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1. INTRODUÇÃO
Com isso, deve ser pontuado sobre as situações que essas crianças passam,
que os pais dessas crianças passaram, que as escolas passam, ou seja, que todo
meio envolvido ou que deseja envolver as crianças com TEA passam. Dessa forma,
será falado especificamente sobre o quanto os pais das crianças que possuem TEA
acabam interferindo na educação dos filhos e por muitas vezes buscam facilitar a
vida deles na escola, também será falado sobre a questão da falta de qualificação
dos profissionais do meio educacional pode afetar a inclusão das crianças com
Transtorno Espectro Autista, como uma escola deve se portar e se preparar de
forma que atenda a necessidade de todo o tipo de criança sem que nenhuma possa
se sentir de alguma forma insegura naquele local pois se o ambiente escolar é para
todos, todos precisam se sentir bem.
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2. QUESTÕES NORTEADORAS
Os pais dos alunos que possuem TEA fazem do TEA que seus filhos têm um
motivo para tentar facilitar a vida deles na escola?
Como uma escola pode se preparar da melhor forma para receber a todas as
crianças.
3. HIPÓTESE
Para que uma criança aprenda, o mínimo é que ela consiga de concentrar em
tal conteúdo que está sendo passado para ela, dessa forma, para que uma criança
tenha o desejo de se concentrar e assim prestar atenção e consegui absorver o
conteúdo determinado é preciso que chame atenção dela, que ela sinta vontade de
aprender, sendo assim, o mais viável são praticar atividades lúdicas, pois o lúdico
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na maior parte das vezes chama a atenção da criança de uma forma superior às
atividades tradicionais como caneta e lápis.
É isso, seja para uma criança que possui TEA, para uma criança que não
possui TEA, para uma criança que tem déficit de atenção, a ludicidade faz com que
a aprendizagem pareça brincadeira e assim torna tudo mais legal na visão de uma
criança e ela passa a aprender se divertindo, não tendo que forçar concentração
pois ela está gostando de tais atividades.
Uma classe com alunos de diversos tipos e jeitos é o que normalmente uma
escola possui, e a pessoa que leciona e busca levar a educação para aquelas
crianças pode se programar para realizar atividades com eles de forma que seja
mais leve e isso fará com que ela consiga incluir todas as crianças e ensinar a todas
elas de uma mesma maneira. Obviamente não dá para fugir totalmente do
tradicional e também existirão conteúdos que uma criança ou outra tenha
dificuldade, mas isso é normal, é só levar a atenção às crianças e analisar se está
havendo dificuldade e trabalhar em específico em alguns casos e conteúdos com
aquela dificuldade. Isso levará a educação para todos quem leciona atenderá a
todos de uma mesma forma.
0. JUSTIFICATIVA
precisam de uma escola apropriada para ele, mas sim serem incluídos de forma que
não se sintam diferentes dos outros em escolas que possuam funcionários aptos, de
qualidade e que saberão cuidar e ensinar de acordo com sua necessidade.
0. OBJETIVO GERAL
Compreender como a educação poderá ser ensinada às crianças que possuem TEA
juntamente com as crianças que não possuem TEA.
0. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Demonstrar se os pais de alunos com TEA buscam facilitar a vida deles por
conta da necessidade especial que eles têm;
0. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
E o Transtorno Autista que é o mais severo é aquele onde a criança tem uma
difícil interação com o outro, prefere estar sozinha, problemas para dormir, distúrbios
com a alimentação, por muitas vezes não possui fala ou se possui, é uma fala
prejudicada, por poucas vezes sua fala é totalmente normal e em alguns casos o
autismo vem acompanhado de retardo mental. . Kanner denominou este transtorno
inicialmente como Distúrbio Autístico do Contato Afetivo (FACION, 2007
7.1.2 Crianças que possuem TEA são vistas com empecilho para aprendizagem:
Discentes são discentes independente de quem são. Fato é que uns tem
algumas habilidades mais progressista que outros, e isso por que existe o fato de
que cada um tem sua especificidade, por isso, enquanto um pode ser bom em
matemática e péssimo em artes, com outro pode ser o contrário, como também
pode haver algum que tenha bons resultados em ambas matérias. Isso é bem
específico de indivíduo para indivíduo, o que infelizmente vem acontecendo é que
por taxarem o nome “Transtorno Espectro Autista” em um aluno já o deixa
diferenciado e por muitas vezes levando a quem leciona para ele ao pensamento de
esse aluno é incapaz de aprender determinados conteúdos por possuir tal
necessidade sem nem ao menos compreender se aquele aluno possui o nível de
autismo leve, moderado ou severo. Sendo que, muitos esquecem o fato de que
mesmo quando não há uma necessidade específica alguns alunos ainda necessitam
de alguma atenção em determinadas matérias, assim sendo com aquele que possui
TEA, precisam de uma atenção específica em alguns conteúdos, precisam de uma
compreensão e um trabalho voltado para a interação já que isolamento social
normalmente é um sintoma de quem possui TEA, precisa de que quem ensina a ele
entenda que ele não é incapaz- apenas no caso severo quando atinge sua
intelectualidade, nesse caso pode ser incapaz de completar algumas tarefas-, só
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tem a necessidade de uma atenção diferenciada assim como talvez algum aluno
que possui dificuldade em determinada matéria. Mantoan afirma:
2013). E parte desse desafio é devido a falta de formação adequada para aqueles
que estão lecionando, de modo que infelizmente afeta a classe posteriormente. A
forma de lecionar e fazer com que todos possam compreender não é o mesmo que
simplesmente ensinar a um aluno em específico, por isso é preciso que haja uma
preparação para que a aprendizagem seja abundante para toda a turma e não só
para algumas, esse toda a turma logicamente inclui crianças com especificidades
neurológicas ou outro tipo de deficiência.
