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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
O ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA SALA
DE AULA
Osasco
2019
PRISCILA CIBELE ZELENKOFF
EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
O ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA SALA
DE AULA
Osasco
2019
RESUMO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
5-desenvolvimento.......................................................................................................6
5.1 Fundamentações Teóricas.................................................................................... 8
5.2 Material e Métodos.............................................................................................. 10
5.3 Resultados e Discussão...................................................................................... 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 15
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INTRODUÇÃO
5-DESENVOLVIMENTO
Para melhor ter compreendido o tema deste trabalho, que é o autismo, foi
necessário entender os determinantes genéticos e ambientais, o desenvolvimento as
ideias recebidas de como reconhecer múltiplas facetas e as melhores estratégias de
avaliação que podem ser implantadas.
Conhecendo de inicio o que é autismo e quais são as manifestações e seus
sintomas, ficou mais tranquilo de poder dar continuidade no projeto. Vimos que o
autista aparece desde o primeiro ano de vida com algumas manifestações discretas
e que por volta dos 2 e 3 anos de idade, as crianças autistas diferem de seus pares
nos seguintes aspectos:
Interações sociais: Não tem iniciativa, contato visual limitado, não respondem
quando são chamados por seu nome, entre outras.
Comunicação: dificuldade em repartir atenção.
Comportamento sensorial e motor: formas insólitas de olhar ou brincar com
objetos, interesse inteiro por algum determinado objeto, etc...
Os autistas são resistentes às mudanças e costumam manter rotinas. Como
mencionado anteriormente é comum insistirem em determinados movimentos,
qualquer mudança de rotina passa a ser desagradável, deixando nervosa e agitada.
Existem outras manifestações e características que conseguimos observar no
decorrer do desenvolvimento do projeto, muitos pais tem receio em descobrir que
tem um filho “especial” e infelizmente muito não buscam auxilio com medo do
diagnostico, para essa questão sinalizo que os pais precisam ficar muito atentos e
bem informados para os primeiros sinais do autismo, para que as crianças possam
ser tratadas mais cedo, e dessa forma, ter uma evolução mais positiva.
Ao longo do projeto, pude notar que o trabalho do docente faz-se muito
necessário quando tratarmos de alunos que apresentam algum tipo de necessidade
especial cabe ao docente em aceitar esses alunos especiais de forma natural,
mostrando que o trabalho pode ser realizado individual ou coletivamente, além de
poder ajudar a compreender as suas “diferenças”, ou seja, suas principais
características marcantes.
O docente tem total autonomia para encaminhar o aluno autista para fazer
acompanhamento com especialidades, como por exemplo, um psicopedagogo, pois
esse dará continuidade ao tratamento da criança, de modo que incluirão todos os
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Para escolher esse tema, não pensei duas vezes uma vez que já trabalho
com crianças de inclusão e a maior parte trata-se de alunos portador do Transtorno
Espectro Autista, como dito anteriormente infelizmente um agravante para o nosso
País.
Um dos principais pilares para dar início ao projeto foi observar todas as
orientações mencionadas na sala de aula, prossegui com anotações e perguntas de
questionamentos dito em sala além de suprir as duvidas e dicas pela tutora on line.
Através de todas as anotações consegui dar andamento, realizei a pesquisa
bibliográfica, decidi escolher três grandes escritores para referencias, são eles:
Antônio Eugênio Cunha, Maria Teresa Egler Mantoan e Lev Semyonovich Vygotsky
que por sinal particularmente aprendi muito com a leitura em prática.
Seguido das pesquisas de campo e analise de todo o material coletado, fui
estruturando meu projeto e ideias foram surgindo do decorrer do estudo.
Etapas finais, não foram fáceis, tais como redação do artigo, finalização para
postagem, porém com tempo que nos deram foi o suficiente para a elaboração do
mesmo, em alguns momentos meu projeto sofreu alterações no contexto, onde
resultou enriquecimento.
Além de conhecimentos próprios, procurei buscar informações mais afundo
através de professores e orientadores da escola onde trabalho. Outros métodos
foram utilizados para desenvolver o projeto, tais como: livros, sites especializados
sobre o tema inclusão, autores e até mesmo um bate papo com pessoas conhecidas
que tem conhecimento do assunto específico.
maioria já realizou curso continuo especificamente para autistas e os que ainda não
estão preparados, o colégio está tomando providencias para assim poder trabalhar
adequadamente com a inclusão.
