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CADERNO
DE
RESUMOS
1º
SEMESTRE
PROFESSORA - ALINY GUERREIRO
O CONCEITO DE CIDADANIA
RESUMO DE
PROFESSORA - ALINY GUERREIRO
De acordo com Silva e Favorito (2009), a educação para surdos pode ser
orientada sob duas vertentes, a monolíngue e a bilíngue.
Monolíngue: sob uma orientação monolíngue, os alunos surdos podem
estar inseridos em escolas regulares (com outros alunos ouvintes) sem intérprete
de Libras, sendo escolarizados apenas por meio da língua oral, ou em escolas e
classes especiais para surdos que seguem uma abordagem oralista.
Bilíngue: por outro lado, sob uma orientação bilíngue, os alunos surdos
podem estar inseridos em escolas regulares que possuam classes especiais
com professores bilíngues ou em classes regulares com a presença de
intérprete de Libras, ou em escolas bilíngues para surdos. Entenda agora cada
um desses possíveis cenários.
Inclusão do aluno surdo na sala regular sem a presença de intérprete de
Libras
Apesar do Decreto nº 5.626/05 estabelecer a garantia do tradutor e intérprete
de Libras nas escolas, muitos alunos surdos ainda se encontram desprovidos
desse profissional em sua realidade escolar. Segundo Silva e Favorito (2009),
nesses contextos os professores ministram suas aulas de forma monolíngue em
língua portuguesa, tal como o fazem para os demais alunos ouvintes. Compete ao
aluno surdo interagir e acompanhar os conteúdos curriculares através da leitura
orofacial.
Trata-se, portanto, de um esforço unilateral por parte dos alunos surdos que,
para alcançarem êxito nesse modelo, devem ser também bem-sucedidos no
processo de oralização, geralmente, ofertado complementarmente, no horário
oposto ao da classe regular. Segundo Silva e Favorito (2009), muitos sujeitos
surdos adultos que passaram por esse modelo educacional relatam uma
experiência escolar de isolamento que afetou profundamente a autoestima deles.
Inclusão do aluno surdo na sala regular com a presença de intérprete de
Libras
Tem sido o modelo mais adotado na busca por contemplar o acesso aos
conhecimentos veiculados pela escola na língua oral para alunos ouvintes e em
Libras
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Quando há alunos insuficientes para formarem uma sala para cada ano
letivo, a opção é a sala multisseriada, ou seja, os alunos surdos com níveis de
aprendizado próximo são inseridos na mesma classe e recebem os conteúdos
curriculares através da Libras e por meio de estratégias e materiais didáticos
apropriados às suas especificidades linguísticas e culturais. Nesses cenários, é
valorizada a presença dos professores e dos pares surdos para a construção da
identidade.
como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de
inclusivas “
determinou que o ensino de PL2 para surdos fosse incluído como disciplina
primeira e a segunda língua, ora com maior influência de uma ora da outra. Nessa
fase, o aluno já é capaz de fazer algumas flexões verbais e nominais, aplicando melhor
os artigos aos seus contextos, mas ainda apresenta dificuldade com as conjunções e
preposições. Os textos começam a ser mais bem elaborados, pois, apesar de o aluno
ainda demonstrar dificuldades no uso de determinados elementos da língua
portuguesa (ausentes na Libras), ele reconhece sua existência e se preocupa com seu
uso.
Alguns equívocos são comuns aos ouvintes, como as trocas fonêmicas entre “s” e “z”,
não são desafios para os surdos, pois eles não se guiam pela oralidade na escrita. A
omissão de letras que aparece em alguns erros ortográficos é de ordem visual, uma
Uma estratégia que tem sido indicada por vários autores no trabalho de
preciso considerar o conhecimento prévio que esse aluno possui na língua e que
permitirá a ele compreender o que está sendo contado, pois o ato da leitura não
podem ser explorados no ensino de PL2, tais como lista de compras, livros de
receitas, cartões festivos (para amigos, de dia das mães etc.), convites (para uma
características da escrita.
como segunda língua. O ensino de Libras como primeira língua é destinado aos surdos
e seu aprendizado inicial ocorre de forma interacional com parceiros fluentes em língua
de sinais, e, como muitas crianças surdas ingressam na escola sem o domínio da Libras,
preciso que as trocas interlocutivas sejam contempladas por meio dessa língua.
