio.

Essas estruturas cognitivas têm sua origem na maturação de cada criança, sua
hereditariedade e também seus aspectos neurológicos e sensoriais, e essa maturação depende
também dos estímulos ambientais em cada fase da vida. A aprendizagem é construída pelos
sujeitos em uma relação de diálogo e interação com os conteúdos, sempre considerando as
estruturas mentais cognitivas.

Além dos aspectos cognitivos, os aspectos sociais e emocionais influenciam a


aprendizagem. Tanto Vygotsky como Wallon valorizam esses aspectos constantes no
desenvolvimento da cognição da criança. Os dois apontam para a importância de se ver a
criança como alguém que interage com os outros e com o meio e, assim, constrói seus
conhecimentos.

No âmbito escolar, o professor, para atingir a eficácia de sua atuação, precisa lançar
mão de propostas que respeitem essas particularidades, com o objetivo de atender às
necessidades das crianças. O letramento é uma dessas propostas, pois respeita a criança em
seu contexto e lhe proporciona condições para construir sua interpretação de mundo, bem
como sua inserção no mesmo.

O LETRAMENTO E O PAPEL DO PROFESSOR NUM PROCESSO


INTERDISCIPLINAR DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS

Tanto Vygotsky como Wallon destacam o desenvolvimento da criança como um


processo pautado por conflitos, sendo vivenciado na totalidade e não isoladamente, no
fortalecimento da inteligência. Os dois autores vêem esse desenvolvimento dentro de uma
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dimensão histórica, social e cultural, diferentemente da base racionalista do pensamento


piagetiano.

Pensando nas aprendizagens, é necessário que o professor considere, em termos de


organização de seu trabalho, a interação entre as crianças, os conhecimentos anteriores, de
qualquer natureza, a individualidade, a heterogeneidade, o nível de desafios apresentados
pelas atividades e as conquistas possíveis.

O professor é mediador entre seus alunos e os objetos do conhecimento, que


organiza e propicia espaços e situações de aprendizagem, em que são articulados os recursos
afetivos, emocionais, sociais e cognitivos de cada criança aos conhecimentos prévios em cada
área. É ao professor que cabe a tarefa de singularizar as situações de aprendizagem,
considerando todas as suas capacidades e potencialidades e planejar as condições de
aprendência, com base em necessidades e ritmos individuais e características próprias.

Os educadores precisam levar em conta o pensamento e a linguagem de seus alunos,


bem como seus conhecimentos prévios e interesse naquele assunto, organizando situações de
aprendizagem, nas quais novas experiências possam ser vivenciadas, acomodadas às já
existentes. Essas experiências promoverão o crescimento e a equilibração necessários para
que aconteça a aprendizagem. Ele deve proporcionar situações de conflito, que causem
desequilíbrio nas estruturas cognitivas do aluno que precisa buscar sua reequilibração.

No processo de construção de conhecimentos, as crianças utilizam-se das mais


variadas linguagens, a partir de interações que estabelecem com outras pessoas e com o seu
meio. Cada faixa etária permite construções diferentes de aprendizagens significativas com
conexões relevantes em relação aos conteúdos do cotidiano.

A atividade de construção do conhecimento é mediada pela cultura, tendo por base


os conhecimentos adquiridos pelos alunos anteriormente e os conteúdos escolares organizados
e planejados pelo professor, que deve ser estimulador da participação e expressão de todos e
motivador de novas aprendizagens.

A criança é um ser social, que nasce com capacidades afetivas, emocionais e


cognitivas, que interage e que aprende com o meio, ampliando suas relações e formas de
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comunicação para manifestar-se livremente em suas percepções, trocas e compreensão da


realidade.

A interação social é uma das estratégias fundamentais dos educadores para a


construção da aprendizagem pelas crianças. Uma maneira de conduzir essa interação para os
objetivos do professor é a socialização das descobertas e novas aprendizagens. Pode ser
destacada, nesse processo, uma gama de experiências e construção de conhecimentos dentro
do âmbito social, em que as crianças podem ajudar e serem ajudadas para avançar em termos
de aprendência em que têm mais dificuldades.

