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RESUMO
O presente estudo tem como tema “Autismo”. O principal objetivo do artigo é abordar a
após abordará a prática docente com alunos autistas. Para a inclusão dessa criança é
preciso o envolvimento da família, escola e todo o meio que ela está inserida. A
possível, desenvolver sua autonomia, ajudar na sua interação social, para que haja
espectro autista contribui para melhor entendimento sobre essa criança, porém se faz
Proporcionar as crianças com autismo a convivência com outras crianças no meio escolar,
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O professor deve ter um olhar atento às necessidades de cada aluno, focando em suas
potencialidades para que ocorra o ensino/aprendizagem, pois cada criança tem uma
maneira de aprender única, assim como todos nós. Deve-se estruturar a rotina da criança,
algo que inclui muitas habilidades sociais, visuais, comportamentais e de rotina. Todas as
1. INTRODUÇÃO
Este estudo tem como tema “Autismo’’. Como trabalhar com crianças com TEA no
contexto escolar?
Um dos interesses pelo tema partiu da experiência vivenciada, por notar grande
dificuldade das escolas e de profissionais no trabalho com crianças autistas. Além disso o
tema autismo e a inclusão no contexto escolar vem sendo muito mencionado em escolas
e até mesmo em disciplinas acadêmicas que falam a respeito do tema, onde instigou a
ampliação do conhecimento e a pesquisar sobre a temática.
2. METODOLOGIA
De acordo com o DSM-IV-TR (APA, 2002), o autismo tem possui prejuízo em três
áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, de comunicação, e
presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipados. Os autistas são
seres únicos, com identidade própria, com várias ações e que devem ser vistos com um
olhar diferenciado, contando que é de suma importância sua inclusão no espaço escolar,
para que possam vivenciar diferentes experiencias que colaborarão no seu
desenvolvimento.
Conforme aborda Cunha (2015) quatro critérios de mediação psicopedagógica
para ser aplicada em crianças com TEA. A intencionalidade, reciprocidade, significado e
transcendência. A intencionalidade, é a interação entre o mediador e o mediado, para que
possa aprender a interpretar estímulos. Reciprocidade, é sobre a troca, onde o
aprendente ao ter respostas positivas do mediador a cada acerto, mostra com que ele
está no caminho certo o que torna possível um retorno do processo aprendizagem dela.
Significado, o mediador mostra o significado de cada ação, pois o mediador deve
compreender a função e utilidade de tal ato, tal objetivo. Transcendência, promove a
aquisição de estratégias para servir diversas situações. O psicopedagogo deve ser o
auxiliador com um olhar sistêmico, para que possa enxergar o máximo sua capacidade
cognitiva de aprendizado.
Assim, as práticas pedagógicas com crianças autistas devem estar voltadas para
maneiras diferenciadas, que sejam relacionadas com o concreto e que sejam visuais, pois
o visual para o autista é essencial, sendo facilitador do processo de aprendizagem. O
trabalho psicopedagógico deve ser visto com uma ferramenta para ajudar na organização
da estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos, sendo necessário intervenções
especificas para atender essas crianças autistas.
somente no final dos anos 50 e início da década de 60 do século XX. Para o autor, existem
dois períodos marcados na evolução da educação especial, em 1854 a 1956, onde teve
iniciativas oficiais e isoladas, como o surgimento da APAE , que teve inciativa em âmbito
nacional.
A inserção social é um direito garantido na Cartilha de Direitos das Pessoas com
Autismo (2011), esse processo de inclusão procura entender os objetivos das demandas
educativas no contexto escolar para que seja possível promover a aprendizagem e com
desenvolvimento de competências pessoais. O acesso no ensino regular é garantido para
todos, independente de deficiências ou transtornos de comportamento.
A inclusão também está prevista em lei (Brasil, 2001 – ECA, Lei nº 8.069 de 1990),
levando em consideração a extrema importância para o aprimoramento de diversas
competências em sujeitos com transtornos do desenvolvimento.
A declaração de Salamanca (1994) fala da inclusão dessas pessoas nas escolas
regulares como democratização de oportunidades educacionais, muitos confundem a
inclusão com colocação, ou seja, não é só colocar essas crianças com deficiências nas
escolas, porém infelizmente o que é vivo no Brasil.
