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MONTESSORIANO
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39
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NOSSA HISTÓRIA
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Métodos de intervenção FLOORTIME
DIR Floortime
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regiões do cérebro e da mente, fazendo com que eles sejam acionados de
maneira conjunta.
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O método “floortime” tem como meta ajudar a criança autista se tornar
mais alerta, ter mais iniciativa, se tornar mais flexível, tolerar frustração, planejar
e executar sequências, se comunicar usando o seu corpo, gestos, língua de
sinais e verbalização. Se a criança já souber o PECS e a língua de sinais,
trabalhe com isso no “floortime”. Se a criança ainda não conhecer nem a
linguagem de sinais e nem o PECS, não use o “floortime” para começar
esses métodos, uma vez que “floortime” não é hora de ensinar, mas
explorar a espontaneidade, iniciativa da criança e a verbalização. O mais
importante é despertar na criança o prazer de aprender. Faça da hora do flori-
me uma hora de diversão, risos, brincadeira e reconheça as oportunidades do
dia a dia para solucionar problemas e conseguir suportar mudanças. Use
isso na sua rotina trabalhe as expectativas da criança, o que a criança faz por
ela. Sugestões para Brinquedos: comida de mentirinha, caixas de produtos de
mercado como: cereal, sabão em pó, coisas de casa. Roupas e móveis para
bonecos, roupas suas, carinhos, ferramentas de plásticos, animais de vários
tipos, quadro negro, giz, tinta, massinha, telefone, bonecos de plásticos que
representem a família, pessoas da comunidade (como policial, bombeiro),
blocos, crayons, bola e muitos outros brinquedos que estimule a imaginação e
criatividade.
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Comunicação: Depois de observar a criança você pode usar as
palavras, gestos (apropriados), língua de sinais, PECS. Use o interesse da
criança para construir a comunicação. No começo a criança pode não aceitar
esta troca, insista e, com o tempo, notará que ela não só aceita, mas que
estabelece troca e crescimento na comunicação. Deixe a imaginação da criança
fluir: Deixe a criança ser líder da brincadeira (Criar). O seu papel é o de (faça
comentários instrutivos, perguntas que estimulem a criação e a compreensão
dos sentimentos).
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iniciada. Saiba diferenciar quando deve usar a brincadeira para ensinar ou só
criar e explorar situações sociais.
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No carro ou ônibus puxe assunto (olha o cachorro, ele faz “ao -ao”), cante
músicas que a criança goste, insista na participação da criança. Quando deixar
a criança na escola dê o seu tempo e atenção. Pergunte sobre os projetos de
arte na sala, o s alunos e outras coisas que chamem a atenção. Mostre seu
carinho e diga sempre “até -logo”. Ao retornar, pergunte como foi o seu dia
(mesmo que normalmente não obtenha resposta) e deixe -a contar, de alguma
forma, o que fez Na hora do banho brinque com a criança na banheira.
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No chuveiro cante uma música que demonstre os passos para se lavar.
Leia um livro e ao ler preste atenção na emoção da criança. Faça perguntas,
mostre situações, discuta a história. Aproveite para usar este momento para se
aproximar, chame -a para se sentar no seu colo ou a o seu lado. Livros com
figuras serão mais bem recebidos, pois despertam o interesse apelando para o
sentido da visão. (Leia sempre, mesmo que ache que não está prestando
atenção).
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Na hora de dormir tente se aproximar, fazer carinhos; cante
cantigas de ninar até a criança dormir.
Usar atividades do dia a dia para solucionar problemas:
Mude de lugar a cadeira nas horas das refeições. Deixe-a resolver
como pode comer (ter a ideia de pegar a cadeira).
Deixe a jarra de água fechada quando colocar água (deixe -a
perceber qual é o problema, se for difícil, sutilmente dê uma
sugestão).
Na hora de tomar banho não ponha água na banheira (deixe-o
perceber o problema e tentar uma solução).
Mude os livros, brinquedos, fitas de vídeo, sapatos, etc. De lugar.
Coloque duas meias no mesmo pé e deixe a criança perceber que
está errado
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Coloque a meia na mão (deixe perceber que está errada). Dê um
sapato de adulto para usar.
Deixe o copo virado para baixo ao oferecer bebida.
Coloque brinquedos em uma caixa que a criança possa ver e tenha
dificuldade de abrir. Misture o quebra-cabeça com outras peças
para dificultar a sua solução.
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Brinque de esconde-esconde, brincadeiras com as mãos e que
usem cantigas. Brinque de pinga -ponga usando a verbalização.
Responda a qualquer som que a criança faz.
