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AUTISMO

Albino, Daniela de Souza


Licenciando em psicopedagogia no Centro
Universitário Internacional Uninter.

Albrecht, Ana Rosa Massolin


Especialista em Gestão e Docência em Educação Infantil;
Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial.

RESUMO

O presente estudo tem como tema “Autismo”. O principal objetivo do artigo é abordar a

criança autista no contexto escolar e a sua inclusão. É um artigo bibliográfico que

inicialmente abordará o conceito de autismo, em seguida trata da Educação Inclusiva,

após abordará a prática docente com alunos autistas. Para a inclusão dessa criança é

preciso o envolvimento da família, escola e todo o meio que ela está inserida. A

adaptação no currículo é necessária para que a criança tenha o melhor desenvolvimento

possível, desenvolver sua autonomia, ajudar na sua interação social, para que haja

sucesso no seu desenvolvimento cognitivo e social. Estudar sobre o transtorno do

espectro autista contribui para melhor entendimento sobre essa criança, porém se faz

necessária a formação desses profissionais sobre a perspectiva de inclusão escolar.

Proporcionar as crianças com autismo a convivência com outras crianças no meio escolar,
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possibilita o estímulo as suas capacidades interativas, impedindo o isolamento da mesma.

O professor deve ter um olhar atento às necessidades de cada aluno, focando em suas

potencialidades para que ocorra o ensino/aprendizagem, pois cada criança tem uma

maneira de aprender única, assim como todos nós. Deve-se estruturar a rotina da criança,

mudanças podem influenciar em seu comportamento. A educação de crianças autistas é

algo que inclui muitas habilidades sociais, visuais, comportamentais e de rotina. Todas as

estratégias são fundamentais para que a criança cresça cognitivamente e socialmente.

Palavras-chave: Inclusão escolar. Autismo. Autismo no contexto escolar.

1. INTRODUÇÃO

Este estudo tem como tema “Autismo’’. Como trabalhar com crianças com TEA no
contexto escolar?

Um dos interesses pelo tema partiu da experiência vivenciada, por notar grande
dificuldade das escolas e de profissionais no trabalho com crianças autistas. Além disso o
tema autismo e a inclusão no contexto escolar vem sendo muito mencionado em escolas
e até mesmo em disciplinas acadêmicas que falam a respeito do tema, onde instigou a
ampliação do conhecimento e a pesquisar sobre a temática.

Tendo como objetivos, abordar o trabalho com crianças autistas no ambiente


escolar e sua inclusão no mesmo ambiente, conhecer sobre o transtorno do espectro
autista, utilizar métodos de como trabalhar em contexto escolar, abordar a inclusão
desses alunos em contexto escolar, oferecer fundamentos teóricos que agreguem
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elementos, que auxilie na pratica psicopedagógica e obter a inclusão do aluno autista no


contexto escolar.
Para que o trabalho com essas crianças seja eficaz, precisamos conhecer bem o
transtorno do espectro do autista e também essa criança, que apesar de ter o autismo ela
vai possuir suas peculiaridades, assim como uma criança típica, conhecer suas limitações,
trabalhar de forma que ela supere sua interação social, criar uma rotina, onde essa criança
consiga se adequar no ambiente escolar e alguns casos precisam da adaptação curricular.

A maior dificuldade que se observa na escola é a inclusão desse aluno na escola,


muitas vezes é conhecido a parte teórica do que é a inclusão, porém não é praticada. A
inclusão dessas crianças consiste em primeiro o acesso dessas crianças na escola regular,
muitos aspectos fazem parte da inclusão, como o contato com a família, para que se
possa conhecer ainda mais essa criança, se ela tem atendimentos fora do contexto
escolar, se realiza terapias, para assim conseguir incluir essa criança na sala de aula.

O conhecimento sobre o transtorno é de suma importância, pois é na escola que


muitas vezes que observa algumas características na criança possa ter o transtorno. O
transtorno do espectro autista consiste no prejuízo das interações sociais, comunicação,
comportamento e sensibilidade sensorial. Alguns métodos a serem realizados dentro da
sala de aula é estipular uma rotina para esse aluno, crianças com autismo costumam a se
regular melhor com rotinas, a quebra da rotina pode fazer com essa criança entre em
crise, adaptações curriculares, não só para crianças com autismo, mas para a turma,
muitas vezes é necessário a adaptação do conteúdo, adaptar de forma com a
necessidade de cada um, dessa forma podemos estar efetivando a inclusão desse aluno
na escola.

2. METODOLOGIA

A metodologia é entendida como o caminho a ser utilizado para alcançar os


objetivos da pesquisa, ou seja, é a organização, as etapas do trabalho.
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Esta pesquisa tem por opção metodológica o estudo bibliográfico, no google


acadêmico, livros e artigos, onde diferentes teóricos comprovam com ideias, para uma
melhor compreensão do assunto abordado. De acordo com Gil (2008), A pesquisa
bibliográfica é desenvolvida utilizando materiais que foram publicados como livros,
artigos, analisando e definindo sobre o problema. Baseando-se em fundamentações
teóricas, buscando explorar o máximo de estudo que falam sobre o autismo no contexto
escolar e suas perspectivas, teorias que ajudam os professores a refletirem sobre a
criança com TEA no contexto escola, dentro da sala de aula, preparando todos para a
inclusão desse aluno e tendo como objetivo a prática da inclusão e a maneira certa de
trabalhar com essa criança.

