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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
3.2.1 TEACCH....................................................................................... 25
3.2.3 PECS............................................................................................ 26
7 FAMÍLIA E AUTISMO............................................................................... 34
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
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2 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Fonte: povosindigenas.com
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prognóstico dessas crianças é considerado o pior, tendo em vista a comparação com
as crianças no espectro com inteligência normal, pois resistem ou têm mais dificuldade
para aprender novas atividades ou comandos e novas habilidades. (GAIOTO et al.,
2018).
O Transtorno do Espectro Autista, de modo geral, pode se apresentar de várias
formas, o mesmo apresenta um universo de possibilidades sintomatológicas, cada
criança apresenta um caso diferente e todas elas têm as suas particularidades
individuais que merecem cuidados e intervenções individualizadas. Mesmo que uma
criança tenha o mesmo grau de autismo de uma outra criança, no autismo, cada caso
é um caso diferente (GAIOTO et al., 2018).
Contudo, o fato de a multiplicidade ser complexa torna–se um verdadeiro
universo de características de sintomas que abarca problemas como dificuldades
sociais, sensoriais, acadêmicas, motoras e cognitivas, comportamentais. No entanto,
existem uma gama de possibilidades de intervenções clínica que são necessárias e
também são possíveis pelas suas multiplicidades, elas podem ajudar a vida dessas
crianças e de suas famílias (GAIOTO et al., 2018).
O tratamento deve ser desenhado de maneira individualizada para atender as
necessidades específicas de cada pessoa, levando em consideração a grande
complexidade que o (TEA) transtorno do espectro autista representa e na forma
individualizada e única de cada pessoa, dando a importância sobre as características
e demandas individuais e também a gravidade dos sintomas e prejuízos
apresentados.
De acordo com Gaioto et al (2018), as intervenções devem envolver a
coordenação de diversos serviços com o acompanhamento interdisciplinar e são eles:
Educacionais,
Psicoterápicas,
Terapeuta ocupacional,
Fisioterapeuta,
Psicólogo comportamental,
Fonoaudiólogo,
Educador físico
Psicopedagogo,
6
Neuropsicopedagogo
Acompanhante terapêutico,
Médicas que dependendo do caso poderá contar com médico
especialista,
Educadores, entre outros profissionais.
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espectro autista surgiu para mostrar que o -nome “autismo” pode representar um
conjunto bastante heterogêneo de individualidades.
Tendo em vista, que os principais pontos de critérios diagnóstico do TEA, já
mencionados acima, são: as dificuldades nas relações sociais, dificuldades na fala
e/ou na comunicação, estéreotipias e/ou interesses restritos.
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quantidade suficiente dessas variantes de baixo risco para desenvolver a doença não
é tão rara.
Baseado nestes conceitos, a herança responsável pela maioria dos casos de
TEA, vem do padrão poligênico ou multifatorial. Dessa forma, ao passar dos anos,
certificou –se que um número considerável de pacientes com TEA apresentava
mutações raras com efeito deletério sobre o desenvolvimento neuronal, que seriam
suficientes para sozinhas, causarem a doença.
Para Griesi-Oliveira e Sertié (2017), a mesma variante genética com potencial
efeito deletério é compartilhada pelos indivíduos afetados em algumas famílias, mas
também está presente em indivíduos não afetados, sugerindo um padrão monogênico
de herança com penetrância fenotípica incompleta. Deste então, atualmente os
padrões de herança do transtorno do espectro autista foram revisados e uma
interação entre variantes raras e comuns passaram a ser a explicação mais provável
para estes achados e para a arquitetura genética subjacente da doença. (Figura 1).
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Embora as complicações durante a gravidez e logo após o parto sejam
consideradas as mais influentes para o desenvolvimento de TEA, fatores genéticos e
neurogênicos, alterações imunológicas, exposição a mercúrio, entre outras questões
são estudadas como possíveis desencadeadoras do transtorno. Em relação ao
passado os números variam e têm crescido, devido à maior influência do TEA e
consequentemente aumento de estudos na área, mas, nestes, supõe que
globalmente, a média de prevalência do transtorno seja de 20,6/10.000, com variação
de 0,7/10.000 a 72,6/10.000. Por outro lado, dados epidemiológicos mundiais,
conjecturaram, em 2010, 113,6/10.000 casos (MENEZES et al., 2020).
