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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE TIMBÓ - CEDUP

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

RAFAEL FRANCISCO DE JESUS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

TIMBÓ-SC

2022
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RAFAEL FRANCISCO DE JESUS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Relatório de estágio
supervisionado do Curso Técnico em
Segurança do Trabalho do Centro de
Educação Profissional de Timbó. O
estágio foi realizado na empresa
Metisa Metalúrgica Timboense S.A,
com duração de 360 (trezentos e
sessenta horas).

Coordenador: Professor Joselito Paulo Küss

Orientador: Professora Deise Steffens

TIMBÓ - C
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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha família e amigos.


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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que me deu a oportunidade de ter saúde e


ânimo para poder estudar. Agradeço ao CEDUP que abriu as portas pra esse curso.
A METISA que abriu a oportunidade de poder estagiar na empresa. A todos os
professores, Gabriela, Fabio, Edésio, Marcelo, Monica, Rafael, Alexandre, Diovane,
Tânia, Deise, Gilmara, Julia e Joselito.
Aos técnicos de segurança Gesiel, Alexandre, Eduardo e o engenheiro de
segurança Jorge, que não mediram esforços para poder me ajudarem nas atividades
desenvolvidas na empresa. e estavam dispostos a ensinarem tudo o que sabiam.
Agradeço aos meus colegas de curso que sempre estavam dispostos a me
ajudarem nas horas de dificuldade e compreensão dos assuntos.
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Sumário
Sumário.......................................................................................................................................5

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................6

1.1 Objetivos do estágio..........................................................................................................6

2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA....................................................................................7

2.1 Missão da Empresa.........................................................................................................10

2.2 VISÃO DA EMPRESA....................................................................................................11

3. NORMAS REGULAMENTADORAS...............................................................................12

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................................................................14

4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..................................................................................14

4.2 INTEGRAÇÃO NOVOS FUNCIONÁRIOS..................................................................16

4.3 TREINAMENTO SAÍDA DE ENCHENTES.................................................................18

4.4 INTEGRAÇÃO DE TERCEIROS (NR7).......................................................................19

4.5 Dimensionamento do SESMT.......................................................................................20

4.6 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA – NR 05.......22

4.7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - NR- 06......................................24

4.8 GRUPO DE SEGURANÇA METISA (GSM)...............................................................26

4.9 BRIGADA DE EMERGÊNCIA.......................................................................................27

4.10 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES................................................28

4.10.1 INCIDENTES..............................................................................................................28

4.10.2 ACIDENTES...............................................................................................................29

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................30

6. REFERÊNCIAS..................................................................................................................31

ANEXOS..................................................................................................................................32
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1 INTRODUÇÃO

O estágio como incremento do curso técnico em Segurança do Trabalho,


fornecido pelo Centro de Educação Profissional de Timbó, tem a finalidade de
vinculação das teorias aprendidas no ambiente escolar com a prática, os técnicos no
último período do curso uma ampla vivência no mercado de trabalho.
Este relatório tem como objetivo a descrição das atividades desenvolvidas na
empresa Metisa Metalúrgica Timboense S. A, localizada na Rua Fritz Lorenz, bairro
Distrito Industrial.
O estágio foi realizado no período concebido entre 01 de agosto de 2022 a
02 de dezembro de 2022, totalizando uma carga horária de 360 horas, no intuito do
aperfeiçoamento das habilidades e técnicas em segurança aprendidas em sala, uma
vez que favorece a empresa e assessora o técnico.