Uma vez de que a permanência se dê com qualidade. A proposta de educação
inclusiva (Tratado da Guatemala, 1991; Declaração de Salamanca, 1994) declara que os
todos os alunos tem o direito de ter ensino regular, mesmo os que possuem deficiência
sensorial, mental, cognitivo ou que tenham transtornos severos de comportamento. A
escola, segundo essa proposta, deverá adaptar-se para atender às necessidades destes
alunos inseridos em classes regulares.
Para que ocorra a inclusão social, o atendimento dessas crianças deve ser feito, de
preferência em classe comum na rede regular de ensino, como um professor de apoio
especializado, com o objetivo de promover inclusão escolar, permanência e evolução e
sucesso escolar. Alunos autistas devem ser incluídos em escolas, afim de promover o
desenvolvimento social, a sua capacidade de resiliência, pois futuramente seu convívio
será com pessoas com desenvolvimento típico.
A inclusão escolar envolve mudanças em vários aspectos do cotidiano da escola,
estabelece formas de se relacionar com as diferenças provocadas por parte dos alunos
que antes não estavam inseridas nesse contexto. Sendo assim a relação do professor com
esse aluno é primordial para que a inclusão ocorra. Porem a intervenção pedagógica é um
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grande desafio para esses professores, por isso é importante ter o diagnóstico fechado e
com tratamento multidisciplinar, como fonoaudiólogo, psicológico, medico e
psicopedagógico. Os profissionais que fazem o acompanhamento dessa criança podem
ajudar a elaborar um planejamento pedagógico especifico. Sabemos que é um desafio
colar em pratica a inclusão escolar, por isso a escola, família e profissionais que trabalham
com a criança e de grande importância a parceria entre elas para um melhor resultado.
Segundo Cutlr27 (2000) destaca que se encontra diferença entre escola pública e
particular. Ele apresenta critérios para uma flexibilização das escolas e a
operacionalização da inclusão dos autistas: A escola deve conhecer o aluno e suas
características; promover adaptações curriculares e físicas necessárias; treinar os
profissionais sempre e buscar novas informações; preparar programas para atender a
diferentes perfis visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades;
ter professores cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada;
educadores conscientes que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem
definições diferentes; analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre
os alunos, alterar o ambiente se for possível; a escola deverá prover todo o suporte físico
e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos; atividade física regular é
indispensável para o trabalho motor; a inclusão não elimina os apoios terapêuticos; o
aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das
atividades socializadoras; a escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do
indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em
casa.
Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na escola,
para isso é fundamental que família, amigos e escola, os tratem normalmente, tentando
entende-los na sua forma de ser, proporcionando tratamento em todas as áreas que
precise. A educação inclusiva é de suma importância, pois permite que haja interação
entre os alunos, favorecendo a quebra de preconceitos, fazendo com que todos
aprendam a lidar com as diferenças e a diversidade dentro da escola. É preciso ter claro
que para a conquista do processo de inclusão de qualidade, algumas reformulações no
sistema educacional se fazem necessárias. Seriam elas: adaptações curriculares,
metodológicas e dos recursos tecnológicos, Educando todos os alunos juntos, as pessoas
com deficiência têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os
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crianças com autismo, ao entrarem pra escola, já vêm com essa bagagem de interesse em
alguns objetos, em alguns animais.
Segundo Vygotsky (1989) a criança não parte do zero na escola, pode-se perceber
que esse interesse em algo, mesmo que restrito na criança com autismo, já demonstra
um aprendizado a partir do seu meio social. Sabe-se que, embora muitos estudos sobre
desenvolvimento infantil tenham sido realizados, não se podem igualar todos os sujeitos,
pois cada criança é única. Quando se estuda o autismo, também não se pode comparar
um ao outro, mesmo que o diagnóstico que lhes foi dado permita coloca-los no mesmo
quadro. A partir deste estudo e da importância de se observar cada criança como sendo
única em seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, percebe-se a importância do
professor enquanto mediador da sala de aula em saber ouvir/ver essa criança e entender
o seu modo de expressão, de comunicação e de aprendizado.