A escola deve estar preparada para formar cidadãos melhores, para fazer
acontecer uma evolução e que lá a criança possa ter uma aprendizagem aplicada e
qualificada para o seu futuro, para conviver na sociedade que seja uma preparação
para o melhor um desenvolvimento de si, fazendo com que mesmo com o seu
estado atual de possuir TEA, ela consiga ter acesso ao conhecimento devido é
necessário para sua vida.
7.1.4 Investimento necessário para obter aptidão necessária para lecionar para
A tarefa de lecionar uma turma não pode ser considerada fácil, para lecionar
é necessário saber compreender que seus alunos vivem realidades diferentes,
embora algumas vezes parecidas, existem fatos diferentes de um para o outro,
possuem lares e ensinamento em casa distintos também, entre outros, e isso faz
com que a forma de cada um ver a vida e também de se comportar no dia a dia não
seja igual, e por isso que a tarefa de lecionar para cada aluno se torna um pouco
mais delicada, pois é necessário ter uma aptidão que abrange todos e ao mesmo
tempo cada um, necessita de ludicidade para levar o entendimentos a todos os
alunos sendo, que cada um tem sua maneira de entender aquele conteúdo,
cabendo assim ao professor compreender qual a melhor forma para que a
aprendizagem seja significativa em sua turma causando um bom desenvolvendo
neles, um bom rendimento na aprendizagem. Com isso, existe o ensinamento para
aqueles que possuem TEA, que dependendo do estágio do autismo -leve,
moderado ou severo- necessita de determinada atenção, em algumas vezes uma
atenção específica, um modo de lecionar específico para que aquele aluno também
possa ter o entendimento do conteúdo, por esses casos e por outros é
imprescindível que aquele que escolheu como profissão ensinar, busque os
melhores métodos de ensinamento, se intensifique nos estudos para compreender
melhor sobre cada caso de aluno e assim consiga alcançar a sua turma atendendo
à tais.
Esse deve ser o pensamento das instituições escolares, onde buscam identificar
aonde é necessário melhorar para levar uma melhor estimulação e uma melhor
compreensão para os discentes que ali então, possuindo eles TEA, alguma
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É na escola que o ser humano passa no parte da sua vida é nesse local que
muitos valores são, vistos, analisados, compreendidos e ensinados, portanto é de
extrema importância que nesse local o intuito seja total em ensinar o correto
levando assim aos que estão presentes este nas instituições aprenderem os valores
de modo que levem pra a vida. E para que isto seja benéfico é necessário um
conjunto de coisas como o fato de NÃO EXISTIR distinção entre os alunos de forma
negativa, pois, se houver uma exclusão por conta dessa destinação, poderá levar
aos alunos uma visão errada, um exemplo disso é não excluir crianças especiais,
que possuem algum déficit. Ensinar que eles precisam conviver de forma que todos
estejam sendo beneficiados e todos possam aprender na mesma instituição, juntos.