Na América do Sul, a uma baixa taxa de prevalência que também aparece nos
poucos estudos encontrados. O baixo número de estudos sobre o transtorno, aponta-
se como possíveis causas para esses resultados, falta de profissionais de saúde e
população, falta de conscientização, e conseguinte, idade avançada de diagnóstico e
manutenção de registros precários, além de problemas metodológicos, como
amostras pequenas (MENEZES et al. 2020).
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2.4 Genética e outros aspectos
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estudo, que há maior risco de recorrência de TEA em famílias nas quais já
existe uma criança autista. Betancur (2011) acredita que as explicações
relacionadas à origem genética são frequentemente consideradas herança
poligênica, ou mesmo multifatores (BENUTE, 2020, p. 13).
Entretanto, mesmo que por muito tempo o TEA tenha sido explicado pela
herança poligênica, a descoberta sobre a capacidade das mutações dos neurônios
promoverem o transtorno, levou à compreensão dele ser caracterizado hoje, pela
junção de variações comuns e raras (BENUTE, 2020).
Dessa maneira, identificam-se diferentes padrões genéticos do TEA, tais como:
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com autismo o tempo gasto para integrar dois estímulos (som e vibração)
quando chegavam juntos foi maior do que para as crianças sem autismo
(INSAR, 2018 apud SANTOS F; et al., 2020). Outra conclusão dessa
pesquisa demonstra que o sinal apresentado no EEG, embora semelhante
nos grupos, na criança com autismo tinha força menor, representado por
ondas de menor amplitude (BENUTE, 2020, p. 14).
Fonte: encurtador.com.br/fNRX2
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2.6 Transtorno do espectro autista (TEA) e a linguagem
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foram desenvolvidas diretrizes para incluir o autismo em um contexto mais amplo
conhecido como transtorno do espectro do autismo (TEA) (ANDRADE, 2021).
De acordo com o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, o
DSM V (2013), o autismo pode manifesta-se em três graus: leve, moderado e grave,
tornando-se assim um transtorno do espectro do autismo. O Quadro 1 explicita as
características dos níveis de gravidade do TEA.
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3 DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Fonte: cmcc.rs.gov.br
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positivos no tratamento e na obtenção de uma melhora no desenvolvimento da
criança.
Começam a busca pela ajuda profissional, a partir do momento em que os pais
começam a perceber certos comportamentos diferentes que são reproduzidos pelos
seus filhos. É um processo delicado a questão da devolutiva do diagnóstico aos pais,
onde o profissional precisa saber passar e explicar todo o procedimento de maneira
menos impactante, para que os mesmos possam aprender a aceitar e conviver com
as diferenças de seus filhos, buscando por auxílio profissional para a criança passar
por um bom tratamento (CUNHA et al., 2020).
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preocupação com o desenvolvimento, pois esta está diretamente associada ao
desfecho desfavorável, se seu decurso é tardio
Alguns estudos relacionam os prejuízos na linguagem com desfechos
desfavoráveis, estando os prejuízos demasiados desta, associados ao baixo nível
cognitivo e a comportamentos disruptivos. Ademais a linguagem também pode ser um
bom indicativo do prognóstico no desenvolvimento da vida da criança autista ao adulto
autista. Levando-se em conta a expressão extremamente variada do transtorno, as
características do uso da linguagem pelos autistas são peculiares mesmo quando esta
é comparada entre os mesmos (MESQUITA; PEGORARO., 2013).
De acordo com a pesquisa de Mesquita e Pegoraro (2013), as pessoas com
autismo apresentam outras manifestações, tais como:
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Comunicação facilitada, TEACCH (Treatment and Education of Autistic and
Related Communication Handicapped Children),
Terapia fonoaudiológica e
Análise Comportamental Aplicada.
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A Análise Comportamental Aplicada (ABA) é outra intervenção que se orienta
sob a Análise Comportamental aplicada à linguagem. Durante a aplicação do (ABA)
são reforçados e modelados durante o processo terapêutico os comportamentos
socialmente requeridos, a fim de que sejam incorporados ao leque comportamental
da criança autista
Mesquita e Pegoraro (2013) explicam que a diminuição dos comportamentos
estereotipados e repetitivos e o aprimoramento da interação social são o foco dos
programas de intervenção dos modelos, e que serão apresentados no quadro 2.
