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METODOLOGIAS

ATIVAS

Josefina Ferreira
josefinafglima@gmail.com
O QUE SÃO METODOLOGIAS ATIVAS?

São modelos de ensino que


incentivam os alunos para que
aprendam de forma autônoma e
participativa, a partir de problemas
e situações reais.
Nela, o estudante esteja no centro
do processo de aprendizagem,
participando ativamente e sendo
responsável pela construção de
conhecimento.

Ilustração: Getty Images


Como trabalhar com Metodologias
Ativas
Porque precisamos de Metodologias
Ativas
• As transformações sociais, econômicas, políticas,
culturais e tecnológicas das últimas décadas têm
impactado de forma significativa a vida das pessoas,
as relações estabelecidas entre elas, o mundo do
trabalho e, por conseguinte, a escola. Esta última
talvez seja a que mais tem sido “sacudida”, dada a
solidez histórica de sua estrutura.

• Diesel et al. 2017


• Bauman (2009), quando
contrasta o estágio atual da
humanidade denominado de
líquido, com o anterior,
denominado de sólido. Para
ele, o estágio sólido
corresponde a um período em
que a durabilidade era a lógica,
e os conhecimentos adquiridos
pelo sujeito davam suporte à
resolução de problemas pelo
resto da vida.
PNAD (2016)

• Homem se casa com


smartphone em Las Vegas

https://olhardigital.com.br/noticia/homem-se-casa-
com-smartphone-em-las-vegas/59831
Novos ambientes de Aprendizagem

• Mobile Learnig

• uma modalidade de ensino e aprendizagem que abre um leque de


novas oportunidades para o futuro.
• Permite levar a educação a locais de difícil acesso, onde não existem
escolas ou professores, e onde a educação e formação é ainda
considerada um privilégio de apenas alguns indivíduos.
QUANDO PRATICADAS PARA DESENVOLVER
COMPETÊNCIAS, AS METODOLOGIAS ATIVAS
REQUEREM CONDIÇÕES INDISSOCIÁVEIS:

• Exigem dos estudantes um papel ativo;


• Exigem que os professores estabeleçam com os estudantes
uma relação de confiança e de abertura para o erro.
• São aplicadas em situações colaborativas envolvendo o trabalho em
equipe.
• São trabalhadas em situações de aprendizagem complexas – como os
projetos, por exemplo –, envolvendo a necessidade de problematização.
• Exigem como base sequências de atividades estruturadas,
intencionais e com a duração adequada para o desenvolvimento
de competências cognitivas e socioemocionais.
Tipos de Metodologias Ativas
Gamificação
Imagine a escola

• Cada série é um nível, cada nota uma pontuação, o


boletim seria o placar, as tarefas e provas são missões
e desafios que habilitam o progresso e, ao fim da
jornada, um prêmio: o diploma! Seria então a escola
um jogo?
• Talvez, se não faltassem dois elementos essenciais: a
diversão e a vontade de jogar.
• “Gamificação é o uso da mecânica, estética e
pensamento dos jogos para envolver as pessoas,
motivar a ação, promover a aprendizagem e resolver
problemas” (KAPP, 2012, p. 10).
Porque a Gamificação É
IMPORTANTE
Como gamificar a aula

• Transforme o conteúdo da disciplina em uma narrativa, uma


história;
• Divida o conteúdo a ser estudado em fases a serem alcançadas;
• Crie cenários com diferentes desafios a serem alcançados e escolhas a
serem feitas;
• O objetivo é que o aluno retenha, durante o caminho percorrido, o
conteúdo que deve ser ensinado, de modo que as tarefas devem estar
ligadas à resolução de problemas afeitos à disciplina;
• Ao aluno deve ser permitido assumir um personagem e escolher
o papel que vai desempenhar no jogo de acordo com seu perfil
(competidor, socializador, conquistador ou explorador);
• Os avanços garantem pontos, mais vidas e acesso à próxima
fase. Inversamente, os insucessos retiram as vidas e os pontos
conquistados.

https://www.revistaeducacao.com.br/gamificacao-na-sala-de-aula/
• PRESENÇA PEDAGÓGICA
PRESENÇA PEDAGÓGICA

A presença pedagógica é o exercício de


interação de abertura, confiança e
compromisso com o estudante,
fortalecendo o vínculo interpessoal e a
mediação de conflitos e da aprendizagem.

O que está em jogo é a qualidade das


Fonte:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/p
raticas/caderno-de-praticas/ensino-fundamental-anos-finais/
Acesso em 27 set 2019.
relações professor aluno.
PALAVRAS DO PROFESSOR

“A presença pedagógica exige sensibilidade e um ponto de


equilíbrio entre agir, elogiar e consertar o caminho. O ponto
nevrálgico é não interferir a ponto de desestimular: você
deve
manter a curiosidade e o estímulo do aluno”.

