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Psicologia da

Aprendizagem

Aline Cristina Lofrese Mauricio

Editora

1º Ed. / Setembro / 2013


Impressão em São Paulo - SP
UNIDADE 5

A interação Professor-
aluno e Aluno-professor e o
desenvolvimento de atitudes
favoráveis ao ensino
Caro (a) Aluno (a)
Nesta unidade trataremos da interação professor-aluno,
pois se esta interação não for estabelecida de forma saudável, o
processo de aprendizagem fica prejudicado. Abordaremos ainda a
relação aluno-professor e o desenvolvimento de atitudes favoráveis
ao ensino. Um professor comprometido com o exercício da docência
procura sempre atualização de conhecimentos e técnicas de ensino.

Bom entendimento!

Objetivos da unidade
Ao final desta unidade, você deverá ter condições de:

— Identificar a postura do professor em sala de aula;


— Perceber características indispensáveis ao bom educador;
— Estabelecer relações entre a teoria e a prática da docência;
— Identificar aspectos positivos que podem ser
construídos na relação aluno-professor;
— Elaborar um plano de ensino de acordo com
os conhecimentos adquiridos;
— Estabelecer pontos principais desta relação bem-sucedida.

97
Conteúdo da unidade
— Interação professor-aluno;
— A construção do conhecimento nesta parceria;
— Relação aluno-professor;
— Relação professor-aluno-conhecimento.

98
5.1 A interação Professor-aluno

As relações humanas, embora complexas, são peças


fundamentais na realização comportamental e profissional
de um indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos
entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta
interação o expoente das consequências, pois a educação é uma
das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental
e agregação de valores nos membros da espécie humana.

Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela


seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para
facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor
demonstrará seus conteúdos.

Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr


em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor
do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe
tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do
conhecimento mais importante: o da vida.
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Desta maneira, o aprender se torna mais interessante
quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos
de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é
uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois não
é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns
casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor
cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos,
acompanhando suas ações no desenvolver das atividades.

O professor não deve preocupar-se somente com o


conhecimento através da absorção de informações, mas também
pelo processo de construção da cidadania do aluno. Apesar de tal,
para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor
de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas
experiências, procurando compreender, numa relação empática,
também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar
levá-los à autorealização.

De modo concreto, não podemos pensar que a construção


do conhecimento é entendida como individual. O conhecimento
é produto da atividade e do conhecimento humano marcado
social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir com
intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade
construtiva para assimilação.

O trabalho do professor em sala de aula, seu


relacionamento com os alunos é expresso pela relação que ele tem
com a sociedade e com cultura. ABREU & MASETTO (1990:
115), afirma que “é o modo de agir do professor em sala de aula,
mais do que suas características de personalidade que colabora
para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se
numa determinada concepção do papel do professor, que por sua
vez reflete valores e padrões da sociedade”.
100
Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o
que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do
movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e
não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem.
Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento,
surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o


professor licencioso, o professor competente, sério, o professor
incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das
gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das
pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos
alunos sem deixar sua marca”.

Apesar da importância da existência de afetividade,


confiança, empatia e respeito entre professores e alunos para que
se desenvolva a leitura, a escrita, a reflexão, a aprendizagem e a
pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005: 01), afirma
que os educadores não podem permitir que tais sentimentos
interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor. Assim,
situações diferenciadas adotadas com um determinado aluno (como
melhorar a nota deste, para que ele não fique de recuperação), apenas
norteadas pelo fator amizade ou empatia, não deveriam fazer parte
das atitudes de um “formador de opiniões”.

Logo, a relação entre professor e aluno depende,


fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da
relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir,
refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação
das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também,
que o professor, educador da era industrial com raras exceções,
deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a
liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado
101
positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de
seus deveres e de suas responsabilidades sociais.

