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OS SOFISTAS
Acreditavam que a verdade, a moralidade, a religião, a justiça e os conceitos políticos e sociais eram resultado do
conse nso de uma convenção entre os homens.
Para os sofistas era da persuasão que se formava a verdade. Ela não estava inscrita na natureza, na medida em
que até os juízes sobre a natureza são humanos.
Eles enfocavam questões sociais, politicas e culturais. Tinham o apoio de Péricles, mas ao mesmo tempo
sofreram restrições dos aristocratas atenienses, uma vez que preconizavam a participação de qualquer homem
na assembleia.
Eram mestres na oratória e retórica. Foram os primeiros pensadores relativistas da história, na medida em que
afirmavam que a “nomos” expressava a justiça em um determinado momento, mas era variável de acordo com
as contingências e interesses humanos, não há uma verdade absoluta.
Estabeleceram a dicotomia (classificação) entre “nomos” e “physis” (medida de todas as coisas). Para eles o
homem era a medida de todas as coisas.
A aristocracia tendia a um entendimento do justo com “physis”, tendo em vista o seu conservadorismo,
enquanto, as classes democráticas propugnavam a justiça como uma convenção, podendo ser alterada.
* Em Atenas se iniciou um debate entre os que defendiam na moral, o primada da natureza (naturalismo), e os
que defendiam o primada da convenção (convencionalismo). Os naturalistas representavam os “physis” e os
convencionalistas o “nomos”. A “physis” era para os gregos uma ideia de “direito natural”. Todos os seres
humanos nascem iguais, com a mesma essência, porém cada um tem um papel diferente na sociedade. E essa
diferença não é fruto da natureza, mas sim da convenção (nomos). Physis consistia na ideia de que existem coisas
e ações que são belas por si próprias, independente das circunstancias. Essas circunstâncias intrínsecas são
consideradas eternas e imutáveis.
“Nomos” era o pensamento representado pelos sofistas, e contrario a “Physis”, onde leis e culturas são criações
especificamente humanas, e surgiram por oposição a natureza. Estas permitiram que o homem superasse sua
condição selvagem e fosse civilizado. Para os sofistas a única lei natural existente era a busca do prazer e o poder
dos mais fortes sobre os mais fracos, sendo as leis escritas feitas para defender estes ou proteger os interesses
daqueles.
SÓCRATES (469 – 349 a.c)
Para Sócrates a verdade e o justo não se reduzem ao nível das convenções, não são meras estipulações variáveis,
de acordo com as opiniões ou com a vontade da maioria.
Para Sócrates fazia necessário alcançar o conceito de justiça, chegando-se á sua essência, de sorte que houvesse
um conceito de justiça que estaria infenso às mudanças e variações sociais.
Neste sentido Sócrates rejeitava o relativismo dos sofistas, Por sua vez, não aceitava também a mera apreciação
do justo, como uma “physis” calçada nas tradições, sem melhor investigação filosófica.
- Método socrático: maiêutica ironia e diálogo.
Para Sócrates a “Paideia” (educação) era o caminho para libertar o homem dos erros. O conhecimento reside no
próprio interior do homem “gnoute autos” (conhece-te a ti mesmo).
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Enquanto os sofistas revelavam a enfermidade e a contingência das leis, variáveis no tempo e espaço. Sócrates
empenhou-se em restabelecer para a sociedade o império do ideal cívico, liame indissociável entre indivíduo e
sociedade.
OBS: nessa época a politica vigente era a democracia direta (todos participavam na criação das leis da sociedade),
apenas 10% da população era considerada cidadão. Por conta desta participação direta a oratória era muito
importante. Sócrates apoiava os sofistas pois eles ensinavam oratória e Sócrates queria que a maior parte dos
cidadãos possível participasse na criação das leis, ao contrario das autoridades da época que com a intenção de
concentrarem o poder não apoiavam os sofistas.
A preocupação primordial dos sofistas era de ensinar jovens para que fossem capazes de participar da política,
Sócrates os criticava por isso, dizendo que os sofistas ensinavam aos jovens a oratória e retorica para o uso da
manipulação. O fato de os sofistas serem os primeiros sábios a cobrarem pelo ensinamento também incomodava
Sócrates.
