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PLANO DE CURSO1

PALESTRA / CURSO: ABA na prática clínica – primeiros passos


PROFESSOR: VIRGÍNIA NUNES VIANA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 8 HORAS
CLIENTE: UNIMED PORTO ALEGRE

PARA PREENCHIMENTO DA FUNDAÇÃO UNIMED


CÓDIGO NO CLASSIS NET:
HABILITAÇÃO:
MATRIZ CURRICULAR:

APRESENTAÇÃO
Atualmente, a análise do comportamento aplicada (em inglês, applied behavior
analysis, ou ABA) vem se mostrando como um dos domínios da análise do
comportamento mais influentes e em crescimento nos EUA (Deochand & Fuqua, 2016;
Dorsey, Weinberg, Zane, & Guidi, 2009; Green & Johnston, 2009; Leblanc, Heinicke,
& Baker, 2012; Poling, 2010), especialmente no campo de prestação de serviços,
desenvolvimento de tecnologia e pesquisa voltados para indivíduos diagnosticados
com transtorno do espectro autista (TEA). Uma vez que é comprovada e reconhecida
a eficácia de suas intervenções (Oda, 2018).
Com isso, a demanda de formar profissionais qualificados mobiliza o aperfeiçoamento
de práticas de formação de analistas do comportamento no Brasil e no mundo. Deste
modo, a proposta deste curso vem em direção as demandas mais atuais de
tratamento a crianças com TEA, favorecendo o desenvolvimento de profissionais
qualificados para lidar com este transtorno tão complexo.

OBJETIVOS
 Apresentar os princípios básicos da análise do comportamento aplicada.
 Apresentar as ferramentas de avaliação da análise do comportamento.
 Aplicar a metodologia da análise do comportamento.
 Avaliar os resultados da análise do comportamento.

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VANTAGENS COMPETITIVAS

A análise do comportamento aplicada (ABA) é o tratamento mais eficaz para


pacientes com TEA existente no mercado, comprovadamente por meio de artigos
científicos no Brasil e no mundo. Trabalha com um aspecto que chama de Psicologia
Baseada em Evidência, cuja finalidade é integrar a melhor evidência de pesquisa
disponível da área e a habilidade técnica do psicólogo, considerando-se as
características individuais e culturais dos pacientes, assim como suas preferências
(Minilk & Atallah, 2011).
Cabe ressaltar que as metodologias que estão surgindo, tais como o método Denver,
tem o ABA como princípio ou ponto de partida. Deste modo, o ABA é um diferencial
no mercado.

PÚBLICO PREFERENCIAL

Profissionais que atendam pacientes com TEA ou transtornos do desenvolvimento de


maneira geral.

METODOLOGIA DE ENSINO

Metodologias ativas na educação, no qual o aluno, através de atividades práticas será


protagonista da sua aprendizagem.
Serão utilizados experimentos, a fim de se identificar as variáveis controladoras do
comportamento. Bem como estudo de casos, a fim de construírem propostas para
intervenções, tanto adulto quanto crianças, verificando as diferenças entre ele, do
ponto de vista da atuação do psicólogo.
É necessário fazer o aluno refletir, que não existe uma metodologia única, ou uma
“receita de bolo” resolvedora de todos os problemas de comportamento, é
necessário o estudo de caso para cada paciente e a construção de um plano de
atuação de acordo com cada particularidade.
A metodologia pode variar de acordo com o número de interessados no curso, terá
que ser adaptada.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução e apresentação. Princípios da Psicologia Baseada em Evidência.


2. Experimento de comportamento verbal. Aprendendo a identificar as
consequências do comportamento, quais as funções que elas apresentam.
3. Analisando resultados do experimento, verificando a função da variável
independente em relação ao comportamento.
4. Aprendendo a observar. Como descrever as observações comportamentais
relevantes.
5. Como fazer análise funcional do comportamento.
6. Desenvolvimento o protocolo de observação e avaliação.
7. Apresentação de protocolos existentes para avaliação do comportamento.
8. Apresentação do currículo mínimo para o desenvolvimento, o que é esperado
no desenvolvimento cognitivo e comportamental do sujeito.
9. Avaliar os resultados da intervenção, como verificar se a intervenção está
funcionando?
10. Como engajar os pais no tratamento da criança?
 

