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PARTE 1

Governador do Estado do Maranhão Edição


Flávio Dino de Castro e Costa Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
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http://www.uemanet.uema.br

Proibida a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem a prévia autorização desta instituição.

Alencar, Anita Myrtes Guerra de.


Multimeios na educação [livro eletrônico] / Anita Myrtes Guerra
de Alencar, Vladimir Bezerra de Oliveira. – São Luís: UemaNet,
2016.
49 p.

1. Educação. 2. Tecnologia educacional. 3. Multimeios. I. Oliveira,


Vladimir Bezerra de. II. Título

CDU: 37:004
APRESENTAÇÃO
1 A TECNOLOGIA COMO RECURSO DIDÁTICO
1.1 Modelos didáticos
1.2 Tecnologias da informação e comunicação (TICs) como recurso didáticos
1.2.1 Rádio
1.2.2 Máquina fotográfica
1.2.3 Retroprojetor
1.2.4 TV e vídeo/DVD
1.2.5 Computador
1.2.6 Pendrive
1.2.7 Internet
1.2.8 Smartphones
1.2.9 Jogos computacionais: como objetos de aprendizagem
1.2.10 Gameficação do ensino

SUMÁRIO
1.2.11 Sala de aula invertida

2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD


2 Educação a Distância EaD
2.1 História da EaD no Brasil e no Mundo
2.1.1 EaD no Brasil
2.2 Os Profissionais de um Curso de EaD
2.3 O Aluno Virtual
APRESENTAÇÃO

Caro estudante!

H
oje, na chamada sociedade da informação, novas formas de pensar, agir, ensinar e de comunicar-se
são introduzidas como hábitos triviais, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como
são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição. Cabe ao homem a tarefa de ser criativo, ter
boas ideias. É indispensável hoje que as pessoas saibam e consigam identificar o que há de essencial para
formação e desenvolvimento de cidadãos com um perfil que atendam às exigências da sociedade moderna.

E pensando nisso, pensou-se esta disciplina para apresentar os Multimeios como recurso auxiliar nas
ações educativas e como mais uma ferramenta de auxílio ao processo de educação, como dinamizadora do
procedimento de ensino e como instigadora para a melhoria da aprendizagem.

Este e-book está disposto em quatro unidades, nas quais constam o objetivo de cada uma, o assunto
de estudo, recomendações de links para leitura. É necessário, ainda, ter uma participação ativa na disciplina,
para ter autonomia e interação assim, os objetivos serão alcançados com êxito.

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1 •
A TECNOLOGIA COMO RECURSO DIDÁTICO

Compreender os modelos de formação e modelos didáticos;

• Descrever recursos didáticos;

• Identificar as tecnologias envolvidas como recurso didático para a aprendizagem.

O
lá pessoal, vocês já perceberam que em nosso cotidiano usamos uma quantidade enorme de objetos
tecnológicos tais como TV, DVD, a Internet, a máquina fotográfica, o rádio, o computador, enfim... tudo
que, de certa forma, faz parte do nosso dia a dia, objetos com os quais já nos acostumamos. Em
nossa primeira unidade, vamos falar um pouco mais detalhado sobre eles.

Mas antes vamos conhecer um pouco sobre.

1.1 Modelos didáticos

De acordo com a história, a formação das licenciaturas está configurada a partir da racionalidade técnica
segundo (SHÖN, 1992), e necessita de uma estrutura com maior integração quando falamos de conhecimento
científico que está sendo ofertado pelas entidades de conteúdo específicos e entidade didática, procedentes das
Faculdades de Educação – especialmente nas grandes universidades (PREDEBON, 2009).
Fonte: http://br.freepik.com/...

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E para Carvalho & Vianna (1998), a falta de integração revela a desarticulação existente nas matrizes
curriculares e a falta de corresponsabilidade entre as partes envolvidas na metodologia de formação do professor,
e isto interfere no “o que” e no “como” ensinar, levando os alunos a fazerem um falso julgamento de que para
ensinar basta reproduzir o que está no livro específico da disciplina ministrada.

Na literatura, são encontrados vários modelos didáticos que trabalham em paralelo e/ou se escodem em
diferentes modelos formativos, que integra o fazer pedagógico dos professores e que podem e são classificados desde
perspectivas absolutistas até perspectivas evolutivo-construtivistas. Novais & Marcondes (2008), fundamentado
pelas pressuposições de García Pérez (2000), trazem subsídios através de definições de quatro diferentes modelos
didáticos que permeiam o meio educacional através da prática dos professores (PREDEBON, 2009).