(Mauro Storani, professor de Educação Física)


Presença Pedagógica: Um modo de
mediar o processo de aprendizagem
com qualidade
COMO SE CONSTRÓI A PRESENÇA
PEDAGÓGICA?

A interação professor-aluno é construída


cotidianamente nas mais variadas
situações escolares, sobretudo durante os
momentos de aula.
A presença pedagógica trata da qualidade das interações e da
mediação do professor. Ela envolve:

O exercício do acolhimento e da abertura para construir uma relação de


confiança com os estudantes.

A mediação do professor nas situações de conflitos relacionais, buscando


envolver os estudantes na reflexão sobre os diferentes aspectos e na resolução do
problema, ao invés de agir como o único resolvedor.

O compromisso do professor com relação à aprendizagem dos alunos,


traduzido na confiança no potencial de cada um, nas expectativas elevadas sobre
suas capacidades de aprender e na persistência e investimento em ensinar.
O diálogo na presença pedagógica

A presença pedagógica é uma condição


essencial para favorecer uma boa mediação da
aprendizagem.
Por meio do seu exercício, o professor abre uma via
de diálogo efetivo com os estudantes, acolhendo-os
em suas singularidades ao Mesmo tempo em que
exige responsabilidade e compromisso, ajudando-os
a gerirem suas aprendizagens e desafiando-os
a crescerem.
A Presença Pedagógica e o
papel do professor
Na presença pedagógica,
o professor atua
como mediador para:

Construir uma Explorar o potencial


Promover a
relação de de aprendizagem das
situações de conflito Aprendizagem
confiança
AS DIMENSÕES DA PRESENÇA
PEDAGÓGICA

ANTROPOLÓGICA EPISTEMOLÓGICA
PEDAGÓGICA

SABER AGIR
SER
Conhecimento Reflexão Ação
Existência
Práxis
(Boaventura Santos- (Paulo Freire- 1921-
(Martín Buber - 1878-
1940) 1997)
1965)

SÍVERES, Luiz. Encontros e diálogos: pedagogia da presença, proximidade e


partida .Brasília: Liber Livro, 2015.
PONTOS DE ATENÇÃO SOBRE
PRESENÇA PEDAGÓGICA

1.Qualificar a interação professor-estudantes é a base para o estabelecimento


de um bom convívio em aula e para promover a aprendizagem e o
desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais.

2.Cabe ao professor abrir-se cotidianamente para os alunos e sua diversidade


de características, interesses, demandas e desafios. É necessário consolidar uma
relação de acolhimento e de exigência no cotidiano escolar.

3.Estar junto, em relação de reciprocidade, qualifica a interação e possibilita o


aprofundamento de trocas comunicativas. É essencial falar e ouvir com o
mesmo cuidado e atenção, favorecendo a compreensão mútua.
4. O engajamento e o compromisso do professor com relação à
aprendizagem dos estudantes se traduzem na confiança no potencial de
cada aluno, em expectativas elevadas sobre suas capacidades de
aprender e na persistência em ensinar.

5. Conduzir uma relação educativa requer o reconhecimento de uma


dimensão de autoridade. A intenção da presença pedagógica não é o
professor ser um “igual” (mito da horizontalidade), mas sim
proporcionar uma influência construtiva e respeitosa na vida dos
jovens, ensinando também pelo exemplo. A presença pedagógica não é
um dom de alguns professores.
.
6. Fazer-se presente na vida dos estudantes é uma atitude
que se aprende, desde que haja disposição interior, abertura,
sensibilidade e compromisso para tanto.

7. Em situações de conflito de natureza relacional, o


professor que atua com presença pedagógica busca envolver
os jovens na reflexão sobre os diferentes aspectos do
problema e na resolução deste, em vez de agir como o único
resolvedor
Palavras do professor