A interação entre as crianças e entre elas e o professor é a origem fundamental da


ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal) no ambiente de sala de aula, onde o uso da
linguagem auxilie as crianças a reestruturarem e reorganizarem sua aprendizagem. A ZDP
proporciona formas de ajuda por colegas mais competentes em alguma área.

Através dela, é possível avançar pela interação concreta entre os alunos e aqueles
que estão mais maduros em determinado ponto do processo de aprendizagem , ou ainda, já
superaram as mesmas dificuldades e têm, portanto, mais condições de ajudar os colegas..
Nessa interação, o professor é o principal responsável, embora sem a participação efetiva das
crianças não seja possível a criação de uma ZDP. Em todas as fases do desenvolvimento da
criança, o trabalho em grupo deve ser valorizado, pois favorece a cooperação, a solidariedade
e ajuda que a troca de conhecimentos e saberes promove.

Um sujeito que aprende é aquele que deseja compreender, interpretar e atuar no


mundo, refletindo sobre suas ações e, assim, construir e reconstruir seus conhecimentos em
interação com o meio. Também é importante ressaltar a organização de um clima agradável,
afetivo, de relacionamentos adequados e a utilização de recursos e ajudas que motivem a
construção de estratégias e habilidades para uma aprendizagem autônoma e eficaz.

Um ambiente alfabetizador tem como característica um espaço de leituras e escritas,


com atividades interessantes e significativas. Exemplos disso são os rótulos, etiquetas, livros
de histórias, revistas, combinados, abecedários, jornais, etc, que devem ser colocados à
disposição das crianças com a finalidade de proporcionar o acesso e a compreensão do
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universo letrado e assim, construir progressivamente sua própria leitura e escrita, bem como o
gosto pelo ato de ler.

O processo de construção de conhecimentos não é simplesmente transmissão e


assimilação de informações e sim de resolução de problemas com a formulação de hipóteses
individuais e coletivas. Em um ambiente propício a isso, a criança faz progressos nessa
construção, a partir de sistemas de interpretação, em que ela pode pensar, refletir e inventar
possibilidades de compreensão da escrita como objeto social.

A ação pedagógica precisa reconhecer que cada criança possui processos próprios e
respeitá-los, trabalhando as dificuldades para que vençam as etapas em seu desenvolvimento.
O professor facilitador ajuda e confronta seus alunos no processo de superação de conflitos.
Nesse sentido, deve ter bem claro que, para estruturar sua intervenção, é essencial distinguir o
nível de desenvolvimento real em que a criança se encontra para que na ZDP ele possa agir e
promover a interação necessária e adequada entre as crianças.

A escola exerce papel de grande responsabilidade ao ensinar a língua materna para


as crianças, pois são esses saberes que garantem o exercício da cidadania. Responsabilidade
que diz respeito ao grau de letramento dos lugares onde vivem seus alunos e a partir deste,
participar da ampliação de seu nível de conhecimentos socialmente organizados e
historicamente aceitos.

O professor comprometido com uma alfabetização para a cidadania precisa construir


seu planejamento, sua atuação, avaliação e reorganização de seu trabalho, levando sempre em
consideração tudo o que seu aluno já sabe ou já conhece, em relação afetiva e de confiança
recíproca. O trabalho deve ser continuado e a avaliação participativa, em busca da
transformação da escola através da modificação do ato educativo, do processo de
reformulação do currículo e a procura da coerência pedagógica sob a visão da escola como
espaço de construção de conhecimentos e vivências, aportes de múltiplas teorias.

A prática pedagógica do professor compromissado com o processo implica:


[...] na vivência do espírito de parceria, de integração entre teoria e prática, conteúdo
e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, reflexão e ação, dentre
muitos dos múltiplos fatores interagentes do processo pedagógico (LUCK, 1994,
p.54).
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A aprendizagem é um processo autônomo, que precisa ser estimulado sob o prisma


de projetos referentes à vida das pessoas. Na organização de boas atividades escolares, as
crianças transformam-se em leitoras e produtoras de textos, tanto individualmente como
coletivamente.