Para Giaconi e Rodrigues (2014) mencionam ações adaptativas preventivas como
imagem, mensagens verbais, gestualidade, predições, narrativas, trabalho em cima do
realismo verbal e ações graduais. Essas adaptações podem facilitar a vida da criança tanto
o convívio dentro do contexto social quanto dos profissionais que nele atuam. É sugerido
então organização do espaço escolar em geral, onde tenha o reconhecimento visual,
como fotos, imagens ou objetos, além da utilização de calendário, murais, relógios e
cartazes informativos para a identificação do tempo.
A criança com autismo, é, antes de tudo uma criança. Assim, na escola precisa ter a
oportunidade de interagir com outras crianças e aprender sobre o mundo que ela está
inserida. A psicopedagogia tem um papel muito importante no planejamento das
melhores intervenções pedagógicas no autismo. O psicopedagogo vai saber a maneira
adequada para ajudar a criança cognitivamente, contribuindo na compreensão do
comportamento, para que possa desenvolver suas potencialidades. A relação de
aprendizagem e conhecimento das crianças com TEA no nível fundamental nas escolas
necessita de um acompanhamento contínuo para usar estratégias que façam com que o
aluno tenha um bom desempenho. A aprendizagem corre de maneira que há estimulação
no ambiente sobre o indivíduo, onde gera mudança de comportamento, onde recebe
interferências de vários fatore como, intelectual, psicomotor, físico, social e emocional.
A psicopedagogia tem como foco o processo de aprendizagem do ser humano,
sua evolução, patologia e a influência do seu meio (família, escola, sociedade) em seu
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Este trabalho teve como objetivo analisar a criança autista no contexto escolar, a
inclusão desses alunos, os métodos a serem utilizados com as crianças com TEA. O
conhecimento sobre o que é o transtorno do espectro autista é o primeiro passo para ter
sucesso dentro do contexto escolar, ter interesse em buscar por esse assunto e buscar
conhecimento é de grande importância.
O universo autista é complexo, mas atender e panejar uma ação adaptativa para o
autista requer do psicopedagogo não apenas preencher uma lacuna na tentativa de
compreender este universo, mas sim, criar pontes para que pessoas com o TEA não sejam
só reconhecidas como individuo especial, mas como cidadão que assim todos nós temos
nossas singularidades e complexidades e que merecem ser respeitadas. Faz-se necessário
que o psicopedagogo aprenda a se relacionar com a realidade do mundo autístico, pois,
nessa relação quem aprende primeiro é o professor e quem vai ensinar é o aluno . Dentro
dessa discussão, a pesquisa analisou estratégias que o professor pode utilizar na sala de
aula que ajudem a trabalhar com essa criança. As estratégias mencionadas, como o plano
educacional individualizado (PEI), figuras ilustrativas, motivadores e reforçadores,
contribuem para a inclusão desse aluno na sala de aula. Sabemos que cada criança tem
suas peculiaridades e aprendem de um jeito único, e isso não é diferente com as crianças
autistas, temos que saber quais os interesses restritos da criança, quais reforçadores a
serem usados, assim como conhece-la é fundamental, para saber como agir com ela
dentro da sala de aula, mas que não se tem uma forma padrão ou ideal para se trabalhar
com essas crianças, pois como dito a cima cada uma tem suas peculiaridades que podem
variar conforme o quadro apresentado dentro do espectro.
Enquanto pesquisadora, gostaria de deixar sugestões, sei que a profissão de um
professor é desgastante, e muitas vezes não sabe qual direção tomar, principalmente
quando se tem uma criança especial na sala, onde temos que levar em consideração
vários aspectos, a inclusão e a maneira correta de trabalha com essa criança, mas que
procurem ajuda, procurem informação, o trabalho com essas crianças tem que ser
composta por outros profissionais, a partir dessa ajuda se consegue fazer a diferença na
vida dessa criança, que ela tenha uma educação consolidada e de qualidade, afinal assim
como ela, temos outras crianças que dependem do nosso esforço para que a
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REFERÊNCIAS
https://downloads.editoracientifica.org/articles/210705205.pdf.