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Use gestos (apropriados), tom de voz, linguagem do corpo para
acentuar as emoções.
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vestir -se de pirata e faça de conta que ela é o pirata. Se estiver com
sede convide para tomar um chá, sente-se e brinque pretendendo ser
uma festinha.
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(mantenha a conversa o máximo possível e use palavras como: quem,
o que, onde, por que).
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Foque no processo, identifique começo, meio, fim. Qual será o
seu personagem (chore quando se machucar, mostre felicidade em
situações felizes, dê risadas, faça “voz de mau”. Dramatize para
caracterizar e reconhecer as emoções. Reflita ideias e sentimentos
brincando e no dia -adia). Discuta situações abstratas como homem
malvado, o mocinho d a história, separação, ciúme, medo, ódio e
outros. Brincando simbolicamente e conversando, deixe a criança
atuar para compreender e superar obstáculos e, assim, alcançar o
controle das emoções e das novas experiências.
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Identifique problemas para serem resolvidos, motivos e sentimentos
(aceite todos os sentimentos e encoraje a ênfase).
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ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER
HABILIDADES MOTORAS
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Colocar um objeto dentro da sua mão e deixar a criança
escolher a mão em que acha que está o objeto.
Colocar fotos de revistas (mostre situ ações sociais) no
nível dos olhos da criança
Mude sempre as fotos, espalhe-as pela casa.
Encorajar investigação de pistas e sinais.
Usar sugestões indiretas (cadê você?).
Arremessar uma bola em uma cesta.
Modelar/mediar uma sequência do que se deve fazer.
Planejar suas ideias - conversar sobre o que a criança
necessita para o seu dia.
Guardar os brinquedos depois de brincar. (Noção de
ordem).
Desafiar, apresentar razões, negociar.
Brincar interativamente. (Música use as mãos).
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Brincar de procurar o tesouro e use um mapa que
explore o visual, verbal e as pistas.
Brincar com jogos cognitivos. (Parque, cozinhar).
Atividades que usem as artes e manufaturas (corte e
cola, pinturas, etc.).
Encorajar atividades atléticas (futebol, natação, ginástica
e outros)
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MÉTODO MONTESSORIANO
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Montessori escreveu que o desenvolvimento se dá em “planos de
desenvolvimento”, de forma que em cada época da vida predominam certas
características e necessidades específicas. Sem deixar de considerar o que há
de individual em cada criança, Montessori pôde traçar perfis gerais de
comportamento e de possibilidades de aprendizado para cada faixa etária, com
base em anos de observação. A compreensão mais completa do
desenvolvimento permite a utilização dos recursos mais adequados a cada fase
e, claro, a cada criança individualmente. Dando suporte a todo o resto, os seis
pilares educacionais de Montessori são:
Autoeducação
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Atividades pedagógicas
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Educação como ciência
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método s, e que o próprio processo educativo se desenvolvesse em um
quadro permitindo controle e verificação científica. A possibilidade de observar
como fenômenos naturais e como reações experimentais o desenvolvimento
da vida psíquica na criança transforma a própria escola em ação, em uma
espécie de gabinete científico para o estudo de psicogenética do homem.
(Montessori, 1976, p. 126) A arte fundamental d a observação precisa recorre à
precisão da percepção e da observação. Montessori imaginou um “novo tipo de
educador”: “No lugar da palavra [ele deve] aprender o silêncio; no lugar de
ensinar, ele deve observar; no lugar de se revestir de uma dignidade orgulhosa
que quer parecer infalível, se revestir de humildade” (Montessori, 1976, p. 1 23).
Esse tipo de observação atenciosa à distância não é uma aptidão natural: é
necessário aprender e saber observar é a verdadeira marcha rum o à ciência.
Porque se não vemos os fenômenos, é como se eles não existissem. Ao
contrário, a alma do sábio é feita de interesse apaixonado pelo que ele vê.
Aquele que é iniciado a ver começa a se interessar, e esse interesse é a força
motriz que cria o espírito do sábio. (Montessori, 1976, p. 125).
Educação Cósmica
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criança a se tornar focada, a parar de andar em
uma busca sem rumo ao conhecimento. Ela está
satisfeita por ter encontrado o centro universal de si
mesma com todas as coisas. “Maria Montessori
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partir dos 6 (seis) anos, dando a cada criança a possibilidade de ir
percebendo o “trabalho” do homem em sua existência e o percurso de sua vida
no planeta.