Os valores que são passados nas escolas enquanto os seres estão sendo
formados, por muitas vezes são valores que levam para toda a vida. Portanto é
necessário ensiná-los e deixá-los participar de forma efetiva na sua educação, para
mostrar que TODOS eles fazem parte de um conjunto de indivíduos com
possibilidades e aos poucos vão sendo construídos seus conhecimentos e seus
valores. Como diz na BNCC:
Toda família que recebe a notícia de que seu filho necessitará de um cuidado
especial por possuir alguma dificuldade no seu desenvolvimento acaba sofrendo
juntamente com o filho, e muitas vezes não sabe lidar bem com isso pois a família
estava preparada para ter uma criança que tivesse dificuldade mas sim para uma
criança que tivesse um bom desenvolvimento, portanto pode se afirmar como diz
Braselton:
autista:
Quando uma família decide ter um bebê, ou descobre que está vindo um
bebê mesmo sem ter sido planejado, por muitas vezes passa a criar expectativas
para aquela criança mesmo antes dela estar ali, expectativa de ser uma criança
dócil, gentil, amigável, inteligente e com muitas qualidades. Difícil é que se planejem
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para uma criança que dê problemas, seja agressiva, ou para qualquer coisa ruim
que uma criança possa ter como característica. É muito mais fácil que idealizem
uma criança perfeita sem defeitos algum, logo, não se preparam para receberem
uma criança especial, com uma diferença como ter algum mal desenvolvimento, ou
como do que estou falando nessa monografia, o autismo.
Errado seria julgar essas famílias, responsáveis ou pais por não entenderem
aquela criança, afinal de contas, se os profissionais não estudassem conseguiriam
entender? Pode-se dizer que não! Sendo assim, julgar mal aquela que não entende
não seria o correto a se fazer nessa situação.
Com isso, as escolas devem sempre estar fazendo palestras, explicando para
todos pais que talvez o fato daquela criança que eles têm em casa pode obter TEA,
ou alguma questão distinta que precisa de cuidados. Palestras ajudariam muito aos
pais estarem mais por dentro das questões diferentes que as crianças podem ter em
si, e a em que ponto eles deveriam buscar um profissional para um diagnóstico para
sua criança, isso é melhor falado não só em palestra mas sim em sala de aula com
o profissional que fica no dia a dia com aquela criança, o que vou falar no próximo
ponto.
Obviamente, quando isso é visto nas escolas, o (a) profissional não chegará
para o responsável e falará para ele que a criança possui TEA ou qualquer outra
especialidade, até porque um(a) professor(a) não possui qualificação necessária
para isto. E como fala Petersen & Wainer (2011, p. 87):
Logo, o que ele(a) deve fazer é marcar uma reunião onde esse assunto pode
(e deve) ser pautado com esses pais, onde se tenha perguntas sobre o
comportamento da criança em casa, na rua e em outros lugares públicos e fora e do
âmbito escolar. Após receber as respostas, se ainda assim tiver o pensamento de
que a criança realmente tem chance de possuir TEA (ou outros), deve recomendar
aos pais com MUITA cautela à ida ao psiquiatra para obter o diagnóstico verdadeiro
e preciso.
Pode-se dizer que o fato de ter um filho é sempre (ou quase sempre)
considerado uma experiência incrível, e como foi falado nos pontos anteriores, os
pais se preparam para uma criança “perfeita”, quando ouvem de alguém que aquela
criança pode possuir alguma deficiência, seja ela qual for, em muitos dos casos
essa opinião é recebida com negação por parte dos responsáveis. Até então esses
responsáveis poderiam ver aquela criança de forma totalmente perfeita e receber
essa notícia não é algo muito idealizador por tais.
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[...].
caso do autista, para que haja evolução no seu processo precisa ser acompanhado
por psicopedagogos e a cada sessão, de tempo em tempo, haverá a evolução.
Nunca é fácil para alguém receber uma notícia de que sua criança tem aquela
deficiência, pois segundo Sprovieri, Assumpção Jr. (2001) o fator autoestima
apresentou maior comprometimento, pois um filho com tal doença desvaloriza a
família. Mas não cuidar dela, é ainda pior pois ao invés de proteger a criança, acaba
protegendo a si mesmo de ter a possibilidade de um filho especial, tornando assim
mais difícil a vida do filho e não melhorando. Uma criança que possui TEA (ou
qualquer outra doença) jamais vai conseguir se ajudar se aquele que é responsável
por ela não levá-la às pessoas que podem ajudá-la a se ajudar.
7.2.4 Tratamento devido para as crianças que possuem TEA e suas qualidades:
Uma criança que tem algum tipo de deficiência, seja ela neurológica ou física,
necessita de um cuidado especial, cuidado esse que fará com que a criança possa
ter uma vida normal como as outras crianças, possa estar nos ambientes e
conseguindo interagir de uma forma saudável com as outras pessoas da sociedade
e dessa forma também, poderá ter uma vida futura mais completa entornar.