13
Schidmdt, et al. Intervenção mediada por pares como prática pedagógica para
alunos com autismo. Artigo cientifico, Santa Maria, 2019. Disponível em :
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/391/2018/12/Educa%C3%A7%C3%A3o-B
%C3%A1sica.pdf#page=89
14
Trigo, P. Guia escolar do autismo. Artigo cientifico, Ceará, 2018. Disponível em:
https://apeoc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Guia_escolar_autismo.pdf .
>
Olá, Daniela, espero que esteja bem! O conteúdo apresentado está adequado ao tema e atende
aos objetivos traçados, assim, seu trabalho foi aprovado para a próxima etapa, a Banca. É
imprescindível que reformule as partes indicadas: formatação, revisão da língua portuguesa e
ainda existem partes em similaridade com outras disponíveis em site, não citadas e
referenciadas que devem ser removidas ou adequadas às normas, a fim de que seu trabalho de
conclusão de curso, expresse seu comprometimento com sua formação no ensino superior.
Desejamos que tenha sucesso! Profa. Me. Rogeria Maria Ricetti.
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Resultado da análise
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ias ça
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16
https://1library.org/document/z1g3vdez-inclusao-escolar-criancas-
16 22,22 %
autismo-educacao-basica-teoria-pratica.html
https://1library.org/document/z3dwnomy-sobre-inclusao-autismo-
14 18,25 %
escola-regular-quando-escolhe-teoria.html
http://diariomaedeumautista.blogspot.com/2013/06/sobre-inclusao-de-
13 20,57 %
alunos-com-autismo-na.html
https://pt.linkedin.com/pulse/inclus%C3%A3o-de-crian%C3%A7as-com-
12 14,3 %
autismo-em-escolas-regulares
https://www.passeidireto.com/arquivo/76210682/135-362-1-pb/4 12 7,85 %
Texto analisado
AUTISMO
RESUMO
O presente estudo tem como tema Autismo. O principal objetivo do artigo é abordar a criança autista no
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contexto escolar e a sua inclusão. É um artigo bibliográfico que inicialmente abordará o conceito de
autismo, em seguida trata da Educação Inclusiva, após abordará a prática docente com alunos autistas. Para
a inclusão dessa criança é preciso o envolvimento da família, escola e todo o meio que ela está
inserida. A adaptação no currículo é necessária para que a criança tenha o melhor desenvolvimento
possível, desenvolver sua autonomia, ajudar na sua interação social, para que haja sucesso no seu
desenvolvimento cognitivo e social. Estudar sobre o transtorno do espectro autista contribui para melhor
entendimento sobre essa criança, porém se faz necessária a formação desses profissionais sobre a
perspectiva de inclusão escolar. Proporcionar as crianças com autismo a convivência com outras crianças no
meio escolar, possibilita o estímulo as suas capacidades interativas, impedindo o isolamento da mesma. O
professor deve ter um olhar atento às necessidades de cada aluno, focando em suas potencialidades para
que ocorra o ensino/aprendizagem, pois cada criança tem uma maneira de aprender única, assim como
todos nós. Deve-se estruturar a rotina da criança, mudanças podem influenciar em seu comportamento. A
educação de crianças autistas é algo que inclui muitas habilidades sociais, visuais, comportamentais e de rotina.
Todas as estratégias são fundamentais para que a criança cresça cognitivamente e socialmente.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como tema Autismo''. Como trabalhar com crianças com TEA no contexto escolar?
Um dos interesses pelo tema partiu da experiência vivenciada, por notar grande dificuldade das escolas e
de profissionais no trabalho com crianças autistas. Além disso o tema autismo e a inclusão no contexto
escolar vem sendo muito mencionado em escolas e até mesmo em disciplinas acadêmicas que falam a
Tendo como objetivos, abordar o trabalho com crianças autistas no ambiente escolar e sua inclusão no
mesmo ambiente, conhecer sobre o transtorno do espectro autista, utilizar métodos de como trabalhar
em contexto escolar, abordar a inclusão desses alunos em contexto escolar, oferecer fundamentos
teóricos que agreguem elementos, que auxilie na pratica psicopedagógica e obter a inclusão do aluno
Para que o trabalho com essas crianças seja eficaz, precisamos conhecer bem o transtorno do espectro
do autista e também essa criança, que apesar de ter o autismo ela vai possuir suas peculiaridades, assim
como uma criança típica, conhecer suas limitações, trabalhar de forma que ela supere sua interação
social, criar uma rotina, onde essa criança consiga se adequar no ambiente escolar e alguns casos
A maior dificuldade que se observa na escola é a inclusão desse aluno na escola, muitas vezes é
conhecido a parte teórica do que é a inclusão, porém não é praticada. A inclusão dessas crianças
consiste em primeiro o acesso dessas crianças na escola regular, muitos aspectos fazem parte da
inclusão, como o contato com a família, para que se possa conhecer ainda mais essa criança, se ela tem
atendimentos fora do contexto escolar, se realiza terapias, para assim conseguir incluir essa criança na
sala de aula.
