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br radas da Fundação Demócrito Rocha


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e Ensino a Distância são marcas regist
Universidade Aberta do Nordeste autorizada é Crime.
deste fascículo. Cópia não
É proibida a duplicação ou reprodução

orientações gerais
1
© 2010 by Edições Demócrito Rocha

Fundação Demócrito Rocha


Universidade Aberta do Nordeste

Presidente Projeto Gráfico e Capas


Luciana Dummar Mikael Baima
Suzana Paz
Coordenação da Universidade Aberta do Nordeste Welton Travassos
Sérgio Falcão
Editoração Eletrônica
Coordenação do Curso Mikael Baima
Sílvio Mota Welton Travassos

Coordenação Editorial Ilustrações


Eloísa Vidal Suzana Paz

Coordenação Acadêmico-Administrativa Revisão


Ana Paula Costa Salmin Wilson Pereira da Silva

Coordenação de Design Gráfico


Deglaucy Jorge Teixeira

O povo no Enem /Mota, Sílvio Henrique Araújo... [et.al] –


P739 Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha /Universidade
Aberta do Nordeste , 2010.
272 p. (Curso em 17 Fascículos)

ISBN 978-85-7529-458-1

Em parceria com Colégio 7 de setembro

I. Enem II. Educação III. Ensino a Distância


IV. Título V. Lima Filho, José Juarez

CDU 37.018.43

Todos os direitos desta edição reservados à

UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE


Av. Aguanambi, 282 - Joaquim Távora - 60.055-402 - Fortaleza - Ceará - Brasil
Fones: (85) 3255-6327 / 3255-6328 / 3255-6343 / Fax: (85) 3255-6271
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E-mail: uane@fdr.com.br
Apresentação
A educação brasileira tem sofrido profundas Mais do que reter um grande universo de da-
e significativas mudanças nos últimos anos. Des- dos, o estudante (ou qualquer um de nós) precisa
de que o modelo de avaliação do Exame Nacio- saber refletir acerca dos valores, atitudes e conheci-
nal do Ensino Médio (Enem) – interdisciplinar mentos que pautam sua vida em sociedade. A ma-
e com ênfase na relação dos conteúdos com a triz que estrutura o Enem foi montada justamente
“realidade” dos alunos – ganhou espaço entre em observação a isso: as teorias, as leis, o espaço
as escolas e conquistou a preferência de muitos geográfico, a ética, a política e os meios de comu-
educadores, o antigo currículo enciclopédico e nicação (alguns dos temas centrais para a constru-
pautado na memorização mostrou que está com ção do conhecimento) estão todos lá, ano após ano,
os dias contados. traduzidos em questões do exame e devidamente
Da primeira edição em 1998 a esta última (sem transformados em conceitos formais das ciências.
dúvida a mais polêmica), o exame promoveu A Universidade Federal do Ceará (UFC) e o
grandes transformações na forma como enxerga- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-
mos e fazemos educação no país. As instituições logia do Ceará (IFCE) anunciaram recentemente
de ensino superior passaram a usá-lo como parte que o Enem será utilizado como processo seletivo
de seus processos seletivos e, mais recentemente, dos cursos de graduação em 2011. A UFC usará
algumas decidiram empregá-lo em substituição para 100% das vagas e o IFCE para 40%. Ou seja,
total a seus antigos vestibulares. Em 2004, com a os estudantes cearenses, para conquistar vagas
criação do ProUni, as universidades particulares nas duas instituições federais, terão que mostrar
fizeram dele critério único para seleção dos alu- suas competências e habilidades no Enem, parti-
nos que concorrem às bolsas. cipando do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e
O Enem foi criado para aferir e valorizar as concorrendo no âmbito nacional.
competências e habilidades básicas desenvolvidas, O Colégio 7 de Setembro e a Fundação De-
transformadas e fortalecidas com a mediação da mócrito Rocha, cientes de sua responsabilidade
escola. Mais até que o conteúdo puro e simples: social e educacional com a população cearense,
na hora do teste, não interessa se o aluno tem na conceberam o projeto O POVO no Enem visan-
ponta da língua o significado de prosopopeia ou do socializar e ampliar oportunidades para os jo-
catacrese – é infinitamente mais importante que vens estudantes que se deparam com esse novo
ele consiga ler e compreender plenamente o sen- desafio. A excelente preparação do corpo técnico
tido do texto com o qual será confrontado. Afinal, do Colégio 7 de Setembro - associada à experi-
os conhecimentos são construídos por estruturas ência da Fundação Demócrito Rocha, por meio
mentais que vão muito além da memória. É verda- da Universidade Aberta no Nordeste (UANE),
de que ela é de fundamental importância para que serão colocadas à disposição de estudantes das
consigamos desenvolver essas estruturas, mas, escolas públicas e privadas e dos egressos do
sozinha, a memória não consegue formar alunos ensino médio, na busca por vagas na UFC e no
capazes de compreender o mundo extremamente IFCE.
complexo com o qual convivem diariamente, com-
posto por rápidas e constantes transformações so- Silvio Mota
ciais, econômicas e tecnológicas. Supervisor Geral de Pré-Universitário do
Colégio 7 de Setembro

