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Educação mediada por tecnologias

Semana 1 - Educação e tecnologias: evolução histórica e


perspectivas

Videoaula 01 - A evolução histórica e perspectivas


Texto-base – Uso da tecnologia na educação, da história à realidade atual (Leia as
páginas 475-483) | Demerval Guilarducci Bruzzi
Síntese

Resumo
Natalle Carolinne da
Videoaula 01 - A evolução histórica e perspectivas

COMPETÊNCIA GERAL: compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
docentes, como recurso pedagógico e como ferramenta de formação para comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
potencializar as aprendizagens.
HABILIDADE DA COMPETÊNCIA ESPECÍFICA:
Planejar ações de ensino que resultem em efetivas aprendizagens, realizar a
curadoria educacional, utilizar as tecnologias digitais, os conteúdos virtuais e outros
recursos tecnológicos e incorporálos à prática pedagógica, para potencializar e
transformar as experiências de aprendizagem dos estudantes e estimular uma
atitude investigativa.
Conduzir as práticas pedagógicas, dos objetos de conhecimento, das competências e
habilidades.
Usar as tecnologias apropriadas nas práticas de ensino.
Engajar-se profissionalmente com as famílias e com a comunidade, saber se
comunicar com todos os interlocutores (colegas, pais, famílias e comunidade)
utilizando os diferentes recursos, inclusive as tecnologias da informação e
comunicação.
COMPETÊNCIA 4: utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
práticas artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao entendimento mútuo.
COMPETÊNCIA 5: compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
#Devemos saber distinguir tecnologia, tecnologia de informação e tecnologia digital de
informação e comunicação.

Texto-base – Uso da tecnologia na educação, da história à realidade atual (Leia as


páginas 475-483) | Demerval Guilarducci Bruzzi
Os objetivos, papéis, metodologias e recursos digitais estão sendo repensados à
medida que máquinas, redes eletrônicas e tecnologias móveis invadem os espaços
de aprendizagem tradicionais, fazendo emergir conceitos e práticas relacionadas a
sistemas informatizados, ambientes hipermídia e comunidades virtuais de
aprendizagem.
A utilização significativa e crítica de computadores e recursos digitais contribuem
para a construção e apropriação de conhecimentos dos sujeitos, ao permitir que
professores e alunos possam compreender melhor sua realidade para transformá-la
(JONASSEN, 2007).
1650 Horn-Book: uma madeira com impressos, utilizado para alfabetização de
crianças e textos religiosos.
Entre 1850 a 1870, Ferule: uma espécie de espeto de madeira mais grosso, que
servia como apontador/indicador.
Tanto o Horn-book quanto o Ferule tinham dupla aplicação: serviam tanto para
aprendizagem como para castigo físico imputado em alunos dispersos e/ou que não
conseguiam aprender as lições. O que reforçava a ideia de uma educação punitiva.
Para que um aluno tenha condições de ler, interpretar ou mesmo explorar um texto,
somente a tecnologia não basta. É necessário ter passado por um processo
formativo, com apoio de profissionais que sejam realmente especialistas com visão
diferenciada, uma visão transdiciplinar.
Tanto uma escola, como um professor que queiram com as TIC provocar mudanças,
necessitam de um novo perfil: implica mudanças na visão intelectual e social no
papel do professor, aceitando a inexistência de verdades absolutas e a presença de
diferentes possíveis métodos e metodologias de trabalho com as tic.
Não basta a tecnologia: é necessário uma formação adequada dos atores
educacionais para que proporcionem as mudanças esperadas pela sociedade.
é importante termos em mente a necessidade de uma formação adequada para
nossos professores: Cysneiros (2000, p.2) “nem todos os aprendizes, sejam
professores ou alunos, tem condições de descobrir espontaneamente usos
interessantes de software”.
O saber fazer resulta da construção ou da articulação de um conhecimento que
opera em rede, produto de uma espiral recursiva que articula diferentes saberes.
Podemos também nos fazer valer da tecnologia para criação de uma nova forma de
atuação, onde alunos e professores não tem lugar definido: ambos são agentes
ativos dos processos de ensino e aprendizagem.
É preciso criar condições de formações de base e continuada, para que nossos
professores consigam trabalhar com as TIC mediando os processos de ensino e
aprendizagem: buscando separar conteúdo de forma para que possamos atingir e
desperta a maioria de nossos alunos, por meio de um processo individual dentro do
coletivo, unidade na diversidade de uma sala de aula.

