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CONTROLE DE REVISÕES – PPRA
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
DEMONSTRAÇÃO AMBIENTAL - DA
CONCREJATO SERVICOS TECNICOS DE ENGENHARIA S/A
Índice
1 - Introdução
2 - Objetivo
3 - Identificação da Empresa / Organograma
4 - Atividades da Empresa
5 - Descrição das Atividades nos Setores de Trabalho
6 - Qualificação dos Responsáveis
7 - Definição das Responsabilidades
8 - Definições
9 - Estratégia e Metodologia de Avaliação
10 - Estrutura do PPRA
11 - Desenvolvimento do PPRA
12 - Antecipação, Reconhecimento, Avaliação dos Riscos
13 - Métodos, Técnica, Aparelhagens e Equipamentos utilizados para a elaboração do PPRA
14 - Controles dos Riscos Ambientais
15 - Existência e aplicação efetiva de EPI
16 -Procedimento quanto ao fornecimento de EPI
17 - Nível de Ação
18 - Periodicidade, Forma de Avaliação e Revisão do PPRA
19 - Estabelecimento de Plano de ação com metas, prioridades e cronograma
20 - Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados
21 - Exame, Discussão do Plano e Conclusões Finais
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1 – INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria n.º25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-
9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA.
O PPRA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contém os aspectos
estruturais do programa, a estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa e o
planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a
sua implantação conforme cronograma anual.
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde
dos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional –PCMSO, obrigatório pela NR-7.
O PPRA tem também por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens de
Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº. 9.032, a caracterização de atividade
como especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem
intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, observada a carência exigida.
2 - OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a
existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto
nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias.
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Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a
agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em
conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros
estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciárias vigentes, e realizadas através de
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos diversos
documentos apresentados pela empresa.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas específicas.
3 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA
Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80
CNAE: 41.20-4
Atividade Principal: Construções de Edifícios
Grau de Risco: 03
Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP
CEP: 04.367-090
Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP
Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 7:00 às 17:00 h e
Sexta de 7:00 às 16:00 h
Nome do Informante da Empresa: Fernanda Lapo - Arquiteto
Número de Empregados: 42
3.1 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE
Razão Social: MITRA ARQUIDIOCESANA DE SAO PAULO
CNPJ Nº.: 63.089.825/0001-44
CNAE: 94.91-0
Atividade Principal: Atividades de organizações religiosas
Grau de Risco: 01
Endereço Completo: Avenida Higienópolis, 890 – São Paulo - SP
CEP: 01.238-000
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LÍDER
ORGANOGRAMA
Eng.º Ioannis Saliveros Neto
GERENTE DE OBRAS
Eng.ª Maria Aparecida Soukef Nasser
Suprimentos
Honorato Luchezi
Escritório - SP
Obra
GESTOR
Arq Fernanda Lapo Segurança do
QSMS Trabalho
Valmir Alves Couto
Fernanda / Valmir
Gleisson Gomes Ribeiro
Apoio
Administração /
Érica Santana
Suprimento
Thiago Marianelli
Almoxarifado
Peterson Magno
Encarregado
Obras civis
Roberval Pessoa
Empreiteiro
Encarregado
esquadrias
Luis Carlos Rodrigues
Equipe da obra
Oficiais; Ajudantes.
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4 - ATIVIDADES DA EMPRESA
RETROFIT
A Concrejato está capacitada em diversas técnicas de retrofit, com objetivo de modernizar
edificações, desde fachadas e ambientes internos até instalações elétricas e hidráulicas,
sistemas de segurança, refrigeração e elevadores, adaptando a edificação às novas tendências
ou usos, sem alterar a volumetria dos projetos originais.
A empresa propõe soluções de sustentabilidade ambiental para que os prédios reduzam gastos
com energia e sejam mais eficientes no consumo de água, na utilização de materiais e no uso
das áreas verdes.
Com larga experiência em restauração de edifícios históricos, de cunho cultural, a empresa
tem atuação de vanguarda nas intervenções que combinam retrofit e restauro.
RECUPERAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL
A Concrejato dispõe de inúmeras técnicas em serviços de recuperação, reforço e tratamento
de estruturas com anomalias, como concreto, estruturas metálicas e fundações. Os serviços
estendem-se às atividades de reforço para aumento da capacidade de carga, recuperação de
estruturas submetidas a incêndio e à interferência de agentes agressivos, reabilitação de
estruturas submersas, alargamento e alteamento de pontes e viadutos, além de tratamento de
infiltrações.
RESTAURO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO
A Concrejato dedica-se ao restauro, reabilitação e modernização de edificações de interesse
histórico e cultural, tombados ou não pelos órgãos de preservação. Sua estrutura contempla
todas as fases de uma intervenção de restauro, desde a assessoria na elaboração de projetos
beneficiados por leis de incentivos fiscais até testes e pesquisas de materiais e a execução da
obra. Para tanto, a empresa conta com uma rede de laboratórios próprios e equipe técnica
permanente.
OBRAS ESPECIAIS
A Concrejato executa obras de construção ou ampliação em empreendimentos que exijam
técnicas diferenciadas ou soluções de engenharia para atender às especificidades de
ambientes, tais como ampliações de sites industriais, cinemas e laboratórios.
Nessa especialidade, a Concrejato está apta para atuar simultaneamente na operação dos
empreendimentos em quaisquer ambientes controlados, como hospitais e indústrias
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5 - DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
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DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
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6 - QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Responsável pelo acompanhamento dos serviços nos diversos setores da empresa:
Fernanda Lapo – Arquiteto
Responsável pela implementação do PPRA na empresa:
Maria Aparecida Soukef Nasser / Fernanda Baracat Lapo
Responsável pela elaboração do PPRA:
Valmir Alves Couto – Técnico em Segurança do Trabalho
Gleisson Gomes Ribeiro – Estagiário Técnico de Segurança no Trabalho
7 - DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR:
O empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA, como atividade permanente da empresa. Informar aos trabalhadores sobre os riscos
ambientais e meios disponíveis de proteção.
DOS TRABALHADORES:
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução
do PPRA.
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; e informar ao seu
Superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à
saúde dos trabalhadores.
DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO –
SESMT:
Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantação do PPRA e em todos os
demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos funcionários.
Realizar anualmente junto com a administração do estabelecimento e com a CIPA a reavaliação
do PPRA.
DA CIPA:
Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA
que estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições que
julgarem de risco. O documento base, suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo
uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.
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8 - DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
É a ciência e a arte dedicadas à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar
das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em
geral.
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes Físicos, Químicos e Biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
De acordo com o Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto 3.048, de 06
de maio de 1999, consideradas suas alterações posteriores e com a Instrução Normativa INSS/PR
no 45, de 06 de agosto de 2010, da Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, são
consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, a exposição a
agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos ou a exposição à associação desses agentes, em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Segundo o Artigo 235 da IN INSS/PR 45/2010, o núcleo da hipótese de incidência tributária,
objeto do direito à aposentadoria especial, é composto de:
I - nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de
substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;
II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou
do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do
serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
Para a apuração do disposto no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada
pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 06,
13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº. 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego
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- MTE e no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, para os agentes iodo e
níquel;
b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou
doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da
mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no
ambiente de trabalho.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante
laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso
concreto.
Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão,
controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
AGENTES FÍSICOS
São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.
Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas
seguintes formas de energia: Ruído; Vibração; Pressões Anormais; Temperaturas Extremas;
Radiações Ionizantes; Radiações Não Ionizantes; Infra-som e Ultra-som.
AGENTES QUÍMICOS
São substâncias ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela
natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Névoas; Neblina; Gases e Vapores.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agente químico,
indicado no Regulamento da Previdência Social – RPS, vigente à época dos períodos laborados,
a avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas de micro-organismos e
parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;
Protozoários e Vírus, entre outros.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será
determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas,
devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência
Social, vigentes à época dos períodos laborados.
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9 - ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
Planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias, deverão ser utilizadas
as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do Trabalho, relacionadas no final
deste documento.
10 - ESTRUTURA DO PPRA
O PPRA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como:
O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os prazos para
a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro; manutenção e
divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.
11 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de
Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais
encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento. Caso não sejam identificados riscos
ambientais, o PPRA se resumirá a fase de antecipação dos riscos, registro e divulgação dos dados
encontrados.