Assim, veremos, a seguir, os modelos didáticos:

O Modelo Didático Tradicional: tem seu enfoque no conteúdo, caracterizando-se pela ênfase nos
pressupostos da transmissão cultural. A Educação Básica busca transmitir a cultura vigente, desconsiderando
o contexto social da comunidade escolar e os interesses dos alunos. A metodologia enfatiza a memorização
de informações, nomes, fórmulas e conhecimentos fragmentados da realidade dos alunos, em que
estes assumem postura indiferente diante do processo de ensino-aprendizagem. A avaliação valoriza a
memorização dos conceitos transmitidos e ocorre através de exames e provas (PREDEBON, 2009, p. 239).

O Modelo Didático Tecnológico: constitui-se como uma perspectiva técnico-científica do ensino,


em resposta à sociedade tecnológica em que os alunos estão imersos. Sua principal característica é
a tentativa de racionalização dos programas de ensino incorporando ao currículo escolar atividades
práticas, materiais didáticos atualizados e um rigoroso detalhamento dos planejamentos do ensino.
As atividades e conteúdos privilegiam o desenvolvimento de competências e habilidades, tratando de
conceitos disciplinares agregados com temáticas relacionadas a problemas ambientais e sociais. Essa
estrutura metodológica visa obter uma maior eficiência do processo de aprendizagem, proporcionando
ao aluno uma formação moderna e eficaz. A avaliação tem como finalidade quantificar a aprendizagem
e verificar a eficiência desta sistemática de ensino. Ao aluno cabe participar das atividades programadas
pelos professores, que também são responsáveis pela ordem e disciplina na sala de aula (PREDEBON,
2009, p. 239).

O Modelo Didático Espontaneísta: tem seu enfoque nas ideias e interesses dos alunos, privilegiando a
realidade imediata vivenciada por eles. Acredita-se que a capacidade de aprender é inerente ao ser humano
e, por isso, a aprendizagem é entendida como um processo ‘espontâneo’ que acontece naturalmente.
As atividades são múltiplas, abertas, flexíveis e visam ao desenvolvimento de valores sociais, atitudes
e autonomia. A seleção de conteúdos fica condicionada de acordo com os interesses e a avaliação é
centrada na observação e análise de trabalhos e no desenvolvimento pessoal do aluno. Ao professor cabe
o papel de líder social e afetivo (PREDEBON, 2009, p. 239).

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O Modelo Didático Alternativo: também denominado investigativo, caracteriza-se por uma perspectiva
complexa da aprendizagem, considerando a participação dos alunos e o papel de investigação do professor
no processo de ensino-aprendizagem. A Educação Básica tem por objetivo o enriquecimento progressivo
dos conhecimentos dos alunos para entender e atuar sobre a realidade social. Os conteúdos integram
os conhecimentos escolares através de atividades contextualizadas por temas socialmente relevantes.
O modelo concebe o aluno como ativo no processo de construção de conhecimentos, atribuindo ao
professor a responsabilidade de criar situações que estimulem e facilitem a aprendizagem. A avaliação
assume um caráter formativo, identificando as dificuldades dos alunos e promovendo uma reflexão sobre
sua evolução em relação aos objetivos previstos no planejamento de ensino (PREDEBON, 2009, p. 239).

O professor nos dias atuais deve conhecer os modelos didáticos, absolver o que tem de melhor em cada
um deles e montar o seu próprio modelo procurando sempre transmitir o conhecimento de forma a contribuir
positivamente no crescimento do aprendizado de seus alunos, mantendo-os motivados a desenvolver suas
aptidões e habilidades.

1.2 Tecnologias da informação e comunicação (TICs) como recurso didáticos

Moran (2000, p. 63 apud PEREIRA, 2008, p. 5), dialoga que “ensinar com as novas mídias será uma revolução
se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e
alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial”.

A entrada dos recursos tecnológicos nas salas de aula empreende uma análise adequada de como
introduzir habilmente as Tecnologias da Informação e Comunicação TICs, objetivando descomplicar a técnica
didático-pedagógico da escola, pesquisando novas formas de aprendizagens significativas para a melhoria dos
números que apresentam os níveis do sistema educacional brasileiro.

Para Moraes (1996 apud PEREIRA, 2008 p. 6), “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais
importante, mas sim, a criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do
uso dessas novas ferramentas”.

A partir da facilidade de uso que os alunos têm a respeito das tecnologias, as instituições de ensino estão
preocupadas em promover uma maior conscientização para desenvolver e avaliar práticas pedagógicas de forma
reflexiva sobre a percepção e o uso das tecnologias.

É preciso compreender, aprender e saber inserir os diferentes dispositivos computacionais na educação.

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MASETTO (2000, p. 140 apud PEREIRA, 2008 p. 6), afirma sobre o processo de ensino e de aprendizagem:
“Considero haver uma grande diferença entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem quanto as
suas finalidades e à sua abrangência, embora admita que é possível se pensar num processo interativo de
ensino aprendizagem”.

As TICs utilizadas em sala de aula exercem um papel importante no trabalho dos professores, se tornando
um desafio, que podem ou não gerar os resultados previstos.