O conhecimento sobre o transtorno é de suma importância, pois é na escola que muitas vezes que
observa algumas características na criança possa ter o transtorno. O transtorno do espectro autista
sensorial. Alguns métodos a serem realizados dentro da sala de aula é estipular uma rotina para esse
aluno, crianças com autismo costumam a se regular melhor com rotinas, a quebra da rotina pode fazer
com essa criança entre em crise, adaptações curriculares, não só para crianças com autismo, mas para a
turma, muitas vezes é necessário a adaptação do conteúdo, adaptar de forma com a necessidade de cada
um, dessa forma podemos estar efetivando a inclusão desse aluno na escola.
METODOLOGIA
A metodologia é entendida como o caminho a ser utilizado para alcançar os objetivos da pesquisa, ou
Esta pesquisa tem por opção metodológica o estudo bibliográfico, no google acadêmico, livros e artigos, onde
diferentes teóricos comprovam com ideias, para uma melhor compreensão do assunto abordado. De
acordo com Gil (2008), A pesquisa bibliográfica é desenvolvida utilizando materiais que foram publicados
teóricas, buscando explorar o máximo de estudo que falam sobre o autismo no contexto escolar e suas
perspectivas, teorias que ajudam os professores a refletirem sobre a criança com TEA no contexto
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escola, dentro da sala de aula, preparando todos para a inclusão desse aluno e tendo como objetivo a
A palavra autismo é de origem grega (autós) significa por si mesmo, é um termo dentro da psiquiatria para
denominar comportamentos humanos que centralizam a si mesmos. A nomenclatura autismo foi empregada
pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuer (1857,1939), em 1911, para relatar a fuga de adultos
esquizofrênicos. Em 1911, o psiquiatra suíço Eugen Bleuler descreveu a síndrome da esquizofrenia infantil, no
qual teria como sintoma a estar em um mundo fictício, ou seja, fora da realidade, considerando-os como
Outra definição foi dada pelo psiquiatra Leo Kanner, onde definiu autismo como um distúrbio infantil
caracterizado por uma inabilidade inata de relacionar-se efetivamente com 0utras pessoas. Seu estudo
também se observou que crianças com autismo tinham comportamento estranhos, caracterizados por
Além de Kanner, o médico e pesquisadora Hans Asperger (19066,1980) empregou o termo autismo
crianças que apresentavam sintomas comportamentais ligados a dificuldade social, porém o trabalho de
Asperger só se tornou conhecido nos anos de 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu
trabalho para o inglês. A partir daí autistas com alto desempenho cognitivo foi chamado de Síndrome de
Asperger.
De acordo com o DSM-IV-TR (APA, 2002), o autismo tem possui prejuízo em três áreas do
interesses e atividades estereotipados. Os autistas são seres únicos, com identidade própria, com várias
ações e que devem ser vistos com um olhar diferenciado, contando que é de suma importância sua inclusão
no espaço escolar, para que possam vivenciar diferentes experiencias que colaborarão no seu
desenvolvimento.