1.1 Objetivos do estágio

 Atuar de forma prática em áreas vinculadas as disciplinas do curso


técnico em segurança do trabalho;
 Relacionar a teoria em sala com a prática do segurança no ambiente de
trabalho;
 Ampliar o conhecimento técnico para contribuir com a melhoria da
empresa;
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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A empresa METISA - Metalúrgica Timboense S. A foi criada em 08 de janeiro


de 1942 pelos senhores. Richard Paul Junior, Edgar Jacobsen, Arno Wulf, Gerhard
Jacobsen e Bruno Gessner e progride em atividades industriais desde então. A
fábrica se desenvolve as seguintes ferramentas: agrícolas, manuais, acessórios
ferroviários, peças para implementos rodoviários e automobilísticos, ferramentas de
penetração de solo, lâminas para corte de pedras ornamentais e arruelas.
Em ordem cronológica:
1953 – Instala o primeiro laminador a quente de chapas de aço.
Consequentemente, a instalação de outros laminadores planos e de um laminador
de perfis médios, usados na produção de perfis especiais;
1966 - Início da produção de peças para tratores (sapatas e lâminas);
1981 - Produz discos para arados e grades;
1989 -Início a produção de lâminas para corte de pedras ornamentais
(granito, mármore e basalto);
2001- Instala um laminador dotado de quatro cadeiras de laminação, tipo trio,
para produção de lâminas para corte de pedra e outros perfis;
1948- Transforma em Metalúrgica Timboense S. A;
1971- Promove a abertura de seu capital;
1980- Suas ações são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo;
1987- A composição acionária da companhia foi alterada com a entrada de
novos sócios, o que se contribuiu decisivamente para a profissionalização;
1987- Instalada em uma área de 242.143 m 2 com 36.383,48 m2 de área
construída, emprega cerca de 1100 funcionários e tem capacidade de produção
anual de 70.000 toneladas de aço.
PRODUTOS: 
         Peças para Tratores
         Peças para Implementos Agrícolas
         Lâminas para Corte de Pedras Ornamentais
         Acessórios Ferroviários
         Ferramentas Manuais
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         Peças para Implementos Rodoviários


         Arruelas.
Fonte- internet

Figura-1 fluxograma

Fonte-internet
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FIGURA 02- Metalúrgica Timboense S.A

2.1 Missão da Empresa

Comprometida com a melhoria contínua dos níveis de satisfação de seus


clientes, fornecedores, funcionários e acionistas, cumprindo com os requisitos de
qualidade de seus produtos e serviços e de preservação do meio ambiente. O
propósito da empresa consiste no oferecimento de atender as reais necessidades de
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cada segmento do mercado que atua com uma experiência de 80 anos e a


excepcional qualificação dos seus profissionais, acarretando em um serviço de
qualidade. E ainda, a priorização ou ênfase na diversidade e singularidade de cada
cliente específico, tornando a fabricação e compra um período inolvidável.

2.2 VISÃO DA EMPRESA

A empresa tem como ponto central nos incrementos sobre as novidades no


mercado de trabalho, efetuando isso, com pesquisas sobre as atualizações do
mercado, parcerias com fornecedores reconhecidos na área e conhecimento da
origem de seus produtos comercializados. Com os seguintes requisitos: satisfação
dos clientes, fornecedores, funcionários, acionistas e preservação do meio ambiente.
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3. NORMAS REGULAMENTADORAS

As Normas Regulamentadoras servem para assegurar um ambiente de


trabalho sadio e seguro para os colaboradores. Isso acontece porque é a partir das
normas que a empresa define procedimentos padrões, relacionados à segurança e
bem-estar dos funcionários, a fim de evitar acidentes com empregados. As Normas
Regulamentadoras atualmente:

 NR 1 – Disposições Gerais;
 NR 2 – Inspeção Prévia;
 NR 3 – Embargo ou Interdição;
 NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho;
 NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
 NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
 NR 7 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(POMPOSO);
 NR 8 – Edificações;
 NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;
 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais;
 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
 NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações;
 NR 14 – Fornos;
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;
 NR 17 – Ergonomia;
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 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;
 NR 19 – Explosivos;
 NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis;
 NR 21 – Trabalho a Céu Aberto;
 NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
 NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
 NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
 NR 25 – Resíduos Industriais 26. NR 26 – Sinalização de Segurança;
 NR 27 – Revogada pela Portaria GM n. º 262, 29052008 Registro
Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB;
 NR 28 – Fiscalização e Penalidades;
 NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;
 NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
 NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;
 NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde;
 NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
 NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval;
 NR 35 – Trabalho em Altura;
 NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
Processamento de Carnes e Derivados;
 NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.
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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No início do estágio, como primeiro contato, foi conhecido o ambiente


de trabalho, horários a serem seguidos, o código de conduta em um ambiente
profissionalizante, os profissionais e seus respectivos cargos na empresa
Metalúrgica Timboense S.A.

