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RECIFE
2022
[NOME COMPLETO DO ALUNO]
RECIFE
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................4
2. PROBLEMATIZAÇÃO..................................................................................................................5
3. OBJETIVOS.....................................................................................................................................5
3.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................................................5
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................5
4. APORTE TEÓRICO........................................................................................................................5
4.1. A DIGNIDADE HUMANA COMO FUNDAMENTO PARA EFETIVAÇÃO DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS...........................................................................................................5
4.2. AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS RELIGIOSAS....................................................................7
4.3. A IMPORTÂNCIA DAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS NA RECONSTRUÇÃO DA
DIGNIDADE HUMANA.................................................................................................................9
5. METODOLOGIA..........................................................................................................................11
6. CRONOGRAMA............................................................................................................................12
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
2. PROBLEMATIZAÇÃO
3. OBJETIVOS
4. APORTE TEÓRICO
De acordo com Monello (2016), uma organização social religiosa é uma pessoa
jurídica de direito privado, constituída por pessoas físicas ou jurídicas que professam uma
religião na vivência do culto divino de acordo com suas ordens e crenças religiosas, um
carisma, uma ideologia, uma filosofia de vida fornece a base para sua religião, educação,
bem-estar e outras iniciativas. Eles são o resultado da confissão e experiência de seus
membros ou das crenças de seus membros e são constituídos sob o manto da confissão, são
titulares de seus próprios direitos de regular suas vidas e atividades.
Essas organizações também surgiram para preencher algumas das lacunas criadas pelo
Estado, porém, sua motivação para exercer esse papel social tende a ser limitado pela crença.
Nesse sentido, Burity (2007, p. 9) afirma que:
O Código Civil Brasileiro, em seu artigo 44, inciso IV dispõe que as organizações
religiosas são pessoas jurídicas de direito privado (BRASIL, 2002). Por serem instituições de
personalidade jurídica com participação na sociedade civil, as Igrejas Cristãs são legalizadas
para atuar no terceiro setor, conforme afirma Paes (2009, p.96) “A tradição religiosa no
Terceiro Setor está irmanada com seus mais profundos objetivos: a ajuda ao próximo, o
repartir, a preocupação social”. No mesmo caminho, a Lei 13.019 (BRASIL, 2014), em seu
artigo 2º legitima a participação de organizações religiosas como entidades atuantes no
desenvolvimento social.
Até o século XVI, a Igreja Católica existia como a única Igreja Cristã. No entanto,
depois que ocorrei a separação entre seus representantes na Reforma, surgiu o protestantismo.
Nesses dois movimentos cristãos, muitas vezes encontramos semelhanças e diferenças
dogmáticas (LIMA, 2016). Mas em ambas as linhas doutrinárias encontram-se documentos
históricos que enfatizam a importância do desenvolvimento social do Estado.
No catolicismo, existem as encíclicas papais, que são cartas escritas pelos papas com
instruções sobre o trabalho social da Igreja Católica, que são seguidas por toda a comunidade
católica. Em uma dessas cartas, o Papa Leão XII disse que a Igreja se levanta para falar sua
palavra como magistério. (PETERS, 2000). E, naturalmente, contra as teorias da luta de
classes, favorece a cooperação de trabalhadores e empregadores para que respeitem os direitos
de cada um e pratiquem a reciprocidade. (OLIVEIRA, 2020)
Apesar de a prática social já ser constante na Igreja, ocorreu em 1974, em Lausanne,
na Suíça, um evento marcante, com a reunião de igrejas evangélicas de mais de 150 países.
Durante esta reunião, foram discutidos os temas de evangelismo, assistência social dentre
outros. Uma das conclusões do evento é que esse segmento precisa ter um papel social ativo
na sociedade como um todo, a fim de contribuir para a efetivação da dignidade humana
(PACTO DE LAUSANNE, 1974).
Devido a essa omissão do Estado e com essa conotação social, grupos cristãos na
década de 1950 começaram a trabalhar para ajudar a população em situação de rua por meio
de evangelismo e assistencialismo. Com o tempo, na década de 1970, a Igreja percebeu que o
assistencialismo, por si só, não era suficiente para atender às necessidades daqueles em
situação de vulnerabilidade social (PACTO DE LAUSANNE, 1974).