- Os sofistas entendiam que uma lei criada pelo povo representava justiça para o povo naquele momento,
diferente dos aristocratas que acreditavam em uma justiça invariável que decorria da própria ordem natural da
natureza. Sócrates entendia que era necessária uma concepção de justiça universal, a justiça para ele era um
fruto de um processo reflexivo. Acabava por não concordar com os sofistas e nem com os aristocratas. Ele
empunha a ignorância das pessoas e não acreditava em deuses (naquela época não havia uma separação entre
filosofia e religião), esses fatores causaram raiva em muitas pessoas, o que levou a condenação de morte de
Sócrates (acusações falsas).
2. Do âmbito da justiça
Aristóteles se encaminha para uma compreensão política do justo na medida em que
a reciprocidade revela tal atrelamento do direito à produção, à economia, a certa
construção dos afazeres na pólio. Assim, somente um mergulho nas condições sociais
concretas há de revelar o justo para o puramente aristotélico. Para ele, somente há de
se falar da distribuição pelo mérito entre aqueles que possam ser considerados
minimamente semelhantes, ou seja, a justiça na Polis só poderia ser falada entre
iguais, por exemplo, não tinha como falar de justiça entre escravo e um senhor ou um
estrangeiro e um cidadão.
3. Equidade
Para Aristóteles acima da justiça da lei, há a justiça de caso concreto, e a essa
adaptação do geral ao especifico dá a ele o nome de equidade. Para Aristóteles a lei é
boa, segui-la é fazer com que o interesse particular desarranje a organização política.
Entretanto, a equidade atua como corretivo da justiça legal, flexionando-a. Ele ilustra a
equidade fazendo referência à régua de Lesbos (régua especial feita de metal flexível,
podia ajustar-se às irregularidades do objeto) – “Flexível como a régua de Lesbos, a
equidade não mede apenas aquilo que é normal, mas também as variações e
curvaturas inevitáveis da experiência humana”. Com a equidade, a justiça revela-se um
humilde artesanato que abandona a pretensão a uma universalidade fria e objetiva.
4. A prudência
Para Aristóteles a justiça se manifesta e se completa com a prudência. A prudência é
uma virtude prática. Não se trata do cumprimento do dever pelo dever. Para
Aristóteles a virtude da prudência atenta para a possibilidade de sua concretização,
para suas implicações, para sua prática em face da realidade que se lhe apresenta. A
prudência é o agir dos homens prudentes, nas busca da RAZOABILIDADE.
OBS: a justiça tem um alcance muito maior que o direito. Aristóteles vai desenvolver em sua
obra um parâmetro do que seja justiça e justo.
A base da construção das leis deve ser a ética, e devem ser de interesse da coletividade.
Aristóteles acreditava não haver lei injusta, pois para ser considerada lei é necessário que seja
justa. Ele disse também que o correto é tratar os desiguais de forma igual.
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3. São Tomás de Aquino (1.225 – 1.274) - época em que surgem algumas universidades.
1) O contato com os textos de Aristóteles através de encontros com árabes e judeus.
2) Tomás de Aquino atenua a distância entre fé e razão na medida em que reconhece que o
pecado não deteriorou a mente e a razão humana a ponte de inviabilizar o conhecimento da
verdade pela razão, motivo pelo qual entende ele que é possível o homem chegar a algum
conhecimento de Deus pela razão e também da verdade. (A distância entre fé e razão se torna
menor, acredita que o homem pode chegar ao conhecimento de Deus e da justiça).
OBS: A justiça na idade média estava ligada à igreja (religião), o cristianismo passa a ser a religião oficial, então
tudo começa a ser determinado pela igreja. O mundo girava em torno de Deus (igreja) e tudo decorria da fé.
Os gregos chegavam a verdade com a razão, mas o cristianismo (nasceu como um movimento) acreditava que por
conta do pecado a razão teria sido abalada, então para chegar à verdade seria através da revelação. Toda a
afirmação que contrariasse a igreja era tida como falsa, então a ciência tinha que se adequar e seguir as
escrituras. A fé está acima da razão.
