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DIREITOS HUMANOS
CASTRO
2022
FAVENI
EVERALDO ORTIZ
DIREITOS HUMANOS
Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção do
título especialista em ONGs
Terceiro Setor e
Responsabilidade Social
CASTRO
2022
DIREITOS HUMANOS
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços)
RESUMO:
evercarcaneiro2012@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
Para tanto este trabalho será realizado através de revisão bibliográfica onde
será tratado sobre a evolução histórica dos Direitos Humanos e conceituar sobre o
assunto abordado bem como o direito a vida.
2. DIREITOS HUMANOS: CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Na Idade Média europeia, o poder dos governantes era ilimitado, pois era
fundado na vontade divina. Contudo, mesmo nessa época de autocracia, surgem os
primeiros movimentos de reivindicação de liberdades a determinados estamentos,
como a Declaração das Cortes de Leão adotada na Península Ibérica em 1188 e
ainda a Magna Carta inglesa de 1215.
A chamada “Revolução Inglesa” foi a mais precoce (ver acima), pois tem
como marcos a Petition of Right, de 1628 e o Bill of Rights, de 1689, que
consagraram a supremacia do Parlamento e o império da lei. Por sua vez, a
“Revolução Americana” retrata o processo de independência das colônias britânicas
na América do Norte, culminado em 1776, e a criação da primeira Constituição do
mundo, a Constituição norte-americana de 1787. Várias causas concorreram para a
independência norte-americana, sendo a defesa das liberdades públicas contra o
absolutismo do rei uma das mais importantes, o que legitimou a emancipação.
Todo direito exprime a faculdade de exigir de terceiro, que pode ser o Estado
ou mesmo um particular, determinada obrigação. Por isso, os direitos humanos têm
estrutura variada, podendo ser direito-pretensão, direito-liberdade, direito-poder e,
finalmente, direito-imunidade.
Por sua vez, o direito-poder implica uma relação de poder de uma pessoa de
exigir determinada sujeição do Estado ou de outra pessoa. Assim, uma pessoa tem
o poder de, ao ser presa, requerer a assistência da família e de advogado, o que
sujeita a autoridade pública a providenciar tais contatos (art. 5º , LXIII, da CF/88).
Segundo a Constituição de 1988, em seu Art. 5º, afirma que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade.
O direito à vida engloba diferentes facetas, que vão desde o direito de nascer,
de permanecer vivo e de defender a própria vida e, com discussões cada vez mais
agudas em virtude do avanço da medicina, sobre o ato de obstar o nascimento do
feto, decidir sobre embriões congelados e ainda optar sobre a própria morte. Tais
discussões envolvem aborto, pesquisas científicas, suicídio assistido e eutanásia,
suscitando a necessidade de dividir a proteção à vida em dois planos: a dimensão
vertical e a dimensão horizontal (CF, 1988).
Para o Estado, a “inviolabilidade do direito à vida” resulta em três obrigações:
a obrigação de respeito, a obrigação de garantia, e a obrigação de tutela.
BRASIL, Declaração Universal dos Direitos Humanos – ONU. Rio de Janeiro, 2009.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/.