4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

a) Descrição das atividades durante o período do estágio realizou-se


preenchimentos de fichas de inspeção de rotina, obedecendo os seguintes passos:

 Foram preenchidos com número dos fluxos as fichas de inspeção de


rotinas. Essas fichas têm por finalidade, inspecionar os setores para averiguar se
tudo está ocorrendo bem como, por exemplo as máquinas, se nada está quebrado,
se tudo está no devido lugar. Essas fichas são preenchidas pelo operador da
máquina logo no início do turno, pois é de excelência para que se garanta a
proteção do funcionário.

b) Descrição das atividades durante o período do estágio realizou-se inspeção


de extintores, obedecendo aos seguintes passos:

 Foram verificados no parque fabril todos os extintores da empresa,


onde foram encontradas algumas irregularidades: locais dos extintores interditados,
extintores com o lacre rompidos; fora de lugar apropriado. Após essas constatações,
repassamos pros líderes e supervisores, para que pudesse ser solucionador aqueles
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problemas em seus determinados setores. Segundo a norma regulamentadora NR


23, anexo 23.1- “Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de
incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas
aplicáveis”.

c) Descrição das atividades durante o período do estágio realizou- se


Noções de relatório de acidentes, incidentes, sinistros:

 Nessa tarefa o supervisor do estágio Gesiel, explicou como se deve


enviar e-mails a supervisores da empresa, mostrando assim na prática como se
deve enviar um e-mail de forma correta e baseado nas normas regulamentadoras.
Nesse mesmo dia aconteceu um ato inseguro de um operador de empilhadeira,
onde o mesmo fazendo brincadeiras na hora do trabalho. Nesse caso por muito
pouco ele não atropelou um funcionário, fazendo a prática de manobras totalmente
fora de contexto.

d) Descrição das atividades durante o período do estágio realizou- se visitas


de rotina ao Park Fabril, obedecendo os seguintes passos:

De suma importância na formação de um novo técnico de segurança do


trabalho. Pois, são nessas vistorias de rotina que aprendemos e vemos na prática o
que realmente acontece de perto com os funcionários. Durante algumas rondas
pelos setores foram identificados alguns atos inseguros por parte de alguns
funcionários, como por exemplo:

1. Funcionários usando o maçarico de forma incorreta e sem EPIs


determinados, que são; Luvas, avental, óculos ou máscaras que cobrem o rosto e
tenham lentes polarizadas (devido ao brilho intenso da chama);
2. Funcionário sem os óculos;
3. Layout da máquina de corte de discos totalmente irregular, muito
próximo do operador;
4. As prateleiras das matrizes estão sem proteções de grades na parte de
trás;
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5. Funcionário de terceiros trabalhando em altura com cinto de segurança


sem o talabarte preso;
6. Pedreiro de terceiros sem trabalhando em altura sem cinto de
segurança;
7. Vazamento de óleo no setor de tratamento térmico.

4.2 INTEGRAÇÃO NOVOS FUNCIONÁRIOS (NR1)

A empresa faz contratações a cada 3 meses, dessa forma ela faz as


contratações de um grupo grande, evitando a integração de apenas uma ou duas
pessoas. Nesse caso é feito integração em dois dias de palestras que fazem com
que o novo funcionário fique por dentro de todos os deveres deles e da empresa.
Buscando preparar o funcionário para o trabalho, fazemos a integração deles
buscando fazê-los entender sobre algumas normas internas e principalmente
ensinar eles sobre os riscos e perigos encontrados na empresa. Dentre esses
assuntos buscamos passar de forma básica a NR12, para que eles pudessem ter o
treinamento adequado para trabalhar. Foram abordados os seguintes assuntos;

 Deveres da empresa para com os funcionários;


 Deveres dos funcionários para com a empresa;
 Ponto de encontro em caso de incêndio;
 Conscientização no trânsito, velocidade, estacionamento e forma de
estacionar;
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 Análise de risco de máquinas;


 Treinamento NR 12;
 Uniformes;
 Medição do protetor auricular;
 Vídeos de conscientização;
 Treinamento prático em NR12.