Para Demo (2008 apud PEREIRA 2008, p. 6), as Tecnologias de Informação e Comunicação, apontam:

Toda proposta que aposta na inclusão das TIC’s na escola só pode dar certo passando
pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é
a máquina, o programa eletrônico, o software, mas o professor, em especial em sua
condição socrática.

As TIC’s fazem parte do nosso dia a dia e também nas instituições de ensino, professores e alunos já
utilizaram ou utilizam ainda hoje o rádio, a TV com o vídeo e/ou DVD, a máquina fotográfica, os computadores e
a Internet na prática pedagógica, tornando o aprendizado mais significativo.

Para Sancho (2001 p.136 apud PEREIRA, 2008 p. 6), “devemos considerar como ideal um ensino usando
diversos meios, um ensino no qual todos os meios deveriam ter oportunidade, desde os mais modestos até os
mais elaborados: desde o quadro, os mapas e as transparências de retroprojetor até as antenas de satélite de
televisão. Ali deveriam ter oportunidade também todas as linguagens: desde a palavra falada e escrita até as
imagens e sons, passando pelas linguagens matemáticas, gestuais e simbólicas”.

As TIC’s estão presentes nas instituições de ensino para aprimoramento da metodologia ensino-
aprendizagem. Agora, vamos fazer uma viagem no tempo e conhecer essas tecnologias:

TICs
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1.2.1 Rádio

Fonte: http://br.freepik.com/

Explicando de forma simples a radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência moduladas


propagadas eletromagneticamente através do espaço. Segundo informações disponíveis no portal do Ministério
das Comunicações1, serviços de radiodifusão correspondem àqueles que, estabelecidos por legislação própria,
“promovem a transmissão de sons (radiodifusão sonora) e de sons e imagens (televisão), a serem direta e
livremente recebidas pelo público em geral, o que é modernamente denominado comunicação eletrônica”. No
Brasil, esses serviços têm, legalmente, finalidade educativa e cultural e são considerados de interesse nacional
(NEUBERGER, 2012, p. 16).

“Há décadas o rádio educa, aproxima, apaixona, entretém, informa, sugere, mobiliza, confunde, liberta e
anima”. (ARAÚJO, 2003 apud PEREIRA, 2008 p. 7).

O governo através do serviço de radiodifusão educativa do Ministério da Educação e Cultura lança o


projeto Minerva com o objetivo de educar o povo brasileiro no período de 1970 a 1989 (NEUBERGER, 2012, p.75).

O rádio tem um alcance relacionado a distância muito grande, e que pode ser usado de forma pedagógica
com os alunos estimulando-os a escutarem por exemplo, um programa específico para haver um debate em sala
de aula.

1.2.2 Máquina fotográfica

Fonte: http://br.freepik.com/

O avanço da tecnologia apresenta a máquina fotográfica nos dias de hoje como um brinquedo, onde todos
crianças, jovens e adultos têm uma e usam diariamente através dos aparelhos celulares ou smartphones, desses
falaremos com detalhe mais à frente.

O professor precisa saber lidar com esse tipo de recurso de forma criativa e original com o objetivo de
trabalhar em sua prática pedagógica, motivando seus alunos e tendo uma visão única de cada aluno referente
a fotográfica registrada.

Vejamos o que diz Roland Barthes (1984, p. 15) “o que a fotografia reproduz ao infinito só ocorreu uma vez:
ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente”.

1
Portal do Ministério das comunicações <http://www.mec.gov.br/radiodifusao/perguntas-frequentes>

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Desta forma, o professor que souber usar a câmera fotográfica e ou a fotografia como uma ferramenta a
mais de apoio em sua metodologia contribuirá de forma significante no desenvolvimento de seus alunos, com
debates riquíssimos e ao mesmo tempo de uma visão individual do aluno para uma visão aberta e crítica ao
levar para toda a turma, sem contar que pode-se trabalhar com conteúdo de disciplinas.

1.2.3 Retroprojetor

Fonte: https://br.vectoropenstock.com

O retroprojetor é considerado um recurso audiovisual que surgiu para auxiliar a exposição do conteúdo
curricular e sistematizar as apresentações em meio visual mais interessante (PARRA; PARRA, 1985). Tem como
característica principal projetar imagem sem movimentos, e ainda objetos opacos, gerando imagens em silhueta.

Através deste equipamento o professor vai poder prender a atenção dos alunos por meio de seus conteúdos
apresentado de forma mais elegante e colorida.

1.2.4 TV e vídeo/DVD

Fonte: https://br.vectoropenstock.com

Através da evolução tecnologia chega a TV como meio de comunicação em massa, que chega até a escola
atrelado ao vídeo e o DVD proporcionando aos alunos e professores novas fontes de informação e criando novas
possibilidades de novas descobertas do desenvolvimento do conhecimento na escola.