Pois bem, é por esse motivo que quando os pais, professores, família, ou
parentes, percebem algo diferente em uma criança, no seu dia a dia, que pode ser
TEA, deve levá-la para um diagnóstico, como foi pontuado antes, a devida
responsabilidade está sobre os mais velhos, aqueles que cuidam e não sobre a
criança, achando que ela deve “melhorar” sozinha.
e com quem ela convive diariamente, familiares e pessoas que estão ao redor
devem ter o máximo de cuidado e se mostrarem sensíveis ao indivíduo,
compreendendo ele, mostrando a importância dele, e nunca o deixando de lado, ou
seja, nunca o excluindo por questões do transtorno, pois, isso fará com que o
tratamento especializado não tenha bons resultados, isto pelo fato de que para que
hajam bons resultados é preciso que exista uma boa relação no seu convívio
juntamente com o tratamento especializado. É um conjunto que sem sobra de
dúvidas fazem toda a diferença na realidade da criança, logo, fazendo diferença na
aprendizagem e a forma de compreender o ensino dado.
7.2.5 Dificuldades que os responsáveis por crianças com TEA têm no cotidiano:
Aquele que é responsável por uma criança com transtorno espectro autista
precisa, sobretudo, de paciência. Paciência para aprender a lidar com aquela
criança, paciência para entender cada momento que aflige ela, paciência para
entender de que forma ela vê o mundo e como pode ajudá-la para viver bem nesse
mundo. Enfim, muita paciência para todas as situações que ela vai passar. Ter
paciência é essencial pois assim conseguirá ver de uma maneira mais aberta o
comportamento e com isso conseguirá responder da forma correta aquele
comportamento em público, ou até mesmo em casa. Com a paciência pode
aprender a entender e compreender como a criança age em cada situação e o que
faz bem para ela e o que faz mal, aprendendo sobre ela, irá ajudar assim a criança
evoluir no dia a dia, conversando, tentando explicar de forma que ela entenda que o
comportamento ou algo que ela fez não deve ser feito. Mas, é óbvio que como
qualquer outro responsável por qualquer outra criança, uma hora a paciência acaba,
porque paciência também tem limite, e lidar com uma criança com transtorno nem
sempre é algo fácil, ter uma vida corrida com as idas aos especialistas
semanalmente, talvez ver seu filho ter algumas crises e assim ter um
comportamento ruim após um dia longo de trabalho do responsável, faz com que
acabe reagindo de forma ruim com o filho
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O que não é muito difícil de se entender, a correria e tudo que precisa fazer
para que seu filho tenha o melhor no dia a dia, acaba fazendo com que fique
cansado, lidar com isso não é fácil. E é por isso que existe uma grande importância,
que não é muita falada mas que é importante, é o acompanhamento com os pais
também. A família precisa estar inserida no tratamento da criança em dois aspectos,
um relacionado ao campo do instrumental, ou seja, trabalhar as questões do
desenvolvimento perceptivo e motor da criança, e o outro, relacionado ao resgate
psíquico da família, proporcionando o seu lugar dentro do núcleo dos papeis
parentais e exigências externas (BAPTISTA, 2002). Nesse acompanhamento, que
seja falado sobre o dia a dia, como o responsável pode agir de melhor forma, para
que ajude os pais entenderem e lidarem melhor com as situações de crise no
transtorno e tanto como também seja uma forma para os pais fazerem uma terapia
que os ajude psicologicamente. Também é muito importante que os responsáveis
tenham apoio da família, ajuda sempre acaba sendo bem vinda, um dia de
descanso também é bom, terem lazer além da rotina. Para que assim, não seja tão
estressante a rotina e a vida que levam.
famílias que vivenciam o mesmo, podendo gerar uma melhora em sua vida, na
atualidade e no futuro da criança. Buscar situações que beneficiam as crianças de
modo que leve evolução sempre será incrível.
Agora, tendo em vista que a CID 11 é uma lei que engloba o autismo como
um transtorno mental é um avanço para educação dessas crianças, pois uma
criança conseguindo ter o diagnóstico, poderá ter um melhor acesso ao tratamento
específico em que ela precisa pra que obtenha um melhor resultado em seu
cotidiano.