Síntese
Existem diferentes tecnologias que podem ser utilizadas nos processos educativos,
porém, existe um descompasso entre a sociedade conectada e a adoção das
tecnologias digitais de informação e comunicação no processo educativo, apesar da
existência de leis que primam por esse uso, como a resolução CNE/CP n. 2, de 20 de
dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum
para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).
Educação mediada por tecnologias
Semana 2 - Formação docente: conhecimento tecnológico
pedagógico do conteúdo

Videoaula 02 - Abordagens metodológicas de uso de tecnologias


Videoaula 03 - Conhecimento tecnológico e pedagógico do conteúdo
Síntese

Resumo
Natalle Carolinne da
Silva
#O docente, ao fazer uso de tecnologias em seu planejamento de sequência didática
deve refletir qual será a abordagem para esse conteúdo: é fundamental que tenha, além
do conhecimento pedagógico sobre esse conteúdo, um conhecimento sobre as
tecnologias disponíveis para a abordagem que pretende, deve estar atento para qual a
metodologia a ser utilizada e qual ferramenta tecnológica poderá facilitar o processo de
ensino e de aprendizagem.

Videoaula 02 - Abordagens metodológicas de uso de tecnologias

ABORDAGENS METODOLÓGICAS DO USO DE TECNOLOGIAS NO PROCESSO EDUCATIVO


Foco no perfil do estudante que desejamos
formar: nenhuma escolha de tecnologia é neutra
ABORDAGEM CONSTRUCIONISTA NO USO DA TECNOLOGIA
Abordagens de metodologias e estratégias
ativas de aprendizagem:
Construção autoral de vídeos
Criação de Podcasts
Cultura Maker - robótica
Melhor abordagem? olhe para o perfil que deseja
formar.
#No âmbito do contexto educacional, encontramos dois tipos de abordagem para o uso
de tecnologias digitais de informação e comunicação: a Instrucionista e a
Construcionista.
#Abordagem Instrucionista: o computador, por meio de um programa, simplesmente
transmite as informações, sendo que o estudante não é protagonista do processo. Essa
abordagem considera que o computador assume o papel de transmissão de
informações, como uma máquina de ensinar e o estudante recebe a informação, não
sendo protagonista de uma aprendizagem ativa e criativa.
Videoaula 03 - Conhecimento tecnológico e pedagógico do conteúdo

SABERES DOCENTES NA ERA CONECTADA


Conhecimento do conteúdo
o que ensinar?
Conhecimento pedagógico do conteúdo
conhecimento do conteúdo
conhecimento pedagógico geral: planejar, avaliar, etc.
conhecimento do currículo
conhecimento pedagógico do conteúdo: apresentação do tema ao estudante
conhecimento dos estudantes
conhecimento do contexto educacional: características culturais e comunidade.
conhecimento dos objetivos: fundamentos filosóficos e históricos
CONHECIMENTO TECNOLÓGICO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO

Conhecimento Tecnológico Pedagógico do Conteúdo (CTPC), em português.


Esse modelo apresenta três bases de conhecimento primárias (CC, CP, CT) e suas quatro
interseções (CPC, CTC, CTP e CTPC)
Sigas:
CTPC: Conhecimento Tecnológico
Pedagógico do Conteúdo
CPC: Conhecimento Pedagógico
do Conteúdo
CTC: Conhecimento Tecnológico
do Conteúdo
CTP: Conhecimento Tecnológico
Pedagógico
CTPC: Conhecimento Tecnológico
Pedagógico do Conteúdo
Conhecimento do Conteúdo (CC): conhecimento sobre o conteúdo que deve ser
ensinado. Fatos centrais, conceitos, teorias e procedimentos de um determinado
campo do saber.
Conhecimento Pedagógico (CP): conhecimento sobre os processos, práticas e
métodos de ensino. Envolve questões de aprendizagem, gestão de sala de aula,
desenvolvimento de plano de aula, implementação e avaliação.
Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (CPC): conhecimento que mistura o
conhecimento do conteúdo e o conhecimento pedagógico em um entendimento de
como ensinar um conteúdo curricular específico, sem o auxílio de tecnologia.
Conhecimento Tecnológico (CT): conhecimento sobre as características,
capacidades e aplicações da Tecnologia.
Conhecimento Tecnológico do Conteúdo (CTC): conhecimento sobre como usar a
tecnologia para representar o conteúdo.
Conhecimento Tecnológico Pedagógico (CTP): conhecimento do uso da tecnologia
para implementar processos, práticas e métodos de ensino.
Conhecimento Tecnológico Pedagógico do Conteúdo (CTPC): conhecimento do uso
da tecnologia para implementar diferentes abordagens e métodos de ensino de
conteúdos curriculares específicos.

