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1- INTRODUÇÃO
A constituição é um conjunto base de leis, normas e regras de um país que regula e organiza
todas as possíveis atuações do Estado perante sua população interna e externa, além de
limitar o poder do seu governo e descrever os deveres e direitos de cada cidadão. Logo no
artigo primeiro da constituição é notável a presença dos fundamentos da república federativa,
que são: soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais dos trabalhos da
livre iniciativa e o pluralismo. No entanto, esse trabalho terá ênfase em dois fundamentos, a
dignidade da pessoa humana e cidadania.
Na sequência, iniciaremos nossa pesquisa falando sobre a dignidade da pessoa humana, que é
a base de todos os direitos, por isso após a conquista da Carta Magna ela foi valorada como
primordial para a sociedade, em seguida discutiremos por volta no termo cidadania e por
último será visto as relações feitas diante dos conceitos.
2- RESULTADOS E DISCUSSÕES
● DIGNIDADE HUMANA
De acordo com Silva (1998), "A dignidade não foi criada pelo Estado e sim reconhecida pelo
Estado", ou seja, as lutas sociais fomentadas pelas pessoas que buscavam melhores condições
de vida foram responsáveis por essa conquista, os direitos que a dignidade da pessoa humana
busca aplicar ao conjunto social é o acesso a educação, a saúde, ao bem-estar social, essas
diretrizes são teses que materializam uma civilização mais justa.
Após todas as ações atrozes e cruéis, a Declaração Universal, possibilita que até hoje esse
processo de universalização dos direitos humanos esteja presente e em prática. É uma luta
constante contra regimes políticos que desrespeitam os direitos civis e políticos, o que
ameaça a luta por princípios básicos de sobrevivência contra a fome e miséria, por exemplo.
São questões que precisam de atenção, cuidado e policiamento, pois falamos de direitos
concretizados por sofrimento, luta e muita resistência, como Nunes (2009, p.50-51) cita: “A
dignidade da pessoa humana é uma conquista da razão ético-jurídica, fruto da reação à
história de atrocidades, que marcou a experiência do homem.”
● CIDADANIA
O termo "Cidadania" originou-se na Grécia Antiga, onde nesse período apenas o cidadão que
nasceu e habitava em território Grego tinha uma participação na política, com o passar dos
anos a Cidadania foi evoluindo graças ao liberalismo democrático que influenciou lutas
sociais que conquistaram espaços na sociedade para aqueles que estavam oprimidos. A
cidadania está amplamente ligada à democracia, ou seja, a cidadania é um exercício de
democracia, ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a
lei: ter direitos civis. Além de participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter
direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos
sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à
educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice saudável.
A partir disso, ao comentar sobre cidadania é importante frisar o motivo de suas constantes
mudanças, devido ao fato desta está diretamente ligada ao sentido propriamente dito de
igualdade. Porém, podemos analisar que a cidadania (igualdade) não está em sua total
funcionalidade devido as desigualdades presentes na sociedade gerando conflitos entre
ambos. Os principais fatores que justificam essa dualidade podem ser encontrados na
abolição da escravatura tardia no Brasil, como também, o regresso gerado em torno do
regime militar de 1964 que impulsionaram problemas sociais como o desemprego,
sucateamento do sistema de saúde pública, falta de acesso à moradia, saneamento básico
dentre outros.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
4- REFERÊNCIAS