RESULTADOS ESPERADOS

Após o curso, espera-se que o profissional esteja habilidade para desenvolver um


plano de tratamento para pacientes com transtornos invasivos do desenvolvimento.
Ele terá acesso aos princípios norteadores da construção de plano de
desenvolvimento individual, a partir daí ele poderá aplicar aos pacientes e demais
interessados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOREIRA, Marcio Borges.; MEDEIROS, Carlos Augusto (2019). Princípios básicos de
Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed.

Duarte, Cintia Perez.; Coltri, Luciana.; Velloso, Renata de Lima. Estratégias da


análise do comportamento aplicada para pessoas com Transtornos do Espectro do
Autismo (2018). São Paulo: Memnon.

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BAUM, William M. Compreender o Behavorismo (2019). Porto Alegre: Artmed.

HUBNER, Maria Martha Costa ; MOREIRA, Marcio Borges. Temas Clássicos da Psicologia
Sob a ótica da Análise do comportamento.

HUBNER, Maria Martha Costa. Controle de estímulos e relações de equivalência. Rev.


bras. ter. comport. cogn.,  São Paulo ,  v. 8, n. 1, p. 95-102, jun.  2006 .  
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
55452006000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  09  out.  2019.

ROSE, Júlio C. de; BORTOLOTI, Renato. A equivalência de estímulos como modelo do


significado. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 15, n. spe, p. 83-102,   2007 .  
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-
81452007000400006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  09  out.  2019.

HUBNER, M.M.C. & MOREIRA, M. B. Temas Clássicos em da Psicologia Sob a ótica da


Análise do Comportamento. Cap. 1 . Moreira. M. B. & Hanna, E. S. Bases Filosóficas e
Noção de ciência em Análise do Comportamento.

SKINNER, B.F. (2000) Modelagem. In Ciência e Comportamento Humano. São Paulo:


Martins Fontes. Cap. 101-109.

SKINNER, B. F (2000) A ciência pode ajudar? Ciência e Comportamento Humano.


São Paulo: Martins Fontes. p. 3-15

SKINNER, B.F (1964) Contingências de Reforçamento. Coleção os pensadores. Abril


Cultural.

SKINNER, B.F. (1938) The behavior of orgamism. New York: Appleton-Century.

PRETTE, Giovana Del (2011). Treino didático de análise de contingências e previsão


de intervenções sobre as consequências do responder. Revista Paradigma. Vol.2.nº1
pp.53-71.

MATOS, Maria Amélia. Análise funcional do comportamento. Estud. psicol.


(Campinas),  Campinas ,  v. 16, n. 3, p. 8-18,  Dec.  1999 .   Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
166X1999000300002&lng=en&nrm=iso>. access on  09  Oct.  2019. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X1999000300002.

GOMES, C. G. S. ; Varella, A.A. B. ; de SOUZA, D. G. . Equivalência de estímulos e


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Impresso), v. 26, p. 729-737, 2010.

GUILHARD, Helio José. (2012). Comportamento não causa comportamento. Instituto


de terapia por contingências de reforçamento.

DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amélia. Aprendendo a Observar (2015). São
Paulo: Edicon, 2015.

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CERTIFICAÇÃO
Certificado de aprimoramento em Análise do comportamento aplicada

MINI-CURRICULO DOCENTE

VIRGÍNIA NUNES VIANA


Psicóloga.
Mestre em neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Professora Universitária.
Supervisora e Preceptora de Estágio em psicologia, supervisiono avaliações
Neuropsicológicas, bem como reabilitação neuropsicológicas, além disso, atuo com
treino de habilidades sócioemocionais e educacionais em pacientes autistas.
Possuo formação em método Friends e no Programa de qualidade de Formação
familiar.

HONORÁRIO DOCENTE:

LOCALIZAÇÃO DO DOCENTE: BELO HORIZONTE/ MG

RECURSOS DIDÁTICOS / MATERIAIS NECESSÁRIOS

X Data Show X Caixas de Som X Microcomputador


x Microfone DVD

Software, qual?
Outros especificar:

Outros espaços, quais? Local silencioso para aplicação do experimento.

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