Diferentemente dos gregos que diziam que a justiça era medida a partir dos atos humanos e de acordo com os
méritos dessa ação, a única forma de alguém se tornar justo é pela graça de Deus, a justiça portanto é a obra de
Deus. Houve desta forma um retrocesso da visão dos gregos.
O poder também é deslocado dos homens para Deus, todo poder vêm de Deus e toda autoridade era constituída
por Deus, independentemente se essa autoridade é crista ou não, sendo assim todo cristão obedecia as
autoridades, “ Deus no céu e os governantes na terra”. Mas havia um limite, a partir do momento em que a
autoridade ordene algo contra Deus, ou algo considerado injusto, os cristãos deixam de obedece -lo.
Aquino da certa autonomia à razão, isso abre espaço para o surgimento do direito moderno.
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PENSADORES
- Thomas Hobbes (1588-1679) – Inglaterra
Livro: “Leviatã” – esse termo foi extraído da linguagem hebraica (bíblia livro do Jo) e foi usada para se
referir ao Estado absolutista.
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1. O contratualismo: a sociedade é uma criação humana, depois de determinado tempo vivendo em estado
natural decidiram fazer um contrato e viver no estado social. Hobbes defendia essa ideia, indo contra
Aristóteles que dizia que a sociedade foi criada antes do individuo e que o homem é por natureza sociável,
essa concepção perdurou por muito tempo. Para Aristóteles a primeira forma de sociedade foi à família,
depois os clãs, que formaram vilas que viraram cidades. A sociabilidade é inerente ao homem.
Hobbes contraria, diz o oposto – “O homem é o lobo do homem”, o homem não tem nada de sociável, ele é
perigoso, selvagem.
2. O estado de natureza Hobbesiano
O estado de natureza era de total liberdade e havia uma guerra constante por conta desta liberdade. Ele
não negava que por extinto os seres humanos se juntem, pois é algo natural dos animais (inclusive o
homem) viverem juntos, porem não em sociedade, pois para Hobbes sociedade significa delimitar a
liberdade, criar regras, normas e etc.
Para Hobbes o que mais diferencia nós humanos dos outros animais é a nossa liberdade, os animais agem
por instinto, nós temos liberdade de escolha, e é isso que os contratualistas entendem, que através da
liberdade os homens escolheram viver em sociedade – foi um ato de escolha. Portanto, para Hobbes o
homem em estado natural (constante guerra) eram guiados pela emoção, decidiram pela razão abrir mão
de total liberdade e direitos para viver em sociedade. Passaram esses direitos a uma pessoa que passou a
governar sobre eles, o “soberano”, alguém que teria poderes absolutos absolutismo.
3. O contrato social Hobbesiano
- pacto de submissão
- soberano X súditos
- ordem, paz e justiça
Na época em que Hobbes viveu o governo regente era o absolutismo (primeiro modelo de estado politico
moderno), eram governador por um monarca, e todo o restante eram os súditos. O governante obtinha
todo o poder, o de legislar, governar (administrar) e julgar. Para Hobbes o objetivo desse modelo de Estado
era estabelecer ordem, paz e justiça (direitos), o que não era, segundo ele, alcançado no estado natural.
É a partir desse momento que surge o termo propriedade como direito, pois só com organização e direitos
isso era possível.
Para Hobbes a divisão de poderes resultava na continuidade dos conflitos sociais, se o poder estivesse nas
mãos de apenas um soberano (absolutista) os conflitos seriam resolvidos.
Para Hobbes todos os atos do soberano são corretos (justos):
1- Pois não há ninguém acima dele para dizer que está incorreto
2- Pois através das ações do soberano que se esta sendo representado a ação (vontades) dos súditos.
Os súditos que deram a ele todo esse poder.
Para Locke o estado de natureza não era um estado de guerra como dizia Hobbes, o que fez os homens
escolher a viver em sociedade foi à solidificação dos direitos.