Segundo Moran (2000, p.33 apud PEREIRA, 2008, p.9), “A criança também é educada pela mídia, principalmente
pela televisão”. Para DEMO (2008, p. 8), “Toda proposta que investe na introdução das TIC’s na escola só pode dar
certo passando pelas mãos dos professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o
programa eletrônico, o software, mas o professor [...]”.

Como exemplo, podemos citar o: o projeto Minerva também foi divulgado através da TV e em 1978 dar-se
início ao Telecurso 2° grau2 ideia do Roberto Marinho, que acreditava na televisão como instrumento para levar
educação ao maior número possível de lares brasileiros. Em 1995, esse programa passou a se chamar Telecurso

2
Telecurso 2° grau – texto extraído do site oficial da globo.com disponível em http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2014/11/
historico.html

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2000, ganhando ainda um alcance ainda maior, foram criadas as salas de aulas equipadas com aparelhos de
DVD/vídeo, TV, mapas, livros, dicionários e outros materiais didáticos e utilizando o papel do professor mediador,
estas salas são instaladas em escolas, associações de moradores ou igrejas, a partir de convênios firmados entre
a Fundação Roberto Marinho, governos, prefeituras, instituições públicas ou privadas.

1.2.5 Computador

Fonte: https://br.vectoropenstock.com

O computador surge na história com objetivo de ajudar o homem em resolução de cálculos e liberar o
homem das tarefas repetitivas. O astrônomo inglês Charles Babbage (1792-1871), considerado unanimemente um
dos grandes pioneiros da era dos computadores com a construção da máquina diferencial, para calcular tabelas
de funções logarítmicas e funções trigonométricas sem o auxílio de um operador (FILHO, 2007, p. 86).

No início da segunda guerra mundial surgem os primeiros computadores eletrônicos os ENIAC, EDVAC e
EDSAC (FILHO, 2007, p. 104).

De 1990 até os dias de hoje conhecida como a 4ª geração dos computadores, eles hoje com grande poder:
de processamento, de armazenamento, de comunicação; compactos trazem cada vez mais facilidades para seus
usuários, praticidade e novas formas de uso chegando até as escolas e residências (FILHO, 2007, p. 123).

De acordo com Moran (2000, p.44 apud PEREIRA, 2008 p. 9), cada vez mais poderoso em recursos, velocidade
de processamento, programas e comunicação, o computador nos permite pesquisar, reproduzir situações, testar
conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, viajar por lugares, ideias. Produzir novos textos, avaliações
e experiências.

Para Tajra (1998, p.34 apud PEREIRA, 2008, p. 9), que diz, a “inserção dos computadores na escola, deve
dar conta de um duplo desafio social: preparação dos futuros cidadãos e pedagógico – melhor atendimento às
necessidades de aprendizagem dos sujeitos”.

Segundo Perrenoud (1999, p. 62 apud PEREIRA, 2008, p. 9), os professores precisam ter aptidão em produzir
e trabalhar com situações problemas, utilizando-se preferencialmente de softwares didáticos, programas como
editores de texto, de desenho ou de gestão de arquivos, planilhas e calculadoras, que são os mais usados
diariamente nas mais variáveis tarefas intelectuais.

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1.2.6 Pendrive

Fonte: www.softicons.com
O pendrive é um equipamento portátil de leitura e escrita de dados, bem como de armazenamento. Por
3

meio desse dispositivo se faz transferência de dados e informações que podem ser visualizados através da
tela de notebooks, das TVs modernas com conexão USB e nos equipamentos computacionais. Os Smartphones,
filmadoras e máquinas fotográficas conseguem armazenar um grande volume de imagens por terem uma entrada
para cartão de memória.

Os dois são memórias flash, tem a mesma tecnologia e a diferença são as unidades de
leitura de cartões mas existem adaptadores para fazer leitura de cartão pela USB a outra
diferença é que os cartões são usados em dispositivos mobile como câmeras fotográficas
e smartphones.

O pen drive é um dispositivo que armazena arquivos digitais, entre eles vídeos, imagens, áudios. Sua conexão
é através da USB, isto é, uma conexão universal que faz com que o pen drive faça transferência de dados entre ele e
um equipamento (computador ou notebook) recebendo ou enviando dados para armazenamento. Como vantagem
destaca-se sua utilização e reutilização dos dados armazenados em várias plataformas e bases tecnológicas.

Mais um dispositivo que os professores podem usar para trabalhar em sala de aula com equipamentos
apropriados e com competência trabalhar o aprender com seus alunos.

1.2.7 Internet

Fonte: www.emaze.com

A internet tem seu início histórico nos Estados Unidos em 1969, com o projeto ARPANet. Com o objetivo na
criação de uma rede experimental de computadores confiável4, para interligar agências militares e centros de
pesquisas (FILIPPO, 1996, p. 19).

