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Os Direitos Humanos e a
Globalização
Índice
Introdução
Globalização
- O que é a Globalização?
Conclusão
Bibliografia
Introdução
Para uma melhor compreensão e organização, decidimos dividir este
para que possam ter a sua própria dignidade, e possam ser indivíduos cultos e
bem informados.
Direitos Humanos
O que são os direitos Humanos?
Os Direitos Humanos são um conjunto de leis, vantagens e prerrogativas que
devem ser reconhecidas como essências pelo indivíduo para que este possa ter uma
vida digna, ou seja, que não seja inferior ou superior aos outros porque é de um sexo
diferente, porque pertencem a uma etnia diferente, ou religião, ou até mesmo por
pertencerem a um determinado grupo social. São importantes para que se tenha uma
convivência em paz.
São também um conjunto de regras pelas quais não só o Estado deve seguir e
liberdade dos seres humanos, e o seu nascimento está ligado ao individualismo das
sociedades que se foi criando ao longo dos tempos, e por consequência levou á
necessidade de limitar o poder do Estado sobre os indivíduos, fazendo com que o
respeitasse e aos seus interesses. Desta formas estão associados a uma ideia de
A História dos Direitos Humanos já vem desde há algum tempo, pois eles
começaram e ter alguma importância no final do Séc. XVIII, pelos filósofos Hobbes
e Locke e depois mais tarde por Montesquieu, Voltaire e Rousseau. Estes filósofos
evoluir a começaram também a ter uma carga diferente nos programas dos governos
naturais, inalienáveis e intransferíveis, que ainda hoje estão longe de ser adquiridos
Humanos não foram respeitados, e foi quando houve, como que uma revolta para que
esses direitos fossem aplicados a todos os indivíduos a quem não tinham sido
aplicados até então. Após este acontecimento foi criada uma declaração (Declaração
Universal dos Direitos do Homem) que visa estabelecer a paz entre as nações e o
Há quem se refira a esta declaração como a maior prova dada até hoje
perante a acção e a prepotência do Estado sobre eles, ou seja, era uma maneira
comunidade, e é neste sentido que nos referimos quando lutamos pelo direito á
“direitos a” ou “direitos-créditos”.
indivíduo viver uma vida digna, ou seja, consta um conjunto dos direitos
reconhecimento dos Direitos Humanos, mas nem sempre assim foi, pois nos
E também por aqueles países que seguem uma religião cujas regras
ameaçada).
são praticadas, não passando assim, em muitas ocasiões, de frases escritas num
papel. Podemos comprovar isso com os constantes casos de torturas, prisões,
que ocorrem em determinados países, mas depois não há quem queira julgar
esses actos. Todos o vêem, todos o sentem, mas ninguém é capaz de punir os
A Globalização
O que é a globalização?
Globalização significa basicamente que , hoje mais do que nunca , os
comunicação.
política internacional. Muitos dos casos de violação dos direitos humanos , são
sinónimo de progresso social ,países há (por exemplo nos nórdicos) são motivo
de opressão ,pois aí os canais televisivos retratam um pais que não tem nada a
ver com aqueles onde a população vive, o que prejudica a luta pelos seus
direitos.
entanto a aldeia global teve um impacto negativo ,pois verifica-se que tal
uniformizado.
ainda não chegaram ,outras onde só as pessoas de maior importância lhe têm
acesso e outras ainda onde embora existindo grande parte da população não
Conclusão
Por todos os argumentos acima referidos, podemos concluir que cabe-
nos a nós, cidadãos de todo o mundo denunciar o que achamos que está mal,
mesmo que não lucremos nada com isso, nem que não seja para nosso beneficio,
não podemos pensar apenas em nós, devemos pensar também nas outras
pessoas que estão para nascer, e que vão viver no mundo que nós recriamos,
eles não podem ser sacrificados pelos erros que nós cometemos, eles não têm a
“Só saberemos que a Globalização está de facto a promover a inclusão
mundo.”