5.2 Aluno-professor e o desenvolvimento


de atitudes favoráveis ao ensino

A Educação Emocional ainda não foi assimilada pelos


currículos escolares, tanto no ensino fundamental e médio,
quanto no ensino superior no Brasil. No contato diário com
professores de diversos níveis do ensino, com colegas do corpo
docente da universidade, e com os próprios alunos universitários
que estão cursando uma licenciatura, portanto, preparando-se
para a carreira docente, não notamos o interesse necessário por
esse corpo de conhecimentos que evolui no campo da psicologia
geral e da educação.

O “distúrbio de aprendizagem” encontra, na maioria das


vezes, ambiente propício ao seu aparecimento no lar e na escola, e
suas causas se encontram nas relações familiares, na inadequação
da proposta curricular e das práticas educativas tradicionais das
escolas que nada fazem para intervir intencionalmente nas relações
de amor e competição, nos sentimentos de confiança e medo, no
ânimo e na autoestima que marcam a formação das pessoas e que,
segundo Aveline (1996), ocorrem diariamente na sala de aula.

Um dos motivos desta falta de atenção à Educação


Emocional na escola, onde concentramos o nosso estudo, é o
desconhecimento do ser humano e dos novos estudos sobre a
evolução da inteligência e, por isto surge a pergunta:
102
A inexistência de uma visão pluralista da cognição
humana é fator determinante da ausência de estratégias de ensino-
aprendizagem das emoções nas escolas?

Procuramos revelar é que o desconhecimento da evolução


do conceito de inteligências pelo educador restringe as propostas
educacionais e as estratégias de ensino-aprendizagem, a atividades
voltadas para as inteligências verbal e lógico-matemática,
deixando de incluir as áreas da inteligência emocional e outras,
prejudicando o desenvolvimento integral do educando. O estudo
e a comprovação de que este fenômeno ocorre também nas
nossas escolas, poderá contribuir para indicar caminhos e ajudar
educadores em geral a compreender o problema proposto.

Incluir os novos conceitos de inteligência humana no


conjunto dos conhecimentos da escola torna o propósito desta
pesquisa e os seus possíveis resultados uma atividade de significativa
relevância.

Os objetivos que nortearam as atividades no sentido de


levar para a escola a educação emocional, são os seguintes:

a) Identificar a visão da inteligência humana que


predomina na escola.

b) Relacionar o conjunto das atividades de ensino-


aprendizagem praticadas na escola com o conceito de
inteligência predominante.

c) Indicar alternativas de introdução de uma visão


pluralista da inteligência humana e de atividades voltadas
para a educação emocional.

103
Para atingir estes objetivos positivos é preciso antes que
se pesquise:

a) A visão da inteligência humana do professor está


fundamentada em conceitos tradicionais e privilegia
apenas as áreas verbal e lógico-matemática?

b) O professor da escola pública tem conhecimento da


visão pluralista da inteligência humana?

c) A escola propõe atividades educativas destinadas ao


aprendizado das emoções?

d) Quando são desenvolvidas atividades de caráter


sócio-educativo, a exemplo de jogos, cantos, danças, há
uma intencionalidade de desenvolvimento de emoções
ou apenas de proporcionar diversão e entretenimento?

e) Estariam os professores receptivos ao aprendizado e


à introdução de uma nova concepção de inteligência nas
escolas?

A educação emocional
Os estudos da emoção humana, nos dias de hoje,
experimentam mudanças significativas devido ao surgimento de
novas teorias científicas e ao advento da evolução tecnológica,
que permitem a um só tempo aumentar a produção em volume
de conhecimentos e alcançar a descoberta de fenômenos antes
impossíveis de serem observados ou mesmo concebidos.

Dentre as ciências que se destacam nesta escalada da


revolução científico-tecnológica encontram-se a neurologia e
104
psicologia que a partir dos novos recursos tecnológicos, hoje
disponíveis, vêm empreendendo uma verdadeira quebra de paradigmas
em seus campos de estudos e, notadamente, nas descobertas dos
infinitos e intrigantes segredos contidos na mente humana.