Se para aprender a língua a criança precisa usá-la de forma efetiva, por sua vez
isso demanda uma variedade de parceiros linguísticos (crianças, adultos etc).
Por essa razão, a defesa da comunidade surda reside nas escolas e classes
bilíngues, ou seja, pela riqueza das comunicações que emergem desse
contexto.
essa medida, ofertando cursos de Libras aos familiares de crianças surdas e aos
Mito 1: a Libras é universal - A Libras não é uma língua universal. Em cada país há uma
língua de sinais com organização e vocabulário próprio.
Mito 6: há uma única língua de sinais no território nacional - não há uma única e
universal língua de sinais, da mesma forma como dentro de um país tão extenso como o Brasil
não existe uma única língua de sinais, é um mito acreditar que os surdos utilizem a
mesma Libras.
Durante a interação com o surdo, é preciso saber que, por ser uma língua
visual e motora, é atribuída extrema relevância ao olhar. Para isso, as
comunicações visuais devem se dar olhando de frente um para o outro, pois,
segundo Choi et al. (2011, p. 37), exceto se o surdo for informado, virar as costas
pode ser considerado um insulto, pois “a pessoa surda pode sentir-se ignorada
ou achar que o ouvinte não está interessado em continuar a conversa”.
O sinal deve ser sempre atribuído por uma pessoa ou grupo de pessoas
surdas e, conforme Choi et al. (2011), pode ser feito com referência à aparência
física da pessoa (por exemplo, altura, cabelo, rosto, olhos, bochechas, etc.),
ao uso constante de objetos (por exemplo, um brinco, colar, pulseira, óculos,
microfone etc.), ao comportamento constante (por exemplo, mexer no cabelo,
sorrir, ruborizar, apoiar a cabeça com o dedo etc.) ou ao que a pessoa gosta de
fazer, comer, beber etc.
Fonologia
A fonologia consiste no estudo da funcionalidade dos sons que integram
determinado sistema linguístico, sendo que uma das contribuições da
fonologia é auxiliar a compreensão sobre como a diferença fônica pode provocar
significações distintivas, a primeira tarefa da fonologia é identificar as unidades
mínimas que formam os sinais, pois diferentemente das línguas orais, elas não
serão orientadas pelo som.
As derivações na Libras
pode ser conferido nos sinais de ANIMAIS, resultado da junção dos sinais LEÃO
e VÁRI@S, ou FRUTAS, composto dos sinais MAÇÃ e VÁRI@S.
As incorporações na Libras
Mesmo o uso do telefone pode ser adaptado para surdos com o toque
luminoso ou os celulares com os quais os surdos podem estabelecer conversas
em vídeo (quando houver acesso à Internet) ou mensagens de texto.
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Fonologia
A fonologia consiste no estudo da funcionalidade dos sons que integram
determinado sistema linguístico, sendo que uma das contribuições da
fonologia é auxiliar a compreensão sobre como a diferença fônica pode provocar
significações distintivas, a primeira tarefa da fonologia é identificar as unidades
mínimas que formam os sinais, pois diferentemente das línguas orais, elas não
serão orientadas pelo som.
As derivações na Libras
As incorporações na Libras
O sinal de EL@ (ELE/ELA) aponta para a pessoa mencionada ou, quando ela estiver
ausente, para um lugar convencionado no espaço para essa terceira pessoa.
falar sobre uma terceira pessoa presente, porém não deseja chamar sua atenção,
pode usar a palma da mão na frente do dedo indicador.
Pronomes possessivos
Adjetivos
Verbos
Os verbos constituem uma classe de palavras presente em diversas línguas, inclusive na Libras.
Verbos espaciais
Aspecto distributivo
Flexão de aspecto
Além do aspecto distributivo, existe outra flexão verbal que se caracteriza
pelo seu aspecto pontual (por ex.: "ele falou"), continuativo (por ex.: "ele fala sem
parar"), durativo (por ex.: "ele ficou olhando") e iterativo (por ex.: "ele viaja
sempre"), a qual denominamos de flexão de aspecto, entretanto, preferem
denominar tais flexões de incessante, ininterrupta, habitual, contínua e
duracional, a flexão de aspecto está relacionada com a forma e a duração dos
movimentos e, portanto, os aspectos pontual, durativo, continuativo e iterativo
são alcançados pela alteração do movimento ou da configuração da mão.