Conforme aborda Cunha (2015) quatro critérios de mediação psicopedagógica para ser aplicada em crianças
entre o mediador e o mediado, para que possa aprender a interpretar estímulos. Reciprocidade, é sobre a
troca, onde o aprendente ao ter respostas positivas do mediador a cada acerto, mostra com que ele está
no caminho certo o que torna possível um retorno do processo aprendizagem dela. Significado, o
mediador mostra o significado de cada ação, pois o mediador deve compreender a função e utilidade de
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tal ato, tal objetivo. Transcendência, promove a aquisição de estratégias para servir diversas situações. O
psicopedagogo deve ser o auxiliador com um olhar sistêmico, para que possa enxergar o máximo sua
Assim, as práticas pedagógicas com crianças autistas devem estar voltadas para maneiras diferenciadas, que
sejam relacionadas com o concreto e que sejam visuais, pois o visual para o autista é essencial, sendo
facilitador do processo de aprendizagem. O trabalho psicopedagógico deve ser visto com uma ferramenta para
educação especial na política educacional brasileira ocorreu somente no final dos anos 50 e início da década de
60 do século XX. Para o autor, existem dois períodos marcados na evolução da educação especial, em 1854 a
1956, onde teve iniciativas oficiais e isoladas, como o surgimento da APAE , que teve inciativa em âmbito
nacional.
A inserção social é um direito garantido na Cartilha de Direitos das Pessoas com Autismo (2011), esse processo
de inclusão procura entender os objetivos das demandas educativas no contexto escolar para que seja
A inclusão também está prevista em lei (Brasil, 2001 ECA, Lei nº 8.069 de 1990), levando em consideração a
desenvolvimento.
A declaração de Salamanca (1994) fala da inclusão dessas pessoas nas escolas regulares como
não é só colocar essas crianças com deficiências nas escolas, porém infelizmente o que é vivo no Brasil.
Uma vez de que a permanência se dê com qualidade. A proposta de educação inclusiva (Tratado da Guatemala,
1991; Declaração de Salamanca, 1994) declara que os todos os alunos tem o direito de ter ensino regular,
mesmo os que possuem deficiência sensorial, mental, cognitivo ou que tenham transtornos severos de
comportamento. A escola, segundo essa proposta, deverá adaptar-se para atender às necessidades destes
Para que ocorra a inclusão social, o atendimento dessas crianças deve ser feito, de preferência em
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classe comum na rede regular de ensino, como um professor de apoio especializado, com o objetivo de
promover inclusão escolar, permanência e evolução e sucesso escolar. Alunos autistas devem ser
incluídos em escolas, afim de promover o desenvolvimento social, a sua capacidade de resiliência, pois
A inclusão escolar envolve mudanças em vários aspectos do cotidiano da escola, estabelece formas de
se relacionar com as diferenças provocadas por parte dos alunos que antes não estavam inseridas nesse
contexto. Sendo assim a relação do professor com esse aluno é primordial para que a inclusão
ocorra. Porem a intervenção pedagógica é um grande desafio para esses professores, por isso é
podem ajudar a elaborar um planejamento pedagógico especifico. Sabemos que é um desafio colar em
pratica a inclusão escolar, por isso a escola, família e profissionais que trabalham com a criança e de grande
Segundo Cutlr27 (2000) destaca que se encontra diferença entre escola pública e particular. Ele apresenta
critérios para uma flexibilização das escolas e a operacionalização da inclusão dos autistas: A escola deve
conhecer o aluno e suas características; promover adaptações curriculares e físicas necessárias; treinar
os profissionais sempre e buscar novas informações; preparar programas para atender a diferentes perfis
visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades; ter professores cientes que inclusive a
avaliação da aprendizagem deve ser adaptada; educadores conscientes que para o autismo, conhecimento e
habilidades possuem definições diferentes; analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os
alunos, alterar o ambiente se for possível; a escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir
a aprendizagem dos alunos incluídos; atividade física regular é indispensável para o trabalho motor; a inclusão
não elimina os apoios terapêuticos; o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso,
indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.
Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na escola, para isso é fundamental
que família, amigos e escola, os tratem normalmente, tentando entende-los na sua forma de ser,
proporcionando tratamento em todas as áreas que precise. A educação inclusiva é de suma importância, pois
permite que haja interação entre os alunos, favorecendo a quebra de preconceitos, fazendo com que todos
aprendam a lidar com as diferenças e a diversidade dentro da escola. É preciso ter claro que para a conquista do
necessárias. Seriam elas: adaptações curriculares, metodológicas e dos recursos tecnológicos, Educando todos
os alunos juntos, as pessoas com deficiência têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os
professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de
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acordo com o valor social de igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da
paz social. Para conseguir o ensino inclusivo, os professores regulares e especiais, bem como os recursos,
Portanto como citado acima, existem muitas técnicas para que a inclusão de alunos com deficiências
seja feita de forma eficaz, uma grande ferramenta para que isso aconteça é a junção onde essa criança
está inserida, escola, família, comunidade, ajuda de profissionais que essa criança é atendida, onde
adaptações do ambiente, currículo sejam necessárias para que tenha seu desenvolvimento sucedido e
A criança com autismo apresenta não só dificuldade de se relacionar, mas também de falar. Segundo
crianças com autismo, porém isso não representa ausência de pensamento e de aprendizagem. É nesse
momento que cabe ao mediador da criança, em sala de aula, perceber essas questões e saber ouvir a
No DSM V (2014, p 50), manual utilizado pelos médicos para o diagnóstico, mas que não retrata questões
pedagógicas do aluno, é possível observar que o transtorno do espectro autista tem como critério
diagnóstico: [...] 2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de
comportamento verbal ou não verbal[...] 3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em
Esses critérios do diagnóstico são apenas para ampliar o conhecimento do professor sobre o que é
autismo, mas esses critérios não refletem quem é o aluno e quais são seus interesses, não informam
sobre o seu perfil educacional. Dessa forma, muitas crianças com autismo, ao entrarem pra escola, já
Segundo Vygotsky (1989) a criança não parte do zero na escola, pode-se perceber que esse interesse em
algo, mesmo que restrito na criança com autismo, já demonstra um aprendizado a partir do seu meio
social. Sabe-se que, embora muitos estudos sobre desenvolvimento infantil tenham sido realizados, não
se podem igualar todos os sujeitos, pois cada criança é única. Quando se estuda o autismo, também não
se pode comparar um ao outro, mesmo que o diagnóstico que lhes foi dado permita coloca-los no
mesmo quadro. A partir deste estudo e da importância de se observar cada criança como sendo única
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mediador da sala de aula em saber ouvir/ver essa criança e entender o seu modo de expressão, de
comunicação e de aprendizado.
Para Giaconi e Rodrigues (2014) mencionam ações adaptativas preventivas como imagem, mensagens
verbais, gestualidade, predições, narrativas, trabalho em cima do realismo verbal e ações graduais. Essas
adaptações podem facilitar a vida da criança tanto o convívio dentro do contexto social quanto dos
profissionais que nele atuam. É sugerido então organização do espaço escolar em geral, onde tenha o
reconhecimento visual, como fotos, imagens ou objetos, além da utilização de calendário, murais,
A criança com autismo, é, antes de tudo uma criança. Assim, na escola precisa ter a oportunidade de interagir
com outras crianças e aprender sobre o mundo que ela está inserida. A psicopedagogia tem um papel muito
importante no planejamento das melhores intervenções pedagógicas no autismo. O psicopedagogo vai saber a
conhecimento das crianças com TEA no nível fundamental nas escolas necessita de um
acompanhamento contínuo para usar estratégias que façam com que o aluno tenha um
bom desempenho. A aprendizagem corre de maneira que há estimulação no ambiente sobre o indivíduo,
onde gera mudança de comportamento, onde recebe interferências de vários fatore como, intelectual,
A psicopedagogia tem como foco o processo de aprendizagem do ser humano, sua evolução, patologia e
a influência do seu meio (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento. Por isso a grande
Diante da situação de crianças com TEA o psicopedagogo deve auxiliar o pedagogo de qual maneira deve
trabalhar com o relacionamento com esse aluno em conhecimento sobre essa criança com TEA, pois
Para que haja a inclusão desse aluno visando a aprendizagem desse aluno o psicopedagogo precisa
orientar professores e a direção da escola. É de suma importância que as instruções sejam claras, diretas
e simples para cada tarefa orientada, ensinar comportamentos e obediência e regras; usar estímulos visuais que