Na época em que viveu, um rei começou a fazer leis sem consentimento, o parlamento e o povo acabou se
revoltando contra o rei, houve portanto uma revolução contra o rei chamada “revolução gloriosa” (1688)
contou com o apoio do exercito e da burguesia. A partir desse momento o rei perdeu o trono e o próximo
governante foi obrigado a assinar um tratado que dizia que suas decisões e leis teriam que ser aprovadas
primeiramente pelo parlamento, desta forma o rei perde o poder absoluto e surge assim o sistema de
monarquia parlamentarista (liberal), chegando ao fim o sistema absolutista. Em 1689 Locke publica o livro
“Segundo tratado sobre o governo civil”, como uma defesa à respeito dos fatos ocorridos, busca explicar a
revolução gloriosa e o novo sistema aplicado. Usa-se das escrituras sagradas para defender sua tese.
Século XVII há uma mudança no pensamento, varias revoluções e inovações.
2. Estado de natureza
a) O estado de natureza é um estado jurídico (havia uma condição de juridicidade) – Locke acreditava que
mesmo no estado de natureza o homem já possuía direitos inerentes a ele, tinha um pensamento
jusnaturalista.
b) No estado de natureza o homem tinha direito a vida, liberdade e propriedade – Para Locke todos
nascem proprietários da própria vida, ele considera a propriedade o direito mais importante. Agora para
o ser humano conquistar propriedades físicas, materiais (riquezas) ele diz ser necessário:
1- Fonte original: O trabalho utiliza-se a razão e as habilidades para extrair os bens da natureza ao seu
favor. Se um homem trabalha, cria e faz bom proveito de algo, aquilo se torna seu por direito. Locke
também fala sobre o trabalho alienado.
2- Fonte derivada: aquisição, posso possuir alguns bens comprando-os com dinheiro, e a partir dai que
surge a acumulação.
3. Liberalismo
Locke foi o fundador do liberalismo (tinha um pensamento burguês) . Ele defendia o individualismo, pro o
capitalismo e o interesse próprio (privado). Defende que é necessário limitar os poderes do Estado para
garantir os direitos individuais, principalmente dos burgueses que possuíam propriedades, tinha uma ideia
de Estado com intervenção mínima, para garantir direitos, criar leis, governar e punir infratores.
Para Locke era impossível o Estado intervir no direito de propriedade do individuo, o proprietário era o
senhor absoluto do seu bem. Até hoje há leis que são feitas para proteger e garantir direitos para
determinadas classes.
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-Direito de resistência: Locke defendia o direito de resistência, os governados poderiam resistir aos
governadores em qualquer momento, se ele não obedecesse às normas, se ele se desviar das leis impondo
sua vontade. O poder supremo para Locke é o legislativo.
2. Estado de natureza
- a liberdade como critério diferenciador do homem em relação aos demais animais.
- a perfectibilidade do homem como critério diferenciador dos outros animais
- desigualdades naturais e físicas X desigualdade sociais.
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OBS: Para Rousseau o homem é um ser livre, de todos os contratualistas ele é o único que diz ser bom o
estado de natureza, criticava Hobbes, dizia que Hobbes levava os conflitos do estado social para o estado
de natureza.
A liberdade de fato é o que diferencia os homens dos outros animais, diferentemente dos outros
pensadores que alegam a razão como elemento diferenciador. Os animais até possuem certa racionalidade
diz Rousseau, mas liberdade não, só os homens possuem, sendo ela, portanto o principal ponto de
diferença. Ele também diz que o homem é o único que pode se aperfeiçoar, e isso também nos difere dos
outros animais.
Rousseau defendia a ideia de que as desigualdades presentes no estado de natureza são diferenças
naturais do ser humano, diferentemente das desigualdades sociais presentes no estado social.
3. O contrato social
Rousseau propõe um novo contrato social que possa reaproximar o homem da liberdade que ele
desfrutava no estado de natureza. Este contrato deveria apresentar as seguintes características:
- seria um pacto da sociedade
- implicaria na alienação dos direitos pelos indivíduos da coletividade, resultando no surgimento de uma
condição de igualdade.