3. CONCEITO DO QUE É AUTISMO

A palavra autismo é de origem grega (autós) significa “por si mesmo”, é um termo


dentro da psiquiatria para denominar comportamentos humanos que centralizam a si
mesmos. A nomenclatura autismo foi empregada pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen
Bleuer (1857,1939), em 1911, para relatar a fuga de adultos esquizofrênicos. Em 1911, o
psiquiatra suíço Eugen Bleuler descreveu a síndrome da esquizofrenia infantil, no qual
teria como sintoma a estar em um mundo fictício, ou seja, fora da realidade,
considerando-os como portadores de autismo (Amy, 2001).
Outra definição foi dada pelo psiquiatra Leo Kanner, onde definiu autismo como
um distúrbio infantil caracterizado por uma inabilidade inata de relacionar-se
efetivamente com 0utras pessoas. Seu estudo também se observou que crianças com
autismo tinham comportamento estranhos, caracterizados por estereotipias (repetição
de gestos), atrasos e alteração na aquisição da linguagem.
Além de Kanner, o médico e pesquisadora Hans Asperger (19066,1980) empregou
o termo autismo crianças que apresentavam sintomas comportamentais ligados a
dificuldade social, porém o trabalho de Asperger só se tornou conhecido nos anos de
1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. A partir daí
autistas com alto desempenho cognitivo foi chamado de Síndrome de Asperger.
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De acordo com o DSM-IV-TR (APA, 2002), o autismo tem possui prejuízo em três
áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, de comunicação, e
presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipados. Os autistas são
seres únicos, com identidade própria, com várias ações e que devem ser vistos com um
olhar diferenciado, contando que é de suma importância sua inclusão no espaço escolar,
para que possam vivenciar diferentes experiencias que colaborarão no seu
desenvolvimento.
Conforme aborda Cunha (2015) quatro critérios de mediação psicopedagógica
para ser aplicada em crianças com TEA. A intencionalidade, reciprocidade, significado e
transcendência. A intencionalidade, é a interação entre o mediador e o mediado, para que
possa aprender a interpretar estímulos. Reciprocidade, é sobre a troca, onde o
aprendente ao ter respostas positivas do mediador a cada acerto, mostra com que ele
está no caminho certo o que torna possível um retorno do processo aprendizagem dela.
Significado, o mediador mostra o significado de cada ação, pois o mediador deve
compreender a função e utilidade de tal ato, tal objetivo. Transcendência, promove a
aquisição de estratégias para servir diversas situações. O psicopedagogo deve ser o
auxiliador com um olhar sistêmico, para que possa enxergar o máximo sua capacidade
cognitiva de aprendizado.
Assim, as práticas pedagógicas com crianças autistas devem estar voltadas para
maneiras diferenciadas, que sejam relacionadas com o concreto e que sejam visuais, pois
o visual para o autista é essencial, sendo facilitador do processo de aprendizagem. O
trabalho psicopedagógico deve ser visto com uma ferramenta para ajudar na organização
da estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos, sendo necessário intervenções
especificas para atender essas crianças autistas.

3.1 TEA NO CONTEXTO ESCOLAR E A INCLUSÃO NESSE CONTEXTO

Segundo Mazzota (2001), a inclusão da “educação de deficientes”, da “educação


dos excepcionais” ou da “educação especial” na política educacional brasileira ocorreu
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somente no final dos anos 50 e início da década de 60 do século XX. Para o autor, existem
dois períodos marcados na evolução da educação especial, em 1854 a 1956, onde teve
iniciativas oficiais e isoladas, como o surgimento da APAE , que teve inciativa em âmbito
nacional.
A inserção social é um direito garantido na Cartilha de Direitos das Pessoas com
Autismo (2011), esse processo de inclusão procura entender os objetivos das demandas
educativas no contexto escolar para que seja possível promover a aprendizagem e com
desenvolvimento de competências pessoais. O acesso no ensino regular é garantido para
todos, independente de deficiências ou transtornos de comportamento.
A inclusão também está prevista em lei (Brasil, 2001 – ECA, Lei nº 8.069 de 1990),
levando em consideração a extrema importância para o aprimoramento de diversas
competências em sujeitos com transtornos do desenvolvimento.
A declaração de Salamanca (1994) fala da inclusão dessas pessoas nas escolas
regulares como democratização de oportunidades educacionais, muitos confundem a
inclusão com colocação, ou seja, não é só colocar essas crianças com deficiências nas
escolas, porém infelizmente o que é vivo no Brasil.
Uma vez de que a permanência se dê com qualidade. A proposta de educação
inclusiva (Tratado da Guatemala, 1991; Declaração de Salamanca, 1994) declara que os
todos os alunos tem o direito de ter ensino regular, mesmo os que possuem deficiência
sensorial, mental, cognitivo ou que tenham transtornos severos de comportamento. A
escola, segundo essa proposta, deverá adaptar-se para atender às necessidades destes
alunos inseridos em classes regulares.
Para que ocorra a inclusão social, o atendimento dessas crianças deve ser feito, de
preferência em classe comum na rede regular de ensino, como um professor de apoio
especializado, com o objetivo de promover inclusão escolar, permanência e evolução e
sucesso escolar. Alunos autistas devem ser incluídos em escolas, afim de promover o
desenvolvimento social, a sua capacidade de resiliência, pois futuramente seu convívio
será com pessoas com desenvolvimento típico.
A inclusão escolar envolve mudanças em vários aspectos do cotidiano da escola,
estabelece formas de se relacionar com as diferenças provocadas por parte dos alunos
que antes não estavam inseridas nesse contexto. Sendo assim a relação do professor com
esse aluno é primordial para que a inclusão ocorra. Porem a intervenção pedagógica é um
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grande desafio para esses professores, por isso é importante ter o diagnóstico fechado e
com tratamento multidisciplinar, como fonoaudiólogo, psicológico, medico e
psicopedagógico. Os profissionais que fazem o acompanhamento dessa criança podem
ajudar a elaborar um planejamento pedagógico especifico. Sabemos que é um desafio
colar em pratica a inclusão escolar, por isso a escola, família e profissionais que trabalham
com a criança e de grande importância a parceria entre elas para um melhor resultado.
Segundo Cutlr27 (2000) destaca que se encontra diferença entre escola pública e
particular. Ele apresenta critérios para uma flexibilização das escolas e a
operacionalização da inclusão dos autistas: A escola deve conhecer o aluno e suas
características; promover adaptações curriculares e físicas necessárias; treinar os
profissionais sempre e buscar novas informações; preparar programas para atender a
diferentes perfis visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades;
ter professores cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada;
educadores conscientes que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem
definições diferentes; analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre
os alunos, alterar o ambiente se for possível; a escola deverá prover todo o suporte físico
e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos; atividade física regular é
indispensável para o trabalho motor; a inclusão não elimina os apoios terapêuticos; o
aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das
atividades socializadoras; a escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do
indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em
casa.
Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na escola,
para isso é fundamental que família, amigos e escola, os tratem normalmente, tentando
entende-los na sua forma de ser, proporcionando tratamento em todas as áreas que
precise. A educação inclusiva é de suma importância, pois permite que haja interação
entre os alunos, favorecendo a quebra de preconceitos, fazendo com que todos
aprendam a lidar com as diferenças e a diversidade dentro da escola. É preciso ter claro
que para a conquista do processo de inclusão de qualidade, algumas reformulações no
sistema educacional se fazem necessárias. Seriam elas: adaptações curriculares,
metodológicas e dos recursos tecnológicos, Educando todos os alunos juntos, as pessoas
com deficiência têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os
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professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão


consciente de funcionar de acordo com o valor social de igualdade para todas as pessoas,
com os consequentes resultados de melhoria da paz social. Para conseguir o ensino
inclusivo, os professores regulares e especiais, bem como os recursos, devem aliar-se em
esforço unificado e consistente. (Karagiannis, Stainback e Stainback,1999).
Portanto como citado acima, existem muitas técnicas para que a inclusão de
alunos com deficiências seja feita de forma eficaz, uma grande ferramenta para que isso
aconteça é a junção onde essa criança está inserida, escola, família, comunidade, ajuda de
profissionais que essa criança é atendida, onde adaptações do ambiente, currículo sejam
necessárias para que tenha seu desenvolvimento sucedido e que sua inclusão ocorra.

3.2 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS E PSICOPEDAGÓGICA COMA CRIANÇA COM TEA

A criança com autismo apresenta não só dificuldade de se relacionar, mas também


de falar. Segundo Vygotsky (1993), a fala é um instrumento de mediar, ou seja, a
compreensão a fala é entender o pensamento da criança e é de suma importância na
educação. Nota-se a ausência de fala em algumas crianças com autismo, porém isso não
representa ausência de pensamento e de aprendizagem. É nesse momento que cabe ao
mediador da criança, em sala de aula, perceber essas questões e saber ouvir a forma
como a criança se comunica com o meio cultural.
No DSM – V (2014, p 50), manual utilizado pelos médicos para o diagnóstico, mas
que não retrata questões pedagógicas do aluno, é possível observar que o transtorno do
espectro autista tem como critério diagnóstico: “[...] 2. Insistência nas mesmas coisas,
adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não
verbal[...] 3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou
foco [...].”.
Esses critérios do diagnóstico são apenas para ampliar o conhecimento do
professor sobre o que é autismo, mas esses critérios não refletem quem é o aluno e quais
são seus interesses, não informam sobre o seu perfil educacional. Dessa forma, muitas
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crianças com autismo, ao entrarem pra escola, já vêm com essa bagagem de interesse em
alguns objetos, em alguns animais.
Segundo Vygotsky (1989) a criança não parte do zero na escola, pode-se perceber
que esse interesse em algo, mesmo que restrito na criança com autismo, já demonstra
um aprendizado a partir do seu meio social. Sabe-se que, embora muitos estudos sobre
desenvolvimento infantil tenham sido realizados, não se podem igualar todos os sujeitos,
pois cada criança é única. Quando se estuda o autismo, também não se pode comparar
um ao outro, mesmo que o diagnóstico que lhes foi dado permita coloca-los no mesmo
quadro. A partir deste estudo e da importância de se observar cada criança como sendo
única em seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, percebe-se a importância do
professor enquanto mediador da sala de aula em saber ouvir/ver essa criança e entender
o seu modo de expressão, de comunicação e de aprendizado.
Para Giaconi e Rodrigues (2014) mencionam ações adaptativas preventivas como
imagem, mensagens verbais, gestualidade, predições, narrativas, trabalho em cima do
realismo verbal e ações graduais. Essas adaptações podem facilitar a vida da criança tanto
o convívio dentro do contexto social quanto dos profissionais que nele atuam. É sugerido
então organização do espaço escolar em geral, onde tenha o reconhecimento visual,
como fotos, imagens ou objetos, além da utilização de calendário, murais, relógios e
cartazes informativos para a identificação do tempo.
A criança com autismo, é, antes de tudo uma criança. Assim, na escola precisa ter a
oportunidade de interagir com outras crianças e aprender sobre o mundo que ela está
inserida. A psicopedagogia tem um papel muito importante no planejamento das
melhores intervenções pedagógicas no autismo. O psicopedagogo vai saber a maneira
adequada para ajudar a criança cognitivamente, contribuindo na compreensão do
comportamento, para que possa desenvolver suas potencialidades. A relação de
aprendizagem e conhecimento das crianças com TEA no nível fundamental nas escolas
necessita de um acompanhamento contínuo para usar estratégias que façam com que o
aluno tenha um bom desempenho. A aprendizagem corre de maneira que há estimulação
no ambiente sobre o indivíduo, onde gera mudança de comportamento, onde recebe
interferências de vários fatore como, intelectual, psicomotor, físico, social e emocional.
A psicopedagogia tem como foco o processo de aprendizagem do ser humano,
sua evolução, patologia e a influência do seu meio (família, escola, sociedade) em seu
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desenvolvimento. Por isso a grande necessidade de um profissional em instituições