#O modelo TPACK apresenta três bases de conceitos primárias (conhecimento do


conteúdo, conhecimento pedagógico e conhecimento tecnológico) e suas intersecções
(conhecimento pedagógico do conteúdo, conhecimento tecnológico do conteúdo,
conhecimento tecnológico pedagógico e conhecimento tecnológico pedagógico do
conteúdo.)

Síntese
Formação docente para o uso das tecnologias digitais de informação e
comunicação: Tal uso deve estar alinhado a uma concepção pedagógica e ao perfil
do estudante que se pretende formar e deve refletir tanto a abordagem que será
utilizada (instrucionista ou construcionista) quanto a concepção teórica que
embasará a metodologia de ensino e aprendizagem.
É fundamental o professor:
possuir, além de um conhecimento disciplinar (o conteúdo a ser ensinado), o
domínio sobre como ensinará esse conteúdo considerando o nosso estágio de
“sociedade conectada”
compreender como o uso da tecnologia digital de informação e comunicação
poderá auxiliar o processo de ensino-aprendizagem.
Educação mediada por tecnologias
Semana 3 - Recursos educacionais abertos

Videoaula 04 - Licenças de uso de materiais pedagógicos


Síntese
Notas da Atividade Avaliativa

Resumo
Natalle Carolinne da
Silva
Videoaula 04 - Licenças de uso de materiais pedagógicos

Licença Copyright
Copyright, ou o símbolo © significa “todos os direitos reservados”. Quando vemos uma
licença copyright, não podemos usar, adaptar ou redistribuir estes materiais sem a
expressa autorização do autor. https://copyright.com.br/

LICENÇA CREATIVE COMMONS (CC)


Licenças mais abertas, pode-se buscar materiais.

PESQUISA AVANÇADA NO GOOGLE CONSIDERANDO LICENÇA DE USO


https://www.google.com/advanced_search?hl=pt-BR&fg=1
INSPIRAÇÕES PARA RECURSOS EDUCACIONAIS
PORTAL DO PROFESSOR: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
PLATAFORMA MEC DE RECURSOS DIGITAIS: https://plataformaintegrada.mec.gov.br/
REA DA UNIVESP: https://apps.univesp.br/repositorio/

Síntese
No processo de planejamento, o docente ao selecionar e disponibilizar materiais
aos estudantes, precisa certificar-se de que eles possuem uma licença aberta:
certificar-se do tipo de licença que o material possui é fundamental para que os
docentes não infrinjam as leis dos direitos autorais.
Materiais com licença copyright não podem ser compartilhados livremente: têm
direitos reservados, sendo proibida a duplicação ou reprodução, no todo ou em
parte, sob quaisquer formas ou meios sem permissão expressa de quem detém os
direitos.
Ao produzir um material o docente pode disponibilizar o mesmo a partir de licenças
creative commons, contribuindo com a disseminação da informação e construção do
conhecimento.
Notas da Atividade Avaliativa

Uma iniciativa importante que marcou o desenvolvimento do Recurso Educacional


Aberto (REA) foi a fundação da creative commons
(<http://www.creativecommons.org>), que possibilitou aos detentores de direitos
autorais escolherem de quais direitos desejavam abrir mão, permitindo que usuários
de conteúdos educacionais copiem, adaptem, traduzam e compartilhem recursos
livremente.
Tanto uma escola, como um professor que queiram com as TIC provocar mudanças,
necessitam de um novo perfil. Este novo perfil implica mudanças na visão
intelectual e social no papel do professor: ao trabalhar com as TIC reconhece-se as
incertezas e necessidades de fundamentar-se não só nas disciplinas em que atuam,
mas principalmente nos aspectos históricos locais, aceitando a inexistência de
verdades absolutas e a presença de diferentes possíveis métodos e metodologias de
trabalho com as TIC.
O modelo de TPACK, desenvolvido por Koehler e Mishra (2005), utilizou como origem
a concepção da Base de Conhecimento de Shulman (1986, 1987), especificamente
do Conhecimento Pedagógico de Conteúdo. O Componente de conhecimento
tecnológico foi o componente de conhecimento integrado por Koehler e Mishra
(2005) no TPACK, partindo da concepção de Shulman.
Bibvirt-labvirt – Rede Interativa Virtual da Educação; Projeto Folhas; Portal Domínio
Público: Recursos Educacionais Abertos e conteúdos digitais abertos.
É inegável que a Internet possui uma série de recursos (vídeos, áudios, filmes,
fotos, textos etc.) que estão acessíveis a partir de uma busca simples, porém ao
usar materiais pedagógicos para o planejamento de suas aulas, o docente precisa
estar ciente de qual tipo de licença cada um destes materiais possui. Uma maneira
simples de verificar isso é fazer uma busca no Google utilizando: configurações,
pesquisa avançada, direito de uso.
Educação mediada por tecnologias
Semana 4 - Tecnologias móveis e aprendizagem ativa