Fonte- Metisa

Figura-3 Integração
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4.3 TREINAMENTO SAÍDA DE ENCHENTES

Foi feito um treinamento prático em caso de possíveis enchentes, os


brigadistas foram levados a determinados pontos da empresa em que poderia
chegar mais rápido a água, pois se trata de locais próximos ao rio. Foram ensinados
nos seguintes pontos;
 Isolamento da área;
 O que fazer na área de espaço confinado;
 Treinamento com bote para resgate;
 O que retirar da sala de arquivo morto.
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4.4 INTEGRAÇÃO DE TERCEIROS (NR7)

Na integração de terceiros é pedido todos os exames de PCMSO como exige


a NR7 junto a empresa para que eles possam ser autorizados a trabalhar. Em caso
de trabalho em alturas, o funcionário passa por uma avaliação médica e exames de
glicose e pressão para assim averiguar se ele está apto naquele momento para
trabalhar.

É exigido para trabalho em altura treinamento e certificado da NR 35, pois


sem esses itens citados acima não será possível autorizar o terceiro a trabalhar.
Visto isso o funcionário é levado até o SESMT para poder passar por uma
integração, entendendo assim como funciona a empresa e como tem que se portar
dentro do Park Fabril. Logo depois ele faz uma prova para ser avaliado se realmente
ele entendeu o que lhe foi treinado.
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4.5 Dimensionamento do SESMT (NR4)

Atualmente, os profissionais que compõem o Serviço Especializado em


Engenharia e em Medicina do Trabalho são: Médicos do Trabalho, Engenheiros de
Segurança do Trabalho, Enfermeiros do Trabalho, Técnicos em Segurança do
Trabalho e Auxiliares de Enfermagem. A empresa como segue o quadro II (figura 4)
dessa norma possui atualmente, quatro técnicos de segurança do trabalho, sendo
divididos um em cada turno, e um técnico no período integral, um engenheiro de
segurança do trabalho no período integral, pela tabela necessita de dois auxiliares
de enfermagens, mas a empresa possui três um em cada turno, médico também
pela tabela necessita de um médico do trabalho, mas a empresa possui dois, sendo
intercalado os dias e horários de segunda a sexta feira.
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Fonte- internet- CNAE

Figura 4- Dimensionamento SESMT


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4.6 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA – NR 05

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), tem como objetivo


a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
Atualmente, na empresa, a CIPA íntegra 28 membros, sendo que 14 foram
eleitos por funcionários e 14 indicados pela empresa.
O objetivo da CIPA é a formação de times pro ativos, para tomada de ações
A missão da CIPA é analisar a gravidade dos acidentes e tomada de decisões
para evitar mais eventos inesperados e indesejáveis.
Durante o percurso do estágio, não foi possível participar de nenhuma
situação que envolvesse a CIPA.
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FIGURA 05- Tabela da CIPA

FONTE- INTERNET
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4.7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - NR- 06

A empresa possui uma sala de EPIs, um local apropriado para o seu


armazenamento, uma área separada dos técnicos de segurança. Neste local há uma
pessoa treinada para a realização dessa atividade, onde é feita a entrega dos EPIs
aos funcionários, troca dos uniformes quando necessário, separar uniforme para os
novos colaboradores, recebimento dos materiais que são mandados para
higienização, fazer a separação dos materiais que serão descartados. A empresa
está construindo um novo prédio, onde será alojado todos os EPIs e todos os
materiais de almoxarifado. No período que ficou na sala de EPIs, foram passados
como que se entrega os materiais, quais seriam os setores que necessita de
determinadas luvas e quem pode ou não usar creme industrial, pois dessa forma
eles tem um controle pra que os funcionários ao peguem qualquer equipamento sem
ser necessário.