escolares.
Diante da situação de crianças com TEA o psicopedagogo deve auxiliar o
pedagogo de qual maneira deve trabalhar com o relacionamento com esse aluno em
conhecimento sobre essa criança com TEA, pois deve ser usadas técnicas atualizadas de
ensino.
Para que haja a inclusão desse aluno visando a aprendizagem desse aluno o
psicopedagogo precisa orientar professores e a direção da escola. É de suma importância
que as instruções sejam claras, diretas e simples para cada tarefa orientada, ensinar
comportamentos e obediência e regras; usar estímulos visuais que facilitam o
aprendizado, ensinar a autonomia e independência, utilizar reforço positivo, elogiando e
parabenizando a cada bom comportamento e acerto de atividade.
Podemos mencionar alguns métodos a serem realizados dentro da escola que vão
ajudar a ter um direcionamento e de como trabalhar com crianças autistas. Podemos
começar falando do plano educacional individualizado, que consiste em traçar objetivos
de curto prazo direcionados nas áreas de comunicação social, lógico-matemática,
linguagem, podendo ter um objetivo a ser alcançado com aquela criança. Motivar a
criança, crianças com autismo precisam ser motivadas para que se interessam em
aprender, assim como outra criança, precisamos reforçar o elogio e a motivação.
Atividades que estimulem a criança a fazer leitura do próprio nome, promovendo o
interesse e descoberta da leitura e da escrita, podem ser feitas com recursos visuais como
luz e sobra. A contação de história pode ampliar conhecimento de novas palavras e o
entendimento do começo e o fim.
Assim temos como base que o pedagogo desse aluno tenha interesse em procurar
recursos para melhor desempenho desse aluno no contexto escolar, pois assim como
todas as outras crianças, a criança com autismo tem suas peculiaridades, seus interesses,
seu jeito único de aprender e cabe ao pedagogo com auxílio de toda a rede de apoio
multidisciplinar procurar métodos que façam que essa criança tenha sua aprendizagem
consolidada e sua inclusão no ambiente escolar.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Este trabalho teve como objetivo analisar a criança autista no contexto escolar, a
inclusão desses alunos, os métodos a serem utilizados com as crianças com TEA. O
conhecimento sobre o que é o transtorno do espectro autista é o primeiro passo para ter
sucesso dentro do contexto escolar, ter interesse em buscar por esse assunto e buscar
conhecimento é de grande importância.
O universo autista é complexo, mas atender e panejar uma ação adaptativa para o
autista requer do psicopedagogo não apenas preencher uma lacuna na tentativa de
compreender este universo, mas sim, criar pontes para que pessoas com o TEA não sejam
só reconhecidas como individuo especial, mas como cidadão que assim todos nós temos
nossas singularidades e complexidades e que merecem ser respeitadas. Faz-se necessário
que o psicopedagogo aprenda a se relacionar com a realidade do mundo autístico, pois,
nessa relação quem aprende primeiro é o professor e quem vai ensinar é o aluno . Dentro
dessa discussão, a pesquisa analisou estratégias que o professor pode utilizar na sala de
aula que ajudem a trabalhar com essa criança. As estratégias mencionadas, como o plano
educacional individualizado (PEI), figuras ilustrativas, motivadores e reforçadores,
contribuem para a inclusão desse aluno na sala de aula. Sabemos que cada criança tem
suas peculiaridades e aprendem de um jeito único, e isso não é diferente com as crianças
autistas, temos que saber quais os interesses restritos da criança, quais reforçadores a
serem usados, assim como conhece-la é fundamental, para saber como agir com ela
dentro da sala de aula, mas que não se tem uma forma padrão ou ideal para se trabalhar
com essas crianças, pois como dito a cima cada uma tem suas peculiaridades que podem
variar conforme o quadro apresentado dentro do espectro.
Enquanto pesquisadora, gostaria de deixar sugestões, sei que a profissão de um
professor é desgastante, e muitas vezes não sabe qual direção tomar, principalmente
quando se tem uma criança especial na sala, onde temos que levar em consideração
vários aspectos, a inclusão e a maneira correta de trabalha com essa criança, mas que
procurem ajuda, procurem informação, o trabalho com essas crianças tem que ser
composta por outros profissionais, a partir dessa ajuda se consegue fazer a diferença na
vida dessa criança, que ela tenha uma educação consolidada e de qualidade, afinal assim
como ela, temos outras crianças que dependem do nosso esforço para que a
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aprendizagem aconteça. É necessário o planejamento pedagógico específico que servirá


como suporte para que o professor possa trabalhar as atividades escoares, onde o aluno
terá a construção própria do conhecimento e a inserção na rotina da escola;
possibilitando que o aprendente crie vínculo com a escola, o processo é lento e de longo
prazo. Sabemos que existe lei sobre a inclusão escolar, mas que tem muito a ser feito,
pois não basta só que existam, é necessário que funcionem na prática. Sabe-se que existe
a lei que a criança tem direito a educação, então deve-se garantir educação para todos
sem exceção. Assim a intervenção psicopedagógica dessa criança só terá resultados se o
sujeito for devidamente acompanhado pela comunidade escolar, pela família e por toda
equipe multidisciplinar, dando o mesmo recurso para o seu plano de desenvolvimento,
seja cognitivo, afetivo e social. Sabemos que é um grande desafio por parte do professor
em sala de aula, porém se deve estudar e procurar ajuda quando preciso, pois há uma
grande demanda de crianças no espectro e que frequentam o ensino regular, por isso é
de grande importância a parceria entre escola e família, profissionais que atendem essa
criança, para que assim o professor saiba qual direção tomar com essa criança, sei
também que muitas salas possuem mais de uma criança autista, que essas crianças tem o
direito de um segundo professor, para auxiliar em atividades escolares, sabendo disso, se
observa-se que mesmo estando no espectro, cada um tem um jeito único, por isso a
importância de um planejamento individualizado.
>

REFERÊNCIAS

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https://apeoc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Guia_escolar_autismo.pdf .

 >

 Olá, Daniela, espero que esteja bem! O conteúdo apresentado está adequado ao tema e atende
aos objetivos traçados, assim, seu trabalho foi aprovado para a próxima etapa, a Banca. É
imprescindível que reformule as partes indicadas: formatação, revisão da língua portuguesa e
ainda existem partes em similaridade com outras disponíveis em site, não citadas e
referenciadas que devem ser removidas ou adequadas às normas, a fim de que seu trabalho de
conclusão de curso, expresse seu comprometimento com sua formação no ensino superior.
Desejamos que tenha sucesso! Profa. Me. Rogeria Maria Ricetti.
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Resultado da análise
Arquivo: 2474416_2565893_TCC corrigido..docx

Estatísticas

Suspeitas na Internet: 31,88%


Percentual do texto com expressões localizadas na internet ⚠ .

Suspeitas confirmadas: 29,31%


Percentual do texto onde foi possível verificar a existência de trechos iguais nos endereços
encontrados ⚠ .

Texto analisado: 91,79%


Percentual do texto efetivamente analisado (imagens, frases curtas, caracteres especiais, texto
quebrado não são analisados).