12 - ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS
AMBIENTAIS
ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação já existentes.
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle
necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. A empresa deverá concluir a etapa de Reconhecimento de Riscos após o
início das atividades da empresa, conforme cronograma de ações.
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QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO
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QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO
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AVALIAÇÃO DO AGENTE FÍSICO RUÍDO
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Cálculo de Atenuação do Ruído com o uso do EPI
Considerando a forma de utilização do equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI estaremos utilizando o método simplificado,
para a avaliação do nível de ruído a que os trabalhadores estão exposto, considerando o Nível
de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a fórmula com cálculo
direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1997B.
NPSc = NPSa – NRRsf, onde:
- NPSc = Nível de pressão sonora com proteção
Método Simplificado
Nível de
Número do
NPSa Redução NPSc
Setor Cargo C.A
dB(A) de Ruído dB(A)
do EPI
dB(A)
18.190 11 63.9 dB
Pedreiro; Ajudante; Vidraceiro; ½ Oficial 74.9 dB
de Pedreiro; Montador; Eletricista.
Operacional 7.166 24 50.9 dB
18.190 11 68.9 dB
Carpinteiro; Marceneiro 79,9 dB
7.166 24 55,9 dB
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AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
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AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
Limite de
Tempo/Tipo Medidas de
Causa / Fonte Tolerância/
Cargos Expostos Agente de Avaliação Quantitativa Controle
Setor Geradora Fundamento
Exposição Necessário
Técn. Legal
Poeira Respirável
Operacional 3 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
Carpinteiro;
Marceneiro (ACGIH) Respirador
purificador de
Operação de Habitual/
Poeira de ar PFF1
Serra Circular Intermitente
Madeira Poeira Total
10 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
(ACGIH)
* * * * * *
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13 - MÉTODOS UTILIZADOS PARA A AVALIAÇÃO DOS AGENTES
AGENTE FÍSICO RUÍDO
Os níveis de ruído CONTÍNUO ou INTERMITENTE, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “A” e
circuito de resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas próximas ao ouvido do
funcionário. Os níveis de ruído de IMPACTO, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “C” e
circuito de resposta RÁPIDA (fast). As leituras foram efetuadas (na altura da zona auditiva)
próximas ao ouvido do funcionário. Usando como critério de interpretação a comparação dos
níveis de pressão sonora obtidos nos locais de trabalho, com os níveis máximos estabelecidos
pela legislação brasileira (anexo 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb.), em função do
tempo de exposição.A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades
que implicam em exposições a níveis de ruído acima dos Limites de Tolerância fixados nos
anexos 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb. de 08.06.1978.
resposta rápida “FAST”, para medições de ruídos de impacto, conforme recomendações na NR-
15 , anexo 1, alínea 2 e anexo 2 , alínea 3..
AGENTES QUÍMICOS
Para a realização das Avaliações de Poeira deve ser Utilizado o equipamento a seguir.
Bomba de amostragem de Poeira.
Método de coleta realizado através de amostrador gravimétrico individual junto à zona de
respiração do operador.
AGENTES BIOLÓGICOS
Avaliação qualitativa de risco.
Não foi identificada a presença de agente biológico nos ambientes de trabalho.
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14 - CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
Ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação,
incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
O PPRA será de abrangência e profundidade gradual às características dos riscos e das
necessidades de controle, sendo que nos locais onde não sejam identificados riscos, se limitará
ao registro e divulgação dos dados coletados em campo.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do
Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que
houver suspeita médica com relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho responsável
pelo PCMSO, acionará o técnico responsável pelo PPRA, para as avaliações e sugestões de
controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição e/ou aplicação de
medidas de proteção aos empregados. Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e
suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for
verificada uma ou mais das seguintes situações:
1. Riscos potenciais na fase de antecipação
2. Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento,
3. Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites
previstos na NR-15
4. Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos
Níveis de ação,
5. quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose
de 0,5.
6. - Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.
As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem hierárquica:
1. Medidas de controle coletivo;
2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e
3. Utilização de EPI.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação constante do PPRA, após
consenso com o responsável da instalação.