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1. Objetivos
• Disponibilizar materiais didáticos que orien- No primeiro dia, com quatro horas e meia de
duração, o aluno responde às 90 questões de Ci-
tem os estudantes no novo modelo de prova
ências Humanas e Ciências da Natureza. No se-
do Enem, adotado como processo seletivo
gundo dia, com cinco horas e meia de duração,
para admissão dos cursos de graduação da
o estudante responde às 90 questões das outras
UFC e IFCE.
duas áreas e elabora uma Redação.
• Colaborar com a preparação dos egressos e As questões são elaboradas com base na Ma-
alunos do Ensino Médio para obtenção de triz de Referência para o Enem, publicada pelo
uma vaga em cursos de graduação nas Ins- Ministério da Educação em maio de 2009.
tituições de Ensino Superior que adotaram o A matriz descreve cinco eixos cognitivos que
Enem como processo seletivo. são comuns às quatro áreas do conhecimento e à
• Contribuir para a melhoria da qualidade da redação e pressupostos de amplo domínio para
educação pública cearense. aqueles que concluem o Ensino Médio, que são:
I. Dominar linguagens (DL): dominar a nor-
2. Público-alvo ma culta da Língua Portuguesa e fazer uso
• Alunos regularmente matriculados no Ensino das linguagens matemática, artística e cien-
Médio nas escolas públicas e privadas. tífica e das línguas espanhola e inglesa.
• Alunos que estão cursando Educação de Jo- II. Compreender fenômenos (CF): construir e
vens e Adultos. aplicar conceitos das várias áreas do conhe-
• Concludentes do Ensino Médio que vão se cimento para a compreensão de fenômenos
submeter a processo seletivo em Instituição naturais, de processos histórico-geográficos,
de Ensino Superior. da produção tecnológica e das manifesta-
ções artísticas.
3. A Prova do novo Enem III. Enfrentar situações-problema (SP): selecio-
nar, organizar, relacionar, interpretar dados
O novo Enem é constituído por um conjun-
e informações representados de diferentes
to de 4 provas, com 180 questões e uma reda-
formas para tomar decisões e enfrentar situ-
ção aplicadas em dois dias. Os principais focos
ações-problema.
das provas do Enem são a interdisciplinaridade
e a contextualização. O exame, no entanto, exi- IV. Construir argumentação (CA): relacionar
ge também domínio dos conteúdos trabalhados informações, representadas em diferentes
no Ensino Médio. Cada prova envolve uma área formas, e conhecimentos disponíveis em si-
de conhecimento e consta de 45 questões, sendo tuações concretas para construir argumenta-
que a área de Linguagens e Códigos tem também ção consistente.
uma Redação. As áreas de conhecimento são as V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos co-
seguintes: nhecimentos desenvolvidos na escola para
• Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: en- elaboração de propostas de intervenção so-
volve conhecimentos de Língua Portuguesa, lidária na realidade, respeitando os valores
Literatura e Língua Estrangeira Moderna (in- humanos e considerando a diversidade so-
glês e espanhol). ciocultural.
• Matemática e suas Tecnologias. As questões são corrigidas pela Teoria da
• Ciências Humanas e suas Tecnologias, com Resposta ao Item (TRI), sistema que atribui pe-
questões de Geografia, História, Filosofia e sos diferentes, ou seja, questões mais difíceis
Sociologia. têm pontuação maior do que as outras questões
• Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que consideradas mais fáceis.
avalia conhecimentos de Física, Química e
Biologia.

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4. Matrizes de Referência do novo Enem A linguagem da tirinha revela:
a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios
Para cada área de conhecimento do Enem foi de épocas antigas.
definida um conjunto de competências e habilida- b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro
des passíveis de serem exploradas nas questões das mais formal da língua.
provas, como mostram os quadros a seguir. c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal
no segundo quadrinho.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias d) o uso de um vocabulário específico para situações co-
municativas de emergência.
1. Aplicar as tecnologias da comunicação e da infor-
e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabe-
mação na escola, no trabalho e em outros contex-
lecer a hierarquia entre eles.
tos relevantes para sua vida.
Resposta C
2. Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s)
como instrumento (s) de acesso a informações e a Matemática e suas Tecnologias
outras culturas e grupos sociais.
1. Construir significados para os números naturais,
3. Compreender e usar a linguagem corporal como inteiros, racionais e reais.
relevante para a própria vida, integradora social
2. Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a
e formadora da identidade.
leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
4. Compreender a arte como saber cultural e estéti-
3. Construir noções de grandezas e medidas para a
co gerador de significação e integrador da organi-
compreensão da realidade e a solução de proble-
zação do mundo e da própria identidade.
mas do cotidiano.
5. Analisar, interpretar e aplicar recursos expressi-
4. Construir noções de variação de grandezas para a
vos das linguagens, relacionando textos com seus
compreensão da realidade e a solução de proble-
contextos, mediante a natureza, função, organi-
mas do cotidiano.
zação, estrutura das manifestações, de acordo
com as condições de produção e recepção. 5. Modelar e resolver problemas que envolvem variá-
veis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando
6. Compreender e usar os sistemas simbólicos das
representações algébricas.
diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de signifi- 6. Interpretar informações de natureza científica e
cados, expressão, comunicação e informação. social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, rea-
lizando previsão de tendência, extrapolação, inter-
7. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as dife-
polação e interpretação.
rentes linguagens e suas manifestações específicas.
7. Compreender o caráter aleatório e não-determi-
8. Compreender e usar a língua portuguesa como
nístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar
língua materna, geradora de significação e inte-
instrumentos adequados para medidas, determi-
gradora da organização do mundo e da própria
nação de amostras e cálculos de probabilidade
identidade.
para interpretar informações de variáveis apre-
9. Entender os princípios, a natureza, a função e o im- sentadas em uma distribuição estatística.
pacto das tecnologias da comunicação e da informa-
ção na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento
do conhecimento, associando-o aos conhecimentos Questão modelo
científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referentes ao cheque
demais tecnologias, aos processos de produção e aos especial de seu banco e cinco parcelas de R$ 80,00 referen-
problemas que se propõem solucionar. tes ao cartão de crédito. O gerente do banco lhe ofereceu
duas parcelas de desconto no cheque especial, caso João
Questão modelo quitasse esta dívida imediatamente ou, na mesma condição,
isto é, quitação imediata, com 25% de desconto na dívida do
cartão. João também poderia renegociar suas dívidas em 18
parcelas mensais de R$ 125,00. Sabendo desses termos,
José, amigo de João, ofereceu-lhe emprestar o dinheiro que
julgasse necessário pelo tempo de 18 meses, com juros de
25% sobre o total emprestado. A opção que dá a João o me-
(BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO, Segundo Cader- nor gasto seria:
no. 20 fev. 2009).