“A presença pedagógica exige sensibilidade e um


ponto de equilíbrio entre agir, elogiar e consertar o
caminho. O ponto nevrálgico é não interferir a ponto
de desestimular: você deve manter a curiosidade e o
estímulo do aluno.” (Mauro Storani, professor de
Educação Física)
Aprendizagem Colaborativa
• Na Aprendizagem colaborativa o
conhecimento e a autonomia se
constroem por meio da interação entre
professor e estudantes, entre
estudantes reunidos em pequenos e
grandes grupos de trabalho, em
situações de roda de conversa coletiva
ou em outras oportunidades de
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/16167/como- encontro e troca que se dão no espaço
envolver-os-alunos-na-aprendizagem-colaborativa. Acesso
em 27 set 2019. escolar.
• O destaque é a relação dos estudantes
entre si.
Vantagens da Aprendizagem
colaborativa:
• possibilita a construção da autonomia individual e coletiva;
• permite outras formas de organização do espaço, substituindo a forma de cadeiras
enfileiradas por outras que facilitem as rodas de conversas, o trabalho em duplas,
trios e times, o que não significa eliminar atividades que o estudante realize sozinho;
• transforma as relações de aprendizado e a organização da turma.
• trabalhando em times, cada estudante vai se tornando apto a enfrentar, de modo
colaborativo, os desafios de aprendizagem e do desenvolvimento de competências
cognitivas e socioemocionais, corresponsabilizando-se tanto com relação à qualidade
do convívio da turma quanto com o que está sendo ou não aprendido por ele
mesmo e pelos colegas.
• promove a ampliação da autonomia dos estudantes em relação ao conhecimento e
abre caminho a novos modos de interação com o professor e com os pares.
APRENDIZAGEM COLABORATIVA: DO
GRUPO AO TIME
Trabalho em grupo SEM colaboração Trabalho em Times COMcolabração
Cada membro se preocupa consigo Cada membro se preocupa com a própria
mesmo. aprendizagem, com a do colega e com o
desempenho do time.
Pode haver um líder que orienta o trabalho A responsabilidade da liderança é
dos demais. compartilhada por todos, em rodízio, e
todos os estudantes realizam as tarefas.
As questões relacionais e produtivas não As competências relacionais – liderança,
são trabalhadas como tarefa do grupo. comunicação, confiança, convívio – são
alvo do trabalho do time, pois geram
aprendizados importantes.
APRENDIZAGEM COLABORATIVA: DO
GRUPO AO TIME
Trabalho em grupo SEM colaboração Trabalho em Times COMcolabração

Tenta-se chegar ao resultado de aprendizagem Cada estudante é avaliado pelo próprio desempenho e
independentemente do clima de interação entre os pelo progresso dos demais. A partir dessa avaliação, os
componentes. membros do time devem ser estimulados a motivar e a
apoiar aqueles que demonstrem algum tipo de
dificuldade.
Há somente a avaliação global do grupo. Mesmo que Cada estudante é avaliado pelo próprio desempenho e
não participe, o aluno pode ser bem avaliado (em pelo progresso dos demais. A partir dessa avaliação, os
função do trabalho dos demais). membros do time devem ser estimulados a motivar e a
apoiar aqueles que demonstrem algum tipo de
dificuldade.
O professor não se envolve com o trabalho dos alunos O professor acompanha o trabalho dos estudantes,
(está preocupado com o produto final) ou estabelece circulando pelos times, orientando-os quando se
uma relação de dependência, dando respostas prontas desviam da tarefa, estimulando que persistam nos
ou resolvendo os problemas por eles. momentos de frustração, provocando-os a pensarem
soluções antes de ouvirem a sua opinião,
potencializando a aprendizagem.
PONTOS DE ATENÇÃO DA APRENDIZAGEM
COLABORATIVA
01 Planejar atividades complexas, que necessitem do trabalho colaborativo para
serem resolvidas. Exercitar a mediação e o acompanhamento durante as atividades
dos grupos, pois as aprendizagens acontecem no processo. Não deixar os
estudantes “à deriva” !
02 Apresentar as regras de trabalho e estabelecer combinados com os jovens, tendo
em vista que eles estão aprendendo a trabalhar colaborativamente em times.

03 Propiciar a organização do espaço físico para que os times e a roda de conversa


coletiva possam ser formados adequadamente.
04 Estimular todos os estudantes a assumirem a liderança dos times, em
rodízio, para que possam experimentar serem líderes e serem liderados,
aprendendo com essa experiência. Assim, todos os integrantes de um time
se tornam coautores do conhecimento construído e corresponsáveis pela
realização das atividades e por seus resultados
05 Mediar e estimular a participação dos alunos para resolverem por si mesmos os
problemas de convívio ou aprendizagem, além das questões que os desafiam,
evitando responder ou solucionar tais questões por eles.
06 Promover o respeito à diversidade, a troca de saberes e a circulação da palavra nos
momentos de roda de discussão coletiva, para que todos os jovens possam
participar ativamente.
07 Garantir a autoavaliação dos estudantes ao longo do trabalho dos times. É
fundamental também promover com a turma a reflexão e a discussão sobre os
resultados de aprendizagem alcançados.
Problematização
O QUE É EDUCAÇÃO POR
PROBLEMATIZAÇÃO?
• A problematização é uma
metodologia que imprime às
práticas pedagógicas a
importância de considerar o
aprendizado como um
processo incessante,
inquieto, curioso e, sobretudo,
Fonte: permanente por saber.
http://conarobo.focalise.com.br/duvida
s-na-cabeca/ acesso em 28 set 2019. • O ponto forte dessa
metodologia é incentivar o
estudante a pensar.
• É uma metodologia que se desenvolve pela participação em
torno de situações problema e que exige o exercício da
presença pedagógica do professor durante a mediação.
• Ela assume um papel de destaque na construção do
conhecimento escolar, uma vez que é um meio de provocar a
participação, a criticidade, a curiosidade e a superação do
conhecimento simplesmente transferido.
Vantagens da Problematização