A população brasileira nos dias atuais está passando muito mais tempo conectados à Internet e para
Moran (2000, p. 53), diz, “a Internet é um conjunto de meios de difusão de informação que amplia a motivação
dos alunos, pela novidade e pelas fontes de pesquisa que oferece”.

O uso da Internet chegou também ao ensino através de cursos oferecidos a distância conhecidos como
EaD (Ensino a Distância) e, assim, os professores precisam estar atentos a evolução das tecnologias, saberem
usar de forma efetiva principalmente em sala com os alunos.

3
Governo do Estado do Paraná. Cadernos PDE. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense. Paraná. 2008 disponível
em: <http://www.educacao.pr.gov.br/>. Acesso em: 3 mai. 2016.
4
Rede confiável seria aquela que poderia ser danificada parcialmente – devido a um ataque militar como uma bomba – e ainda assim
continuar operando.

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1.2.8 Smartphones

Fonte: bolsablindada.com.br

Os telefones celulares começaram a se popularizar na década de 80. A primeira geração foi baseada
em sistemas analógicos sua única função era fazer e receber chamadas telefônicas, os aparelhos nesta época
pesavam em média 1Kg e tinha altura de 30 centímetros. Na segunda geração, tivemos as tecnologias TDMA, CDMA
e GSM. Já terceira geração, com a tecnologia GPRS temos a transmissão de dados como envio de mensagens de
textos SMS, ringtones e o acesso à Internet.

Os aparelhos começam a ganhar mais funcionalidades como display coloridos, câmera fotográfica, e assim
chegamos a tecnologia 3G, evoluímos um pouco mais e chegamos aos dias atuais com os Smartphones que são
verdadeiros micro computadores de bolso, pois a evolução tecnológica empregada nesses aparelhos aumentaram
consideravelmente o poder de processamento. Com maior espaço para armazenamento de dados, câmeras
fotográficas, mais leve e menores que os da primeira 1 geração, a conectividade dos Smartphones leva seus usuários
a estarem mais tempo conectado à Internet. Esses aparelhos estão em nosso dia a dia onde podemos usá-los
como uma câmera fotográfica, uma filmadora, uma tv portátil, um rádio e ainda navegar na Internet.

1.2.9 Jogos computacionais: como objetos de aprendizagem

Fonte: specialgamess.blogspot.com

Jogos e brincadeiras sempre existiram, com o advento do computador surgiram os jogos eletrônicos sendo
amplamente usados nos dias atuais através vídeo grames, computadores, tablets e smartphones.

Os jogos por trabalharem com superação de fases e assim conseguem chamar atenção de seus jogadores
de tal forma que jogam por horas e horas, passando muito tempo jogando.

Devemos entender que o jogo é um procedimento didático importante, é mais que uma brincadeira, é
também um meio para promover a aprendizagem do aluno necessário à formação de sua personalidade.

Percebemos que os cenários descritos requerem que o educando, ao lado de uma formação básica
adequada, amplie sua autonomia, capacidade criadora e sua competência de resolver problemas. Pode-se
acrescentar ainda criticidade, flexibilidade, modificações de valores, visão de um todo, incorporadas à formação
de competências sociais e cognitivas da população na direção de uma nova cidadania, para que faça parte
de uma cultura moderna, capaz de ser consciente, para que receba informações presentes no mundo e que
comprometem a sua vida como indivíduo.

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Conforme o exposto e melhor entendimento, quando falamos de modelos de formação e modelos didáticos
bem como recursos didáticos e tecnológicos envolvidos para a necessidade de desenvolvimento do aprendizado
e do acumulo de saberes direcionados para o desenvolvimento humano, estamos preocupados com a construção
do indivíduo no sentido de dar-lhe condição para viver numa sociedade pluralista em constante processo de
modificação.

1.2.10 Gameficação do ensino

Fonte: specialgamess.blogspot.com
O processo de gameficação (do original, em inglês, gamification) implica a utilização de mecanismos de
jogos em outros contextos para incentivar usuários a resolver problemas (ZICHERMANN; CUNNINGHAM, 2011 apud
SERRA, 2016), também podendo ser definido como “aplicação do conceito de elementos de jogos em contextos
de não jogos” (DETERTING et. al. 2011, apud SERRA, 2016). Assim, a gameficação objetiva aumentar o engajamento
dos usuários com os sistemas.

Aqui, apresentamos alguns elementos de design de games: desafio, solução, reconhecimento, recompensa
e feedback. Observe:

desafios – são etapas determinadas por objetivos específicos que precisam ser alcançados, ao serem
superados vai para a próxima etapa, até chegar ao fim do jogo;

solução – O aluno deve ter condições de resolver o desafio de várias formas, como acontece em jogo de
forma mais completa ou de forma mais curta;

reconhecimento – ser reconhecido pela comunidade, por exemplo ranking;

recompensa – a cada missão/desafio concluído o aluno deve receber uma recompensa, isso serve para
motivá-lo;

feedback – fornece informação ao jogador, informando-o como está no jogo mostrando os resultados de
suas ações.