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a) renegociar suas dívidas com o banco. tração de gases traços na atmosfera, em particular o CO2, tem
b) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quita- aumentado significativamente, o que resultou no aumento da
ção das duas dívidas. temperatura em escala global. Mais recentemente, outro fator
c) recusar o empréstimo de José e pagar todas as parcelas tornou-se diretamente envolvido no aumento da concentração
pendentes nos devidos prazos. de CO2 na atmosfera: o desmatamento. (BROWN, I. F.; ALE-
d) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quita- CHANDRE, A. S. Conceitos básicos sobre clima, carbono, florestas e
ção do cheque especial e pagar as parcelas do cartão comunidades. A.G. Moreira & S. Schwartzman. As mudanças climáticas
de crédito. globais e os ecossistemas brasileiros. Brasília: Instituto de Pesquisa
e) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quita- Ambiental da Amazônia, 2000 (adaptado).
ção do cartão de crédito e pagar as parcelas do cheque
especial. Considerando o texto, uma alternativa viável para com-
Resposta E bater o efeito estufa é:
a) reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substituição
da produção primária pela industrialização refrigerada.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias b) promover a queima da biomassa vegetal, responsável
1. Compreender as ciências naturais e as tecnologias a pelo aumento do efeito estufa devido à produção de CH4.
elas associadas como construções humanas, perce- c) reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o poten-
bendo seus papéis nos processos de produção e no cial da vegetação em absorver o CO2 da atmosfera.
desenvolvimento econômico e social da humanidade. d) aumentar a concentração atmosférica de H2O, molécula
capaz de absorver grande quantidade de calor.
2. Identificar a presença e aplicar as tecnologias asso-
e) remover moléculas orgânicas polares da atmosfera, di-
ciadas às ciências naturais em diferentes contextos.
minuindo a capacidade delas de reter calor.
3. Associar intervenções que resultam em degrada-
Resposta C
ção ou conservação ambiental a processos produ-
tivos e sociais e a instrumentos ou ações científi-
co-tecnológicos. Ciências Humanas e suas Tecnologias
4. Compreender interações entre organismos e 1. Compreender os elementos culturais que consti-
ambiente, em particular aquelas relacionadas tuem as identidades.
à saúde humana, relacionando conhecimentos
2. Compreender as transformações dos espaços ge-
científicos, aspectos culturais e características in-
ográficos como produto das relações socioeconô-
dividuais.
micas e culturais de poder.
5. Entender métodos e procedimentos próprios das ci-
3. Compreender a produção e o papel histórico
ências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
das instituições sociais, políticas e econômicas,
6. Apropriar-se de conhecimentos da física para, em associando-as aos diferentes grupos, conflitos e
situações-problema, interpretar, avaliar ou plane- movimentos sociais.
jar intervenções científico-tecnológicas.
4. Entender as transformações técnicas e tecnológicas
7. Apropriar-se de conhecimentos da química para, e seu impacto nos processos de produção, no de-
em situações-problema, interpretar, avaliar ou senvolvimento do conhecimento e na vida social.
planejar intervenções científico-tecnológicas.
5. Utilizar os conhecimentos históricos para com-
8. Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, preender e valorizar os fundamentos da cidada-
em situações-problema, interpretar, avaliar ou nia e da democracia, favorecendo uma atuação
planejar intervenções científico-tecnológicas. consciente do indivíduo na sociedade.
6. Compreender a sociedade e a natureza, reconhe-
Questão modelo cendo suas interações no espaço em diferentes
A atmosfera terrestre é composta pelos gases nitrogênio (N2) e contextos históricos e geográficos.
oxigênio (O2), que somam cerca de 99%, e por gases traços,
entre eles o gás carbônico (CO2), vapor de água (H2O), meta-
Questão modelo
no (CH4), ozônio (O3) e o óxido nitroso (NO2), que compõem o
Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de
restante 1% do ar que respiramos. Os gases traços, por serem
normas e naquela dotada de homens absolutamente justos,
constituídos por pelo menos três átomos, conseguem absorver
os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou
o calor irradiado pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fenô-
de negócios – esses tipos de vida são desprezíveis e incom-
meno, que acontece há bilhões de anos, é chamado de efeito
patíveis com as qualidades morais –, tampouco devem ser
estufa. A partir da Revolução Industrial (século XIX), a concen-

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agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispen- sintática, o contexto da obra artística, o contexto
sável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática da comunidade. Teatro: estrutura morfológica,
das atividades políticas”. (VAN ACKER, T. Grécia. A Vida Cotidiana
sintática, o contexto da obra artística, o contexto
na Cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994)
da comunidade, as fontes de criação. Música: es-
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permi- trutura morfológica, sintática, o contexto da obra
te compreender que a cidadania: artística, o contexto da comunidade, as fontes de
a) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois criação. Dança: estrutura morfológica, sintática, o
é condenável que os políticos de qualquer época fiquem en- contexto da obra artística, o contexto da comuni-
tregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de dade, as fontes de criação. Conteúdos estruturan-
trabalhar. tes das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dan-
b) era entendida como uma dignidade própria dos grupos
ça, Música, Teatro), elaborados a partir de suas
sociais superiores, fruto de uma concepção política pro-
fundamente hierarquizada da sociedade.
estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, di-
c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção versidade e multiculturalidade: a valorização da
política democrática, que levava todos os habitantes da pluralidade expressada nas produções estéticas e
pólis a participarem da vida cívica. artísticas das minorias sociais e dos portadores de
d) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual necessidades especiais educacionais.
o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às ati- Estudo do texto literário: relações entre produção
vidades vinculadas aos tribunais.
literária e processo social, concepções artísticas,
e) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que
se dedicavam à política e que tinham tempo para resol-
procedimentos de construção e recepção de tex-
ver os problemas da cidade. tos - produção literária e processo social; proces-
Resposta B
sos de formação literária e de formação nacional;
produção de textos literários, sua recepção e a
constituição do patrimônio literário nacional; re-
5. Objetos de conhecimento associa-
lações entre a dialética cosmopolitismo/localismo
dos às Matrizes de Referência e a produção literária nacional; elementos de con-
Linguagem, Códigos e suas Tecnologias tinuidade e ruptura entre os diversos momentos
Estudo do texto: as sequências discursivas e os da literatura brasileira; associações entre concep-
gêneros textuais no sistema de comunicação e ções artísticas e procedimentos de construção do
informação - modos de organização da compo- texto literário em seus gêneros (épico/narrativo,
sição textual; atividades de produção escrita e de lírico e dramático) e formas diversas; articulações
leitura de textos gerados nas diferentes esferas entre os recursos expressivos e estruturais do tex-
sociais - públicas e privadas. to literário e o processo social relacionado ao mo-
Estudo das práticas corporais: a linguagem cor- mento de sua produção; representação literária:
poral como integradora social e formadora de natureza, função, organização e estrutura do tex-
identidade - performance corporal e identida- to literário; relações entre literatura, outras artes e
des juvenis; possibilidades de vivência crítica e outros saberes.
emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os Estudo dos aspectos linguísticos em diferen-
corpos masculino e feminino na sociedade atual; tes textos: recursos expressivos da língua, pro-
exercício físico e saúde; o corpo e a expressão ar- cedimentos de construção e recepção de textos
tística e cultural; o corpo no mundo dos símbo- - organização da macroestrutura semântica e a
los e como produção da cultura; práticas corpo- articulação entre ideias e proposições (relações
rais e autonomia; condicionamentos e esforços lógico-semânticas).
físicos; o esporte;. a dança; as lutas; os jogos; as Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e
brincadeiras. recursos linguísticos: argumentação - tipo, gê-
Produção e recepção de textos artísticos: inter- neros e usos em língua portuguesa - formas de
pretação e representação do mundo para o for- apresentação de diferentes pontos de vista; or-
talecimento dos processos de identidade e ci- ganização e progressão textual; papéis sociais e
dadania. Artes Visuais: estrutura morfológica, comunicativos dos interlocutores, relação entre