• incentiva a curiosidade e ensina o estudante a pensar


• estimula o pensamento crítico e a capacidade de
resolução de problemas, permitindo que todos os
estudantes possam se posicionar, dialogar, construir e
reconstruir conhecimentos.
• permite que cada um possa se construir, como
pessoa e estudante, em constante desenvolvimento e
autodescoberta, e possibilita que a mediação conceba
o erro como parte da construção do conhecimento.
A mediação problematizadora dos
professores considera:
• A educação não como um ato explicativo, mas que
privilegia a construção do conhecimento e
desenvolvimento integral por meio de perguntas
que fazem pensar, exigem articulação de saberes,
pesquisa e investigação.
• A articulação entre os conhecimentos prévios dos
estudantes e os saberes escolares.
• A prática de atividades desafiadoras que colocam os
estudantes em situação de resolução de problemas.
PROBLEMATIZAÇÃO
Na problematização, o
professor atua como
mediador para:

Articular os Engajar os
Construir o conhecimentos estudantes para
conhecimento prévios dos pensar e agir como
por meio de estudantes e os resolvedores de
perguntas saberes escolares problemas
PONTOS RELEVANTES SOBRE A
PROBLEMATIZAÇÃO
01 Problematizar é mais que uma metodologia, é uma postura frente ao
conhecimento. Cabe ao professor problematizar, para que se instale nos
alunos o processo ativo de construção, busca e apropriação de saberes.
02 Problematizar a partir de perguntas consistentes e bem formuladas é um convite
realmente instigante para a ampliação de horizontes de sentidos.
03 A problematização acontece em um ambiente protegido para o erro, no qual
opiniões conflitantes e equivocadas têm espaço e valor no processo de aprender.

04 Resolver problemas de forma colaborativa: eis uma estratégia-chave para lidar com
situações-problema mais complexas. A participação articulada dos esforços
colaborativos dos jovens não só possibilita responder à situação proposta, como
amplia o repertório de conhecimentos e estratégias de cada um.
PONTOS RELEVANTES SOBRE A
05 PROBLEMATIZAÇÃO
Considerar os saberes e as experiências dos estudantes é importante para que
professor e aluno naveguem juntos no processo de aprendizagem. Cada um traz
consigo conhecimentos prévios e pode (re)construí-los a partir de
problematizações que levem essas bagagens em conta.
06
Orientar os alunos com informações, dicas de fontes de pesquisa, sugestões de
métodos, mas de maneira a incentivar a autonomia dos estudantes no processo.

07
Promover deslocamentos, sair da zona de conforto, incentivar os jovens a não se
restringirem a dar a resposta que o professor quer ouvir. Nada de acomodação,
problematizar é sair da “mesmice”!
Aprendizagem baseada em
Problemas
• A Aprendizagem Baseada em Problemas é um
método que, nos últimos anos, tem conquistado
espaço em inúmeras instituições educacionais de
ensino superior (nos cursos de graduação e pós-
graduação) e no ensino básico em diversas
disciplinas.
• Cada uma delas traz contribuições importantes para a
compreensão do seu significado, o que permite um
melhor desenvolvimento do processo de aplicação
nas mais diversas áreas do conhecimento e níveis de
ensino, contribuindo para o avanço desse campo de
pesquisa.
• Na ABP o trabalho em grupo destaca-se como uma
forma de atividade em que o aluno valoriza a
convivência e se dispõe a participar de forma criativa
no processo de aprendizagem,
• buscando criar espaços para o trabalho cooperativo,
no qual todos são protagonistas, colaborando para
uma aprendizagem mútua e integral (BARRETT;
MOORE, 2011).
• Durante o trabalho de grupo em que o processo
educativo desenvolve-se, o aluno apresenta-se como um
investigador reflexivo, competente, produtivo, autônomo,
dinâmico e participativo.
• Em si mesmo, o trabalho em grupo já
possibilita o desenvolvimento de todos esses
aspectos por todos.