DIR
O modelo de tratamento que promove as habilidades
(Developmental,
comunicativas, interacionais e a afirmação do autista
Individual-difference,
como sujeito. Dessa forma fornece qualidade e
Relationship-based
quantifica a interação social.
model)
TEACCH
(Treatment and
Contribui para a diminuição comportamentos
Education of Autistic and
disruptivos.
Related Communication
Handicapped Children)
3.2.1 TEACCH
3.2.2 ABA
O método ABA permite que a criança aprenda de forma mais lúdica e agradável
por meio de estímulos, onde são analisados primeiramente os comportamentos
inadequados, e isso também acontece antes de qualquer intervenção na intenção de
encontrar o que promove esses comportamentos inadequados. Esses estímulos são
necessários para que tenha um entendimento e compreenda a melhor forma de
acompanhar cada criança com foco em suas necessidades subjetivas.
3.2.3 PECS
[...] por ser observado como uma síndrome que acomete severamente o
indivíduo, o autismo traz consigo o estigma de que não há nada, ou quase
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nada, que se possa fazer no âmbito educacional de seus portadores. Assim,
as terapias e os métodos de atuação se restringem mais a modificações de
comportamento (CALVANCANTE et al., 2019, p. 9).
De acordo com Cunha et al. (2020), se faz necessário tratar o autismo sob o
olhar de outros profissionais envolvidos no tratamento. Por isso, apontam-se outros
tipos de terapias, dentre elas estão: A Equoterapia, o TCC e a Psicanálise. As figuras
3, 4 e 5 resumem as contribuições de cada uma para o tratamento de pessoas com
autismo.
Figura 4 – Equoterapia
27
Figura 6 – Psicanálise
28
desenvolvimento social de algumas crianças desde os primeiros anos de vida. Nesse
sentido, a escola desempenha um papel fundamental nos esforços para superar os
déficits sociais dessas crianças, possibilitando a promoção de habilidades de
socialização e o desenvolvimento de novos conhecimentos e comportamentos
Fonte: senado.leg.br
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Dentre os fatores favoráveis, destaca-se que as oportunidades sociais, como
maior participação e divulgação nas instituições públicas e engajamento em grupos e
comunidade, podem gerar ganhos cognitivos e no funcionamento adaptativo.
Esses dados reforçam a necessidade de diagnosticar cada vez mais
precocemente em uma intervenção que minimize a dificuldade e promova a
autossuficiência, ou seja, a independência na vida adulta. Por outro lado, o pouco
interesse acaba sendo dispensado à criação de serviços para a vida adulta, levando
em consideração o fato de a atenção ao transtorno enfocar preponderantemente o
período da infância.
Dados longitudinais do Departamento de Educação estadunidense
apresentaram que, dentre os alunos que utilizaram os serviços de educação especial,
aqueles com autismo tiveram menor participação e maior isolamento social na vida
adulta que outras deficiências (SCHMIDT, 2016)
As pesquisas trazem esses relatos e destacam a demanda urgente para o
desenvolvimento de políticas públicas para adultos com autismo, seja por meio de
estratégias que facilitem o acesso em relação ao mercado de trabalho, seja por
residências que os acolham. Dessa maneira, pode se chegar à conclusão que embora
os avanços no entendimento do autismo e sua utilização para o desenvolvimento de
intervenções nos campos educacional e clínico, o levantamento nacional sobre esse
panorama mostra demandas pouco atendidas, em relação as pesquisas empíricas,
de natureza aplicada na geração de resultados, que apoiem o desenvolvimento de
políticas públicas para atendimento a essa população (SCHMIDT, 2016).
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5 A INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM AUTISMO
Fonte: portalaraxa.com.br
Tanto por parte da família quanto da escola a chegada da criança com autismo
na escola regular gera grande preocupação. A família e os profissionais da educação
nesse momento se questionam sobre a inclusão dessas crianças, pois a escola
necessita de adequações.
Battisti; Heck e Michels (2015), salientam o desafio que as escolas enfrentam
quando recebem crianças com deficiência, pois pressupõe utilizar de adequações
ambientais, curriculares e metodológicas para seu desenvolvimento no processo de
ensino aprendizagem. Contudo, essa tarefa não é fácil, pois é necessário
comprometimento por parte de todos os envolvidos para que haja inclusão escolar, ou
seja, professores, alunos, pais, diretor, comunidade, enfim, todos que participem da
vida escolar direta ou indiretamente.