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usos e propósitos comunicativos, função socio- Ciências da Natureza e suas Tecnologias
comunicativa do gênero, aspectos da dimensão • Física
espaço-temporal em que se produz o texto. Conhecimentos básicos e fundamentais: No-
Estudo dos aspectos linguísticos da língua por- ções de ordem de grandeza. Notação Científica.
tuguesa: usos da língua: norma culta e variação Sistema Internacional de Unidades. Metodolo-
linguística; uso dos recursos linguísticos em rela- gia de investigação: a procura de regularidades
ção ao contexto em que o texto é constituído: ele- e de sinais na interpretação física do mundo.
mentos de referência pessoal, temporal, espacial, Observações e mensurações: representação de
registro linguístico, grau de formalidade, seleção grandezas físicas como grandezas mensuráveis.
lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Concei-
linguísticos em processo de coesão textual: ele- tuação de grandezas vetoriais e escalares. Ope-
mentos de articulação das sequências dos textos rações básicas com vetores.
ou à construção da microestrutura do texto. O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis
Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da co- físicas: Grandezas fundamentais da mecânica:
municação e informação: impacto e função so- tempo, espaço, velocidade e aceleração. Relação
cial; o texto literário típico da cultura de massa: histórica entre força e movimento. Descrições do
o suporte textual em gêneros digitais; a caracte- movimento e sua interpretação: quantificação do
rização dos interlocutores na comunicação tec- movimento e sua descrição matemática e gráfica.
nológica; os recursos linguísticos e os gêneros Casos especiais de movimentos e suas regularida-
digitais; a função social das novas tecnologias. des observáveis. Conceito de inércia. Noção de sis-
temas de referência inerciais e não inerciais. Noção
Matemática e suas Tecnologias dinâmica de massa e quantidade de movimento
Conhecimentos numéricos: operações em con- (momento linear). Força e variação da quantidade
juntos numéricos (naturais, inteiros, racionais e de movimento. Leis de Newton. Centro de massa e
reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, a ideia de ponto material. Conceito de forças exter-
razões e proporções, porcentagem e juros, rela- nas e internas. Lei da conservação da quantidade
ções de dependência entre grandezas, sequên- de movimento (momento linear) e teorema do im-
cias e progressões, princípios de contagem. pulso. Momento de uma força (torque). Condições
Conhecimentos geométricos: características das de equilíbrio estático de ponto material e de corpos
figuras geométricas planas e espaciais; grande- rígidos. Força de atrito, força peso, força normal de
zas, unidades de medida e escalas; comprimen- contato e tração. Diagramas de forças. Identifica-
tos, áreas e volumes; ângulos; posições de retas; ção das forças que atuam nos movimentos circula-
simetrias de figuras planas ou espaciais; congru- res. Noção de força centrípeta e sua quantificação.
ência e semelhança de triângulos; teorema de A hidrostática: aspectos históricos e variáveis rele-
Tales; relações métricas nos triângulos; circunfe- vantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes
rências; trigonometria do ânulo agudo. e Stevin: condições de flutuação, relação entre dife-
Conhecimentos de estatística e probabilidade: rença de nível e pressão hidrostática.
representação e análise de dados; medidas de ten- Energia, trabalho e potência: Conceituação de
dência central (médias, moda e mediana); desvios trabalho, energia e potência. Conceito de ener-
e variância; noções de probabilidade. gia potencial e de energia cinética. Conserva-
Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; ção de energia mecânica e dissipação de ener-
funções algébricas do 1.º e do 2.º graus, polino- gia. Trabalho da força gravitacional e energia
miais, racionais, exponenciais e logarítmicas; potencial gravitacional. Forças conservativas e
equações e inequações; relações no ciclo trigono- dissipativas.
métrico e funções trigonométricas. A Mecânica e o funcionamento do Universo:
Conhecimentos algébricos/geométricos: plano Força peso. Aceleração gravitacional. Lei da Gra-
cartesiano; retas; circunferências; paralelismo e vitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de
perpendicularidade, sistemas de equações. corpos celestes. Influência na Terra: marés e va-