• Mas, isso vai depender diretamente do


empenho de cada um no desenvolvimento
das atividades a serem realizadas pelo grupo.
• Na ABP, o trabalho em grupo possibilita uma
aprendizagem transdisciplinar e cooperativa.
• A ABP é uma metodologia que tem como um
dos pontos importantes da sua prática a
relação entre professor, aluno e o conteúdo a
ser estudado e aprendido.
Papel do Professor

• Nesta relação o professor posiciona-se como um


mediador, um guia que estimula os alunos a descobrir, a
interpretar e a aprender, o que torna o professor tutor
um criador de situações de aprendizagem (O’GRADY,
et al 2012).
• contribui para o desenvolvimento de uma
série de princípios didáticos que vinculam o
ensino e a aprendizagem com situações reais
• Reforça a atividade independente, ativa e
responsável do aluno na construção de novas
aprendizagens que complemente a relação
professor, aluno e conhecimento adquirido.
• Portanto, na ABP o professor não está no centro das
discussões, mas, deve ser o responsável pela criação de um
espaço transdisciplinar de reflexão entre os alunos; transmite
confiança nas capacidades individuais de reflexão de cada um e,
como tutor, tem a sua importância para o sucesso do processo
de aprendizagem.
Estudo de Caso

• A metodologia de estudos de caso é uma excelente


maneira de trazer uma abordagem holística e
interativa para o ensino e a aprendizagem (FEAGIN,
ORUM E SJOBERG, 1991).
• Sua principal vantagem é adotar uma abordagem
orientada para perguntas e não baseada em soluções.
• Tanto o professor quanto os estudantes assumem a
responsabilidade pela aprendizagem: os
conhecimentos e as ideias são passados do professor
para o estudante, do estudante para o professor e de
um estudante para outro.
• O professor se torna o guia do processo e não a
fonte da solução.
• O objetivo é desenvolver a competência e a
confiança do aluno no pensamento crítico e analítico
e nas habilidades de argumentação e persuasão.
• O professor mostra o caminho e motiva os
estudantes a seguirem em frente, geralmente partindo
de fatos e detalhes específicos para ideias e
conclusões gerais.

• O planejamento e a organização da discussão são


essenciais para garantir a eficácia do ensino de casos.
Passos para abordagem de Estudos
de Casos
• O professor provavelmente deseja criar uma situação
de pouca pressão para os seus alunos na primeira vez
em que trabalham com um caso.
• Para isso, deve-se fazê-lo de forma simples, divertida
e fácil, para que os alunos possam aprender como
explorar exaustivamente os seus problemas e
perguntas.
O MÉTODO DA RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS
COM O ARCO DE MAGUEREZ
• O francês Charles Maguerez, em 1970, aceitou a
incumbência de trabalhar na integração de adultos
emigrantes oriundos de países africanos que foram
para França trabalhar na agricultura e na indústria.
• O objetivo era iniciar aqueles alunos à compreensão
dos conteúdos específicos do trabalho, da língua e da
cultura do novo país
DESIGN THIKINGS
DESIGN THIKINGS

• O design thinking é um conceito que surgiu dentro


da área de design mas que pode ser aplicado em
qualquer outra.
• O significado é justamente o que o termo em inglês
propõe: uma maneira de pensar através do
design.
• Ou seja, com criatividade e simplicidade, em
busca de múltiplas soluções possíveis e sempre
com foco nas pessoas.
• Muito usado por empresas para criar novos produtos
ou estratégias e também para inovar, essa maneira de
pensar também se aplica muito bem à área da
educação porque propõe acima de tudo, construção
e comunicação coletiva com empatia.
• O Design Thinking (D.T.) surge como uma
abordagem no campo das metodologias ativas que
permite, por meio de etapas estabelecidas, a
construção processual para o enfrentamento de um
desafio.
• É comum encontrarmos questionamentos indicando
se o D.T. se trata de uma metodologia ou uma
abordagem.
• Em alguns percursos e processos o uso do D.T. pode
ser a própria metodologia, ou seja, ele é a única
estratégia.
• Agora se o uso dela está combinado com outras,
pode ser considerada uma abordagem.
• É necessário, independentemente do lugar que
ocupa, reconhecer como uma modalidade que a
insere como um “modo de pensar” com o intuito de
produzir criativamente soluções inovadoras.
Fases do Design
STEAM

• STEAM é a sigla em inglês para Science, Technology,


Engineering e Art, Mathematics (Ciência, Tecnologia,
Engenharia, Arte e Matemática, em português). A
ideia original é unir conhecimentos dessas quatro
áreas em torno da construção de algo que resolve o
desafio proposto.
Formação de Leitores e Produtores de Texto
na perspectiva dos Multiletramentos
O que são multiletramentos?
• Para os pesquisadores estadunidenses Cope e Kalantzis,
os multiletramentos implicam práticas que envolvem
diferentes mídias e linguagens, das variadas culturas.
• Podendo ser considerado uma “evolução” do conceito de
letramentos, o termo multiletramentos veio evidenciar o
quanto nossa vida tem mudado em todos os âmbitos, com
o avanço das novas tecnologias da informação e da
comunicação: com o mundo conectado, temos mais
acesso às diferentes culturas – o que nos impõe uma
posição de ter que negociar essas diferenças
cotidianamente.
• Além disso, com as novas possibilidades de agregar
recursos de diferentes linguagens e diferentes mídias
na produção de um texto, novos gêneros surgiram.
Quando se compreende a LINGUAGEM COMO
INTERAÇÃO, os textos são parte de produções discursivas.
Por isso, significá-los implica considerar:

A escolha do
OS SUAS POSSÍVEIS gênero e os
INTERLOCUT INTENCIONALID usos sociais a
ORES (Quem ADES (O que se que ele
fala / escreve / pretende alcançar remete em
produz? Para junto ao ouvinte / determinada
quem?) leitor / espectador? esfera.
O SUJEITO NA PERSPECTIVA DOS
MULTILETRAMENTOS É:
CRIADOR DE SENTIDOS
USUÁRIO FUNCIONAL
Entende como os
Competência técnica
diferentes tipos de texto
Conhecimento prático
e tecnologia funcionam
MAPA DOS
MULTILETRAMENTOS
ANALISTA CRÍTICO
Entende que tudo o que é dito e
TRANSFORMADOR
estudado é fruto Usa o que foi aprendido de novos modos
de seleção prévia
Fonte: cadernoscenpec | São Paulo | v.2 | n.1 | p.241-244 | julho 2012.
PONTOS RELEVNTES SOBRE FORMAÇÃO DE
LEITORES
E PRODUTORES DE TEXTOS
01 O compromisso com os multiletramentos apoia-se na compreensão de que a
linguagem é interação. Isto é: os sujeitos agem sobre si e sobre a realidade por
meio dos textos que produzem, que trazem a marca de seus posicionamentos em
relação às coisas do mundo (produção discursiva).
02 As novas condições de produção discursiva convocam a escola a repensar o
trabalho a ser feito com as linguagens, contemplando textos de diferentes esferas,
gêneros, linguagens e valores culturais.
03 Quanto maior a diversidade de práticas escolares envolvendo uma ampla gama de
textos, em situações significativas de aprendizagem, maiores as possibilidades de
inserção crítica dos jovens nas situações sociais de usos das diferentes linguagens.
PPONTOS RELEVANTES SOBRE
FORMAÇÃO DE LEITORES
E PRODUTORES DE TEXTOS
04 Trabalhar com textos multissemióticos (com várias linguagens) e híbridos requer
investimento nas capacidades críticas de leitura: recuperação do contexto de
produção do texto, definição de finalidades e metas da atividade de leitura,
percepção de diálogos entre diferentes textos e das relações entre os discursos
produzidos (percepção dos valores que sustentam as ideias dos textos), percepção
de outras linguagens, elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas,
elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.
05 Também importam os processos de autoria, em que os estudantes possam ter
vivências significativas de produção textual, para leitores/ouvintes/espectadores
reais.
PPONTOS RELEVNTES SOBRE FORMAÇÃO DE LEITORES
E PRODUTORES DE TEXTOS
06 Não é o uso das novas tecnologias por si só que favorecerá os multiletramentos,
mas o uso crítico delas, interessado em ensinar/aprender os novos códigos, o
funcionamento das novas mídias, as novas práticas de autoria e circulação de
textos, em favor da democratização das novas formas de produção discursiva.
07 Além da diversidade de linguagens, um ponto fundamental dos multiletramentos
é garantir uma visão plural de mundo, com textos e produções que remetam a
diferentes grupos sociais e seus valores culturais.
Educação por Projetos: Ensino
conectado com a prática
O QUE É EDUCAÇÃO POR
PROJETOS?
• A educação por projetos é uma
metodologia que abre oportunidades para
que os estudantes coloquem seus
conhecimentos em ação e sejam
provocados por essa mesma ação a
pesquisar outros conhecimentos, de modo a
resolver problemas por meio da interação
entre pares, da pesquisa e da interação
com os diferentes campos do saber.
• O ponto forte é o processo de construção
do aprendizado e da autonomia .
Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/424/
14-perguntas-e-respostas-sobre-projetos-
didáticos. Acesso em 28 set 2019.
OS OBJETIVOS DE UM
PROJETO PODEM SER:
• ser uma ação de intervenção para a melhoria de
algum problema na escola ou comunidade;
• ser um itinerário para a problematização e construção
do projeto de vida dos estudantes;
• apoiar a autogestão dos alunos com relação aos
estudos; promover pesquisas que articulem os
interesses estudantis com os interesses curriculares
etc;
Educação por projeto que promova a Educação
Integral que considere o desenvolvimento integral
deve observar se as ações propostas:

• Concretizam-se no contexto curricular, ou seja, é parte essencial do


percurso formativo dos alunos, promovendo o desenvolvimento pleno,
por meio da participação protagonista dos alunos.