Uma criança com TEA, em seu grau mais leve, fazendo acompanhamento
especializado com suas terapias, e tratamento necessário consegue na maioria
vezes estar em uma sala de aula e ter uma compreensão da matéria explicada pelo
professor sem a necessária de obter um mediador específico para ele. No entanto,
crianças que tem um grau mais severo tem por Lei Federal 12.764 o direito de ter
uma mediação que acompanhe o autista na sua escolarização.Diz a Lei Federal
12.764: “Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do
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espectro autista nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a acompanhante
especializado.” (BRASIL, 2012)
O que não pode ser cobrado é que apenas o professor (a) da sala de aula
seja responsabilizado por promover uma inclusão escolar qualitativa, pois além de
ter outros alunos, este dever é de todo o corpo escolar, todos os profissionais da
educação devem se empenhar para levar uma educação de qualidade para aquela
criança. Como fala Cunha (2016, p. 28) “constrói- se o currículo com a participação
de gestores, supervisores, coordenadores, orientadores, psicopedagogos,
professores e evidentemente, da família”.
Uma criança com TEA que possui um acompanhamento tem a chance maior
de conseguir compreender o conteúdo passado em sala de aula pois ela terá por
algumas vezes um material adaptado para o caso de necessitar, tem a observação
de uma pessoa específica todos os dias para notar seus avanços ou regressões,
para analisar de que modo pôde-se trabalhar melhor com essa criança e de que
modo ela recebe melhor a matéria, é essencial para seu desenvolvimento cognitivo.
entanto, quando a pessoa que está mediando usa desse meio para fazer a atividade
pela criança, acaba sendo um malefício para a aprendizagem da criança, pois a
partir do momento que a mediadora está fazendo pela criança ao invés de ajudar a
criança a fazer; consequentemente está tirando a possibilidade de uma
aprendizagem significativa dela.
Sendo assim, é imprescindível que uma mediação seja feita de modo correto
para que haja um melhor desempenho da criança nas atividades, um melhor
desenvolvimento cognitivo e uma aprendizagem de fato. Para isto é necessário
impreterivelmente que o indivíduo contratado para fazer a mediação em sala de
aula entenda qual é a sua verdadeira função, que segundo MOUSINHO (2010):
“O mediador é aquele que no processo de
aprendizagem favorece a interpretação do estímulo
ambiental, chamando a atenção para os seus aspectos
cruciais, atribuindo significado à informação recebida,
possibilitando que a mesma aprendizagem de regras e
princípios sejam aplicados às novas aprendizagens,
tornando o estímulo ambiental relevante e significativo,
favorecendo o desenvolvimento. A principal função do
mediador é ser o intermediário entre a criança e as
situações vivenciadas por ela, onde se depara com
dificuldades de interpretação e ação”. (MOUSINHO,
2010, p2)
Um aluno com TEA pode obter um QI baixo, médio e até mesmo existem
aqueles que são muito inteligentes. Por isso é necessário que haja uma dedicação
na preparação das atividades, precisam ser bem planejadas e bem pensadas de
modo que alcancem a todos e se for preciso que tenha uma adaptação para
aqueles que são especiais. O que é incorreto é não incluir esses alunos na
participação das atividades diárias.
Os alunos com TEA tem seus dias bons e seus dias mais complicados na
qual não irá conseguir fluir muito bem com as realizações de atividades tradicionais,
nessas situações o aluno pode ter uma segunda alternativa de atividade lúdica em
que irá inserir o conteúdo para ele mas não irá forçar de maneira que ele não
consiga, para isto o mediador que o acompanha poderá ajudar para que ele adquira
o conhecimento. Cruz (2014), descreve que:
professor que dá a aula mas de todo apoio da rede pedagógica que os alunos
precisam, principalmente os alunos com necessidades especiais.
0. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
0. RECURSOS
0. CRONOGRAMA
SET/
ETAPA AGO/22 OUT/22 NOV/22 DEZ/22
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Introdução X
Questões Norteadoras X
Hipótese X
Justificativa X
Objetivos X
Referencial teórico X
Procedimentos X
Metodológicos
Recursos X
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Referência Bibliográfica X
Defesa do X
TCC
REFERÊNCIAS
HORROCKS, J. L., White, G., & Roberts, L. (2008). Atitudes dos diretores em
relação à inclusão de crianças com autismo nas escolas públicas da
Pensilvânia. Journal Autism and Developmental Disords, 38,1462-1473.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar – O que é? Por quê? Como
fazer? São Paulo: Summus, 2015. 96 p.
MOUSINHO, R.; SCHMID, E; MESQUITA, F.; PEREIRA, J.; MENDES, L.; SHOLL,
R.; NÓBREGA, V. Mediação Escolar e inclusão: revisão, dicas e reflexões.
Revista de Psicopedagogia. vol 17. São Paulo, 2010. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org. Acesso em: 01 jun 2022.
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