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1 INTRODUÇÃO
cidadão.
Direitos Humanos conforme define o dicionário online Michaelis (2019), é a reunião dos
direitos relacionados às [...] proteções legais que, garantidos pela lei, são universais e inerentes
a qualquer ser humano, independentemente de sua raça, sexo, nacionalidade, etnia, religião,
convicção política ou qualquer outra condição de ordem social, nacional ou própria do
nascimento: o direito à vida, à educação, ao trabalho e à liberdade são direitos humanos.
Quanto aos Direitos Sociais, estes são realizados por meio da execução de políticas
públicas, as quais são destinadas a garantir amparo e proteção social aos mais fracos e mais
pobres.
Por ser um direito pertinente a todos os cidadãos, os direitos humanos ainda incluem
direitos à liberdade, igualdade, bem como ainda acesso à educação, a saúde, a habitação,
moradia, lazer, além de atender também a muitas necessidades sociais que conceda melhores
condições de vida aos sujeitos.
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Carbonari (2012, p. 25) é enfático ao afirma que “[...] os direitos humanos se afirmam
historicamente como luta por direitos, tendo nos sujeitos populares seus principais
protagonistas”. Hoje, mais de dois séculos após a edição da Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão ocorrida em 1789, fato esse que marcou o inicio a fase da valorização dos direitos
humanos, ainda assim indaga-se: os direitos previstos naquela Declaração foram de fato
consolidados? Não se pode afirmar que sim, pois, vê-se muitos dos direitos humanos sendo
negados a partir de momentos como, por exemplo, a exploração dos seres humanos pela
sociedade capitalista.
Resumidamente, esse trabalho não aprofundará discussão de forma histórica referente a
constituição dos direitos humanos, por tanto, tomara-se como base um breve espaço de tempo
competente ao ano de 1990, abrindo discussão relativa aos direitos humanos a partir de
iniciativas em âmbito nacional referente a institucionalização da defesa de tais direitos.
Acredita-se que nesse meio termo houve uma importante tentativa de achar uma solução para
evitar o rompimento entre o Brasil real e o Brasil legal, que incentivava a desigualdade material na
área socioeconômica, para tanto, implementou-se a elaboração dos Programas Nacionais de Direitos
Humanos (PNDH´s), cujas publicações aconteceram em meados dos anos de 1996 e 2002 no governo
de Fernando Henrique Cardoso e sua última versão aconteceu no governo Lula (2009.
É notório que no Brasil existe um abismo entre os princípios configurados na
Constituição de 1988 e a efetiva concretização dos avanços garantidos legalmente, ou seja, a
contradição no que se refere ao “Brasil real” e o “Brasil legal”, visto que, na medida em que se
registram avanços em relação à defesa e garantia dos direitos humanos, muitos obstáculos ainda
se fazem presentes e acompanham o processo tardio de conquistas legais para a defesa e
efetivação desses direitos.
Todas as constatações apontadas são muito importantes, pois, estabelece o serviço social
como uma profissão institucionalizada para efetivação do atendimento, pois, como afirma
Iamamoto e Carvalho (2008, p. 16): “[...] a necessidades sociais derivadas da prática histórica
das classes sociais na produção e reprodução dos meios e de trabalho de forma socialmente
determinada”.
O que foi considerado de grande importância no processo de renovação do serviço social
foi realmente a direção social assumida estrategicamente pela classe de profissional resultando
em um importante projeto ético-político na década de 1990 para esses profissionais o qual
também de certa forma orienta um fazer profissional que se comprometa com a sustentabilidade,
universalização, em especial à ampliação dos direitos sociais.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referência Bibliográfica
BRANCO, Amélia Aparecida Lopes Vieira; EMILIO, Gustavo Fernandes; SANTOS, Nilza
Pereira dos. Serviço Social, Direito e Cidadania. Curitiba: Intersaberes, 2017.
CARBONARI, Paulo César. Direitos humanos no Brasil: a promessa é a certeza de que a luta
precisa continuar. In: Movimento Nacional de Direitos Humanos et al. Direitos Humanos no
http://michaelis.uol.com.br/busca?id=0xb8
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IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de
uma interpretação histórico-metodológica. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
OLIVEIRA, Vanessa Veiga de. Desafios para o avanço dos direitos humanos no Brasil: uma
análise das justificações no debate mediado em torno do caso do PNDH-3. Compolítica, v. 2, , n.
4, p. 1-31, ago./dez. 2014.