Sucesso da análise: 100%


Percentual das pesquisas com sucesso, indica a qualidade da análise, quanto maior, melhor.

Endereços mais relevantes encontrados:

Ocorrênc Semelhan
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ias ça

http://www.fsj.edu.br/transformar/index.php/transformar/article/
16 19,26 %
viewFile/135/118
16

https://1library.org/document/z1g3vdez-inclusao-escolar-criancas-
16 22,22 %
autismo-educacao-basica-teoria-pratica.html

https://1library.org/document/z3dwnomy-sobre-inclusao-autismo-
14 18,25 %
escola-regular-quando-escolhe-teoria.html

http://diariomaedeumautista.blogspot.com/2013/06/sobre-inclusao-de-
13 20,57 %
alunos-com-autismo-na.html

https://pt.linkedin.com/pulse/inclus%C3%A3o-de-crian%C3%A7as-com-
12 14,3 %
autismo-em-escolas-regulares

https://www.passeidireto.com/arquivo/76210682/135-362-1-pb/4 12 7,85 %

Texto analisado

AUTISMO

Albino, Daniela de Souza

Licenciando em psicopedagogia no Centro

Universitário Internacional Uninter.

Albrecht, Ana Rosa Massolin

Especialista em Gestão e Docência em Educação Infantil;

Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial.

RESUMO

O presente estudo tem como tema Autismo. O principal objetivo do artigo é abordar a criança autista no
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contexto escolar e a sua inclusão. É um artigo bibliográfico que inicialmente abordará o conceito de

autismo, em seguida trata da Educação Inclusiva, após abordará a prática docente com alunos autistas. Para

a inclusão dessa criança é preciso o envolvimento da família, escola e todo o meio que ela está

inserida. A adaptação no currículo é necessária para que a criança tenha o melhor desenvolvimento

possível, desenvolver sua autonomia, ajudar na sua interação social, para que haja sucesso no seu

desenvolvimento cognitivo e social. Estudar sobre o transtorno do espectro autista contribui para melhor

entendimento sobre essa criança, porém se faz necessária a formação desses profissionais sobre a

perspectiva de inclusão escolar. Proporcionar as crianças com autismo a convivência com outras crianças no

meio escolar, possibilita o estímulo as suas capacidades interativas, impedindo o isolamento da mesma. O

professor deve ter um olhar atento às necessidades de cada aluno, focando em suas potencialidades para

que ocorra o ensino/aprendizagem, pois cada criança tem uma maneira de aprender única, assim como

todos nós. Deve-se estruturar a rotina da criança, mudanças podem influenciar em seu comportamento. A

educação de crianças autistas é algo que inclui muitas habilidades sociais, visuais, comportamentais e de rotina.

Todas as estratégias são fundamentais para que a criança cresça cognitivamente e socialmente.

Palavras-chave: Inclusão escolar. Autismo. Autismo no contexto escolar.

INTRODUÇÃO

Este estudo tem como tema Autismo''. Como trabalhar com crianças com TEA no contexto escolar?

Um dos interesses pelo tema partiu da experiência vivenciada, por notar grande dificuldade das escolas e

de profissionais no trabalho com crianças autistas. Além disso o tema autismo e a inclusão no contexto

escolar vem sendo muito mencionado em escolas e até mesmo em disciplinas acadêmicas que falam a

respeito do tema, onde instigou a ampliação do conhecimento e a pesquisar sobre a temática .

Tendo como objetivos, abordar o trabalho com crianças autistas no ambiente escolar e sua inclusão no

mesmo ambiente, conhecer sobre o transtorno do espectro autista, utilizar métodos de como trabalhar

em contexto escolar, abordar a inclusão desses alunos em contexto escolar, oferecer fundamentos

teóricos que agreguem elementos, que auxilie na pratica psicopedagógica e obter a inclusão do aluno

autista no contexto escolar.


18

Para que o trabalho com essas crianças seja eficaz, precisamos conhecer bem o transtorno do espectro

do autista e também essa criança, que apesar de ter o autismo ela vai possuir suas peculiaridades, assim

como uma criança típica, conhecer suas limitações, trabalhar de forma que ela supere sua interação

social, criar uma rotina, onde essa criança consiga se adequar no ambiente escolar e alguns casos

precisam da adaptação curricular.

A maior dificuldade que se observa na escola é a inclusão desse aluno na escola, muitas vezes é

conhecido a parte teórica do que é a inclusão, porém não é praticada. A inclusão dessas crianças

consiste em primeiro o acesso dessas crianças na escola regular, muitos aspectos fazem parte da

inclusão, como o contato com a família, para que se possa conhecer ainda mais essa criança, se ela tem

atendimentos fora do contexto escolar, se realiza terapias, para assim conseguir incluir essa criança na

sala de aula.

O conhecimento sobre o transtorno é de suma importância, pois é na escola que muitas vezes que

observa algumas características na criança possa ter o transtorno. O transtorno do espectro autista

consiste no prejuízo das interações sociais, comunicação, comportamento e sensibilidade

sensorial. Alguns métodos a serem realizados dentro da sala de aula é estipular uma rotina para esse

aluno, crianças com autismo costumam a se regular melhor com rotinas, a quebra da rotina pode fazer

com essa criança entre em crise, adaptações curriculares, não só para crianças com autismo, mas para a

turma, muitas vezes é necessário a adaptação do conteúdo, adaptar de forma com a necessidade de cada

um, dessa forma podemos estar efetivando a inclusão desse aluno na escola.

METODOLOGIA

A metodologia é entendida como o caminho a ser utilizado para alcançar os objetivos da pesquisa, ou

seja, é a organização, as etapas do trabalho.

Esta pesquisa tem por opção metodológica o estudo bibliográfico, no google acadêmico, livros e artigos, onde

diferentes teóricos comprovam com ideias, para uma melhor compreensão do assunto abordado. De

acordo com Gil (2008), A pesquisa bibliográfica é desenvolvida utilizando materiais que foram publicados

como livros, artigos, analisando e definindo sobre o problema. Baseando-se em fundamentações

teóricas, buscando explorar o máximo de estudo que falam sobre o autismo no contexto escolar e suas

perspectivas, teorias que ajudam os professores a refletirem sobre a criança com TEA no contexto
19

escola, dentro da sala de aula, preparando todos para a inclusão desse aluno e tendo como objetivo a

prática da inclusão e a maneira certa de trabalhar com essa criança.