Com o uso de design de games os educadores/professores buscam prender a atenção dos alunos em
conteúdos e disciplinas ditas como chatas, monótonas.

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1.2.11 Sala de aula invertida

Fonte: educacao.uol.com.br

A sala de aula invertida é um tipo de e-learning na qual os conteúdos são estudados on-line antes de o
5

aluno frequentar a sala de aula. Quando o aluno estiver presente em sala de aula vai trabalhar com os conteúdos
já estudados, realizando atividades práticas como resolução de problemas e projetos, debates/seminários em
grupo, laboratórios etc.

No ensino tradicional é o inverso o professor transmite o conteúdo para o aluno que, após a aula, deve
estudar o material que foi transmitido e realizar alguma atividade de avaliação para mostrar que o conteúdo
foi assimilado. Na abordagem da sala de aula invertida, o aluno estuda antes da aula e a aula se torna o lugar
de aprendizagem ativa, onde acontece uma interação maior entre alunos e professor. O professor trabalha
as dificuldades dos alunos, ao invés de apresentações sobre o conteúdo da disciplina (EDUCAUSE, 2012 apud
VALENTE, 2014, p. 85).

Existem regras para inverter a sala de aula, que aqui apresentamos segundo o relatório Flipped Classroom
Field Guide (2014), são:

1. as atividades em sala de aula envolvem uma quantidade significativa de questionamento, resolução


de problemas e de outras atividades de aprendizagem ativa, obrigando o aluno a recuperar, aplicar e
ampliar o material aprendido on-line;

2. os alunos recebem feedback imediatamente após a realização das atividades presenciais;

3. os alunos são incentivados a participar das atividades on-line e das presenciais, sendo que elas são
computadas na avaliação formal do aluno, ou seja, valem nota;

4. tanto o material a ser utilizado on-line quanto os ambientes de aprendizagem em sala de aula são
altamente estruturados e bem planejados.

A sala de aula invertida não é um lançamento atual, ela foi proposta inicialmente por Lage, Platt e Treglia
(2000), concebida como “inverted classroom” e usada pela primeira vez em uma disciplina de Microeconomia em
1996 na Miami University (Ohio, EUA). (VALENTE, 2014 p. 86).

5
O e-learning é uma modalidade de ensino a distância, utilizada para definir aprendizagem por meio de mídia eletrônica.

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Resumo

N
esta Unidade procuramos apresentar-lhes os modelos didáticos entre eles o Tradicional; Tecnológico;
Espontaneista e Alternativo com o objetivo de após conhece-los procurar desenvolver o seu próprio
modelo didático, procurando sempre transmitir o conhecimento de forma a contribuir no crescimento dos
alunos. As Tic’s usadas no ensino-aprendizagem vem de forma a dinamizar e motivar a participação dos alunos
em sala de aula. Afinal, estamos preocupados com a formação integral do indivíduo no sentido de capacitá-lo
para viver numa sociedade pluralista em permanente processo de transformação.

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2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD

• Conhecer a história da EaD no Brasil e no Mundo;

• Refletir sobre o curso EaD;

• Valorizar um curso EaD.

N
a segunda Unidade vamos conhecer um pouco sobre a Educação a Distância - EaD, abordar sua
história, conhecer os profissionais que estão nos bastidores de um curso de EaD e o perfil do aluno
de um curso de EaD.

2 Educação a Distância EaD

O que é EaD? Vamos lá podemos definir EaD como um modo de transmissão de conhecimento onde
os personagens principais (Aluno e Professores) estão separados no tempo e no espaço, e ao mesmo tempo
interligados através de diversas tecnologias usadas pelas instituições de ensino.

“ É no problema da educação que


assenta o grande segredo do
aperfeiçoamento da humanidade.

Immanuel Kant ”

Fonte: http://www.empts.com.br/... | 17
2.1 História da EaD no Brasil e no Mundo

Fonte: eadeseusdesafios.blogspot.com

Historicamente, falando, iniciaremos com a história dos cursos a distância no Brasil e depois no mundo e
vamos ter a grande surpresa, começamos depois que muitos países já tinham começado, mas vamos deixar de
conversa e vamos ao que interessa.

2.1.1 EaD no Brasil

Em relação a EaD o Brasil segue a tendência mundial, no final do século XIX no Rio de Janeiro – RJ, alguns
professores particulares ofertavam cursos de datilografia por correspondência.

Continuando a história em 1904 – filiais de organização norte-americana, conhecida como Escolas


Internacionais, ofereciam cursos para os setores de comércio e serviços, por correspondência.

Andamos um pouco no tempo, chegamos em 1923 através da fundação da Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro, foi criado um projeto que tinha por objetivo a educação popular que naquela época o que tinha de alta
tecnologia era o sistema de difusão que estava no auge no Brasil e no Mundo (ALVES, 2009).