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Ambiente Preparado
Também faz p arte dessa mobília uma pia bem baixa, acessível às
crianças de três ou quatro anos, guarnecida de tabuinhas laterais, laváveis, para
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o sabonete, as escovas e a toalha. Todos esses móveis devem ser baixos,
leves e muito simples. Pequenos armários, fechados por cortina ou por
pequenas portas, cada um com sua chave própria; a fechadura, ao alcance das
mãos das crianças, que poderão abrir ou fechar esses móveis e acomodar dentro
deles seus pertences. Em cima da cômoda, sobre um a toalha, um aquário
com peixinhos vermelhos. Ao longo da s paredes, bem baixas, a fim de serem
acessíveis à s crianças, lousa s e pequenos quadros sobre a vida em família,
os animais, as flores, ou ainda quadros históricos ou sacros, variando -os em
conformidade com as diferentes datas ou comemorações.
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Evidentemente, a ordem no ambiente exterior toca -lhe uma sensibilidade
que vai desaparecendo com a idade, uma das sensibilidades temporárias
próprias aos seres em evolução, que nós denominamos períodos sensíveis. Este
é um dos períodos sensíveis m ais importantes e mais misteriosos. A ordem,
para as crianças, é comparável ao plano de sustentação sobre o qual devem
apoiar -se os seres terrestres para conseguirem caminhar, equivale ao elemento
líquido no qual vivem os peixes. Nos primeiros anos de vida recolhem-se os
elementos de orientação do ambiente no qual o espírito deverá atuar para as
suas futuras conquistas.
Adulto Preparado
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Fale baixo. Escute. Preste atenção.
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Em casa, a casa basta
Permita a independência
Permita que sua criança seja independente. Permita que ela se esforce e
falhe, permita que ela faça coisas sozinha mesmo nesse curto período que vocês
têm juntos. Seu filho valorizará a possibilidade de ser independente na sua
presença. A chance de conquistar a vida ao seu lado. Você vai perceber pelo
olhar de sua criança quanto acertou em sua escolha.
Criança Equilibrada
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Criança Equilibrada (com as maiúsculas que ela merece) é toda criança
quando nasce. O bebê humano vem com potencialidades inatas que se
desenvolverão d e forma belíssima se o ambiente for preparado e o adulto
também. Crescerá uma criança cujas qualidades mais e videntes são a
tranquilidade, a gentileza e a alegria. Mas ela é também, apaixonada pelo
mundo, usa suas mãos à exaustão, descobre com os cinco sentidos, a mente e
as emoções, imagina, cria e transforma seu ambiente. Essa criança desperta em
nós tudo o que é bom – de repente, somos amorosos, humildes, carinhosos. De
repente nos vemos admirados diante do que ela é capaz de fazer com tão pouca
idade. Ela, a criança que desde o nascimento é respeitada – ou que passa alguns
anos em ambientes apropriados com os adultos certos – nos surpreende dia a
dia e nos faz repensar o gênero humano. Ela busca a vida e o desenvolvimento,
tem vontade de trabalhar e de ser gentil. E, o que é mais importante, ela é natural.
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devem ser utilizados para vários fins pelos próprios alunos. Outra
característica muito relevante do s materiais é que contém em si o que
chamamos de “controle do erro”. O aluno deve poder perceber sozinho, em todos
os materiais, quando acertou e quando errou. Como exemplo, temos os cilindros
de madeira:
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o professor pode realmente perceber se os alunos estão aprendendo. A
terceira importante característica dos materiais Montessori é o “isolamento da
dificuldade”. Normalmente, para ensinar a cor vermelha, por exemplo, o
professor falaria sobre morangos, cerejas e flores, fazendo com que o aluno
tivesse de associar muitas palavras e muitas coisas antes de compreender o
vermelho. O material para cores de Montessori é uma caixa com pequenos
tabletes coloridos.
Material dourado
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material seguiu os mesmos princípios Montessori anos para a criação de
qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial:
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mas também pode ser construído com os alunos através d e isopor ou
diversos tipos de papel, em especial o papel milímetro.
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Primeiramente, o aluno deverá juntar os quadradinhos das unidades e
logo observará que serão 11 bloquinhos, portanto, ele deverá trocar 10 unidades
por uma dezena, ficando com apenas uma unidade. Feito isso, deverá procurar
as dezenas. Já se tem uma dezena (aquela formada pelas unidades) e, a o junta
-lá com as 5 de zenas de 53 e com a s 9 dezenas d e 98, haverá um total de 15
dezenas.
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BIBLIOGRAFIA
Associação Amigo do Autista. http://www.ama.org.br/site/tratamento.
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Lear, Kathy. Ajude-nos a aprender. Um Programa de Treinamento em
ABA (Análise do Comportamento Aplicada) em ritmo a uto estabelecido.
Toronto, Ontario – Canada, 2a edição, 2004.
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