Estamos focando, neste momento a Educação Emocional


que se fundamenta em um desses novos conceitos científicos: A
Inteligência Emocional. É a partir de um conjunto de novos
conhecimentos que estudaremos este tema, buscando analisar as
atividades educativas desenvolvidas nas escolas públicas e perceber
se há nelas alguma intencionalidade de promover o aprendizado
das emoções.

Um estudo teórico sobre a evolução do conceito de


inteligência humana nos leva até as novas teorias da inteligência
humana. Segundo Goleman, “... o lugar do sentimento na vida
mental foi, ao longo dos anos, surpreendentemente desprezado
pela pesquisa, fazendo das emoções um continente pouco
explorado pela psicologia científica”. (Goleman: 1995).

A opção pela teoria da Inteligência Emocional,


desenvolvida pelo psicólogo e neurologista, professor da Havard
University, Daniel Goleman, nos remete a um breve histórico dos
estudos da inteligência humana, e particularmente a uma breve
análise de uma outra teoria recente e não menos revolucionária:
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de autoria do professor
Howard Gardner, um estudioso do cérebro humano, que atua na
mesma universidade, fundamenta os achados para uma educação
emocional no ambiente escolar.

105
Síntese da unidade

Nesta unidade você passa a refletir sobre uma relação


social específica: a relação professor-aluno e suas implicações!

Ainda nesta unidade você verificou e compreendeu mais


um pouco da relação estabelecida em sala de aula. O professor
como facilitador da aprendizagem e o aluno como agente da
aprendizagem, numa postura ativa perante a aquisição/construção
do conhecimento!

Exercício proposto

Quais os fatores que você considera indispensáveis para


obter uma relação professor-aluno bem sucedida?

Quais os desafios que o professor vem enfrentando em


sala de aula no relacionamento com seus alunos? Registre suas
considerações.

106
UNIDADE 6

Formas típicas de
comunicação e
seus efeitos
Caro (a) Aluno (a)
Nesta unidade trataremos das formas típicas de
comunicação e seus efeitos. Existem dois tipos básicos de
comunicação: verbal e não-verbal. O professor em sala de aula tem
a árdua missão de transmitir/construir conhecimento utilizando-
se destes dois tipos de comunicação.

Bom entendimento!

Objetivo da unidade
Ao final desta unidade, você deverá ter condições de:

— Conceituar os dois tipos de comunicação;


— Identificar os pontos básicos para uma boa
comunicação em sala de aula;
— Estabelecer relações entre a comunicação do
professor e a condução da sala de aula.

Conteúdo da unidade
— Tipos de linguagem;
— A arte da comunicação em sala de aula.
111
6.1 Tipos de linguagem

No cotidiano, sem percebermos, usamos frequentemente


a linguagem verbal. Quando, por algum motivo em especial não a
utilizamos, então podemos usar a linguagem não verbal.

Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio


de comunicação.

Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras,


desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura,
música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. A
linguagem não-verbal pode ser até percebida nos animais, quando
um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou coloca a
cauda entre as pernas de medo, tristeza.

Dentro do contexto, temos a simbologia que é uma forma


de comunicação não-verbal.

Exemplos: sinalização de trânsito, semáforo, logotipos,


bandeiras, uso de cores para chamar a atenção ou exprimir uma
mensagem.

É muito interessante observar que, para manter uma


comunicação, não é preciso usar a fala e sim utilizar uma linguagem,
seja, verbal ou não-verbal.

Linguagem mista é o uso simultâneo da linguagem verbal


e da linguagem não-verbal, usando palavras escritas e figuras ao
mesmo tempo.
113
6.2 A arte da comunicação na sala de
aula

Na sala de aula, o professor comunica-se com seus alunos.



Ele recebe diplomação para lecionar, ministrar conteúdos,
mas, em muitos casos, é deficiente na comunicação.

Tendo entrado na sala de aula, deve combinar e
harmonizar os diferentes alunos disciplinarmente e, assim,
conduzi-los ao aprendizado.

Para isso, é necessário que seja hábil na comunicação.
Nada mais difícil do que ela! A dificuldade na comunicação
consiste em não saber se expressar bem e muito menos transmitir
informações.