As autoras acrescentam ainda que torna-se necessário assegurar a
permanência com qualidade, para que o acesso esteja garantido. Dessa maneira, é
extremamente importante focar nos potenciais de cada aluno, é imprescindível
também que o educador transmita confiança e segurança para este, para que ele
consiga aprender de forma significativa. Além do mais, é necessário que currículo seja
apropriado de modo que promova modificações organizacionais, para que haja um
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ensino de qualidade, estratégias de ensino e o uso de recursos, dentre outros
(BATTISTI; HECK; MICHELS, 2015) .
Sobre o currículo, Libâneo (2012) explica que este viabiliza e concretiza as
intenções expressas no projeto pedagógico. Ao mesmo tempo, o define como o
conjunto de disciplinas, experiências que devem ser proporcionadas aos estudantes,
resultados de aprendizagem pretendida, seleção e organização da cultura e princípios
orientadores da prática.
Portanto, quando a criança chega à escola, os professores devem levar em
consideração que a criança deve adquirir independência para além do conteúdo
escolar, sendo capazes de realizar atividades diárias por conta própria, pois os pais
costumam fazer tarefas que os filhos poderiam fazer por conta própria.
O Currículo Funcional Natural é um exemplo de currículo importante para a
promoção da autonomia e estímulos das crianças, cujo objetivo central é tornar o
aluno mais produtivo, independente e também mais aceito socialmente. No entanto, é
necessário determinar o que é funcional, e isso depende de diversos fatores, pois:
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divertidas, espontâneas e dinâmicas com os pais, outros adultos e crianças”
(BATTISTI; HECK; MICHELS, 2015, p. 19).
6 FAMÍLIA E AUTISMO
Fonte: atarde.uol.com.br
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menção de ter um filho deficiente. A chegada do bebê é uma experiência
verdadeiramente única, trazendo consigo um misto de sentimentos de curiosidade,
ansiedade até o nascimento e expectativas que vão além da realidade. E isso
desenvolve o vínculo entre os filhos e os pais quando eles já estão projetando suas
fantasias nos filhos (DUARTE, 2019).
Qualquer que seja o padrão familiar, a chegada de um novo membro, seja
planejada ou em uma situação inesperada, é muito natural para os pais idealizarem o
filho "perfeito". Com planos, às vezes detalhando a educação que deseja oferecer, o
tipo de negócio que deseja que seus filhos façam ou o modelo que espera deles,
(FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
Junto com o TEA vem a carga do isolamento, da dor familiar, exclusão escolar,
entre outros, quando algo não sai conforme o esperado, o diagnóstico do Transtorno
do Espectro Autista, por exemplo, demanda uma série de mudanças nos planos, na
rotina e consequentemente no futuro dessa família. Dessa forma, acontece alterações
no meio familiar e, nem sempre, é possível lidar com as situações adequadamente,
portanto, é normal que os pais se preocupem (FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
O fato dos pais não aceitarem o diagnóstico de primeiro momento pode
acarretar em um desgaste maior na família, atrasa o tratamento efetivo da criança e
isso explica o porquê de alguns pais procurarem diversos médicos em busca de outro
diagnóstico ou opiniões satisfatórias. Alguns pais e até profissionais se confundem ou
rejeitam os sintomas alegando serem traços da personalidade da criança,
principalmente nos casos mais leves do TEA. O diagnóstico da criança com síndrome
autista é visto como um momento de crise e angústia, pois há certo desequilíbrio entre
a qualidade da adaptação necessária e os recursos disponíveis para lidar com o
problema (FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
De acordo com os especialistas, o TEA provoca sério comprometimento,
variando a intensidade dos sintomas manifestados, as pessoas com esse diagnóstico
precisam de um ambiente adequado, no qual, possa atender suas necessidades
básicas. Há uma disfunção comportamental (dificuldade nas atividades básicas da
vida diária), social (evitam compartilhar momentos ou interesses com os outros,
inclusive a família) e da comunicação (dificuldade no desenvolvimento da
linguagem). É possível que a criança ou adolescente apresente alguma comorbidade,
além dos sintomas característicos do autismo, “como deficiência intelectual, epilepsia,