Reciprocidade
Outra flexão verbal é a reciprocidade, processo também presente nas
línguas de sinais americanas, na qual o sinal é duplicado simultaneamente. Seria
como dizer que duas pessoas se olharam ou que houve um olhar recíproco.
Flexão nominal
Grau pode ser marcado pela expressão facial e também com a ampliação
ou redução do sinal e/ ou com o acréscimo de sinais da Libras, por exemplo,
usando os sinais GRANDE e PEQUENO.
Gênero
Os substantivos admitem a marcação de gênero, porém sob
circunstâncias distintas da língua portuguesa, em Libras, a indicação do sexo é
feita com o acréscimo do sinal HOMEM ou MULHER antecedendo o substantivo.
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Nesse sentido, por exemplo, para dizer IRMÃO faz-se o sinal composto de
HOMEM+IRM@ e para IRMÃ utiliza-se o sinal composto de MULHER+IRM@.
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Singular e plural
A distinção entre singular e plural mais recorrente na Libras é feita por
meio da repetição do sinal. E, baseado nos estudos da linguista Lucinda Ferreira
Brito, Choi et al. (2011, p. 87) destacam que para a flexão nominal de plural
também é possível realizar a “[...] anteposição ou posposição de sinais
referentes aos números, ou pelo movimento semicircular, que deve abranger
as pessoas ou os objetos envolvidos.”.
A Sintaxe da Libras
Tópico-comentário
Uso do espaço
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Frase em Português: Existem duas casas, uma à direita e outra à esquerda, você vai para a esquerda.
Classificadores
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Ao discutir sobre sua estrutura sintática, é oportuno resgatar o papel dos sinais manuais e
classificadores na sintaxe e na característica sintética da Libras, os classificadores da Libras
apresentam um comportamento tão peculiar que rompem com todas as regras da
língua de sinais, seja no nível da sintaxe, da morfologia ou fonologia.
BONS ESTUDOS
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RESUMO
INOVAÇÃO
EDUCACIONAL
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INOVAÇÃO EDUCACIONAL
Atualmente, quando você ouve falar em inovação, é provável que venha a sua
cabeça situações modernas com imagens de telas de computadores, celulares ou
artefatos relacionados à inteligência artificial. E quando se fala em inovação
educacional, é igualmente provável que você imagine aulas com computadores,
celulares e internet ou alguma outra tecnologia.
O QUE SIGNIFICA INOVAR EM EDUCAÇÃO?
A inovação é o processo pelo qual mudamos o mundo. Outra palavra que é
freqüentemente usada indistintamente como fazendo parte do conceito de inovação é a
palavra “transformação”, que no caso da Educação sempre está ligada ao trabalho que
os educadores inovadores realizam.
Para compreender o que é inovação educacional, primeiramente se faz
necessário tentar definir os conceitos “educação” e “inovação” separadamente, para
depois pensar os sentidos possíveis de “inovação educacional”.
homem no interior de sua casa, na rua onde mora, e como na educação não
poderia ser diferente, invadiu também as salas de aulas com os alunos, possibilitando
que condicionassem o pensar, o agir, o sentir e até mesmo o raciocínio com relação as
pessoas.
A inovação educacional nos apresenta as metodologias ativas vamos conhecer:
Vamos a partir de agora conhecer os principais conceitos de alguns modelos de
metodologias ativas que valorizam o uso de recursos virtuais com o potencial de inovar o
ensino nas salas de aula.
DESIGN THINKING
• Descoberta
• Interpretação
• Ideação
• Experimentação
• Evolução
METODOLOGIA STEAM
As atividades guiadas na metodologia STEAM permitem que os alunos resolvam
problemas, através do trabalho colaborativo e como protagonistas de seu aprendizado.
O STEAM é conhecido como uma abordagem pedagógica que integra áreas e é
baseada em projetos, tendo como objetivo formar pessoas com diversos conhecimentos
para que desenvolvam diferentes habilidades, entre elas as competências da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), trabalhando questões socioemocionais e
preparando nossos alunos para os desafios futuros.
O STEAM incentiva a descoberta e pode ser utilizado em etapas: Mediador,
Organizador, Planejador, Consultor.
