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Teófilo Negrão
RESUMO
O interesse por esse estudo surgiu a partir das vivências de estágio na Escola
de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco, cujo a chegada de um novo
aluno com Transtorno do Espectro Autista despertou o interesse por aprender a
participar ativamente do cotidiano escolar dessa criança. Observou-se também o
despreparo da equipe escolar e principalmente da professora que atenderia a esse
aluno o que aflorou ainda mais o interesse sobre a necessidade e dificuldades que
os docentes enfrentam ao receber um aluno dito “diferente” na sala de aula.
Através desta pesquisa procurou-se compreender as dificuldades que os
docentes enfrentam diante do processo de ensino e socialização do aluno autista e
através desse tema deixar em aberto outras linhas de pesquisa referente a esses
questionamentos bem como: O que fazer para amenizar e/ou sanar as dificuldades
encontradas pelos docentes no processo de ensino do aluno autista? Como o
trabalho pedagógico pode influenciar negativa ou positivamente no aprendizado
deste aluno?
Ressalta-se a importância do trabalho social realizado em conjunto com a
escola e os familiares para que as dificuldades tais como, garantir que o aluno se
sinta bem acolhido e aceito na sala de aula, entender como acontece o seu
processo de ensino aprendizado, pois sabe-se que cada aluno possui uma forma
diferenciada de aprender, e promover a este aluno uma educação digna e de
qualidade para que este possa se desenvolver em todas as áreas, possam ser
amenizadas gradativamente.
O trabalho apresenta uma parte teórica, em que se apresenta o significado de
Autismo e quais os benefícios que estes adquirem mediante acompanhamento
familiar e pedagógico contínuo; quais as Normas Jurídicas, vigente, que amparam a
pessoa com autismo e quais as suas características. Tem como verificar qual o
conhecimento dos professores em relação a este tema, como é feito o processo de
inclusão do aluno com autismo.
Este trabalho teve como objetivo geral averiguar quais as dificuldades
enfrentadas pelo docente no processo de ensino e interação do aluno autista, pois
diante da existência de várias crianças diagnosticadas com TEA na rede de ensino,
faz-se necessário um estudo mais específico dessas complexidades, para que se
possa compreender e buscar métodos de inserção desses alunos em toda sua
amplitude.
Com os objetivos específicos busca-se conhecer as dificuldades enfrentadas
pelo docente no processo de ensino do aluno autista nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, saber quais os meios que a escola e o poder público oferecem para
fortalecer este trabalho e mostrar, a luz dos teóricos, como os alunos com autismo
podem se adaptar ao ambiente escolar apesar de suas peculiaridades e diferenças.
Cada participante da vida escolar destes alunos deve buscar a melhoria da
qualidade do aprendizado para tornarem esse longo processo o mais favorável
possível buscando analisar, compreender e principalmente entender esse público,
que cada dia mais vem fazendo parte da realidade e do cotidiano escolar, onde cada
um possui suas caraterísticas individuais, todo o estudo foi correlacionado com
autores que a muito estudam sobre esse transtorno.
Ressalta-se a importância do trabalho social realizado em conjunto com a
escola e os familiares para que as dificuldades tais como, garantir que o aluno se
sinta bem acolhido e aceito na sala de aula, entender como acontece o seu
processo de ensino aprendizado, pois sabe-se que cada aluno possui uma forma
diferenciada de aprender, e promover a este aluno uma educação digna e de
qualidade para que este possa se desenvolver em todas as áreas, possam ser
amenizadas gradativamente.
A fundamentação teórica com uma ampla leitura sobre o tema, contou-se com
renomados autores e estudiosos que trouxeram embasamento teórico para esta
pesquisa, durante a construção observou-se a maior dificuldade dos professores é a
interação com este público.
Sabe-se também que os materiais didáticos trabalhados com esses alunos
devem ser elaborados de acordo com sua forma de desenvolvimento cognitivo, todo
o estudo foi correlacionado com autores que a muito estudam sobre esse transtorno.
2. DESENVOLVIMENTO
Tomados em conjunto, fica claro que as pessoas com autismo precisam ser
intrinsecamente compreendidas e vistas como pessoas que podem desenvolver
habilidades por meio de estratégias apropriadas. Ter sensibilidade e perspicácia
para trabalhar com alunos autistas e descobrir seus talentos e habilidades torna-se
muito prazeroso e crucial na carreira de um educador.