A linguagem é uma habilidade muito importante na organização da aprendizagem


como aptidão necessária nas relações entre professor e alunos. Também a afetividade é
essencial como fator de intervenção e base para as experiências em sala de aula, sendo que,
para isso, os professores precisam compreender a criança e seu universo sociocultural,
emocional e cognitivo.

É de fundamental importância que, no processo de aprendizagem, sejam renovadas


as metodologias para priorizar a construção de conhecimentos e a descoberta de
potencialidades, competências e habilidades, principalmente em trabalho coletivo,
estimulando a participação, a autonomia e a segurança em suas capacidades. A relevância do
uso da linguagem é determinada historicamente pelas necessidades de cada momento,
dependendo também das exigências e demandas da sociedade contemporânea.

Enquanto somente compreendida no aspecto restrito da construção da escrita


alfabética, a alfabetização precisa ocorrer dentro de um processo com mais amplitude da
aprendizagem da língua nativa. Uma concepção sobre aprendizagem inicial da leitura é a
decodificação, Isto é, transformar letras e sons e a escola tem se mostrado eficiente em formar
leitores com capacidade de decodificação, mas não de interpretação de um escrito.

O ato de ler tem cunho social e deve ser considerado como um meio e nunca um
fim. A leitura precisa responder a um objetivo e a uma necessidade de cada pessoa.

Ler é “questionar algo escrito como tal, a partir de uma expectativa real, numa
verdadeira situação de vida. Questionar um texto é fazer hipóteses de sentido, a partir de
indícios levantados e verificar essas hipóteses” (JOLIBERT, 1994, p.15).

O termo alfabetização sofreu, ao longo dos anos uma transformação conceitual,


passando a ser entendido como o processo em que a criança compreende os mecanismos da
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leitura e da escrita, desenvolvendo habilidades de uso social. A alfabetização é um processo


de construção pessoal, mas socialmente mediatizada.

Lê-se para “responder à necessidade de viver com os outros, na sala de aula e na


escola. Para se comunicar com o exterior, para descobrir as informações das quais se necessita
[...] para alimentar e estimular o imaginário” (JOLIBERT,1994, p.31).

A aprendizagem é um processo social interativo, cujo foco são as experiências


diárias e de representação. A alfabetização, na verdade, é um processo que começa antes da
escola, por meio das leituras de mundo que a criança vai construindo e que leva para a aula
como conhecimentos prévios. A escrita aparece nesse processo de construção como objeto
social e, assim, como a leitura se consolida pela necessidade de comunicação e expressão.

A linguagem compreende a aquisição da leitura e da escrita, na perspectiva em que é


mediadora da relação e interação entre os sujeitos em seu meio e para isso:

[...] o domínio da língua oral e escrita é fundamental para a participação social


efetiva [...] pois é, por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à
informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de
mundo, produz conhecimento (PCNs, 1997, vol.2, p.23).

A conquista da compreensão do esquema de escrita alfabética não dá garantia aos


alunos de produção de textos ou ainda da capacidade de ler e de interpretar. Essa
aprendizagem necessita de um trabalho pedagógico sistemático e abrangente para ser eficaz.
Os usos que a sociedade faz do sistema de escrita devem estar presentes no ambiente de aula
de maneira viva e concreta, em que haja significado real e sejam respeitados os vários níveis
da psicogênese da leitura e da escrita.

Por letramento entende-se o produto da participação em atividades sociais que


utilizam a escrita como sistema simbólico. Na escola, a leitura vem sendo objeto de estudo e
para que seja significativo para o aluno precisa constituir-se também de objeto de
aprendizagem. Para tanto, a escola deve ter práticas de leitura em diversidade textual, com
portadores com informações relevantes para cada criança.

Para aprender a ler, portanto, é preciso interagir com a diversidade de textos


escritos, testemunhar a utilização que os leitores fazem deles e participar de atos de
leitura de fato: é preciso negociar o conhecimento que já se tem e o que é
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apresentado pelo texto, o que está atrás e diante dos olhos, recebendo incentivo e
ajuda de leitores experientes (PCNs, 1997, vol.2, p.56).