8
riações climáticas. Concepções históricas sobre a Representação das transformações químicas: Fór-
origem do universo e sua evolução. mulas químicas. Balanceamento de equações quí-
Fenômenos Elétricos e Magnéticos: Carga elétrica micas. Aspectos quantitativos das transformações
e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico químicas. Leis ponderais das reações químicas.
e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies Determinação de fórmulas químicas. Grandezas
equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capa- Químicas: massa, volume, mol, massa molar, cons-
citores. Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica tante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
e resistividade. Relações entre grandezas elétricas: Materiais, suas propriedades e usos: Proprie-
tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétri- dades de materiais. Estados físicos de materiais.
cos simples. Correntes contínua e alternada. Medi- Mudanças de estado. Misturas: tipos e méto-
dores elétricos. Representação gráfica de circuitos. dos de separação. Substâncias químicas: clas-
Símbolos convencionais. Potência e consumo de sificação e características gerais. Metais e Ligas
energia em dispositivos elétricos. Campo magnéti- metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações
co. Imãs permanentes. Linhas de campo magnético. metálicas. Substâncias iônicas: características
Campo magnético terrestre. e propriedades. Substâncias iônicas do grupo:
Oscilações, ondas, óptica e radiação: Feixes e cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iô-
frentes de ondas. Reflexão e refração. Óptica geo- nica. Substâncias moleculares: características e
métrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2,
Instrumentos ópticos simples. Fenômenos on- N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação Covalente.
dulatórios. Pulsos e ondas. Período, frequência, Polaridade de moléculas. Forças intermolecula-
ciclo. Propagação: relação entre velocidade, fre- res. Relação entre estruturas, propriedade e apli-
quência e comprimento de onda. Ondas em dife- cação das substâncias.
rentes meios de propagação. Água: Ocorrência e importância na vida animal
O calor e os fenômenos térmicos: Conceitos de e vegetal. Ligação, estrutura e propriedades.
calor e de temperatura. Escalas termométricas. Sistemas em Solução Aquosa: Soluções verda-
Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capa- deiras, soluções coloidais e suspensões. Solu-
cidade calorífica e calor específico. Condução do bilidade. Concentração das soluções. Aspectos
calor. Dilatação térmica. Mudanças de estado físico qualitativos das propriedades coligativas das
e calor latente de transformação. Comportamento soluções. Ácidos, Bases, Sais e Óxidos: definição,
de Gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Car- classificação, propriedades, formulação e no-
not. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenôme- menclatura. Conceitos de ácidos e base. Princi-
nos térmicos de uso cotidiano. Compreensão de fe- pais propriedades dos ácidos e bases: indicado-
nômenos climáticos relacionados ao ciclo da água. res, condutibilidade elétrica, reação com metais,
reação de neutralização.
• Química Transformações Químicas e Energia: Transfor-
Transformações Químicas: Evidências de trans- mações químicas e energia calorífica. Calor de
formações químicas. Interpretando transformações reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de
químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação Hess. Transformações químicas e energia elétri-
geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, con- ca. Reação de oxirredução. Potenciais padrão de
ceito de molécula; massa molar, volume molar dos redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Trans-
gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. formações nucleares. Conceitos fundamentais da
Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear.
de Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Desintegração radioativa e radioisótopos.
Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bo- Dinâmica das Transformações Químicas:
hr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, nú- Transformações Químicas e velocidade. Veloci-
mero de massa, isótopos, massa atômica. Elementos dade de reação. Energia de ativação. Fatores que
químicos e Tabela Periódica. Reações químicas. alteram a velocidade de reação: concentração,
pressão, temperatura e catalisador.

9
Transformação Química e Equilíbrio: Caracte- macos e componentes biológicos. Aplicações de
rização do sistema em equilíbrio. Constante de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações
equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio científicas, determinação da paternidade, inves-
ácido-base e pH. Solubilidade dos sais e hidróli- tigação criminal e identificação de indivíduos.
se. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento
Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
no cotidiano. Compostos de Carbono - Caracte- Hereditariedade e diversidade da vida: Princí-
rísticas gerais dos compostos orgânicos. Princi- pios básicos que regem a transmissão de carac-
pais funções orgânicas. Estrutura e propriedades terísticas hereditárias. Concepções pré-mendelia-
de Hidrocarbonetos. Estrutura e propriedades nas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos
de compostos orgânicos oxigenados. Fermen- do funcionamento do corpo humano. Antígenos
tação. Estrutura e propriedades de compostos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e
orgânicos nitrogenados. Macromoléculas natu- doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de
rais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. fatores ambientais. Mutações gênicas e cromos-
Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural sômicas. Aconselhamento genético. Fundamen-
e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, tos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da
náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes formação e manutenção da diversidade biológica.
sintéticos. Proteínas e enzimas. Identidade dos seres vivos: Níveis de organiza-
Relações da Química com as Tecnologias, a ção dos seres vivos. Vírus, procariontes e euca-
Sociedade e o Meio Ambiente: Química no riontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unice-
cotidiano. Química na agricultura e na saúde. lulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes
Química nos alimentos. Química e ambiente. linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de
Aspectos científico-tecnológicos, socioeconô- ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e
micos e ambientais associados à obtenção ou fisiológicos observados nos seres vivos. Funções
produção de substâncias químicas. Indústria vitais dos seres vivos e sua relação com a adap-
Química: obtenção e utilização do cloro, hidró- tação desses organismos a diferentes ambien-
xido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido tes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana.
nítrico. Mineração e Metalurgia. Poluição e tra- Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
tamento de água. Poluição atmosférica. Conta- Ecologia e ciências ambientais: Ecossistemas.
minação e proteção do ambiente. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho eco-
Energias Químicas no Cotidiano: Petróleo, gás lógico. A comunidade biológica: teia alimentar,
natural e carvão. Madeira e hulha. Biomassa. Bio- sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de po-
combustíveis. Impactos ambientais de combustí- pulações. Interações entre os seres vivos. Ciclos
veis fosseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vanta- biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossiste-
gens e desvantagens do uso de energia nuclear. ma. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração
e uso de recursos naturais. Problemas ambientais:
• Biologia mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamen-
Moléculas, células e tecidos: Estrutura e fisio- to; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Con-
logia celular: membrana, citoplasma e núcleo. servação e recuperação de ecossistemas. Conser-
Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estru- vação da biodiversidade. Tecnologias ambientais.
turas celulares. Aspectos gerais do metabolismo Noções de saneamento básico. Noções de legisla-
celular. Metabolismo energético: fotossíntese e ção ambiental: água, florestas, unidades de con-
respiração. Codificação da informação genética. servação; biodiversidade.
Síntese protéica. Diferenciação celular. Principais Origem e evolução da vida: A biologia como
tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das ciência: história, métodos, técnicas e experimen-
células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tação. Hipóteses sobre a origem do Universo,
tecnologia do DNA recombinante. Aplicações da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução.
de biotecnologia na produção de alimentos, fár- Explicações pré-darwinistas para a modificação