- deveria ter como fim a busca do bem comum
- a comunidade exerceria o poder legiferaste, dando origem a “vontade geral”.
- o resgate da liberdade natural na sociedade civil, a constituição de uma ordem democrática, sendo os
indivíduos cidadãos e o povo o detentor da soberania (inalienável).
Rousseau faz uma critica a sociedade com a intenção de muda-la. Expõe características que o contrato
social deveria obter.
2. A questão do conhecimento
- racionalismo
- empirismo
- criticismo Kantiano
Kant contraindo as posições filosóficas prevalecentes rejeitará que a percepção nos leve ao conhecimento
das coisas em si. Para ele, o que se conhece das coisas, com a percepção é só o fenômeno que tais coisas
representam para o sujeito do conhecimento.
Para Kant é o sujeito que vê que transforma o fenômeno em um objeto para o pensamento. Para Kant se o
conhecimento fosse apenas empírico, fenomênico, seria marcado por um subjetivismo extremamente
relativista. Se as coisas em si não são a causa do conhecimento universal, serão as ferramentas do sujeito a
causa da universalidade do conhecimento. A estas ferramentas ele dá o nome de categorias, são estruturas
presentes na razão do sujeito que conhece, e não são aprendidas a partir da experiência, mas são
apriorísticas, são condições para que haja o conhecimento. São estruturas de pensamento universais, são
ferramentas da razão humana utilizadas de forma necessárias.
- forma de sensibilidade tempo e espaço
- categorias apriorísticas de entendimento. São estruturas universais e necessárias, exemplo, quantidade,
qualidade, causalidade, necessidade e etc.
O conhecimento não é só a apreensão sensível dos fenômenos, é também um pausar a respeito delas.
OBS: Antes de Kant, acreditavam que as pessoas nasciam com ideias inatas.
- racionalismo: o conhecimento humano se constrói através da razão, tudo se gera em torno da razão.
- Imperialismo: defende que todo o conhecimento se constrói através da experiência. Não há
conhecimento que não decorra da experiência. O ser humano nasce como uma folha em branco, e com
seus cinco sentidos capturam experiências que chegam ao cérebro em forma de
pensamento/conhecimento.
Essas duas correntes são rivais, contrarias, toda via, sabemos hoje que a experiência é muito importante,
assim como os cinco sentidos, porém a razão também é de sumo importância para se obter conhecimento.
Kant defende, portanto que a experiência é de suma importância, mas sozinha não é capaz, a razão
também é necessária. Ele faz uma síntese do racionalismo e empirismo.
Kant entendia que o ser humano nasce com o cérebro, e com as experiências obtenhamos conhec imento, e
a razão os organiza e dá sentido às experiências, principalmente afetiva. Sem esse trabalho da razão a
experiência seria destituída de sentido, esse pensamento de Kant ficou conhecido como criticismo
Kantiano.
- Antes de Kant as pessoas acreditavam que a realidade era o conhecimento que o homem teria e poderia
obter. Depois de Kant, ele coloca o homem no centro e a realidade em torno. Ele diz que nunca iremos
conhecer a realidade em si, mas conhecemos os fenômenos, as coisas que se manifestam em mim, e a
força como interagem, como eu as entendo. Por isso as coisas (objetos/pessoas) possuem diferentes
valores e significados para cada pessoa, um olhar individual de cada um. Mas essa visão é muito subjetiva.
Kant diz que a universalidade do conhecimento não é possível por conta dos objetos da realidade mas sim
pelos instrumentos por meio do qual vamos pensar.
Primeiro ele vai tratar das formas de sensibilidade tempo e espaço: que para kant não é objeto de
conhecimento e sim condição. Não há conhecimento que não se enquadre, que não esteja dentro de um
tempo e espaço, essas categorias são vistas juntas, sempre uma delas estará presente.
Depois ele fala sobre as categorias apriorísticas de entendimento: uma categoria que possibilita o homem
conhecer e delimitar conhecimentos, criar um parâmetro para a compreensão.