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CULTURA MAKER
O desenvolvimento da Cultura Maker como uma metodologia ativa consiste na
valorização da aprendizagem por meio da experimentação bastante concreta. Os
projetos nessa perspectiva de trabalho caracterizam pela presença de oficinas repletas
de ferramentas para que os alunos efetivamente construam objetos e equipamentos.
A cultura maker permite o desenvolvimento de tarefas nas quais os erros podem
ser percebidos imediatamente pelos próprios alunos, uma ideia presente no
construcionismo defendida por Papert (1986). Segundo esse autor, à medida que os
alunos experimentam e constroem, se deparam com erros que os levam imediatamente
a buscar novos caminhos.
relevantes. Vamos olhar de uma maneira mais específica para uma das
possibilidades de agregar os recursos digitais em propostas com metodologias ativas,
incorporando o Empreendedorismo e a Educomunicação.
Você certamente já percebeu que, após fazer uma consulta de preços de algum
objeto que pretende comprar, propagandas desse material e de outros similares a ele
começam a aparecer constantemente nas demais pesquisas que faz. Provavelmente,
também, já se inscreveu em programas de fidelidade de uma determinada compra e
recebeu promoções mais adequadas ao seu perfil.
Como você também já sabe, isso tudo não é uma coincidência. Na verdade,
tratam-se de programas computacionais com uma extraordinária capacidade de
armazenamento e processamento, que permite o relacionamento de um número quase
imensurável de informações colhidas a cada acesso ou envio de informações que você
faz de seu computador ou celular. Esse sistema constituído do programa e do banco de
dados é chamado de Big Data.
User Experience (UX)
A experiência do usuário, ou user experience (UX), é uma expressão criada por
Donald Norman, em 1993, para revelar uma área que se preocupa em melhorar cada
vez mais a utilidade, a facilidade e o prazer na interação do usuário com um produto ou
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EDUCAÇÃO
E
DIVERSIDAD
E
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EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
Aspectos teóricos da questão da diversidade – Unidade 1
Tipos de Educação
“violência simbólica”
IMPORTANTE
➢ ESCOLA INCLUSIVA
➢ EXCLUSÃO SOCIAL
INCLUSÃO SOCIAL
IMPORTANTE
Diversidade étnico-racial –
africanas no Brasil
Se essa era a maneira que os brancos os viam, não era como eles
se enxergavam. Por isso, não esqueceram suas religiões, comidas,
danças, músicas, enfim, suas culturas.
Conceitos fundamentais:
➢ Baixa Guiné:
• Subárea: Golfo do Benin (Costa dos Escravos). “Regiões”
• Produtos: Objetos de cobre, tecidos e contas europeias, armas e
munição.
• Subárea: Baía de Biafra. “Regiões”
• Produtos: Tecidos, objetos de ferro.
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➢ Centro-ocidental:
• Subárea: Congo. “Região”
• Produtos: Tecidos de algodão e seda, porcelanas, contas de
vidro, armas, pólvora, aguardente (Cachaça).
➢ Oriental:
• Subárea: Andongo (Angola). “Regiões”
• Produtos: Tecidos, contas de vidro, armas, aguardente, trigo,
facas, espelhos e tapetes.
➢ A cultura afro-brasileira:
A conquista das terras brasileiras não foi tão fácil quanto parece.
➢ 1500 – Cabral:
❖ Escambo; Pau-brasil.
➢ Colonização:
❖ Colonos e jesuítas, índios amistosos, índios hostis – canibalismo.
❖ Índios aldeados.
➢ Cultura indígena:
❖ Escambo; Pau-brasil.
➢ A guerra dos
➢ A revolta dos índios Manao, chefiados por Ajuricaba;
bárbaros;
➢ Os jesuítas e os trinta povos das missões”.
➢ Escravidão.
➢ Abolição – sem programa de inclusão do negro.
➢ Indígenas – excluídos das classes econômicas.
➢ Desigualdade econômica e social.
➢ Reparação – democratização do ensino superior.
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➢ Racismo.
➢ Falta de conhecimento.
➢ Manutenção de privilégios.
Ex: Estudantes fazem manifestação contra o sistema de cotas para
o acesso a vagas em universidades.
Identidade:
➢ Gravidez.
➢ Contracepção.