Foi denominado autismo infantil precoce, apoiado na teoria de Kanner (1943),
que foi o primeiro a descrever manifestações clínicas, e a primeira publicação clínica
reconhecida sobre o assunto foi publicada em 1943. O autismo sempre foi um
assunto desafiador. Acadêmicos de diversas áreas, por falta de um conhecimento
mais profundo de suas características e de como trabalhar com esse cliente.
Segundo o pesquisador,
o denominador comum desses pacientes é sua impossibilidade de
estabelecer desde o começo da vida, interações esperadas com
pessoas e situações (...) apreciam ser deixados sozinhos, agindo
como s as pessoas em volta não estivessem ali (...) quase todas as
mães relatam a perplexidade causada pelo fato dos filhos, diferentes
dos demais, não desejarem ser tomados em seus braços (KANNER,
1943, apud. KELMAN et al, 2020, p. 224)
As escolas devem entender bem seus clientes para melhor atender suas
necessidades reais e não sacrificar a qualidade da educação fornecida. Trabalhar
com alunos com autismo requer o desenvolvimento de práticas e estratégias de
ensino que acolham a todos e respeitem as diferenças.
Educar uma criança, por mais difícil que seja, aumenta o sentimento
de amor na maioria das pessoas. Os pais sentem que a criança é
parte deles e da família, não querendo que ela vá embora. Além
disso, a criança autista pode ser bastante cativante e sua própria
impotência e confusão faz brotar emoções profundas nos que lidam
com ela. Então, quando começam a fazer progresso, a alegria que
cada pequeno passo avante traz, parece muitas vezes maior do que
é dado por uma criança normal (GAUDERER, 2021, p. 127).
Educar uma criança, por mais difícil que seja, aumenta o sentimento
de amor na maioria das pessoas. Os pais sentem que a criança é
parte deles e da família, não querendo que ela vá embora. Além
disso, a criança autista pode ser bastante cativante e sua própria
impotência e confusão faz brotar emoções profundas nos que lidam
com ela. Então, quando começam a fazer progresso, a alegria que
cada pequeno passo avante traz, parece muitas vezes maior do que
é dado por uma criança normal (GAUDERER, 2021, p. 127).
4º. Qual a relação Os alunos respeitam o A turma tenta se Os colegas tratar bem o
dos colegas de aluno com autista, mais o aproximar do aluno autista aluno autista, mais o
classe com este mesmo não interagir mais o mesmo não que se mesmo não quer
aluno autista? devido tem dificuldade de comunicar com os comunicação com a
oralidade com o colega. colegas na sala de aula. turma.
5º. Qual o Realizar atividades Atividades que facilitam Utilizo atividades com os
processo de explorando jogos os movimentos repetitivos recursos da estimulação
Ensino concretos que o aluno que é perfil do aluno sensorial para incentivar a
Aprendizagem do possa memória os autista com jogos produção da escrita e
aluno autista na conteúdos trabalhos na sensoriais com sons e registro do aluno autista.
escola? sala. cores.
6º. Qual a Os pais não realizar as A mãe levar o aluno para Os pais são participativos
participação dos atividades devido não ter o atendimento na sala de na escola, e acompanhar
pais para o tempo, é não levar para a recursos multifuncionais o aluno autista na Sala de
processo de sala de recursos Atendimento Educacional Atendimento Educacional
aprendizagem multifuncionais - AEE pois Especializado - AEE no Especializado - AEE, no
escolar do seu fica muito longe de sua horário da tarde. contraturno.
filho autista? casa.
Com base nessas considerações, fica claro que os professores devem estar
atentos ao planejar e desenvolver práticas instrucionais que estimulem a
concentração do aluno e estimulem a atividade e o envolvimento da família, o que
auxilia no aprendizado do aluno. Mas, infelizmente na entrevista com a professora 1,
os pais do aluno autista não levam seu filho a escola fica muito distante de sua casa
e alegar ter filho melhor que dificuldade o atendimento do aluno:
“Os pais não realizar as atividades devido não ter tempo, é não levar
para a sala de recursos multifuncionais - AEE pois fica muito longe
de sua casa” (Prof.1).
REFERÊNCIAS