CONCEITO DO QUE É AUTISMO

A palavra autismo é de origem grega (autós) significa por si mesmo, é um termo dentro da psiquiatria para

denominar comportamentos humanos que centralizam a si mesmos. A nomenclatura autismo foi empregada

pela primeira vez pelo psiquiatra Eugen Bleuer (1857,1939), em 1911, para relatar a fuga de adultos

esquizofrênicos. Em 1911, o psiquiatra suíço Eugen Bleuler descreveu a síndrome da esquizofrenia infantil, no

qual teria como sintoma a estar em um mundo fictício, ou seja, fora da realidade, considerando-os como

portadores de autismo (Amy, 2001).

Outra definição foi dada pelo psiquiatra Leo Kanner, onde definiu autismo como um distúrbio infantil

caracterizado por uma inabilidade inata de relacionar-se efetivamente com 0utras pessoas. Seu estudo

também se observou que crianças com autismo tinham comportamento estranhos, caracterizados por

estereotipias (repetição de gestos), atrasos e alteração na aquisição da linguagem.

Além de Kanner, o médico e pesquisadora Hans Asperger (19066,1980) empregou o termo autismo

crianças que apresentavam sintomas comportamentais ligados a dificuldade social, porém o trabalho de

Asperger só se tornou conhecido nos anos de 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu

trabalho para o inglês. A partir daí autistas com alto desempenho cognitivo foi chamado de Síndrome de

Asperger.

De acordo com o DSM-IV-TR (APA, 2002), o autismo tem possui prejuízo em três áreas do

desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, de comunicação, e presença de comportamentos,

interesses e atividades estereotipados. Os autistas são seres únicos, com identidade própria, com várias

ações e que devem ser vistos com um olhar diferenciado, contando que é de suma importância sua inclusão

no espaço escolar, para que possam vivenciar diferentes experiencias que colaborarão no seu

desenvolvimento.

Conforme aborda Cunha (2015) quatro critérios de mediação psicopedagógica para ser aplicada em crianças

com TEA. A intencionalidade, reciprocidade, significado e transcendência. A intencionalidade, é a interação

entre o mediador e o mediado, para que possa aprender a interpretar estímulos. Reciprocidade, é sobre a

troca, onde o aprendente ao ter respostas positivas do mediador a cada acerto, mostra com que ele está

no caminho certo o que torna possível um retorno do processo aprendizagem dela. Significado, o

mediador mostra o significado de cada ação, pois o mediador deve compreender a função e utilidade de
20

tal ato, tal objetivo. Transcendência, promove a aquisição de estratégias para servir diversas situações. O

psicopedagogo deve ser o auxiliador com um olhar sistêmico, para que possa enxergar o máximo sua

capacidade cognitiva de aprendizado.

Assim, as práticas pedagógicas com crianças autistas devem estar voltadas para maneiras diferenciadas, que

sejam relacionadas com o concreto e que sejam visuais, pois o visual para o autista é essencial, sendo

facilitador do processo de aprendizagem. O trabalho psicopedagógico deve ser visto com uma ferramenta para

ajudar na organização da estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos, sendo necessário

intervenções especificas para atender essas crianças autistas.

TEA NO CONTEXTO ESCOLAR E A INCLUSÃO NESSE CONTEXTO

Segundo Mazzota (2001), a inclusão da educação de deficientes, da educação dos excepcionais ou da

educação especial na política educacional brasileira ocorreu somente no final dos anos 50 e início da década de

60 do século XX. Para o autor, existem dois períodos marcados na evolução da educação especial, em 1854 a

1956, onde teve iniciativas oficiais e isoladas, como o surgimento da APAE , que teve inciativa em âmbito

nacional.

A inserção social é um direito garantido na Cartilha de Direitos das Pessoas com Autismo (2011), esse processo

de inclusão procura entender os objetivos das demandas educativas no contexto escolar para que seja

possível promover a aprendizagem e com desenvolvimento de competências pessoais. O acesso no ensino

regular é garantido para todos, independente de deficiências ou transtornos de comportamento.

A inclusão também está prevista em lei (Brasil, 2001 ECA, Lei nº 8.069 de 1990), levando em consideração a

extrema importância para o aprimoramento de diversas competências em sujeitos com transtornos do

desenvolvimento.

A declaração de Salamanca (1994) fala da inclusão dessas pessoas nas escolas regulares como

democratização de oportunidades educacionais, muitos confundem a inclusão com colocação, ou seja,

não é só colocar essas crianças com deficiências nas escolas, porém infelizmente o que é vivo no Brasil.

Uma vez de que a permanência se dê com qualidade. A proposta de educação inclusiva (Tratado da Guatemala,

1991; Declaração de Salamanca, 1994) declara que os todos os alunos tem o direito de ter ensino regular,

mesmo os que possuem deficiência sensorial, mental, cognitivo ou que tenham transtornos severos de

comportamento. A escola, segundo essa proposta, deverá adaptar-se para atender às necessidades destes

alunos inseridos em classes regulares.

Para que ocorra a inclusão social, o atendimento dessas crianças deve ser feito, de preferência em
21

classe comum na rede regular de ensino, como um professor de apoio especializado, com o objetivo de

promover inclusão escolar, permanência e evolução e sucesso escolar. Alunos autistas devem ser

incluídos em escolas, afim de promover o desenvolvimento social, a sua capacidade de resiliência, pois

futuramente seu convívio será com pessoas com desenvolvimento típico.

A inclusão escolar envolve mudanças em vários aspectos do cotidiano da escola, estabelece formas de

se relacionar com as diferenças provocadas por parte dos alunos que antes não estavam inseridas nesse

contexto. Sendo assim a relação do professor com esse aluno é primordial para que a inclusão

ocorra. Porem a intervenção pedagógica é um grande desafio para esses professores, por isso é

importante ter o diagnóstico fechado e com tratamento multidisciplinar, como fonoaudiólogo,

psicológico, medico e psicopedagógico. Os profissionais que fazem o acompanhamento dessa criança

podem ajudar a elaborar um planejamento pedagógico especifico. Sabemos que é um desafio colar em

pratica a inclusão escolar, por isso a escola, família e profissionais que trabalham com a criança e de grande

importância a parceria entre elas para um melhor resultado.