Videoaula 05 - Uso de tecnologias móveis no processo educativo


Notas da Atividade Avaliativa
Síntese

Resumo
Natalle Carolinne da
Silva
Videoaula 05 - Uso de tecnologias móveis no processo educativo

“Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço temporal, pessoal e de
grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.”

TECNOLOGIA MÓVEL: a diversidade de aparelhos atualmente no mercado é imensa, e


inclui, em linhas gerais, telefones celulares, tablets, leitores de livros digitais (e-readers),
aparelhos portáteis de áudio e consoles manuais de videogames. No futuro, essa lista
será diferente. Para evitar o terreno pantanoso da precisão semântica, a UNESCO opta
por adotar uma definição ampla de aparelhos móveis, reconhecendo simplesmente que
são digitais, facilmente portáteis, de propriedade e controle de um indivíduo e não de
uma instituição, com capacidade de acesso à internet e aspectos multimídia, e podem
facilitar um grande número de tarefas, particularmente aquelas relacionadas à
comunicação.”
Aprendizagem móvel: envolve o uso de tecnologias móveis, isoladamente ou em
combinação com outras tecnologias de informação e comunicação (TIC), a fim de
permitir a aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar.
A aprendizagem pode ocorrer de várias formas: as pessoas podem usar aparelhos
móveis para acessar recursos educacionais, conectar-se a outras pessoas ou criar
conteúdos, dentro ou fora da sala de aula; também abrange esforços em apoio a metas
educacionais amplas, como a administração eficaz de sistemas escolares e a melhor
comunicação entre escolas e famílias”
O Mlearning: processo de aprendizagem alternativo aos métodos tradicionais e assenta
em métodos de instrução que promovem a autonomia e a melhoria do ensino a
distância. Enquanto que, nos modelos tradicionais de ensino, a transferência de
conhecimentos é dada entre professor e aluno, no Mlearning o aluno participa
ativamente no processo de aprendizagem para torná-lo num processo de construção
que ocorre em qualquer momento e em qualquer lugar. Os estudantes podem
personalizar a transferência e o acesso à informação, a fim de desenvolverem as suas
competências satisfazendo os seus próprios objetivos educacionais.
12 motivos para defender o uso das tecnologias móveis em sala de aula segundo a
UNESCO
1. Favorece maior abrangência e igualdade na educação;
2. Constrói a ponte de comunicação entre comunidade de ensino, onde é possível trocar
dicas e experiências;
3. Auxilia alunos com deficiência, promovendo inclusão social em sala de aula;
4. Serve como suporte para embasar as aulas "in loco";
5. Otimiza o tempo das aulas: aumenta o rendimento e produtividade ao abranger mais
conteúdo;
6. Liga a educação tradicional à educação moderna;
7. Possibilita a mobilidade de aprendizado, uma vez que permite acessar o conteúdo em
qualquer hora ou lugar ;
8. Aprimora a comunicação interna da instituição;
9. Maximiza o custo benefício do material escolar;
10. Contribui para uma educação contínua, visto que é possível acessar o que foi aprendido
além das salas de aula;
11. Favorece a personalização dos conteúdos aprendidos;
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Competência 5: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)
CNE/CP Nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui
a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica
(BNC-Formação) destacamos:
Competência geral: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como ferramenta de
formação, para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e potencializar as aprendizagens (BRASIL,
CNE/CP Nº 2, 2019)
Habilidade da competência específica planejar ações de ensino que resultem em
efetivas aprendizagens: realizar a curadoria educacional, utilizar as tecnologias
digitais, os conteúdos virtuais e outros recursos tecnológicos e incorporá-los à
prática pedagógica, para potencializar e transformar as experiências de
aprendizagem dos estudantes e estimular uma atitude investigativa.
Habilidade da competência específica de conduzir as prática pedagógicas, dos
objetos do conhecimento, das competências e habilidades: usar as tecnologias
apropriadas nas práticas de ensino. (BRASIL, CNE/CP Nº 2, 2019)
Habilidade da competência específica de comprometer-se com a aprendizagem
dos estudantes e colocar em prática o princípio de que todos são capazes de
aprender: promover o uso ético, seguro e responsável das tecnologias digitais
(BRASIL, CNE/CP Nº 2, 2019)
Habilidade da competência específica de engajar-se, profissionalmente, com as
famílias e com a comunidade: saber comunicar-se com todos os interlocutores:
colegas, pais, famílias e comunidade, utilizando os diferentes recursos, inclusive
as tecnologias da informação e comunicação (BRASIL, CNE/CP Nº 2, 2019)