Avançando um pouco mais e chegaremos em 1941, quando a fundação do Instituto Universal Brasileiro
– IUB é fundada, usava material impresso e despachava através dos correios para seus alunos espalhados pelo
Brasil, considerado uma das primeiras experiências em EaD no país . Seguindo a mesma metodologia de enviar
os materiais de estudos por correspondência surgiram a Escola Rádio Postal criada pela Igreja Adventista em
1943, que oferecia cursos bíblicos; o Senac, que começou suas atividades em 1946 e desenvolveu no Rio de
Janeiro e em São Paulo a Universidade do Ar, que já atingia 318 localidades em 1950; e, a Igreja católica por meio
da diocese de Natal/RN, que em 1959 criou algumas escolas radiofônicas que davam início ao movimento de
Educação (ALVES, 2009).

Em 1960, cursos de EaD começam a usar a televisão na transmissão de conhecimento, o Código Brasileiro
de Telecomunicações criado em 1967, teve como responsabilidade determinar a transmissão de programas
educativos através das emissoras de rádio e televisões educativas (ALVES, 2009).

O Ministério da Educação – MEC, em 1972 cria em sua estrutura o Programa Nacional de Teleducação –
Prontel, responsável em coordenar a Teleducação no Brasil. O Sistema Nacional de Radiofusão, em 1981 cria
o Fundo de financiamento da Televisão Educativa – FUNTEVÊ, assim, começa a participação das instituições
privadas em projetos de cursos EaD.

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No Brasil, a história da EaD está dividida historicamente em três fases (SALVADORI, 2010):

• A fase inicial - marcada pelas Escolas Internacionais (1904), a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923);

• A fase intermediária – o nascimento do Instituto Monitor (1939) e do Instituto Universal Brasileiro (1941);

• A fase moderna com três organizações que influenciaram a EaD no Brasil de maneira decisiva: a Associação
Brasileira de Teleducação – ABT, o Instituto de Pesquisas Espaciais Avançadas – IPAE e a Associação Brasileira de
Educação a distância – ABED.

Com o advento dos computadores pessoais a partir de 1975 e da Internet no mundo nos anos 1960, junto
com a ARPANET. Algum tempo depois, a Internet chega ao Brasil aproximadamente em 1987, quando houve um
encontro na USP entre pesquisadores acadêmicos e representante da Embratel.

E como não poderia ser diferente a junção dos dispositivos computacionais com a Internet chegam aos
cursos EaD, trazendo uma roupagem nova com mais interatividade, menor tempo para tirar dúvidas com o
professor, e assim os cursos acontecem através da Internet ou ciberespaço.

Como podemos observar o curso que você faz parte pelo UEMAnet em parceria com a Universidade Aberta
do Brasil (UAB) 1é um programa que surgiu da necessidade de oferecer cursos superiores na modalidade a
distância pelo Governo Federal.

Apresentamos um pequeno resumo sobre as tecnologias de produção, distribuição e comunicação


utilizadas na evolução dos cursos a distância, dividindo em 5 gerações:

1ª Geração – usa modelo Impresso (apostila, carta, livretos etc.), modelos por correspondência;

2ª Geração – faz uso do modelo Multimídia (Impresso, Rádio, Vídeo Computador baseado em ensino (CML/
CAL/IMM), vídeo interativo).

3ª Geração – utiliza modelo de Aprendizagem por conferência (audioteleconferência, videoconferência,


comunicação audiográfica, TV/Rádio e audioconferência).

4ª Geração – trabalha com o modelo de Aprendizagem Flexível utilizando as tecnologias (Multimídia


interativa – (MM) – online, Internet baseada no acesso ao recurso WWW, e a comunicação media por computador).

5ª Geração – trabalha com o modelo de Aprendizagem Flexível Inteligente como (Multimídia interativa on-
line, Internet recursos WWW, computador usando sistema de respostas automáticas, acesso ao portal do campus
para processos e recursos). (Adaptado de PEREIRA; MORAES, 2006).)

Como podemos observar nunca se teve disponível tantos recursos tecnológicos no apoio da comunicação
como nos dias de hoje, juntando a informática, a EaD ganha grandes aliados para disseminação de cursos pelo
Brasil a fora.

1
http://www.capes.gov.br/component/content/article?id=7836 para saber mais sobre Universidade Aberta do Brasil – UAB, acesse o link do site.

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Finalizamos a história da EaD com a observação de Pereira e Moraes (2006, p.71):

A evolução das tecnologias conduz essa modalidade de educação a um novo estágio de desenvolvimento,
uma vez que suas ferramentas potencializam a comunicação dialógica entre os sujeitos envolvidos no
processo educativo, ampliando a interatividade o compartilhamento de saberes e a construção coletiva
do conhecimento.