Segundo Cutlr27 (2000) destaca que se encontra diferença entre escola pública e particular. Ele apresenta

critérios para uma flexibilização das escolas e a operacionalização da inclusão dos autistas: A escola deve

conhecer o aluno e suas características; promover adaptações curriculares e físicas necessárias; treinar

os profissionais sempre e buscar novas informações; preparar programas para atender a diferentes perfis

visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades; ter professores cientes que inclusive a

avaliação da aprendizagem deve ser adaptada; educadores conscientes que para o autismo, conhecimento e

habilidades possuem definições diferentes; analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os

alunos, alterar o ambiente se for possível; a escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir

a aprendizagem dos alunos incluídos; atividade física regular é indispensável para o trabalho motor; a inclusão

não elimina os apoios terapêuticos; o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso,

especialmente das atividades socializadoras; a escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do

indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.

Existem pontos fundamentais para a inclusão de uma criança autista na escola, para isso é fundamental

que família, amigos e escola, os tratem normalmente, tentando entende-los na sua forma de ser,

proporcionando tratamento em todas as áreas que precise. A educação inclusiva é de suma importância, pois

permite que haja interação entre os alunos, favorecendo a quebra de preconceitos, fazendo com que todos

aprendam a lidar com as diferenças e a diversidade dentro da escola. É preciso ter claro que para a conquista do

processo de inclusão de qualidade, algumas reformulações no sistema educacional se fazem

necessárias. Seriam elas: adaptações curriculares, metodológicas e dos recursos tecnológicos, Educando todos

os alunos juntos, as pessoas com deficiência têm oportunidade de preparar-se para a vida na comunidade, os

professores melhoram suas habilidades profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de funcionar de
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acordo com o valor social de igualdade para todas as pessoas, com os consequentes resultados de melhoria da

paz social. Para conseguir o ensino inclusivo, os professores regulares e especiais, bem como os recursos,

devem aliar-se em esforço unificado e consistente. (Karagiannis, Stainback e Stainback,1999).

Portanto como citado acima, existem muitas técnicas para que a inclusão de alunos com deficiências

seja feita de forma eficaz, uma grande ferramenta para que isso aconteça é a junção onde essa criança

está inserida, escola, família, comunidade, ajuda de profissionais que essa criança é atendida, onde

adaptações do ambiente, currículo sejam necessárias para que tenha seu desenvolvimento sucedido e

que sua inclusão ocorra.

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS E PSICOPEDAGÓGICA COMA CRIANÇA COM TEA

A criança com autismo apresenta não só dificuldade de se relacionar, mas também de falar. Segundo

Vygotsky (1993), a fala é um instrumento de mediar, ou seja, a compreensão a fala é entender o

pensamento da criança e é de suma importância na educação. Nota-se a ausência de fala em algumas

crianças com autismo, porém isso não representa ausência de pensamento e de aprendizagem. É nesse

momento que cabe ao mediador da criança, em sala de aula, perceber essas questões e saber ouvir a

forma como a criança se comunica com o meio cultural.

No DSM V (2014, p 50), manual utilizado pelos médicos para o diagnóstico, mas que não retrata questões

pedagógicas do aluno, é possível observar que o transtorno do espectro autista tem como critério

diagnóstico: [...] 2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de

comportamento verbal ou não verbal[...] 3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em

intensidade ou foco [...]..

Esses critérios do diagnóstico são apenas para ampliar o conhecimento do professor sobre o que é

autismo, mas esses critérios não refletem quem é o aluno e quais são seus interesses, não informam

sobre o seu perfil educacional. Dessa forma, muitas crianças com autismo, ao entrarem pra escola, já

vêm com essa bagagem de interesse em alguns objetos, em alguns animais.

Segundo Vygotsky (1989) a criança não parte do zero na escola, pode-se perceber que esse interesse em

algo, mesmo que restrito na criança com autismo, já demonstra um aprendizado a partir do seu meio

social. Sabe-se que, embora muitos estudos sobre desenvolvimento infantil tenham sido realizados, não

se podem igualar todos os sujeitos, pois cada criança é única. Quando se estuda o autismo, também não

se pode comparar um ao outro, mesmo que o diagnóstico que lhes foi dado permita coloca-los no

mesmo quadro. A partir deste estudo e da importância de se observar cada criança como sendo única
23

em seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, percebe-se a importância do professor enquanto

mediador da sala de aula em saber ouvir/ver essa criança e entender o seu modo de expressão, de

comunicação e de aprendizado.

Para Giaconi e Rodrigues (2014) mencionam ações adaptativas preventivas como imagem, mensagens

verbais, gestualidade, predições, narrativas, trabalho em cima do realismo verbal e ações graduais. Essas

adaptações podem facilitar a vida da criança tanto o convívio dentro do contexto social quanto dos

profissionais que nele atuam. É sugerido então organização do espaço escolar em geral, onde tenha o

reconhecimento visual, como fotos, imagens ou objetos, além da utilização de calendário, murais,

relógios e cartazes informativos para a identificação do tempo.

A criança com autismo, é, antes de tudo uma criança. Assim, na escola precisa ter a oportunidade de interagir

com outras crianças e aprender sobre o mundo que ela está inserida. A psicopedagogia tem um papel muito

importante no planejamento das melhores intervenções pedagógicas no autismo. O psicopedagogo vai saber a

maneira adequada para ajudar a criança cognitivamente, contribuindo na compreensão do

comportamento, para que possa desenvolver suas potencialidades. A relação de aprendizagem e

conhecimento das crianças com TEA no nível fundamental nas escolas necessita de um

acompanhamento contínuo para usar estratégias que façam com que o aluno tenha um

bom desempenho. A aprendizagem corre de maneira que há estimulação no ambiente sobre o indivíduo,

onde gera mudança de comportamento, onde recebe interferências de vários fatore como, intelectual,

psicomotor, físico, social e emocional.