• Estão assentadas na crença de que os estudantes têm potencial


para participar da construção de todo o processo de resolução de
problemas, de modo a construir gradativamente maior autonomia,
passando da relação de dependência do professor para uma relação de
colaboração.
• São introduzidas de modo estruturado em etapas com
intencionalidade pedagógica bem definidas para:
(1) mobilizar interesses, conhecimentos e engajar os estudantes;
(2) discutir e tomar as decisões sobre a iniciativa a ser realizada;
(3), planejar e organizar as ações a serem realizadas, os prazos e
as atribuições na equipe;
(4) executar e avaliar constantemente as ações planejadas;
(5) promover a apropriação de resultados alcançados de modo a
possibilitar a generalização dos aprendizado.
PONTOS RELEVANTES SOBRE
EDUCAÇÃO POR PROJETOS
01 Os projetos permitem que os estudantes compreendam os conhecimentos em
sua complexidade e de modo contextualizado, relacionando teoria e prática. O
acolhimento dos interesses e conhecimentos juvenis, o aporte de novos
conhecimentos, a orientação em relação ao percurso a ser vivido, a
problematização dos pontos de vista e escolhas dos alunos e o estímulo à
aprendizagem são marcas importantes da atuação do professor na orientação
de projetos.
02 Os projetos ajudam a relacionar a vivência escolar com a vida mais ampla dos
alunos. Por meio deles, os jovens conectam seus interesses e necessidades com
os conhecimentos que estão aprendendo nas aulas.
03 Os projetos possibilitam que os jovens estabeleçam uma relação ativa diante
do conhecimento, ganhando progressiva autonomia para aprender.
PONTOS RELEVANTES SOBRE
EDUCAÇÃO POR PROJETOS
04 A mediação do professor é um aspecto-chave dos projetos. O
acolhimento dos interesses e conhecimentos juvenis, o aporte de novos
conhecimentos, a orientação em relação ao percurso a ser vivido, a
problematização dos pontos de vista e escolhas dos alunos e o estímulo à
aprendizagem são marcas importantes da atuação do professor na
orientação de projetos.
05 Ao realizar projetos, os jovens aprendem conhecimentos novos,
desenvolvem habilidades de pesquisa e competências cognitivas e
socioemocionais, como conhecer os próprios interesses, realizar ações em
colaboração com colegas, configurar um problema, acessar, analisar,
relacionar, produzir e compartilhar conhecimentos, transformar planos
em ação, analisar o processo vivido de modo crítico etc.
PONTOS RELEVANTES SOBRE
EDUCAÇÃO POR PROJETOS
06 Ao realizar um projeto, os estudantes aprendem modos de estruturar seu
percurso de investigação ou intervenção. Nas seis etapas do projeto, eles
concretizam ideias e planos, bem como conquistam aprendizagens
significativas.
07 Os projetos possibilitam a integração entre os conhecimentos
aprendidos nas disciplinas, nas Áreas e no Núcleo, potencializando a
aprendizagem dos alunos. Além disso, promovem a personalização do
currículo, ao possibilitarem que os jovens participem ativamente da
definição dos temas, dos conteúdos e do percurso das ações.
ENSINO HÍBRIDO:
A personalização da
aprendizagem
Ensino Híbrido
O QUE É O ENSINO HÍBRIDO

• O Ensino híbrido é uma metodologia


que permite que parte do aprendizado
aconteça “online” e parte presencial.
Essas tecnologias proporcionam
aprendizagem colaborativa e oferecem
conteúdo, abrindo a possibilidade de
mediação fora da sala de aula.
Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/14380/
ensino-hibrido-palavras-que-fazem-a-diferença.
• Tem como ponto forte o trabalho na
Acesso em: 28 set 2019. ubiquidade pelo uso das tecnologias.
AS MODALIDADES DE ENSINO
HÍBRIDO

1. MODELO DE ROTAÇÃO – qualquer curso ou


matéria em que os estudantes alternam – em uma
sequência fixa ou a critério do professor – entre
modalidades de aprendizagem em que pelo menos
uma seja online.
• Rotação individual – Os estudantes alternam em um
esquema individualmente personalizado entre
modalidades de aprendizagem. Um professor estabelece
o cronograma de cada aluno. Learning analytics,
normalmente, é usado um software que analisa os
resultados para combinar estudantes com lições e
recursos que melhor atenderão suas necessidades
individuais.
• Rotação por estações - Rotacionar entre estações já
era uma prática usada pelos professores, a novidade é
que o ensino online entrou como uma estação. As
estações podem ser dentro de uma sala de aula ou em
várias salas.
• Laboratório rotacional – Semelhante à rotação por
estações, a diferença é que o laboratório de informática
é uma das estações.
.
AS MODALIDADES DE ENSINO
HÍBRIDO
• Sala de aula invertida – O tempo de lição de casa e de
aula expositiva são trocados. O tempo de sala de aula não é
gasto assimilando conteúdo de modo passivo, enquanto
estão em aula, os estudantes praticam resolução de
problemas, discutem questões, trabalham em projetos.
• Um dos grandes benefícios é que o estudante possa
aprender no seu tempo, afinal ele pode pausar, ou avançar,
de acordo com sua velocidade de compreensão, podem
decidir quando assistir a vídeos online, tendo mais
autonomia em seu processo de aprendizagem
• 2. MODELO FLEX – cursos ou matérias em que o ensino online é a espinha
dorsal, mesmo que às vezes direcione os estudantes para atividades presenciais.
• 3. MODELO “À LA CARTE” – qualquer curso ou disciplina inteiramente online
cursada por um estudante que também frequenta a escola tradicional. Os cursos
online desta modalidade não têm componente presencial, a parte presencial fica por
conta da escola tradicional.