Assim, a má qualidade de comunicação tornou-se um dos


principais problemas que atingem as salas de aula. Para fazer-se
entender, embora pareça muito fácil, é necessário o conhecimento
do exercício da linguagem, saber transmitir, que é diferente de
expressar. Tal é a arte da comunicação. Dialogar com o aluno é
vantajoso; com uma turma indisciplinada, muito arriscado: as
vantagens e os riscos são inerentes à comunicação.

Se, a fim de manter a disciplina, se colocar com


autoritarismo, é provável que nada consiga. Por outro lado,
dialogar com o mesmo propósito é mais vantajoso.

A comunicação tem, portanto, para o professor, um


papel de fundamental importância para a concretização de seus
114
objetivos. Se o objetivo for determinado apenas a manter os alunos
calados e quietos enquanto ministra o conteúdo de sua disciplina,
o professor, inevitavelmente, cairá nas mãos dos alunos.

Os professores mais bem preparados resolvem conflitos


por meio do diálogo; os estafados baterão de frente com os alunos
e, dessa forma, serão derrotados.

Se gastar cinquenta minutos para conquistar os alunos


por meio do diálogo, ganhar-se-á os outros cinqüenta das aulas
subsequentes, atingindo o objetivo.

Se gastar cinquenta minutos com sermões, jamais poderá


obter êxito.

Pode-se concluir, então, que um professor que não sabe


dialogar está perdido; sem diálogo está perdido; sem facilidade de
comunicação está perdido.

Ninguém pode ser bem sucedido na sala de aula sem estar


ciente da importância do diálogo.

Não se está preparado para comandar uma sala de aula,


sem estar familiarizado com a comunicação – seu processo,
elementos, barreiras.

Não se é capaz de ministrar uma boa aula, a menos que se


utilize uma comunicação eficaz.

Na sala de aula, faça-se uso da comunicação e o êxito será


obtido. Faça-se uso do diálogo para obter uma vantagem concreta
no que tange à disciplina.

115
Que a rapidez do diálogo seja a do vento; sua solidez, a da
floresta. Na resolução de conflitos, seja como a água; na chamada
de atenção, como a brisa.

Antes de cada atitude nos momentos de conflito, deve-se


ponderar e deliberar. Será vitorioso aquele que conhecer o artifício
do diálogo. Tal é a arte da comunicação.

O Livro de Provérbios de Salomão estabelece: “Como


maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” e
“A língua branda esmaga ossos”. Gritos e sermões, críticas e gozações
são meios que levam os alunos a ficarem contra o professor.

Na explanação de conteúdo, deve-se fazer uso de uma


linguagem simples, acessível a todo tipo de aluno. Retóricas não
conduzem os alunos ao aprendizado.

Uma turma inteira pode ser conduzida ao aprendizado se


o professor souber transmitir a matéria e se fazer entender.

O moral do aluno é mais elevado quando entende o


que lhe é explicado; não entendendo, começa a desanimar; e,
desanimado, sua mente deixará de se concentrar.

Um professor inteligente, portanto, é beneficiado com


alunos de moral elevado, mas encontra dificuldades quando estão
apáticos e inclinados a se retraírem. Essa é a arte de estudar os ânimos.

Com seus alunos animados por aprenderem a matéria, ele


conduz suas aulas com sucesso. Essa é a arte de manter a comunicação.

116
Síntese da unidade

Nesta unidade você aprendeu a respeito dos tipos de


comunicação e principalmente a respeito da comunicação em
sala de aula, este foi o último tópico de nosso curso, porém cabe a
você pesquisar e se aprofundar a respeito dos temas que mais lhe
interessaram!

Construa a cada dia mais conhecimentos!

Exercício proposto

Reflita: sobre os dois tipos de comunicação: verbal e não-


verbal e pense que você está em sala de aula. Como você utilizaria
os dois tipos de comunicação para facilitar a compreensão dos
alunos sobre um determinado tópico que você está ensinando?!

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