Descrição dos perfis dos profissionais:
Faixa etária Tempo de trabalho Tempo de trabalho Recebeu algum
na Carreira com alunos de treinamento para
Magistério inclusão trabalhar com
inclusão?
31 a 40 anos 16 a 25 anos 1 a 3 anos Não
41 a 50 anos 11 a 15 anos 1 a 3 anos Não
aprendizagem?
Entrevistado 1- “Dentro da sala de aula, apresentam muita dificuldade,
não só pelo fato de socializar, mas perante a própria aprendizagem, que
às vezes fico pensando se estão presentes ou não, mentalmente”.
Entrevistado 2- “O aluno normalmente”, não demonstra se aprendeu ou
não, é um desafio para os mestres, pois muitos de nós não estamos
preparados para lidar com certas situações, e através dessa ausência de
treinamento acaba refletindo nesses alunos autistas, que são os grandes
prejudicados.
4- Em relação ao aluno autista, você acha que é ideal incluir em uma
sala regular?
Entrevistado 1- “Não, porque alguns alunos acabam sendo discriminados
pelos demais”.
Entrevistado 2- “Sim, a escola é o melhor lugar para que esses alunos se
desenvolvam socialmente”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho foi de suma importância para o meu aprendizado, uma vez que
já trabalho em um ambiente que me encontro com alunos autistas e que muitas
vezes diante de algumas situações não sabemos como se lidar, e através desta
pesquisa me proporcionou conhecer mais sobre o autismo, aprendi de modo eficaz a
prática na sala de aula, me atentei aos conteúdos elaborados pelos docentes e
como é o comportamento desses alunos, e também suas dificuldades encontradas
pelas famílias, e alunos em relação a essa síndrome.
Acredito que meu objetivo foi alcançado, fiquei satisfeita com a pesquisa e
com o resultado dos meus projetos de intervenção, a pesquisa me sensibilizou para
colher cada vez mais assuntos e formação para entender melhor esses alunos e
ajuda-los em seu processo de ensino e aprendizagem.
Com certeza é um tipo de uma pesquisa, que me ajudará muito daqui para
frente, pois como pude observar, infelizmente é uma síndrome que vem crescendo
cada vez mais, estamos cada vez mais recebendo esses tipos de inclusão, com as
mais variadas deficiências e dificuldades, e através de tanta progressão precisamos
esta preparada para recebê-los, pois será conosco que eles se tornarão pessoas
com direitos e deveres iguais aos outros.
Na pesquisa escolhida, notei a necessidades de espaços melhores para o
atendimento desses estudantes e a falta de apoio da família para a cobrança dos
direitos destes com o governo, na minha concepção o que falta é a integração entre
profissionais de saúde e da educação, é necessário que alguém lute por eles, que a
politica faça alguma coisa.
Ao longo da pesquisa, conheci professores pacientes e totalmente
profissionais para lidar com alunos autistas dentro da sala de aula, dou-lhe os
parabéns, pois esses superaram barreiras e dificuldades, esses sim acreditam no
aluno, dá a devida atenção e renovam métodos para esta junto com eles.
Posso salientar que é necessária a formação continuada a estabelecimento
de dialogo, sensibilização, orientação e articulação social, de forma a enriquecer a
pratica da população e principalmente o atendimento a casos mais específicos como
o autista, os profissionais irão precisar se comprometer em busca de conhecer seu
mundo e uma forma de se inserir para alcançar a possibilidade de fazer com que o
autista desenvolva interações sociais e participe de grupos ou pelo menos que seja
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REFERÊNCIAS
TENENTE, Luiza. “É muito bom ter uma amiga com autismo na nossa escola,
diz aluno de escola publica”. Disponível em: <HTTPS://g1.
globo.com/educacao/noticia/e-muito-bom-ter-uma-amiga-com-autismo-na-nossa-
sala-diz-aluno-de-escola-publica. ghtml>. Acesso em: 10 set. 2018.