Kofi
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/
direitoshumanos.htm
Mudam com os tempos mas permanecem dinâmicos Ex. abolição da escravidão, direitos
das mulheres
São naturais
São Universais
Conceito e Características
O conjunto dos Direitos Humanos Fundamentais visam garantir ao ser humano, entre outros, o
respeito ao seu direito à vida, à liberdade, à igualdade e à dignidade; bem como ao pleno
desenvolvimento da sua personalidade. Eles garantem a não ingerência do estado na esfera
individual, e consagram a dignidade humana. Sua proteção deve ser reconhecida
positivamente pelos ordenamentos jurídicos nacionais e internacionais.
Efetividade: o Poder Público deve atuar de modo a garantir a efetivação dos direitos e
garantias fundamentais, usando inclusive mecanismos coercitivos quando necessário, porque
esses direitos não se satisfazem com o simples reconhecimento abstrato; Interdependência: as
várias previsões constitucionais e infraconstitucionais não podem se chocar com os direitos
fundamentais; antes, devem se relacionar de modo a atingirem suas finalidades;
Complementaridade: os direitos humanos fundamentais não devem ser interpretados
isoladamente, mas sim de forma conjunta, com a finalidade da sua plena realização.
http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/oquee/fundam.html
Direitos, Cidadania
O que são Direitos Humanos?
Os Direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são
considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de
participar plenamente da vida.
Não existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exercício da cidadania, é
preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidadão deve ter garantido todos
os Direitos Humanos, nenhum deve ser esquecido.
http://www.adolec.br/sleitura/index.php?action=artikel&cat=1&id=27&artlang=pt-br
Direitos humanos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Direitos do homem - Pintura mural em Saint-Josse-ten-Noode (Bélgica). O texto resume os
artigos 18 e 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
[1]
A idéia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que
seriam atribuídos por Deus[2]; alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença
entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura
etiquetas para uma mesma idéia. Outros argumentam ser necessário manter termos
separadas para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com
os direitos naturais.[3], sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a
desenvolver esta teoria[4].
Existe um importante debate sobre a origem cultural dos direitos humanos. Geralmente
se considera que tenham sua raiz na cultura ocidental moderna, mas existem ao menos
duas posturas principais mais. Alguns afirmam que todas as culturas possuem visões de
dignidade que se são uma forma de direitos humanos, e fazem referência a
proclamações como a Carta de Mandén, de 1222, declaração fundacional do Império de
Malí. Não obstante, nem em japonês nem em sânscrito clássico, por exemplo, existiu o
termo direito até que se produziram contatos com a cultura ocidental, já que estas
culturas colocaram tradicionalmente um peso nos deveres. Existem também quem
consideram que Ocidente não criou a idéia nem o conceito do direitos humanos, ainda
que se uma maneira concreta de sistematizá-los, uma discussão progressiva e o projeto
de uma filosofia dos direitos humanos.
Também a visão ocidental-capitalista dos direitos humanos, centrada nos direitos civis e
políticos, se opôs um pouco durante a Guerra Fria, destacando no seio das Nações
Unidas, ao do bloco socialista, que privilegiava os direitos econômicos, sociais e
culturais e a satisfação das necessidades elementais.
Índice
[esconder]
1 História
2 Evolução histórica
o 2.1 Antecedentes remotos
o 2.2 Confirmação do conceito
3 Dia Nacional dos Direitos Humanos (Portugal)
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
[editar] História
Os direitos humanos são o resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo
dos séculos por filósofos e juristas. O início desta caminhada , remete-nos para a área da
religião, quando o Cristianismo, durante a Idade Média, é a afirmação da defesa da
igualdade de todos os homens numa mesma dignidade a defesa da igualdade de todos os
homens numa mesma dignidade, foi também durante esta época que os filósofos
cristãos recolheram e desenvolveram a teoria do direito natural, em que o indivíduo esta
no centro de uma ordem social e jurídica justa, mas a lei divina tem prevalência sobre o
direito laico tal como é definido pelo imperador, o rei ou o príncipe.
Mais tarde, a Escola do direito natural, defendeu a existência de direitos que pertencem
essencialmente ao homem, que são inerentes à natureza, que ele goza pelo simples facto
de ser homem. Com a idade moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII,
reformulam as teorias do direito natural, deixando de estar submetido a uma ordem
divina. Para os racionalistas todos os homens são por natureza livres e têm certos
direitos inatos de que não podem ser despojados quando entram em sociedade. Foi esta
corrente de pensamento que acabou por inspirar o atual sistema internacional de
proteção dos direitos do homem.