#O uso de tecnologia móvel no processo educativo está alinhado à base nacional


comum curricular, que destaca a necessidade de “compreender, utilizar e criar
tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética”: o uso de tecnologias móveis pode ocorrer nas escolas, sempre com a
finalidade pedagógica
O uso do celular em sala de aula é extremamente positivo desde que tenha sim uma
finalidade pedagógica e esta seja anteriormente combinada com os estudantes.
Precisamos colocar mais responsabilidades nos braços de quem as tem e parar de
pensar que o aluno é uma tábula rasa que nada sabe ou que nada intui sem que
tenha a devida indicação de caminho.
Portanto, ao utilizar aplicativos, muitos deles gratuitos, e outros recursos que os
aparelhos já possuem estamos demonstrando que o aparelho serve para além de
acessar a rede social que fala da vida de celebridades ou apenas para postar as
mensagens do evento no final de semana.
O cuidado que devemos ter é no que se refere à exclusão: não devemos incentivar a
exclusão digital, uma vez que nem todos os estudantes (em especial quando se trata
da rede pública) podem (ou querem) portar um aparelho, sendo este um único para
uso de toda a família.
Um outro ponto é que o uso do celular em sala de aula é um recurso sem volta: nem
mesmo a educação mais conservadora será capaz de frear movimentos sócio-
culturais que permeiam a sociedade isolando a escola de tal contexto. O que se pode
fazer é motivar o aluno para o uso consciente e aplicado às questões educacionais
promovendo pesquisas e otimizando o uso do celular.

Notas da Atividade Avaliativa


A influência da Tecnologia da Informação e Comunicação Móveis e Sem Fio (TIMS)
no campo educacional tem pressionado o repensar das atuais práticas pedagógicas.
Várias são as preocupações que se referem à inclusão das TIMS no processo
educativo, dentre elas, podemos considerar:
1- A necessidade de se considerar a melhoria da infraestrutura.
2- A necessidade de formação docente.
Segundo a lei em vigência: “Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular nos
estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário das aulas, ressalvado o uso
para finalidades pedagógicas”.
A utilização de ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem
como os recursos móveis, está alinhada com as exigências do mundo
contemporâneo. No entanto, há a resistência por parte de alguns professores, que
pode ocorrer:
por desconhecerem as potencialidades dessas tecnologias.
por não terem se apropriado desses recursos.
por receio de enfrentarem o novo, especificamente, novos desafios que são
impostos pela presença das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
(TDIC) em contextos educacionais.
A partir de uma perspectiva de ampliação do uso de tecnologias móveis - TIMS –
esta surge como uma ferramenta de apoio aos professores e um excelente
instrumento para atender ao perfil das novas gerações. Várias são vantagens para os
professores que buscam transformar aparelhos móveis em ferramentas de educação.
Dentre as vantagens do uso das tecnologias móveis no processo educativo,
podemos listar: Ubiquidade; Conectividade e Interatividade.
Uma pesquisa realizada pela editora McGraw-Hill respondeu perguntas do tipo:
quem são os estudantes de hoje? como a tecnologia os afeta? e como querem
aprender? O resultado apontou um novo perfil: São multitarefas, engajados em
novidades, gostam de conteúdos atuais com abordagem visual atraente.