A empresa recentemente instalou a forma de biometria pra retirada de EPIs,


eliminando assim a necessidade de ficar assinando fichas. Também vimos onde
eram armazenadas as luvas, os uniformes, forma de entrega pro colaborador, luvas,
forma de higienizar seus EPIs. São feitos a higienização de alguns EPIs como; luvas
de vaqueta, luvas de raspas, aventais, calçados de segurança e uniformes. A
imagem abaixo dá uma referência de exemplos dos equipamentos de segurança
usados na empresa.
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Fonte- Internet

Figura 06- exemplos de EPIs


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4.8 GRUPO DE SEGURANÇA METISA (GSM)

A empresa conta com o GRUPO SEGURANÇA METISA, que tem por


finalidade ajudar a segurança do trabalho a realizar inspeções no Park fabril. Essas
pessoas são indicadas por líderes e supervisores, onde o bom comportamento, o
bom convívio com seus colegas e o comprometimento com a segurança são
colocados em primeiro lugar para serem escolhidos para participar do grupo.
Uma vez por mês, esses grupos se dividem em duplas, essas duplas são
direcionadas a um determinado setor para poder fazer uma vistoria geral e identificar
problemas nos setores, por exemplo: vazamento de óleo no chão, brincadeiras no
setor, condições de trabalho, equipamentos quebrados, ergonomia, defeitos em
máquinas, pessoas usando EPIs corretamente.
Feitas essas averiguações, a ficha é levada diretamente ao supervisor
responsável, para que ele possa tomar as devidas providências sobre os ocorridos.
Depois de levar pra ele ter ciência dessas coisas, é lançado tudo em uma planilha,
cujo é alimentada todas as vezes que são feitas essas vistorias. Nessa planilha tem
datas que foram realizadas as melhorias e datas que o supervisor pede pra se possa
resolver os assuntos.
O grupo se reúne uma vez por mês no auditório, pra poder explicar aos seus
colegas pontos encontrados nos setores e cada dupla relata o ocorrido identificado.
Logo que acabam essas trocas de informações, o grupo participa de um coffee
break para assim participar de um momento de confraternização e posteriormente a
reunião é encerrada e cada um retorna a sua atividade.
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4.9 BRIGADA DE EMERGÊNCIA (NR23)

A empresa conta com uma brigada de emergência com 72(setenta e dois)


participantes, todos bem treinados e bem orientados sobre determinadas situações
dentro da empresa. Tem com finalidade fazer atendimentos em casos de acidente e
em casos de incêndios.
Contam com treinamentos de primeiros socorros, resgates em alturas,
resgate em incêndios.
No período tivemos uma reunião pra poder direcionar algumas situações que
estavam acontecendo no trânsito da empresa, pois alguns funcionários estavam
ultrapassando o limite de velocidade estimado pela empresa que é de 20 kms por
hora.
Foi determinado que seria feito uma blitz para que se pudesse orientar os
funcionários sobre essas situações, e também cadastrar alguns veículos que não
constavam no sistema.
Periodicidade no treinamento da equipe de brigada é feita uma vez por mês,
no primeiro sábado das divisões do ano.
Nesse dia de treinamentos os voluntários da brigada não vão pro setor de
trabalho, ficando assim disponíveis apenas para o treinamento.
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4.10 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E INCIDENTES

A empresa conta com um relatório de investigação de acidentes e incidentes,


nessa ficha se relata todo o acontecido, setor, funcionário, atos inseguros, parecer
do SESMT, parecer do supervisor.