A evolução destas correntes veio a dar frutos pela primeira vez m Inglaterra, e depois
nos Estados Unidos. A Magna Carta (1215) deu garantias contra a arbitrariedade da
Coroa, e influencio diversos documentos, como por exemplo o Acto Habeas Corpus
(1679), que foi a primeira tentativa para impedir as detenções ilegais. A Declaração
Americana da Independência surgiu a 4 de Julho de 1776, onde constavam os direitos
naturais do ser humano que o poder político deve respeitar, esta declaração teve como
base a Declaração de Virgínia proclamada a 12 de Junho de 1776, onde estava expressa
a noção de direitos individuais.
Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-
1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas
durante a 2º Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas
em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações
Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação
« em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos
fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de
direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em
promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior
liberdade.». A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de
tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progesso social e
econômico de todos os povos.
Os principais objetivos das nações unidas, passam por manter a paz, a segurança
internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação
internacional resolvendo problemas internacionais do cariz econômico, social,
intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e
pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.
A existência dos direitos subjetivos, tal e como se pensam na atualidade, será objeto de
debate durante os séculos XVI, XVII e XVIII, o que é relevante porque habitualmente
se diz que os direitos humanos são produto da afirmação progressiva da individualidade
e que, de acordo com ele, a idéia de direitos do homem apareceu pela primeira vez
durante a luta burguesa contra o sistema do Antigo Regime. Sendo esta a consideração
mais estendida, outros autores consideram que os direitos humanos são uma constante
na História e tem suas raízes no mundo clássico; também sua origem se encontra na
afirmãção do cristianismo da dignidade moral do homem enquanto pessoa.
[editar] Antecedentes remotos
O Cilindro de Ciro hoje no British Museum, a primeira declaração dos direitos humanos.
A noção de direitos humanos não experimentou grandes mudanças até o século seguinte
com o início das lutas operárias, surgiram novos direitos que pretendiam dar solução a
determinados problemas sociais através da intervenção do Estado. Neste processo são
importantes a Revolução Russa e a Revolução Mexicana.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
Globalização
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Índice
[esconder]
1 História
2 Impacto
o 2.1 Comunicação
o 2.2 Qualidade de vida
o 2.3 Efeitos na indústria e serviços
3 Teorias da Globalização
o 3.1 Antonio Negri
o 3.2 Benjamin Barber
o 3.3 Daniele Conversi
o 3.4 Samuel P. Huntington
4 Antiglobalização
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ver também
8 Ligações externas
História
A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na época dos
Descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu
conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a
globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da
Revolução Tecnológica.
Impacto
Comunicação
A globalização das comunicações tem sua face mais visível na internet, a rede mundial
de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades
privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de
troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma
pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da
imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de
limitação a barreira lingüística.
Pode-se dizer que este incremento no acesso à comunicação em massa acionado pela
globalização tem impactado até mesmo nas estruturas de poder estabelecidas, com forte
conotação a democracia, ajudando pessoas antes alienadas a um pequeno grupo de
radiodifusão de informação a terem acesso a informação de todo o mundo, mostrando a
elas como o mundo é e se comporta[5]
Mas infelizmente este mesmo livre fluxo de informações é tido como uma ameaça para
determinados governos ou entidades religiosas com poderes na sociedade, que tem gasto
enorme quantidade de recursos para limitar o tipo de informação que seus cidadãos tem
acesso.
Na China, onde a internet tem registrado crescimento espetacular, já contando com 136
milhões de usuários [6] graças à evolução, iniciada em 1978, de uma economia
centralmente planejada para uma nova economia socialista de mercado [7] , é outro
exemplo de nação notória por tentar limitar a visualização de certos conteúdos
considerados "sensíveis" pelo governo, como do Protesto na Praça Tiananmem em
1989, além disso em torno de 923 sites de noticias ao redor do mundo estão bloqueados,
incluindo CNN e BBC, sites de governos como Taiwan também são proibidos o acesso
e sites de defesa da independência do Tibete. O número de pessoas presas na China por
"ação subversiva" por ter publicado conteúdos críticos ao governo é estimado em mais
de 40 ao ano. A própria Wikipédia já sofreu diversos bloqueios por parte do governo
chinês[8].