Podemos mencionar alguns métodos a serem realizados dentro da escola que vão ajudar a ter um
direcionamento e de como trabalhar com crianças autistas. Podemos começar falando do plano
educacional individualizado, que consiste em traçar objetivos de curto prazo direcionados nas áreas de
comunicação social, lógico-matemática, linguagem, podendo ter um objetivo a ser alcançado com aquela
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criança. Motivar a criança, crianças com autismo precisam ser motivadas para que se interessam em
aprender, assim como outra criança, precisamos reforçar o elogio e a motivação. Atividades que
estimulem a criança a fazer leitura do próprio nome, promovendo o interesse e descoberta da leitura e da escrita,
podem ser feitas com recursos visuais como luz e sobra. A contação de história pode
Assim temos como base que o pedagogo desse aluno tenha interesse em procurar recursos para melhor
desempenho desse aluno no contexto escolar, pois assim como todas as outras crianças, a criança com
autismo tem suas peculiaridades, seus interesses, seu jeito único de aprender e cabe ao pedagogo com
auxílio de toda a rede de apoio multidisciplinar procurar métodos que façam que essa criança tenha sua
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo analisar a criança autista no contexto escolar, a inclusão desses
alunos, os métodos a serem utilizados com as crianças com TEA. O conhecimento sobre o que é o
transtorno do espectro autista é o primeiro passo para ter sucesso dentro do contexto escolar, ter
O universo autista é complexo, mas atender e panejar uma ação adaptativa para o autista requer do
psicopedagogo não apenas preencher uma lacuna na tentativa de compreender este universo, mas sim, criar
pontes para que pessoas com o TEA não sejam só reconhecidas como individuo especial, mas como cidadão
que assim todos nós temos nossas singularidades e complexidades e que merecem ser respeitadas. Faz-se
necessário que o psicopedagogo aprenda a se relacionar com a realidade do mundo autístico, pois, nessa
relação quem aprende primeiro é o professor e quem vai ensinar é o aluno. Dentro dessa discussão, a
pesquisa analisou estratégias que o professor pode utilizar na sala de aula que ajudem a trabalhar com
essa criança. As estratégias mencionadas, como o plano educacional individualizado (PEI), figuras
aula. Sabemos que cada criança tem suas peculiaridades e aprendem de um jeito único, e isso não é
diferente com as crianças autistas, temos que saber quais os interesses restritos da criança, quais
reforçadores a serem usados, assim como conhece-la é fundamental, para saber como agir com ela
dentro da sala de aula, mas que não se tem uma forma padrão ou ideal para se trabalhar com essas crianças,
pois como dito a cima cada uma tem suas peculiaridades que podem variar conforme o quadro apresentado
dentro do espectro.
desgastante, e muitas vezes não sabe qual direção tomar, principalmente quando se tem uma criança
especial na sala, onde temos que levar em consideração vários aspectos, a inclusão e a maneira correta
de trabalha com essa criança, mas que procurem ajuda, procurem informação, o trabalho com essas
crianças tem que ser composta por outros profissionais, a partir dessa ajuda se consegue fazer a
diferença na vida dessa criança, que ela tenha uma educação consolidada e de qualidade, afinal assim
como ela, temos outras crianças que dependem do nosso esforço para que a aprendizagem aconteça. É
necessário o planejamento pedagógico específico que servirá como suporte para que o professor possa
trabalhar as atividades escoares, onde o aluno terá a construção própria do conhecimento e a inserção
na rotina da escola; possibilitando que o aprendente crie vínculo com a escola, o processo é lento e de
longo prazo. Sabemos que existe lei sobre a inclusão escolar, mas que tem muito a ser feito, pois não
basta só que existam, é necessário que funcionem na prática. Sabe-se que existe a lei que a criança tem
direito a educação, então deve-se garantir educação para todos sem exceção. Assim a intervenção
psicopedagógica dessa criança só terá resultados se o sujeito for devidamente acompanhado pela
comunidade escolar, pela família e por toda equipe multidisciplinar, dando o mesmo recurso para o seu
plano de desenvolvimento, seja cognitivo, afetivo e social. Sabemos que é um grande desafio por parte
do professor em sala de aula, porém se deve estudar e procurar ajuda quando preciso, pois há uma
grande demanda de crianças no espectro e que frequentam o ensino regular, por isso é de grande
importância a parceria entre escola e família, profissionais que atendem essa criança, para que assim o
professor saiba qual direção tomar com essa criança, sei também que muitas salas possuem mais de
uma criança autista, que essas crianças tem o direito de um segundo professor, para auxiliar em
atividades escolares, sabendo disso, se observa-se que mesmo estando no espectro, cada um tem um
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