➢ Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
➢ Cuidados de higiene com o corpo.
Com isso, abrimos espaço para conhecer um autor que tem influenciado
no Brasil, desde o fim dos anos 1970, o pensamento e os estudos que envolvem
a questão da sexualidade sob esse prisma, o filósofo francês Michel Foucault
(1926-1984).
gênero, muito comum nos termos “menino não chora”, “meninas são
mais sensíveis”, “cuidados estéticos são do universo feminino” ou o
persistente “menino não brinca de boneca”.
As ações afirmativas são destinadas a todos? Não. Veja abaixo algumas pessoas que
têm direito a essas ações.
• A criação de cotas para negros garante seu ingresso nas universidades públicas.
• A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, cuida dos direitos dos micro
e pequenos empresários.
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RESUMO
LÍNGUA
PORTUGUESA
PARA
DOCENTES
É comum ter essa dúvida na hora de escrever. O uso dos porquês depende
do sentido que queremos dar a uma frase. Assim, usamos “por que” com o
mesmo valor de “pelo qual”, “pelos quais”, “pela qual”, “pelas quais”, “por qual”,
“por qual razão” e “por qual motivo”.
Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê
e porquê) que são empregados da seguinte forma:
• Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para
a casa?
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Parônimos
Os parônimos são as palavras que se assemelham na grafia e na pronúncia, entretanto,
diferem no sentido.
Por isso, é muito importante tomar conhecimento desses termos para que não haja
confusão.
A seguir, alguns exemplos de palavras parônimas:
• Absolver (perdoar) e absorver (aspirar)
• Apóstrofe (figura de linguagem) e apóstrofo (sinal gráfico)
• Aprender (tomar conhecimento) e apreender (capturar)
• Cavaleiro (que cavalga) e cavalheiro (homem gentil)
• Comprimento
(extensão) e
cumprimento
(saudação)
• Coro
(música) e
couro (pele
animal)
• Delatar
(denunciar) e
Dilatar (alargar)
• Descrição
(ato de
descrever) e
discrição
(prudência)
REGRAS ORTOGRÁFICAS:
ACENTUAÇÃO E HÍFEN
Quando e como devemos acentuar as palavras? A acentuação possui como função
demarcar a sílaba tônica (mais forte) de uma palavra.
Nas palavras paroxítonas a sílaba tônica, ou seja, a mais forte acontece na penúltima
sílaba. Essas palavras podem ou não ter o acento gráfico. ... Acento gráfico: os acentos
gráficos são três: o agudo (´), grave (`) e circunflexo (^), ele é caracterizado por marcar
graficamente as sílabas tônicas.
Regras de acentuação:
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Uso do hífen
Utilizamos o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra
começar com a mesma consoante. # Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”,
usa-se o hífen. # Diante dos prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice”
usa-se o hífen.
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Ensino de ortografia
Ensinar ortografia é essencial desde as primeiras séries. Você só precisa saber quando
e como. E conhecer bem as regras.
A grafia que devemos memorizar varia em função do som da letra. Por exemplo: para o
som do "r forte", usamos r tanto no início da palavra (risada), como no começo de sílabas
precedidas de consoante (genro). Quando o mesmo som de "r forte" aparece entre vogais,
sabemos que temos que usar rr (carro, serrote).
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa
escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto
fonológicos (ligados aos fonemas representados).
Definindo princípios norteadores para o ensino de ortografia.
O autor nos apresenta a seguir alguns princípios gerais para o ensino da ortografia.
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I – O aluno precisa ter acesso a boas histórias, lendas, poesias, jornais e outros gêneros,
pois é defrontando com as formas corretas de escrita que o aluno poderá constratá-las com
suas hipóteses, vindo a descobrir o que está por trás do uso de tal ou qual letra. Apenas a
leitura destes textos não garante o aprendizado, mas os ajuda a refletir sobre as dificuldades
ortográficas.
II – Deve-se mudar as práticas de ensino e o preconceito sobre o erro do aluno, o
professor deve criar em sala de aula situações que levam os alunos a refletirem sobre suas
dúvidas, levando-os também a organizarem suas reflexões sobre determinada dificuldade
ortográfica, para isto é fundamental a discussão conjunta com os alunos sobre as formas
errôneas que eles próprios produzem.