O trabalho interdisciplinar compreende a realidade escolar visando a mudanças na


concepção dos conceitos de leitura e escrita em vivências concretas. Propõe-se a acabar com a
fragmentação conceitual que rompeu com a simplicidade e para isso é preciso reaprender a
aprender.

O conhecimento é produzido em polarizações competitivas, disciplinas dissociadas


da realidade concreta e dos conteúdos fechados. As novas demandas sociais tornam necessária
a superação e reorganização do conhecimento por disciplinas.

A interdisciplinaridade é uma tentativa dessa reorganização e do modo de produção


e elaboração do conhecimento como uma unidade integradora que privilegia a interação social
e a mediação do professor. A construção do conhecimento faz parte de um processo dinâmico,
aberto e interativo. A prática pedagógica interdisciplinar baseia-se em muitas reflexões e
leituras, pois não se pode fazê-la aleatória e impunemente.

O objetivo da interdisciplinaridade é, portanto, o de promover a superação da visão


restrita de mundo e a compreensão da complexidade da realidade, ao mesmo tempo
resgatando a centralidade do homem na realidade e na produção do conhecimento,
de modo a permitir, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão da realidade e do
homem como o ser determinante e determinado (LUCK, 1994, p.60).

A interdisciplinaridade tem por base a orientação de superar a dicotomia pedagógica


e epistemológica de enfrentamento da ambigüidade e contradição da concepção linear de
mundo. A proposta metodológica por área de conhecimento com as disciplinas estanques traz
o sujeito cognoscente, perdido em conceitos separados da realidade. Conhecimento útil é todo
aquele que interliga conteúdo e realidade e faz uma apropriação crítica e inteligente do ensino
e da aprendizagem.

Os pressupostos da ótica interdisciplinar são a realidade dinâmica construída


socialmente, a verdade na ótica cognoscente e o método. A construção dos conhecimentos
interdisciplinares se processa por níveis ou etapas de maturação da consciência.

A construção da aprendizagem acontece por meio de trocas significativas,


linguagens acessíveis e diferenciadas e promoção da identidade da criança. A sociedade
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contemporânea articula-se em novas demandas, lançando mão de possibilidades múltiplas na


relação pedagógica. A autonomia pretendida nas salas de aula precisa ter ressonância com o
ideário de um novo paradigma epistemológico, no qual o sujeito participa e constrói sua
aprendizagem em interação.

A tônica de um projeto interdisciplinar é a integração das diferentes áreas do


conhecimento em cooperação e troca, diálogo e planejamento não fragmentado e
compartimentado e um dos seus objetivos é a integração das disciplinas e dos diferentes
saberes das várias áreas do conhecimento. Os conteúdos de formação estimulam a construção
de competências e habilidades no processo de aprendizagem, onde acontece a multiplicidade
de ajudas e desenvolve a autonomia das crianças.

Trabalhar com projetos define-se como um conjunto de interações, ações e intenções


concernentes ao dia-a-dia e os “objetivos de aprendizado [...] se constroem em grande parte
durante os projetos referentes à vida cotidiana” (JOLIBERT, 1994, p.23). Os projetos
didáticos partem de questões concretas ou situações reais que realmente interessem aos alunos
para que a aprendizagem tenha sentido.

CONCLUSÃO

Para que a aprendizagem tenha sentido na vida das crianças e faça parte de seu
mundo real, é necessário que o conhecimento seja construído e não transmitido e assimilado.
Uma escola que respeita os níveis de desenvolvimento dos alunos parte de seus
conhecimentos anteriores e leva em conta seu contexto. Um professor competente se preocupa
com sua integração de conteúdos e com a contextualização e busca formas atuais e
abrangentes de transformar o seu ensino em aprendizagem de seus alunos. Para isso, a
pedagogia de projetos interdisciplinares tem se mostrado eficaz e capaz de atender às
exigências cognitivas das crianças.

Também a interação social é fator fundamental na participação coletiva de


construção de conhecimentos e a criação de ZDPs proporciona as ajudas necessárias nesse
processo que tem como finalidade primordial inserir o sujeito em uma sociedade letrada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1994.

LUCK, Heloisa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teóricos e Metodológicos.


Petrópolis: Vozes, 1999.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997.

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