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Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:
1. Substituição do agente agressivo;
2. Mudança ou alteração do processo ou operação;
3. Enclausuramento da fonte;
4. Segregação do processo ou operação;
5. Modificação de projetos;
6. Limitação do tempo de exposição;
7. Utilização de equipamento de proteção individual;
15 - EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE EPI
A NR- 6 (Norma Regulamentadora de n.º 6) da Portaria de n.º 3.214/78, que disciplina o assunto,
define EPI (Equipamento de Proteção Individual), como sendo todo o dispositivo, de uso
individual, destinado a
Proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e, determina que as Empresas forneçam
Equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as medidas de proteção
coletiva Forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes de Trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de
proteção definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos
já que apenas torna as atividades exequíveis, e atua como complemento de segurança às medidas
de proteção coletiva quando estas se mostram ineficazes ou inexistem.
No entanto, é absolutamente indispensável, para que funcionem que:
1. Antes de usar o produto, o usuário, seja submetido a treinamento pelo empregador, de
acordo com os padrões de saúde e segurança pertinentes;
2. Que, sejam rigorosamente observados os procedimentos de inspeção frequente dos
equipamentos de proteção por pessoal especializado;
3. Que, sejam ministradas instruções de limpeza;
4. Que, sejam observadas instruções de armazenamento;
5. Que, seja procedida uma fiscalização constante de seu correto uso.
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A empresa adota, fornece e contempla as demais exigências da Norma Regulamentadora nº06 do
Ministério do trabalho e Emprego, referentes aos seguintes EPI’s:
Certificado de
Equipamento de Proteção Cargos que
Aprovação Aprovado Para
Individual Utilizam
(C.A)
Óculos de segurança ampla
Proteção dos olhos do usuário contra
visão, armação de PVC Mestre de
impactos de partículas volantes
flexível e visor em 12.572 Obras;
multidirecionais.
policarbonato incolor. Encarregado
Botina de segurança em couro, de
Proteção dos pés do usuário onde haja risco
solado à base de Turma;
25.595 de queda de corte e perfuração nos pés.
P.U(poliuretano). Técnico de
Proteção da cabeça do usuário contra Segurança do
impactos e perfurações provenientes da Trabalho;
Capacete de segurança, classe queda de objetos e riscos Estagiário de
8304
A, tipo II Associados ao trabalho. Segurança no
Protetor auditivo de Trabalho;
Proteção auditiva do usuário contra ruídos Encarregado;
elastômero, sintético, tipo
superiores à 85 dB. Tendo uma atenuação Arquiteto;
inserção, composto de um eixo 18.190
de 15 dB Estagiário em
com três flanges.
Respirador descartável para Proteção das vias respiratórias do usuário Arquitetura;
Poeiras 12.619 contra a inalação de poeiras e névoas. Pedreiro;
Proteção das vias respiratórias do usuário Ajudante;
contra a inalação de partículas sólidas, Carpinteiro;
Respirador purificador de ar quando utilizado com filtros mecânicos ou Marceneiro;
tipo peça semifacial 27.499 combinado e contra vapores de Pintor;
hidrocarbonetos. Vidraceiro;
Proteção contra quedas em trabalhos acima ½ Oficial de;
Cinturão tipo paraquedista e de 02 Pedreiro;
Talabarte de segurança 25.653 Metros sem proteção Montador;
Eletricista.
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16 - PROCEDIMENTO QUANTO AO FORNECIMENTO, USO, GUARDA
CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E TROCA DE EPI.
16.1.1 - FORNECIMENTO
O fornecimento dos EPI’s será realizado, considerando os riscos existentes nos locais de trabalho
identificados neste documento.
16.1.2 - USO
Todos os trabalhadores utilizam EPI’s adequados ao risco, apenas para a finalidade em que ele se
destinar.
16.1.3 - GUARDA
Os trabalhadores recebem treinamento para a guarda correta de seus EPI’s. Os mesmos ficam
guardados em armários.
16.1.4 - CONSERVAÇÃO
A empresa treina seus empregados quanto à conservação dos EPI’s. Cabe o empregado
responsabilizar-se pela conservação do EPI, conforme item 6.7.1 da NR6.
16.1.5 - MANUTENÇÃO
A empresa responsabiliza-se pela manutenção dos EPI’s, quando aplicável.