PRINCIPIOS RELATIVOS AO ENCAMINHAMENTO DAS SITUAÇÕES DE ENSINO –
APRENDIZAGEM
De acordo com o autor, ainda a respeito ao planejamento e à condução das situações
didáticas que ele defende, chama a atenção para:
I. A reflexão sobre a ortografia deve estar presente em todos os momentos da
escrita: ou seja, a reflexão sobre a ortografia deve estar presente no dia-a-dia escolar e não
deve ocorrer somente nos momentos destinados para isto.
II. É preciso não controlar a escrita espontânea dos alunos: ou seja, um ensino que
levará o aluno a uma reflexão da escrita não pode censurar a produção espontânea de textos,
que venham produzir.
III. É preciso não fazer da nomenclatura gramatical um requisito para a
aprendizagem de regras (contextuais e morfológico-gramaticais): ou seja, não devemos
exigir de nossos alunos que eles saibam usar termos como “sílaba tônica”, “encontro
consonantal”, etc, afinal muitas crianças, em seu linguajar, conseguem explicar perfeitamente
as regras.
IV. É preciso promover sempre a discussão coletiva dos conhecimentos que as
crianças expressam: ou seja, desta forma a criança vai desenvolvendo a internalização dos
conhecimentos ortográficos e, vão tomando consciência do que estão pensando sobre as
relações letra-som quando escrevem.
V. É preciso fazer o registro escrito das descobertas das crianças – regras, listas
de palavras, etc: ou seja, esta é uma forma de materializar as conclusões feitas, sendo assim
um agente potencializador para a reflexão ortográfica.
VI. As atividades podem ser desenvolvidas coletivamente, em pequenos grupos
ou em duplas: ou seja, este tipo de trabalho de interação entre grupos mostra-se positivo já
que propulsiona o debate, o conflito cognitivo e a cooperação.
VII. Ao definir metas, não podemos deixar de levar em conta a heterogeneidade
de rendimento dos alunos: ou seja, cada aluno aprende em seu ritmo, então não podemos
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“cobrar e esperar” rendimentos exatamente iguais; diante disto devemos propiciar novas
situações de aprendizagem para os alunos com maior dificuldade.
Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as
palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem
corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
A língua é um instrumento de comunicação, sendo composta por regras gramaticais que
possibilitam que determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados que lhes
permitam comunicar-se e compreender-se. Por exemplo: falantes da língua portuguesa.
A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas, as quais
podem agir sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de
expressão. Por outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes
a compreendam. Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua
comunitária, originando a fala.
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação
distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais
espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é
acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua
escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado
e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante.
SEMÂNTICA I: POLISSEMIA, AMBIGUIDADE, DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Polissemia, como mostram os próprios componentes da palavra (poli + sema + ia), é a
capacidade que o vocábulo apresenta de comportar várias significações. Uma das funções
da polissemia na construção linguística é economizar as entradas lexicais numa língua,
evitando a exacerbação de termos dentro de um sistema linguístico e valorizando, de certa
forma, a captação de sentido através do contexto em que determinado signo está inserido.
A denotação compreende a união do significante e do significado da palavra. A
conotação possui outros significados acrescidos à palavra no plano de sua expressão. Pode-
se dizer que, na forma denotativa, “dicionarizada”, há a significação objetiva, literal, referencial
da palavra. Em contrapartida, a forma conotativa da palavra expressa o sentido subjetivo,
figurado, emotivo da palavra. Os textos informativos possuem, predominantemente, a
linguagem denotativa, enquanto as propagandas, músicas e poemas caracterizam-se,
principalmente, pela linguagem conotativa.
As pesquisas sobre linguagem têm considerado a ambiguidade um fenômeno até certo
ponto bem delineado: é um fenômeno ligado a traços discursivos do enunciado, ocorrendo
sempre que uma mesma frase apresenta vários sentidos, sendo, então, suscetível a diferentes
interpretações. As causas da ambiguidade podem ser de ordem fonética, gramatical ou lexical.
A ambiguidade de ordem fonética acontece quando uma unidade sonora é pronunciada
sem interrupção, tornando palavras diferentes potencialmente ambíguas. Em português, é o
caso de “agosto” – oitavo mês do ano – e “a gosto” – locução adverbial.
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