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déficit de atenção e hiperatividade, transtornos ansiosos, depressivos de
aprendizagem, entre outros” (FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020 p. 98)
Podemos concluir que o autismo não afeta apenas o indivíduo, mas também
todos os demais membros que convivem ao seu lado. Entretanto, os pais que terão a
missão de contribuir para a evolução de seus filhos, diante todas as adversidades que
o transtorno traz junto com ele, é primordial que os pais superem essa fase do
diagnóstico, porque isso será essencial no prognóstico do TEA. É muito importante e
necessário que os pais conheçam bem as características de seus filhos e que
colaborem no trabalho em conjunto com os profissionais que os acompanharão
(FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
Dessa forma, o auxílio dos pais é um elemento fundamental para as
intervenções e tratamento dos mesmos. Vale destacar mais uma vez que
dependendo do grau de comprometimento da criança com TEA, é necessário o
acompanhamento de uma equipe de multiprofissionais, ou seja, de diversas áreas
como: Psicólogo, Neuropediatra, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta
Ocupacional, Pedagogo, nutricionista, etc. (FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
Se a família não acompanhar, não adianta a criança frequentar os profissionais
indicados, obedecer a posologia e horários fixados no caso de um tratamento
medicamentoso como também não conhecer os métodos utilizados. É necessária uma
certa disciplina na rotina cotidiana de uma pessoa com TEA para que haja evolução
de fato, já que muitas famílias se esforçam por uma vida funcional para seus filhos
com esse transtorno, portanto, tanto a família quanto a equipe multiprofissional
precisam trabalhar juntos para que consiga a grande evolução no tratamento de TEA
(FIGUEIREIDO; SOARES; LIMA, 2020).
Fonte: freepik.com
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7 ESCOLA E FAMÍLIA
Fonte: jornadaedu.com
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eles, as teorias organicistas, baseadas na neuropsicologia, admitem que os
transtornos, mesmo brandos, podem se tornar muito piores em um ambiente cheio de
ruídos ou em uma família ruidosa.
É importante lembrar a sensibilidade do autista em ambientes com essas
características, que podem causar-lhe fobias, ansiedades e reações estereotipadas
em decorrência da ansiedade.
As atividades diárias necessitam ser gerenciadas para alcançar este objetivo
os afazeres e a rotina podem ser ferramentas eficazes para gerar a autonomia, uma
vez que o trabalho com o aprendente autista visa à conquista da sua independência.
Normalmente, no autismo, há uma tendência de se ater às rotinas, tendência que pode
ser usada a seu favor se os pais ou professores as usarem como reforço (SANTOS;
RAMOS, 2014).
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8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed.
rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2012.
MENESES, José Marques et al. família e o transtorno do espectro autista (TEA):
entre direitos e definições. Editorarealize, [S. l.], p. 1-12, 2013.
MENEZES, Michelle Zaíra Maciel. O diagnóstico do transtorno do espectro autista
na fase adulta. Ufmg, [S. l.], p. 1 - 36, 2020.
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MESQUITA, Wanessa Santos; PEGORARO, Renata Fabiana. Diagnóstico e
tratamento do transtorno autístico em publicações brasileiras: revisão de
literatura. Unip, [S. l.], p. 1-6, 2013.
MIELE, Fernanda Gonçalves. Transtorno do espectro autista: qualidade de vida e
estresse em cuidadores e/ou familiares - revisão de literatura. Bvsalud, [S. l.], p. 1-
14, 2016.
SANTOS, Ana Kelly Ferreira da Silva; RAMOS, Ariadne. Transtorno do espectro
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SCHMIDT, Carlo. Transtorno do espectro autista: uma atualização. Ftec, [S. l.], p. 1-
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SILVA, Priscila Gonçalves de Oliveira. A criança com asperger dentro do
espectro. Aedb, [S. l.], p. 1-9, 2018.
SILVA, Wanderson Mineiro da; COELHO, Aracy Tereza Castelo Branco. O Processo
De Aquisiçao De Linguagem Para a Criança Com Transtorno Do Espectro Autista:
Artigo De Revisão. Research, Society and Development, v.10, n.1 (2021).
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