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HUAMBO 2022/2023
MORAL
Desde o nascimento nos é ensinado o que é certo e errado e a partir daí reproduzimos
valores impostos pela sociedade. Isto quer dizer que agimos conforme regras impostas,
sendo recompensados quando seguimos as regras e castigados quando as infringimos.
1
Aurélio (1999),
2
(VAZQUEZ, 2003, P. 63).
3
Vázquez (2003, p. 69)
Mesmos assim, somos livres para agirmos dentro dos limites impostos pela ética e pela
moral. Esta liberdade parte do princípio do respeito aos direitos alheios.
Entretanto, na vida prática não existe o respeito ao homem em si, o que existe na
consciência humana é o respeito a si mesmo, a busca constante para si próprio; não nos
faltam exemplos em nossa vida cotidiana; todos nos deparamos e ouvimos por
noticiários comportamentos reprováveis, e ai pensamos, será que ainda há uma
sociedade que valoriza princípios éticos e morais? Se estes valores se perdem que tipo
de sociedade teremos ou o que podemos esperar das futuras gerações.
Desde épocas mais idas, a cultura angolana se traduzia no enaltecer de princípios morais
e cívicos como modelo para exprimir a sua marca ao longo dos anos sobre sucessão de
gerações, as gerações que antecederam a nossa, são exemplos vivos de que a moral e o
civismo constituíam a pedra angular do passado angolano, neste prisma, a educação
séria era tida como alicerce para dirigir a criança tornando – a autora de uma
convivência salutar à luz do civismo e de princípios morais.
Porém, a época em que hoje vivemos tomou o peso da evidência contrária, a moral foi
sepultada na terra do esquecimento, os princípios cívicos colocados às costas, vivemos
uma época em que se degradam de forma caótica e progressiva todos os princípios
culturais que nortearam ontem os nossos ancestrais. Infelizmente, a tecnologia, tem sido
muito mal aproveitada, traduzida em arsenal para aniquilar a moral, a civilização, e as
regras de boas condutas, transformada num vilão perigoso, convertida no acelerador da
destruição da nossa cultura original e do bom carácter, despindo o ente humano de
educação e de civismo.
Antes de ser uma carreia a dvocacia foi uma função e uma vocação, para suprir a falta de
capacidade que os demandados tinha para expor e defender as suas pretenções.
Nos tempos mais recuado o diereito era de inspiração religiosa e os primeiros juizes foram
naturalmente sacerdotes, por isso os trimunais funcionavam nos templos so mais tarde com a
lascidade do direito foram transferidos para edifícios civís.
Com a desprotecção do acusados e por estes serem vítimas das iniquidade dos julgadores, os
homens livres e generosos sensíveis aos valores da justiça, comessaram a assumir de forma
espontania e benevolente a defesa dos incriminados , comparecendo nos tribunais e para lhes
emprestar a sua voz e o seu saber.durante milénios a Advocacia foi exercida por mero espírito
de solidariedade e de forma gratuita para servir a justiça.
Posteriormente, no egito foram proibidas as alegações orais por causa da influencia da erudição
dos advogados que chegavam mesmo a persuadir.
Oradores famosos como Péricles e Demóstenes tornaram-se advogados famosos. Segundo a lei
de Dracon e Salon so poderiam advogar os homens livres e não imaculados por qualquer
infámia. O tribunal era um lugar sagrado antes do julgamentos deviam ser purificados por um
banho lustral para advertir os juizes e os advogados que ninguem poderia ali entrar se não
estivesse no estado de pureza.
Ab initio na grecia a função de advogado foi de início gratuita, os advogados e oradores mais
famosos eram recompensados com nomeações para cargos da república, mais tarde tornou-se
corrente aceitar uma remuneração mas sempre os advogados se coduziram essencialmente por
um sentimento de honra e justiça e não por interesse.
A palavra advogado tem origem do latim, advocatus , o que é chamado em defesa, é aquele que
é chmado para defender uma causa e cumpre o seu dever com dignidade e competência
buscando mais a realização da justiça do que os honorários embora devidos.
O simbolo dsa justiça desde a mais remonta antiguidade fo a balança com dois pratos.
Osiris usava para pesar as almas e o ntigo testamento apresenta como instrumento que pesa as
acções dos homens. O simbolo grego era no inicio representado por Zéus incarnação suprema
da justiça segundo a balança, posteriormente , no tempo de Homero Zéus é substituido pela
deusa Théms e mais tarde nos tempos Hesíodo é figurada pela deus Díke filha de Zéus e de
Thémis de pé e de olhos abertos e na mão direita uma espada e na esquerda a balança de dois
pratos sem fiel ao meio. Por isso para os gregos o justo é o que é visto com os dois olhos.
Os romanos importaram a simbologia grega sustituindo Zéus por júpter usando a balança mas
com o fiel ao meio e sem espada, mas tarde no tempo da república aparece a Deus Iustítia de pé
mais de olhos vendados, para os romanos havia justiça quando o fiel estiver aprumo
perfeitamete recto.
Em Roma a advocacia surgiu depois da lei das XII tábuas, o primeiro código romano inspirado
na legislação grega e babilónica. A activida juridico-forense era previlégio dos sacerdotes
pontifices escolhidos dentre os patrícios. E os vassolos so poderiam recorrer aos seu patronos,
mais tarde os vassalos começam ja a escolher os seus defensores. A escolha recaia aos que se
destinguia como oradores.
A primeira escola de direito foi criada em Roma nos finais do Século II A.C, a advocacia
continuava reservada aos nobre, ate que o Augusto César admitiu o ingresso da classe média. Os
jurisconsulto tinham as seguintes funções: Aconselhar, emitir parecer e assistência processual,
a jurisprudência era a mais importante fonte do direito.
ADVOCACIA EM PORTUGAL
Foi marcada pelo direito romano e pela igreja a sobra dos quais nasceram as primeiras escolas e
universidades , para exercer era necessário ser homem do bem os advogados eram também
chamados de procuradores e mais correntemente vozeiros ou arruaçadores. A advocacia era uma
profissão benévola a maneira antiga, se este receber remuneração era aprestamado, não era
permitido tomar remuneração daspartes e se recebecem eram punidos e chamados
prevaricatores causarum.