A psicopedagogia tem como foco o processo de aprendizagem do ser humano, sua evolução, patologia e

a influência do seu meio (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento. Por isso a grande

necessidade de um profissional em instituições escolares.

Diante da situação de crianças com TEA o psicopedagogo deve auxiliar o pedagogo de qual maneira deve

trabalhar com o relacionamento com esse aluno em conhecimento sobre essa criança com TEA, pois

deve ser usadas técnicas atualizadas de ensino.

Para que haja a inclusão desse aluno visando a aprendizagem desse aluno o psicopedagogo precisa

orientar professores e a direção da escola. É de suma importância que as instruções sejam claras, diretas

e simples para cada tarefa orientada, ensinar comportamentos e obediência e regras; usar estímulos visuais que

facilitam o aprendizado, ensinar a autonomia e independência, utilizar reforço positivo, elogiando e

parabenizando a cada bom comportamento e acerto de atividade.

Podemos mencionar alguns métodos a serem realizados dentro da escola que vão ajudar a ter um

direcionamento e de como trabalhar com crianças autistas. Podemos começar falando do plano

educacional individualizado, que consiste em traçar objetivos de curto prazo direcionados nas áreas de

comunicação social, lógico-matemática, linguagem, podendo ter um objetivo a ser alcançado com aquela
24

criança. Motivar a criança, crianças com autismo precisam ser motivadas para que se interessam em

aprender, assim como outra criança, precisamos reforçar o elogio e a motivação. Atividades que

estimulem a criança a fazer leitura do próprio nome, promovendo o interesse e descoberta da leitura e da escrita,

podem ser feitas com recursos visuais como luz e sobra. A contação de história pode

ampliar conhecimento de novas palavras e o entendimento do começo e o fim.

Assim temos como base que o pedagogo desse aluno tenha interesse em procurar recursos para melhor

desempenho desse aluno no contexto escolar, pois assim como todas as outras crianças, a criança com

autismo tem suas peculiaridades, seus interesses, seu jeito único de aprender e cabe ao pedagogo com

auxílio de toda a rede de apoio multidisciplinar procurar métodos que façam que essa criança tenha sua

aprendizagem consolidada e sua inclusão no ambiente escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo analisar a criança autista no contexto escolar, a inclusão desses

alunos, os métodos a serem utilizados com as crianças com TEA. O conhecimento sobre o que é o

transtorno do espectro autista é o primeiro passo para ter sucesso dentro do contexto escolar, ter

interesse em buscar por esse assunto e buscar conhecimento é de grande importância .

O universo autista é complexo, mas atender e panejar uma ação adaptativa para o autista requer do

psicopedagogo não apenas preencher uma lacuna na tentativa de compreender este universo, mas sim, criar

pontes para que pessoas com o TEA não sejam só reconhecidas como individuo especial, mas como cidadão

que assim todos nós temos nossas singularidades e complexidades e que merecem ser respeitadas. Faz-se

necessário que o psicopedagogo aprenda a se relacionar com a realidade do mundo autístico, pois, nessa

relação quem aprende primeiro é o professor e quem vai ensinar é o aluno. Dentro dessa discussão, a

pesquisa analisou estratégias que o professor pode utilizar na sala de aula que ajudem a trabalhar com

essa criança. As estratégias mencionadas, como o plano educacional individualizado (PEI), figuras

ilustrativas, motivadores e reforçadores, contribuem para a inclusão desse aluno na sala de

aula. Sabemos que cada criança tem suas peculiaridades e aprendem de um jeito único, e isso não é

diferente com as crianças autistas, temos que saber quais os interesses restritos da criança, quais

reforçadores a serem usados, assim como conhece-la é fundamental, para saber como agir com ela

dentro da sala de aula, mas que não se tem uma forma padrão ou ideal para se trabalhar com essas crianças,

pois como dito a cima cada uma tem suas peculiaridades que podem variar conforme o quadro apresentado

dentro do espectro.

Enquanto pesquisadora, gostaria de deixar sugestões, sei que a profissão de um professor é


25

desgastante, e muitas vezes não sabe qual direção tomar, principalmente quando se tem uma criança

especial na sala, onde temos que levar em consideração vários aspectos, a inclusão e a maneira correta

de trabalha com essa criança, mas que procurem ajuda, procurem informação, o trabalho com essas

crianças tem que ser composta por outros profissionais, a partir dessa ajuda se consegue fazer a

diferença na vida dessa criança, que ela tenha uma educação consolidada e de qualidade, afinal assim

como ela, temos outras crianças que dependem do nosso esforço para que a aprendizagem aconteça. É

necessário o planejamento pedagógico específico que servirá como suporte para que o professor possa

trabalhar as atividades escoares, onde o aluno terá a construção própria do conhecimento e a inserção

na rotina da escola; possibilitando que o aprendente crie vínculo com a escola, o processo é lento e de

longo prazo. Sabemos que existe lei sobre a inclusão escolar, mas que tem muito a ser feito, pois não

basta só que existam, é necessário que funcionem na prática. Sabe-se que existe a lei que a criança tem

direito a educação, então deve-se garantir educação para todos sem exceção. Assim a intervenção

psicopedagógica dessa criança só terá resultados se o sujeito for devidamente acompanhado pela

comunidade escolar, pela família e por toda equipe multidisciplinar, dando o mesmo recurso para o seu

plano de desenvolvimento, seja cognitivo, afetivo e social. Sabemos que é um grande desafio por parte

do professor em sala de aula, porém se deve estudar e procurar ajuda quando preciso, pois há uma

grande demanda de crianças no espectro e que frequentam o ensino regular, por isso é de grande

importância a parceria entre escola e família, profissionais que atendem essa criança, para que assim o

professor saiba qual direção tomar com essa criança, sei também que muitas salas possuem mais de

uma criança autista, que essas crianças tem o direito de um segundo professor, para auxiliar em

atividades escolares, sabendo disso, se observa-se que mesmo estando no espectro, cada um tem um

jeito único, por isso a importância de um planejamento individualizado.

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