16.1.6 - TROCA
Os trabalhadores são treinados a realizarem a troca de seus EPI’s, quando houver desgaste
natural, contaminação ou outras situações que os tornem impróprios para uso.
17 - NÍVEL DE AÇÃO
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais
como:
1. Medições periódicas da exposição ocupacional;
2. Treinamento dos trabalhadores;
3. Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.
Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9.
1. Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
2. Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de
trabalho.
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18 - PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPRA
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo de
avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou
reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle implementadas.
1 Reconhecimento dos x
riscos ambientais
Estabelecimento de
prioridades e metas de
2 avaliação de controle x
3 Revisão do PPRA x
Especificação dos
Equipamentos de Proteção
4 Individual recomendados x
Quantificar o nível dos
agentes físicos x
5 identificados.
Quantificar o nível dos
agentes químicos
6 identificados. x
7 Mapa de risco x
8 Inspeção geral de x x x x x x x x x x x x
segurança
9 D.D.S x x x x x x x x x x x x
1
Integração de segurança Na Admissão
0
1 Realização de
Treinamentos sobre EPI’s x
1
Registro, divulgação e
149
1
manutenção dos dados. x
2
1
Avaliação Global do x
3 Programa
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CONCLUSÕES
A Norma Regulamentadora nº 9 estrutura todas as fases a serem desenvolvidas a nível de
planejamento, metodologia de ação, registros e avaliação, solicitando que todo tipo de
informação do programa esteja integrada dentro de um documento-base .Desta forma, o presente
trabalho procurou estabelecer uma estrutura básica de atendimento a NR 9 , levando em
consideração todos os aspectos estruturais e de comprimento a nova legislação .
Sempre que vários empregadores realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local de
trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA
visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.
O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-05,
deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.
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São Paulo, 29 de maio de 2012.
CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DO
EQUIPAMENTO
1. DOSIMETRO DIGITAL INSTRUTERM MODELO D.O.S 500.
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Avaliação Final
1. Sua Avaliação sobre o Estágio Realizado.
O presente relatório foi realizado eu uma empresa de construção civil, com
especialidade em restauração, em qualquer lugar c o m o a n o s s a c a s a , o
t r a n s i t o , e n t r e o u t r o s , p o d e m o s a v i s t a r m u i t o s f a t o r e s d e riscos que podem
causar acidentes como, redes elétricas, máquina e equipamentos, e até mesmo um simples
ato de descer as escadas de nossas casas, sendo que pode ou não levar a lesões e
alguns casos serem fatais. Este estágio foi fundamental o conhecimento teórico, pois pude
por em prática aquilo que eu aprendi no curso, e no dia-a-dia, pesquisando e
buscando informações a respeito à segurança do trabalho. Antes de pensar em
qualquer coisa, o mais importante é pensar em prevenção.
Of u n d a m e n t a l é p r e v e n i r , s e a a t u a ç ã o e m p r e v e n ç ã o f o r e f i c a z , n ã o o c o
r r e r ã o acidentes, mas a atuação em prevenção nem sempre é executada. Por isso, deve-se
estar sempre à procura de falhas, reverem sempre os procedimentos e treinar as pessoas.
Treinamento é essencial, se houver falha na prevenção, uma equipe bem treinada conseguirá
evitar os maiores acidentes e danos à integridade física do trabalhador.
2. Suas sugestões para aprimorar o desenvolvimento da complementação
educacional.
Seria de vital importância o conhecimento prático da matéria de combate á incêndio pois a
mesma é uma matéria muito extensa portanto com o conhecimento pratico de controle e
combate a incêndio seria perfeito.
3. Sua Avaliação sobre o período de estágio.
O estágio é uma das formas mais eficiente de complementar os ensinamentos teóricos que
são passados ao aluno. Contribui para enriquecimento profissional e cultural. Tendo chance
de aprofundar mais tecnicamente, aplicando conhecimento teórico, adquirido na escola, ao
estágio, aumentando os conhecimentos técnicos práticos na área da segurança do trabalho, o
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estágio ora concluído, portanto foi de fundamental importância para que os conhecimentos adquiridos
na teoria pudessem ser colocados em prática.
Data - 29/05/2012.
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