10
das espécies. A teoria evolutiva de Charles Da- ção Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução
rwin. Teoria sintética da evolução. Seleção arti- Cubana. Geopolítica e conflitos entre os séculos
ficial e seu impacto sobre ambientes naturais e XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e
sobre populações humanas. da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
Qualidade de vida das populações humanas: Os sistemas totalitários na Europa do século XX:
Aspectos biológicos da pobreza e do desenvol- nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stali-
vimento humano. Indicadores sociais, ambien- nismo. Ditaduras políticas na América Latina:
tais e econômicos. Índice de desenvolvimento Estado Novo no Brasil e ditaduras na América.
humano. Principais doenças que afetam a popu- Conflitos políticos-culturais pós-Guerra Fria, re-
lação brasileira: caracterização, prevenção e pro- organização política internacional e os organis-
filaxia. Noções de primeiros socorros. Doenças mos multilaterais nos séculos XX e XXI. A luta
sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da pela conquista de direitos pelos cidadãos: direi-
biologia: uso indevido de drogas; gravidez na tos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos
adolescência; obesidade. Violência e segurança sociais nas constituições brasileiras. Políticas
pública. Exercícios físicos e vida saudável. As- afirmativas. Vida urbana: redes e hierarquia nas
pectos biológicos do desenvolvimento sustentá- cidades, pobreza e segregação espacial.
vel. Legislação e cidadania. Características e transformações das estruturas
produtivas: Diferentes formas de organização
Ciências Humanas e suas Tecnologias da produção: escravismo antigo, feudalismo,
Diversidade cultural, conflitos e vida em socieda- capitalismo, socialismo e suas diferentes expe-
de: Cultura material e imaterial: patrimônio e diver- riências. Economia agroexportadora brasileira:
sidade cultural no Brasil. A Conquista da América. complexo açucareiro; a mineração no período
Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial; a economia cafeeira; a borracha na
colonial. A escravidão e formas de resistência indí- Amazônia. Revolução Industrial: criação do
gena e africana na América. História cultural dos sistema de fábrica na Europa e transformações
povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o ne- no processo de produção. Formação do espaço
gro na formação da sociedade brasileira. História urbano-industrial. Transformações na estrutura
dos povos indígenas e a formação sociocultural bra- produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo,
sileira. Movimentos culturais no mundo ocidental e as novas técnicas de produção e seus impactos.
seus impactos na vida política e social. A industrialização brasileira, a urbanização e as
Formas de organização social, movimentos so- transformações sociais e trabalhistas. A globali-
ciais, pensamento político e ação do Estado: Ci- zação e as novas tecnologias de telecomunica-
dadania e democracia na Antiguidade; Estado e ção e suas consequências econômicas, políticas
direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; e sociais. Produção e transformação dos espaços
democracia direta, indireta e representativa. Re- agrários. Modernização da agricultura e estrutu-
voluções sociais e políticas na Europa Moderna. ras agrárias tradicionais. O agronegócio, a agri-
Formação territorial brasileira; as regiões brasi- cultura familiar, os assalariados do campo e as
leiras; políticas de reordenamento territorial. As lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.
lutas pela conquista da independência política Os domínios naturais e a relação do ser huma-
das colônias da América. Grupos sociais em con- no com o ambiente: Relação homem-natureza,
flito no Brasil imperial e a construção da nação. a apropriação dos recursos naturais pelas socie-
O desenvolvimento do pensamento liberal na dades ao longo do tempo. Impacto ambiental
sociedade capitalista e seus críticos nos séculos das atividades econômicas no Brasil. Recursos
XIX e XX. Políticas de colonização, migração, minerais e energéticos: exploração e impactos.
imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus
e XX. A atuação dos grupos sociais e os grandes aproveitamentos. As questões ambientais con-
processos revolucionários do século XX: Revolu- temporâneas: mudança climática, ilhas de calor,
efeito estufa, chuva ácida, a destruição da ca-

11
mada de ozônio. A nova ordem ambiental inter- pre às terças-feiras, no O POVO, durante 17
nacional; políticas territoriais ambientais; uso e (dezessete) semanas consecutivas. Se você não
conservação dos recursos naturais, unidades de reside em Fortaleza ou não tem acesso ao jor-
conservação, corredores ecológicos, zoneamen- nal poderá adquirir os fascículos por meio de
to ecológico e econômico. Origem e evolução do Mala Direta.
conceito de sustentabilidade. Estrutura interna
da terra. Estruturas do solo e do relevo; agen- Programas Televisivos
tes internos e externos modeladores do relevo. • Emissão de teleaulas veiculadas pela TV
Situação geral da atmosfera e classificação cli-
O POVO (48 - canal aberto, 23 – Net, 11 –
mática. As características climáticas do território
TV Show).
brasileiro. Os grandes domínios da vegetação no
Brasil e no mundo.
Representação espacial: Projeções cartográficas; Programas de Rádio
leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tec- • Emissão de 16 programas de rádio sobre te-
nologias modernas aplicadas à cartografia. mas relativos as áreas do Enem, destacando
aspectos relevantes para o modelo de ques-
6. O POVO no Enem - Recursos tão que explora domínios cognitivos mais
amplos. As radioaulas serão veiculadas pela
pedagógicos
rádio O POVO/CBN 1010 AM aos sábados,
A figura 1 apresenta a configuração dos re- das 10h às 11h.
cursos pedagógicos síncronos e assíncronos
que serão utilizados no curso. A utilização de
mídias variadas parte do pressuposto de que o Portal O POVO no Enem
aluno aproveita da melhor forma os recursos • Foi criado um domínio na internet –
aos quais ele estiver mais familiarizado ou te- www.opovonoenem.com.br – no qual exis-
nha mais interesse. tirá um Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) em que o aluno pode ter várias opções
de interatividade síncronas e assíncronas,
como mostra a figura 1.
1. Provas simuladas do Enem. • Ao acessar o AVA ele poderá dirimir dúvidas,
2. Banco de Questões dos Enem para realizar Provas Simuladas com questões dos
provas randômicas e online
3. Textos e informações Enem desde 1998, que serão disponibilizadas
complmentares sobre o Enem de forma randômica e com gabarito on-line.
4. Dicas de como fazer a prova
5. Orientações sobre ProUni • O aluno encontrará também indicações para
6. Orientações sobre o Sisu cada área, nas quais estarão disponíveis maté-
7. Matériais sobre o Enem
rias de interesse prioritário, recomendadas como
Leitura Obrigatória, e outras matérias e links re-
Figura 1: Estrutura pedagógica disponibilizada para alunos lacionados e que são considerados importantes
para estudantes que vão se submeter ao proces-
so seletivo para cursos de graduação.
• No Portal, o aluno também encontrará os fas-
Fascículos Impressos
cículos em pdf para download, podcast das
• 1 fascículo de Orientações Gerais sobre o curso.
radioaulas, vídeoaulas, etc.
• 16 fascículos de conteúdo, com questões ela-
boradas a partir das competências e habilida-
Linha 0800
des exigidas no novo Enem.
• Será disponibilizada linha 0800 280 2210 para
• 1 capa para encadernar os fascículos.
atendimento ao cursista das 8h às 18h, de se-
• Os fascículos irão circular gratuitamente sem-