4.10.1 INCIDENTES

Nesse período foi investigado algumas situações que ocorreram, dentre elas
dois incidentes em setores diferentes com empilhadeira.
A primeira delas foi um incidente com peças facas picadoras, que depois de
pintadas ficam muito lisas, e foram empilhadas juntas, porém, na hora em que o
operador de empilhadeira foi transportar essas facas vieram a cair e se espalharem
pelo chão, devido ao balanço da mesma.
Um risco alto, pois, como foi dito as peças se espalharam, podendo vir
assim a atingir algum funcionário. Devido a esse ocorrido, foi tomada a ação de
colocar as peças dentro de caixas, facilitando o transporte e evitando possíveis
acidentes. Logo depois aconteceu um outro incidente no setor da expedição, onde o
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operador de empilhadeira iniciante e em treinamento, foi retirar um rack com discos


do alto, quando os mesmos vieram a cair de uma altura considerável, podendo vir a
atingir funcionários que trabalham no setor.
Foi acionado o SESMT que ao chegar no local constatou que o operador da
empilhadeira estava trabalhando sem o seu crachá obrigatório, e sem seu treinador
para o direcionar.
Outro fato foi no tratamento térmico, em que os funcionários começaram a
trabalhar, e logo depois um lado da matriz se soltou e veio a ficar pendurada apenas
de um dos lados, podendo assim cair e atingir o operador. Acionado o SESMT foi
feito a investigação do acontecido, sendo constatado que um dos parafusos se
quebrou, vindo assim a se soltar da matriz. Foi tomada a ação de orientar os
operadores a fazer uma vistoria previa antes de começar a operar, tendo em vista
que o foi um fato atípico.

4.10.2 ACIDENTES

No fluxo 14/15/17 teve um acidente devido a um ato inseguro do operador,


quando estava endireitando uma peça, quando a peça estava já pra sair da prensa,
ele acionou a matriz, que veio a descer e pegar na ponta da peça que ele estava
trabalhando, vindo assim a se projetar contra o seu queixo, derrubando-o para trás,
por sorte no momento ele conseguiu colocar a mão na frente, evitando um acidente
ainda pior. O SESMT foi acionado e investigou o acontecido, e constatou que o
operador já era um cara experiente no que estava fazendo, porém ele se descuidou
naquele momento. O mesmo foi orientado sobre o seu ato.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular supervisionado disponibilizou um exercício prático dos


conhecimentos adquiridos durante o Curso de Técnico Segurança no Trabalho
permitindo a vivência de novas experiências. O ambiente acolhedor possibilitou a
troca de ideias e dúvidas encontradas foram sanadas pelo profissional da área.
A vivência do estágio na prática com os conhecimentos adquiridos na sala de
aula contribuiu significativamente para uma melhor formação profissional. Realizar o
estágio supervisionado possibilitou uma avaliação crítica sobre os procedimentos
adotados, em que deve ser analisado todo o processo produtivo, evitando lacunas
em treinamentos, para que os profissionais que estão expostos aos riscos e perigos
presentes no seu cotidiano tenham seus direitos a vida, segurança e saúde
preservados.
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6. REFERÊNCIAS

NR 01: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 22 de outubro de 2022;


NR 05: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 21de outubro de 2022;
NR 11: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 23 de outubro de 2022;
NR 07: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 28 de outubro de 2022;
NR 04: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 28 de outubro de 2022;
NR 12: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 13 de novembro de 2022;
NR 17: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 12 de novembro de 2022;
NR 20: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 15 de novembro de 2022;
NR 06: Disponível em: <www.mte.gov.br>. Acesso em: 12 de novembro de 2022;
http://www.metisa.com.br/index.php?idioma=1&pagina=1 – Acesso em: 12 de
novembro de 2022;
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ANEXOS

Fonte- Metisa
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FIGURA 07. Incidente com faca picadora


33

Fonte- Metisa

FIGURA 08- Extintor interditado

Fonte- Metisa

FIGURA 09- Extintor lacre quebrado


34

FIGURA 10- Buracos no chão de fabrica


35

Fonte-Metisa

FIGURA 11- buracos no chão de fabrica


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