Síntese
Observamos que já existiram leis no sentido de proibir o celular em sala de aula,
mas tal regra já foi revogada.
Em tempos de pandemia a tecnologia móvel tem se mostrado essencial para a
consecução do direito à educação, fortalecendo o preceito de que essas tecnologias
móveis podem ser aliadas no processo de ensino e de aprendizagem, desde que o
seu uso seja planejado pelo docente e alinhado ao currículo e ao estudante.
Educação mediada por tecnologias
Semana 5 - Redes sociais como ambiente de
aprendizagem

Videoaula 07 - As redes sociais como Ambiente Virtual de Aprendizagem


Síntese
Notas da Atividade Avaliativa

Resumo
Natalle Carolinne da
Silva
Videoaula 07 - As redes sociais como Ambiente Virtual de Aprendizagem
“Não basta colocar os alunos na escola. Temos de oferecer-lhes uma educação
instigadora, estimulante, provocativa, dinâmica, ativa desde o começo e em todos os
níveis de ensino.” (MORAN, 2012, p. 08).

"Escolas não conectadas são escolas incompletas (mesmo quando didaticamente


avançadas). Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte
importante da aprendizagem atual." (MORAN, 2012, p. 9 e 10).

"O desafio para os educadores é a incorporação dos recursos da internet em redes


sociais com uma finalidade de beneficiar o processo de ensino e aprendizagem."
(LORENZO, 2013, p. 35)

Mas como usar as redes sociais no contexto educacional? quais são as possibilidades e
os desafios ao processo de ensino e de aprendizagem?
FACEBOOK
No facebook, também pode-se inserir links do google forms para relato de
expectativas dos estudantes, ou do padlet para apresentação do mapa de empatia.
Criação de um grupo para registro como um diário de bordo ou um portfólio de todas
as ações, projetos, realizados pelos estudantes.

INSTAGRAM
Aula invertida: o docente pode postar uma chamada, como uma foto ou um pequeno
vídeo, incitando a discussão de tema que será abordado na próxima aula. Os
estudantes podem comentar.

#As redes sociais podem ser usadas como espaços de aprendizagem, propiciando que o
docente realize a aula invertida, incitando o estudante a ser produtor de conteúdo,
possibilitando o uso de enquetes, chats, realização de Webnários e outros
Uso de uma rede social como ferramenta para a divulgação dos temas da enquete:
O uso das redes sociais faz parte uma questão sócio-cultural que já está inserida no
cotidiano de pais e alunos, assim fica melhor compreender as relações desta
comunidade e seus hábitos como forma de aproximação em relação a escola.

Síntese
Ambientes Virtuais de Aprendizagem: as redes sociai, já bastante utilizadas pela
geração conectada, também podem estar presentes no cotidiano escolar como um
espaço de interação e colaboração para a construção de uma aprendizagem
significativa.
Ao usar as redes sociais, o docente precisa estar atento à idade permitida para o uso
da rede social, pois em geral exige-se a maioridade (18 anos). É importante também
salientar a Netiqueta ao interagir entre os pares.
Notas da Atividade Avaliativa
O Facebook permite a realização de Webnário, bem como a criação de um grupo
para registro como um diário de bordo ou um portifólio de todas as ações, projetos,
realizados pelos estudantes.
“Muitas escolas possuem blogs e grupos nas redes sociais, como o Facebook e
WhatsApp, contribuindo para o acesso aos conteúdos, selecionados pelas instituições,
de forma online. As Redes Sociais Digitais, apesar de suas limitadas ferramentas,
também são potenciais espaços de interação entre seus participantes, assim como os
AVAs. Isso possibilita que seus participantes possam dialogar dentro e fora da sala de
aula, o que favorece o desenvolvimento de uma aprendizagem colaborativa.”
Escolas não conectadas são escolas incompletas.
Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte
importante da aprendizagem.
Os educadores têm como desafio a incorporação dos recursos da internet em
redes sociais com uma finalidade de beneficiar o processo de ensino e
aprendizagem.
O Facebook mostrou-se como um espaço de compartilhamento de ideias e
informações.
O Facebook, por ser de fácil acesso, envolveu os participantes do processo
educativo, permitindo interação.
No Youtube, os estudantes podem ser produtores de conteúdo.
No Facebook, na ferramenta eventos, é possível divulgar e receber a confirmação da
participação em reuniões, palestras, entre outros.
As redes sociais são ambientes que já fazem parte do cotidiano da maioria da
população, sendo que tal característica facilita o seu uso. Permite interações,
estando este ambiente alinhado as transformações e demandas educacionais.
Os participantes reconheceram que essa rede é relevante para o aprendizado de
todos os indivíduos, indistintamente.
As redes sociais são um espaço que favorece a aprendizagem atualmente, onde
alunos podem interagir com diferentes grupos de estudos, em diferentes áreas e
aprender de forma colaborativa, mobilizando e desenvolvendo diversas
competências e habilidades.

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