12
gunda a sexta-feira. gio 7 de Setembro.
Linhas Telefônicas e Fax
Carlos Morel Lopes
• Serão disponibilizadas as linhas:
Graduado em Física pela Universida-
(85) 3255.6327/ 6328/ 6343 de Federal do Ceará. MBA em Gestão
e o fax (85) 3255.6271 para atendimento ao cur- Educacional pela Faculdade 7 de Se-
sista das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. tembro (em conclusão). Supervisor
Pedagógico do Colégio 7 de Setembro
Atendimento Eletrônico
• O atendimento pode ser realizado pelos e-mails - Felipe Lopes Custódio.
opovonoenem@fdr.com.br; uane@fdr.com.br; tu- Bacharel em Química pela UFC.
toria@fdr.com.br - para o qual você poderá enviar Licenciado em Química pela UECE.
perguntas e dúvidas que serão respondidas nos Mestre em Química Inorgânica pela
programas de rádio. UFC. Professor de Química do Colé-
gio 7 de Setembro.
7. Mala direta
Francisco Eudásio Ferreira Batista
Se você está interessado(a) em participar do
Mestre em Computação, área de con-
Curso, mas não reside em Fortaleza ou não tem
centração: Informática Educativa, pela
acesso ao O POVO em sua cidade, poderá adquirir UECE. Especialista e Bacharel em Quí-
os fascículos por meio do serviço de Mala Direta. mica pela UFC. Licenciado em Quími-
O investimento é de R$ 125,00 (cento e vinte e cin- ca pela UFC. Professor e Coordenador
co reais). Depois de preencher a ficha de inscrição, de Química do Colégio 7 de Setembro.
você deverá fazer um depósito bancário em favor
da Fundação Demócrito Rocha. Em seguida, deverá Francisco José dos Santos Oliveira
enviar por fax: (85) 3255.6271 o comprovante do de- (Franzé Oliveira)
pósito, identificando o seu nome, CPF e o nome do Licenciatura em Geografia (UFC). Es-
curso. Assim você passará a receber, semanalmente, pecialização no Ensino de Geografia
(UECE). MBA – Gestão Educacional
no endereço indicado na ficha de inscrição, os fascí-
(FA7).
culos. Caso venha a mudar de endereço durante o
período do Curso, avise à coordenação para que os Jacqueline de Freitas Pessoa
fascículos sejam enviados para o novo local indica- Graduada em Letras com habilitações
do. Dados bancários: Banco Bradesco, Ag. 2367-1, em Língua Portuguesa e Língua In-
c/c 10539-2 glesa com suas respectivas Literaturas
pela Universidade Federal do Ceará.
8. Equipe Técnica Especialista em Linguística Aplicada
pela Universidade Estadual do Ceará.
Graduanda em Direito pela FA7. Pro-
Ana Lourdes Barros Jucá
fessora e Coordenadora de Língua
Formada em Letras pela Universidade
Estrangeira do Colégio 7 de Setembro
Federal do Ceará. Especialista em En-
sino do Português (UFC). Especialista
João Bosco dos Santos Ribeiro Junior
em Psicopedagogia (UFC). Professora
Graduado em Farmácia pela UFC. Li-
de Língua Portuguesa. Coordenadora
cenciado em Biologia pela UECE. Espe-
de Língua Portuguesa do Colégio 7
cialização em Coordenação Escolar pela
Setembro.
Faculdade 7 de Setembro. MBA em Ges-
tão Educacional pela Faculdade 7 de Se-
Carlos Davyson Xavier Targino
tembro. Supervisor Pedagógico do Colé-
Licenciado em Matemática de Univer-
gio 7 de Setembro. Professor de Biologia.
sidade Federal do Ceará. Professor e
Coordenador de Matemática do Colé-

13
José Juarez de Lima Filho condição de bolsistas integrais, o ProUni seleciona
Bacharel em Direito pela Universidade os candidatos pelas notas obtidas no Enem.
Federal do Ceará. MBA em Gestão Edu- Para concorrer às bolsas, o candidato deve,
cacional pela Faculdade 7 de Setembro. também, ter renda familiar de até três salários
Supervisor Pedagógico do Pré-Universi-
mínimos por pessoa e satisfazer a pelo menos
tário do Colégio 7 de Setembro.
uma das condições:
Rogério Mendes • Ter cursado o ensino médio completo em es-
Professor e coordenador de Biologia cola da rede pública.
do Colégio 7 de Setembro. Bacharel • Ter cursado o ensino médio completo em ins-
em Farmácia pela UFC. Licenciatura tituição privada, na condição de bolsista inte-
Plena em Biologia pela UECE. Espe- gral da respectiva instituição.
cialização em Auditoria em Saúde - • Ter cursado todo o ensino médio parcialmen-
Associação Brasileira de Odontologia,
te em escola da rede pública e parcialmente
ABO. Formação em Orientação Pro-
fissional - Instituto do Ser. Formação
em instituição privada, na condição de bol-
em Psicodrama - Instituto de Psico- sista integral na instituição privada.
drama e Máscaras. • Ser portador de deficiência.
• Ser professor da rede pública de ensino, no
Sílvio Henrique Araújo Mota efetivo exercício do magistério da educação
Engenheiro com MBA em Gestão básica e integrando o quadro de pessoal per-
Educacional (em comclusão). Profes- manente de instituição pública e que esteja
sor de Matemática. Supervisor Geral
concorrendo a bolsas nos cursos de licencia-
do Pré-vestibular do Colégio 7 de Se-
tura, normal superior ou pedagogia. Nesses
tembro.
casos não é considerado o critério de renda.
Ulisses Sampaio Castro
Físico pela UFC. Especialista em Psi- Processo de inscrição no ProUni
copedagogia. MBA em Gestão Edu- As inscrições são feitas exclusivamente pela in-
cacional (em conclusão). Professor e ternet, acessando o Sistema do ProUni (SisProU-
Coordenador de Física do Colégio 7 ni). Para efetuar a inscrição, o candidato deverá
de Setembro.
informar seu número de inscrição no Enem e seu
número no Cadastro de Pessoa Física (CPF). Ao
Wagner José Silva de Castro
Coordenador de História do Ensino efetuar sua inscrição, o candidato também deverá
Médio do Colégio 7 de Setembro. informar um endereço de e-mail válido.
Licenciado em História pela UECE. No sistema, o candidato pode pesquisar as
Mestre em História Social pela UFC. instituições e cursos participantes do Progra-
Professor e Coordenador de História ma. Ao efetuar a inscrição, o estudante escolhe
do Colégio 7 de Setembro. a modalidade de bolsa e até cinco opções de ins-
tituições de ensino superior, cursos, habilitações
ou turnos dentre as disponíveis, conforme sua
9. O Enem e o ProUni renda familiar per capita e sua adequação aos
O Programa Universidade para Todos (ProUni) critérios do programa.
tem como finalidade a concessão de bolsas de es- As notas de corte de cada curso são informa-
tudo integrais e parciais em cursos de graduação das diariamente pelo Sistema, em caráter exclu-
e sequenciais de formação específica, em institui- sivamente informativo. O candidato pode acom-
ções privadas de educação superior. panhar as notas de corte e alterar suas opções até
Dirigido aos estudantes egressos do Ensino o encerramento do período de inscrição.
Médio da rede pública ou da rede particular na