No Irã, Arábia Saudita e outros países islâmicos com grande influência da religião nas
esferas governamentais, a internet sofre uma enorme pressão do estado, que tenta
implementar diversas vezes barreiras e dificuldades para o acesso a rede mundial, como
bloqueio de sites de redes de relacionamentos sociais como Orkut e MySpace, bloqueio
de sites de noticias como CNN e BBC. Acesso a conteúdo erótico também é proibido.
Qualidade de vida
Embora alguns estudos sugiram que atualmente a distribuição de renda ou está estável
ou está melhorando, sendo que as nações com maior melhora são as que possuem alta
liberdade econômica pelo Índice de Liberdade Econômica[11], outros estudos mais
recentes da ONU indicam que "a 'globalização' e 'liberalização', como motores do
crescimento econômico e o desenvolvimento dos países, não reduziram as
desigualdades e a pobreza nas últimas décadas" [12].
Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força
propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está
sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção
de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos. Esta é, em
síntese, a tese defendida em seu livro A globalização e seus malefícios: a promessa
não-cumprida de benefícios globais [13]. Críticos argumentam que a globalização
fracassou em alguns países, exatamente por motivos opostos aos defendidos por Stiglitz:
Porque foi refreada por uma influência indesejada dos governos nas taxas de juros e na
reforma tributária [1].
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva",
onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que
sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças a automação,
também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial
para a era pós-industrial[14].
Teorias da Globalização
A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado
capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas
teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual.
No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o
qual se constrói o processo de ampliação da hegemonia econômica, política e cultural
ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a globalização é a reinvenção do
processo expansionista americano no período pós guerra-fria (esta reinvenção tardaria
quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos
políticos (democracia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e
econômico (abertura de mercados e livre competição).
Vale ressaltar que este projeto não é uma criação exclusiva do estado norte-americano e
que tampouco atende exclusivamente aos interesses deste mas também é um projeto das
empresas, em especial das grandes empresas transnacionais, e governos do mundo
inteiro. Neste ponta surge a interelação entre a Globalização e o Consenso de
Washington.
Antonio Negri
O pensador italiano Antonio Negri defende, em seu livro "Império", que a nova
realidade sócio-política do mundo é definida por uma forma de organização diferente da
hierarquia vertical ou das estruturas de poder "arborizadas" (ou seja, partindo de um
tronco único para diversas ramificações ou galhos cada vez menores). Para Negri, esta
nova dominação (que ele batiza de "Império") é constituída por redes assimétricas, e as
relações de poder se dão mais por via cultural e econômica do que uso coercitivo de
força. Negri entende que entidades organizadas como redes (tais como corporações,
ONGs e até grupos terroristas) têm mais poder e mobilidade (portanto, mais chances de
sobrevivência no novo ambiente) do que instituições paradigmáticas da modernidade
(como o Estado, partidos e empresas tradicionais).
Benjamin Barber
Em seu artigo “Jihad vs. McWorld”, Benjamin Barber expõe sua visão dualista para a
organização geopolítica global num futuro próximo. Os dois caminhos que ele enxerga
— não apenas como possíveis, mas também prováveis — são o do McMundo e o da
Jihad. Mesmo que se utilizando de um termo específico da religião islâmica (cujo
significado, segundo ele, é genericamente “luta”, geralmente a “luta da alma contra o
mal”, e por extensão “guerra santa”), Barber não vê como exclusivamente muçulmana a
tendência antiglobalização e pró-tribalista, ou pró-comunitária. Ele classifica nesta
corrente inúmeros movimentos de luta contra a ação globalizante, inclusive ocidentais,
como os zapatistas e outras guerrilhas latino-americanas.
Está claro que a democracia, como regime de governo particular do modo de produção
da sociedade industrial, não se aplica mais à realidade contemporânea. Nem se aplicará
tampouco a quaisquer dos futuros econômicos pretendidos pelas duas tendências
apontadas por Barber: ou o pré-industrialismo tribalista ou o pós-industrialismo
globalizado. Os modos de produção de ambos exigem outros tipos de organização
política cujas demandas o sistema democrático não é capaz de atender.