Portanto, o serviço das igrejas cristãs no desenvolvimento social do Estado é de grande
importância para ajudar as pessoas nessas condições e integrar-se à criação do próprio terceiro
setor. Isso se deve à ação da Igreja, baseada no amor ao próximo (PAES, 2009).
No Congresso da North American Association of Christians in Social Work
(NACSW), em 2012, Nicholas Plácido e David Cecil explicaram que as igrejas sérias sempre
tiveram em seu dogma o trabalho em favor dos necessitados, em favor das pessoas que estão
em um estado de vulnerabilidade, e, neste sentido, é prejudicial para a sociedade não lhes dar
espaço para agir. Visto que, desde o primeiro século, o trabalho social é praticado pela
comunidade cristã em localidades carentes (PLACIDO, 2012).
Nesta perspectiva, como exemplo de ação social em cuidado com pessoas em situação
de vulnerabilidade em Pernambuco, o projeto Cristolândia, vinculado à Igreja Batista,
fundado em 2009, em são Paulo, pelo pastor Fernando Brandão.
Nesse contexto de ação, com o objetivo de curar os moradores de rua de Brasília, o
projeto Cristolândia, vinculado à Missão Batista, foi fundado em 2009, em São Paulo, pelo
pastor Fernando Brandão. O programa é dividido em três fases: a) Missão Batista Cristolândia
(MBC) tem duração máxima de 2 meses, com uma tarefa de triagem para determinar se a
pessoa está interditada na justiça. e apoio em caso de emergência; b) Centro de Formação
Cristã I (CFC I) com tempo previsto de 6 a 8 meses, sua função é reeducar o indivíduo para
que seja responsável, tenha senso de submissão e consiga estabilidade emocional, também
nesta fase são oferecidos cursos para completar a educação básica; c) Centro de Formação
Cristã II (CFC II) pode durar até 12 meses, esta fase final caracteriza-se pela adaptação da
pessoa ao viver e prosperar no meio social. Cada passo é importante para a recuperação do
indivíduo, pois é necessário salvar a dignidade da pessoa, para que ela se sinta útil e
importante no contexto social (CRISTOLANDIA, 2022).
A abordagem de recuperação utilizada é elaborada a partir de princípios bíblicos para
ajudar a melhorar todas as áreas da vida das pessoas vulneráveis, melhorando a saúde física,
mental e emocional (CRISTOLANDIA, 2022). O tratamento físico e emocional visa
proporcionar uma vida saudável, sem drogas e digna. O paciente faz um exame físico para
analisar o estado de saúde, incluindo o acompanhamento da família. Estudar a Bíblia faz parte
do tratamento, por isso buscam reforço espiritual. A conclusão do tratamento visa matricular
cursos de formação profissional como por exemplo, panificação, eletricidade, carpintaria para
homens, costura e artesanato para mulheres. (CRISTOLAND, 2022).
Com mais de trinta e duas unidades distribuídas em oito estados brasileiros, essa
unidade já recebeu mais de sessenta e sete mil pessoas para tratamento. Todos aqueles que
precisam e desejam participar como voluntários podem acessar este projeto, bastando
comparecer gratuitamente à unidade de atendimento (VIEIRA, 2016).
5. METODOLOGIA
6. CRONOGRAMA
2022
ATIVIDADES
Mar. Abr. Mai. Jun. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Elaboração do projeto X X
Apresentação do projeto ao
X
Professor orientador
Escrita do TCC X X X X X X
Entrega do trabalho X
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Brasília, casa civil, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 07 jul.
2022.
BRASIL. Lei n.º 13 .019, de 31 de julho de 2014. Brasília, Casa Civil, 2014. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13019.htm. Acesso em: 07 jul.
2022.
OLIVEIRA, M. M. de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,
2010.
PETERS, G. W. Teologia bíblica das missões. Rio de Janeiro: Casa publicadora das
Assembleias de Deus, 2000.
PLACIDO, N., CECIL, D. Social Wordk And Church Collaboration: Assisting a Church’s
Development Via Needs Assessment Strategies. St. Louis. NACSW Convention, 2012.