14
Pré-seleção e aprovação àquele curso, o sistema emitirá uma mensagem
Encerrado o prazo de inscrição, o Sistema do com essa informação.
ProUni classifica os estudantes, de acordo com as
suas opções e as notas obtidas no Enem. Os estu- Como funciona o Sisu
dantes pré-selecionados devem comparecer às ins- O processo seletivo por meio do Sistema de Se-
tituições de ensino de posse dos documentos que leção Unificada (Sisu) será realizado em três etapas:
comprovem as informações prestadas em sua ficha • Primeira Etapa
de inscrição. Para certificar-se da veracidade das in- • Segunda Etapa
formações prestadas, a instituição pode solicitar ao • Etapa Suplementar
estudante a documentação que julgar necessária.
Os candidatos aprovados terão seu nome re- A cada etapa, o aluno faz sua opção, escolhendo
gistrado no SisProUni, com emissão do Termo de o curso e a instituição para a qual deseja concorrer
Concessão de Bolsa. Finalizada a primeira etapa, é e efetua sua inscrição pelo sistema. O sistema se-
aberta uma segunda etapa de inscrição, destinada à leciona automaticamente os candidatos melhores
pré-seleção de candidatos às bolsas que não foram classificados em cada curso de acordo com as suas
ocupadas na etapa anterior, e que ocorre de forma respectivas notas, o número de vagas disponíveis
similar. Os candidatos reprovados na primeira eta- e o número de inscritos.
pa podem se inscrever novamente, assim como os Os candidatos selecionados têm um prazo
que não participaram da primeira etapa. para efetuar sua matrícula na instituição para a
qual foram selecionados. As vagas eventualmen-
te não ocupadas são disponibilizadas na etapa
Relação entre o ProUni e o Enem
seguinte, e os candidatos interessados podem
Só pode se candidatar ao processo seletivo
participar novamente, fazendo nova inscrição
ProUni, o estudante que tiver participado do Exa-
para concorrer a essas vagas. As três etapas se-
me Nacional do Ensino Médio e obtido a nota
guem essa mesma dinâmica.
mínima definida pelo MEC a cada ano. Essa nota
representa a média das cinco notas obtidas nas
provas do novo Enem. Não são consideradas as A inscrição no Sisu
notas obtidas nos exames anteriores. Os resultados As inscrições dos candidatos são feitas ex-
do Enem são usados como critério para a distribui- clusivamente pela internet, no portal do MEC.
ção das bolsas de estudos. Para se inscrever, o candidato deverá acessar o
sistema (no campo “Acesse o Sistema de Seleção
Unificada”, no alto da página principal) e infor-
10. O Sistema de Seleção mar seu número de inscrição e a senha cadastra-
Unificada (Sisu) da no Enem. Após estas informações, o sistema
É o sistema informatizado, gerenciado pelo Mi- solicitará que o candidato crie uma nova senha,
nistério da Educação, por meio do qual as institui- específica para o Sisu.
ções públicas de educação superior participantes O sistema também solicitará que o candidato in-
selecionarão novos estudantes exclusivamente pela forme um e-mail válido. Muita atenção ao cadastrar
nota obtida no Exame Nacional de ensino médio. o e-mail, pois somente por meio dele o estudante
poderá, caso necessite, recuperar sua senha do Sisu.
Inscrição no Sisu
Podem se inscrever na seleção unificada os estu- Diferença entre o ProUni e o Sisu
dantes que fizerem o Enem. É importante ressal- O Programa Universidade para Todos (ProU-
tar que algumas instituições adotam notas mí- ni) oferece bolsas de estudos em instituições priva-
nimas para inscrição em determinados cursos. das de educação superior, em cursos de graduação
Nesse caso, no momento da inscrição, se a nota e sequenciais de formação específica, a estudantes
do candidato não for suficiente para concorrer brasileiros, sem diploma de nível superior.

15
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sis-
tema informatizado, gerenciado pelo Ministério
da Educação, por meio do qual as instituições
públicas de educação superior participantes se-
lecionarão, a cada ano, novos estudantes exclusi-
vamente pela nota obtida no Exame Nacional de
Ensino Médio (Enem).

11. Calendário
O calendário a seguir apresenta as datas de
circulação dos fascículos e seus respectivos con-
teúdos, sendo que cada fascículo explora com-
petências e habilidades distintas de cada área do
conhecimento.

Progra-
Fascí- Circulação
ma de Conteúdo
culo Fascículo
Rádio
01 20/abr 24/abr CN + CH
02 27/abr 1/mai M + LC
03 4/mai 8/mai CN + CH
04 11/mai 15/mai M + LC
05 18/mai 22/mai CN + CH
06 25/mai 29/mai M + LC + R
07 1/jun 5/jun CN + CH
08 8/jun 12/jun M + LC + R
09 15/jun 19/jun CN + CH
10 22/jun 26/jun M + LC + R
11 29/jun 3/jul CN + CH
12 3/ago 7/ago M + LC + R
13 10/ago 14/ago CN + CH
14 17/ago 21/ago M + LC + R
15 24/ago 28/ago CN + CH
16 31/ago 4/set LEM
Legenda:
CN: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
CH: Ciências Humanas e suas Tecnologias
M: Matemática
LC: Linguagens e Códigos
R: Redação

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