Daniele Conversi
Para Conversi, os acadêmicos ainda não chegaram a um acordo sobre o real significado
do termo globalização, para o qual ainda não há uma definição coerente e universal:
alguns autores se concentram nos aspectos econômicos, outros nos efeitos políticos e
legislativos, e assim por diante. Para Conversi, a 'globalização cultural' é,
possivelmente, sua forma mais visível e efetiva enquanto "ela caminha na sua
trajetória letal de destruição global, removendo todas as seguranças e barreiras
tradicionais em seu caminho. É também a forma de globalização que pode ser mais
facilmente identificada com uma dominação pelos Estados Unidos. Conversi vê uma
correlação entre a globalização cultural e seu conceito gêmeo de 'segurança cultural', tal
como desenvolvido por Jean Tardiff, e outros [16]
Samuel P. Huntington
http://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o
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Há uma grande discussão que defende que a globalização teve seu início e começou
a desenvolver-se de fato, com a empreitada européia em direção aos outros
continentes. Outros defendem que começou ainda antes com a expansão do império
romano por Alexandre, o Grande.
O Autor Thomas L. Friedman no livro Os Lexos da Oliveira, denomina a globalização
como uma vertente da fragmentação da política, que teve seu auge a partir do ano de
1945, com o final da Segunda Guerra Mundial, até 1989, com a queda do muro de
Berlim, o que simbolizou o insucesso do Socialismo. O processo de finalização da
política bipolar ocorreu em função do final da Segunda Guerra Mundial, que teve seu
desenvolvimento baseado em argumentos ideológicos onde havia apenas “um inimigo”
a quem se opor. Dessa maneira, a política externa mundial era baseada em princípios
e disputas estabelecidas pelos países líderes dos divergentes sistemas econômicos
vigentes naquele momento.
A popularização do termo globalização ocorreu em meados de 1980, e rapidamente
passou a ser associado aos aspectos financeiros inerentes a esse processo. Dessa
forma, o processo de globalização passou a ser considerado como uma constante no
mundo moderno. Há que ressaltar que esse fenômeno não se restringe apenas às
transações comerciais e termos econômicos, mesmo sendo esses aspectos os
principais focos do processo de globalização. Porém, é fato que, além das relações
econômicas, esse processo envolve as demais áreas que integram as sociedades,
como os âmbitos cultural, social e político.
A globalização é um fenômeno amplamente debatido, porém a compreensão das
entradas que esse processo oferece às sociedades não pode ser definida, interpretada
ou compreendida sem uma profunda reflexão, uma vez que, de acordo com David
Held e Antony McGrew:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização.
Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido
exato é contestável. A globalização tem sido (quando os altos dos agentes
sociais de um lugar podem ter conseqüências significativas para “terceiros
distantes”; como compreensão espaço temporal (numa referencia ao modo
como a comunicação instantânea vem desgastando as limitações da distância e
do tempo na organização e na interação social); como interdependência
acelerada entendida como a intensificação do entrelaçamento entre economias e
sociedades nacionais, de tal modo que os acontecimentos de um país têm
impacto direto em outros; como um mundo em processo de encolhimento
(erosão das fronteiras e das barreiras geográficas a atividade socioeconômica);
e, entre outros conceitos, como integração global, reordenação das relações de
poder inter-regionais, consciência da situação global e intensificação da
interligação inter-regional.”*
A globalização caracteriza-se por um processo de integração global que induz ao
crescimento da interdependência entre as nações, objetivando um claro entendimento
quanto aos princípios desse processo, concordando com a perspectiva de David Held
e Anthony McGrew, para uma clara compreensão o seguinte conceito de globalização
será adotado:
“É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que
vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos
mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações
internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias
para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e
abrem-se ao comércio e ao capital internacional.
Esse processo tem sido acompanhado de uma
intensa revolução nas tecnologias de informação — telefones, computadores e
televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance
mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da
lnternet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os
limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural
entre os países.” *
Uma das nítidas conseqüências do processo de globalização foi o impulso dado a uma
transformação nos padrões de interligação mundial, dessa maneira:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/political-science/1626460-que-%C3%A9-globaliza
%C3%A7%C3%A3o/