2.2 Os Profissionais de um Curso de EaD

Você que está estudando em um curso na modalidade a distância, já parou para pensar em quais os
profissionais que trabalham para que você tenha êxito em seu curso? Nesta sessão iremos apresentá-los.

Para montar um curso a distância precisa-se de uma equipe multidisciplinar que abrange a área
administrativa para o planejamento do curso e a área pedagógica, onde acontece o curso propriamente dito,
apresentamos os profissionais e suas respectivas funções (ALVES.2009):

• Professor Conteudista: é o profissional responsável em elaborar o material didático impresso;

• Professor Formador: tem a função de preparar os materiais didáticos para o Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA, e ainda desenvolve o trabalho pedagógico, com o auxílio dos tutores. Esta
preparação é estabelecida através do material criado/elaborado pelo professor conteudista;

• Revisor: este profissional lê o material desenvolvido pelo professor conteudista, e faz as adequações
necessárias para melhorar a redação, e a formatação deixando mais atraente para a leitura sem
esquecer as normas adotadas pela instituição de ensino;

• WebDesigner: faz a customização da plataforma a instituição deixando com as características da


mesma, como exemplo dessa função temos a configuração do ambiente virtual como: cores, ícones,
organização dos módulos, divisão das seções e componentes) e ainda adapta o material preparado
pelo professor formador no AVA;

• Designer Gráfico: responsável pela arte gráfica do material impresso;

• Designer Instrucional: tem perfil interdisciplinar em especial nas áreas de educação, comunicação
e tecnologia e articula várias funções: levantamento e análise de necessidades de instrução,
levantamento do perfil dos alunos ou usuários, concepção e planejamento do projeto etc.;

• Tutor presencial: orienta os alunos nos polos presenciais e os auxiliam nas questões administrativos
e pedagógicas;

• Tutor a Distância: acompanha a turma de alunos durante todo o período das atividades do curso,
cabe a ele criar estratégias de aprendizagem interativas, animar as inteligências coletivas, orientar
as discussões, amenizar os conflitos, entre outros; e

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• Suporte Tecnológico: equipe responsável pela gestão das tecnologias envolvidas no processo
educacional, como a gestão da base de dados, do ambiente de aprendizagem virtual – AVA, entre
outros;

Além desses profissionais, temos ainda os coordenadores de curso, de tutoria, do polo e da equipe
administrativa responsáveis em prover toda a infraestrutura para que os cursos realmente aconteçam da melhor
forma com o envolvimento e o comprometimento de todos.

2.3 O Aluno Virtual

O processo de ensino e aprendizagem em curso EaD, foca no que o aluno precisa aprender, e assim ele
precisa desenvolver diferentes métodos para o seu aprendizado, de forma que ele seja capaz de “aprender a
aprender”.

O aluno virtual para que ele tenha êxito em seu curso a distância precisa de condições, fundamentais para
seu desempenho nos estudos observe:

• Infraestrutura: o aluno virtual precisa de uma infraestrutura mínima que é um computador/


notebook com acesso à Internet com uma velocidade razoável para poder acessar a plataforma
AVA, e saber manusear;

• Automotivação e autodisciplina: desenvolver estratégias de estudos adequadas a se manter


motivado e ter autodisciplina com a execução das atividades no AVA. “Com a liberdade e a
flexibilidade do ambiente on-line vem a responsabilidade. Para acompanhar o processo on-line
exige-se um compromisso real e disciplina”. (PALLOFF; PRATT, 2004, p. 26);

• Autodeterminação e orientação: ter capacidade de selecionar, organizar e tomar decisões;

• Gerenciamento do tempo: ser comprometido com o curso organizando um tempo necessário que
será dedicado ao curso;

• Autodidata: ter capacidade de construir de forma autônoma o seu conhecimento, e identificar os


temas que domina os que necessitam ser aprofundados, e para os quais precisa de apoio;

• Ser social: saber valorizar a interação com os colegas de curso e as relações interpessoais, transmitir
as suas dificuldades e ansiedades aos colegas e tutores de curso; e

• Colaborativo: saber trabalhar em conjunto.

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Você já parou para pensar que você é um aluno virtual, uma vez que seu curso é
na modalidade a distância? Sendo assim, pense sobre as características de um
aluno virtual de sucesso, na vida acadêmica e profissional.

Resumo

N
esta Unidade, passamos a ter conhecimento da História da Educação a Distância no Brasil e no Mundo, os
recursos tecnológicos usados nas várias gerações da EaD como o Impresso, Rádio, TV, chegando aos dias
atuais usando a Internet. Em um curso de EaD temos os profissionais para o desenvolvimento e sucesso
do curso, trata-se de uma equipe multidisciplinar que abrange da área administrativa até a pedagógica. Temos
o ator principal em um curso a distância, o aluno virtual, que para ter êxito precisa ter uma infraestrutura para
acessar o curso, ter automotivação e autodisciplina para fazer todas as atividades propostas pelo professor e
equipe.

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