Veja mais sobre Ensino híbrido em:

Crescer em Rede: Metodologias Ativas – 85 .


Disponível em: http://cresceremrede.org.br/guia_metodologias_ativas.pd.
Acesso em:28 set 2019.
• 4. MODELO VIRTUAL ENRIQUECIDO – O estudante
aprende online, mas tem a opção de recorrer a sessões
presenciais de aprendizagem. O critério para contar com
sessões presenciais varia de cada curso, podendo ser por
exemplo o progresso do estudante, se há dificuldades, ele pode
recorrer a aulas presenciais.
VÍDEO
O que é fundamental para trabalhar
metodologias ativas?
• É fundamental romper estruturas arcaicas e engessadas de ensino. É
preciso virar a chave.

• E algumas reflexões feitas pelos educadores envolvidos têm total


sinergia com as reflexões apresentadas pela educadora Jackie Gerstein.

• Ela enumera sete pontos de atenção para quem quer se aventurar a


trabalhar com metodologias ativas e implementar estratégias de ensino
que façam mais sentido para os alunos:
sete pontos de atenção para quem quer se aventurar a
trabalhar com metodologias ativas e implementar
estratégias de ensino que façam mais sentido para os
alunos

• 1. Não devemos nos considerar experts em conteúdo.


Essa é uma barreira que impede de aprender algo novo com os alunos.
• 2. Não devemos acreditar que as aulas expositivas são a melhor forma de
transmitir conteúdos para os alunos. Isso é necessário, mas muitas vezes
torna- se apenas uma transferência das anotações do professor para o
caderno do aluno sem que tenham a oportunidade de reflexão.
• 3. Não devemos nos preocupar em ter todas as
respostas, pois saber tudo elimina a chance de
aprender junto com os alunos.

• 4. Não devemos acreditar que sempre deve haver


conclusões previsíveis ao realizar uma tarefa, mas que
muitas vezes não é possível planejar para aprender.
De acordo com Lilian Bacich
( 2018,p. 18 )
• “Há uma linha tênue que separa as práticas das
metodologias ativas.
• Existem práticas que envolvem o uso de tecnologias
digitais, outras que priorizam a resolução de problemas,
práticas que envolvem a programação e a robótica, que
consideram o trabalho em grupos, entre outras.
• Essas estratégias passam a fazer sentido e constituem-se
parte de uma abordagem que considera as metodologias
ativas quando outras questões são consideradas e, entre
elas, o papel do estudante nesse processo.
• Repetir uma prática que foi idealizada pelo professor
e que considera o trabalho em grupo e as tecnologias
digitais, por exemplo, sem considerar a vez e a voz do
estudante, sem que, de alguma forma, a ação do
estudante constitua-se como parte do processo de
construção de conhecimento, não pode ser
considerada uma metodologia ativa, mas apenas uma
prática interessante, talvez engajante, mas não
necessariamente, transformadora.
• Inflar o planejamento do professor com práticas e
mais práticas, sem que haja um desenho claro de uma
trilha de aprendizagem e onde se pretende chegar,
pode acarretar uma sensação de que “não deu certo”,
que é uma “perda de tempo” e que aulas em que um
conteúdo é palestrado pelo docente, de forma
dialogada, é muito mais eficiente.)”
Sugestões de vídeos e outras leituras sobre Presença Pedagógica
• Metodogias Integradoras Presença Pedagógica vídeo 1
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=UKF_aRILZ4w.acesso em:
23 set 2019.
• Metodologias Integradoras Parte II Presença Pedagógica vídeo
2.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=IDZgj8a8LzI. Acesso em 23
set 2019. (7 minutos)
REFERÊNCIAS
BÁRBARA, Szuparits. Inovações na prática pedagógica: formação
continuada de professores para competências de ensino no seculo XXI.
In: Crescer em Rede: Metodologias Ativas. Edição Especial – Metodologias
Ativa – São Paulo, 2018. (p 11)

GAROFALO, Débora. Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado.


Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-
favorecem-o-aprendizado acesso em 23/2019.

SÍVERES, Luiz. Encontros e diálogos: pedagogia da presença, proximidade e partida /


Luiz Síveres . – Brasília: Liber Livro, 2015.

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