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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA

SÃO PAULO

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Dedico este trabalho

Á Deus pela minha vida e minha fé

A semente de tudo, o meu Pai JOSÉ PEDRO, que tanto amo. À minha mãe NILSE que me

Protege nesta vida e que me disse ser possível chegar até aqui, a meus irmãos GLEIDISSON e

LEIDIANE que não medem esforços em me ver feliz.

A minha avó RAIMUNDA que é uma segunda mãe, fundamental para que eu fosse até o fim

nesta caminhada.

A minha filha EVELYN LARISSA, meu amor.

Ao meu padrinho LOURO (IN MEMORIAN) que me alegrou nesta vida

A VANESSA, minha esposa, que suportou minha ansiedade, minhas reclamações e, com seu

carinho tem me feito um homem melhor e a todos os amigos que direta ou indiretamente

contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

À Empresa CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A, por ter me

concedido esta oportunidade de desenvolver meu estágio. Agradeço em especial ao Sr. Valmir

Couto, Técnico em Segurança do Trabalho pelo apoio e incentivou recebido no decorrer deste

estágio, contribuindo assim para meu crescimento profissional e pessoal.

Aos meus professores do Centro Educacional Nossa Senhora da Lapa em especial o Professor

Manuel Almeida, Que tornaram mais fácil esta caminhada, Aos meus colegas de classe que

construíram uma bela família e quase não vi o tempo passar e aquelas pessoas não citadas, mas

que fizeram parte do meu aprendizado.

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DADOS DO ESTAGIÁRIO

ALUNO - Gleisson Gomes Ribeiro

DATA DE NASCIMENTO - 23/04/1986

LOCAL - São Luís UF - MA

CURSO – Técnico em Segurança do Trabalho

MATRÍCULA – 08/2010

FORMATURA (ano/semestre) - 1º semestre de 2012

ENDEREÇO - Rua Quatro, N° 25

BAIRRO - Conjunto Residencial Paraíso Cidade - São Paulo

CEP - 05267-240 TELEFONE: 3912-7878

CARGA HORÁRIA TOTAL - 240 horas

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DADOS DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A

CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80

CNAE: 41.20-4

ATIVIDADE PRINCIPAL: Construções de Edifícios

GRAU DE RISCO: 03

ENDEREÇO COMPLETO: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP

CEP: 04.367-090

ENDEREÇO COMPLETO DO POSTO DE TRABALHO: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro -
São Paulo - SP

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO POSTO DE TRABALHO: Segunda à Quinta de


07h00min as 17h00min h e Sexta de 07h00min as 16h00min h

NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25

ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: A empresa desenvolve atividades de Serviços de


Engenharia, efetuando a reforma Do estabelecimento, realizando a restauração e conservação de
pisos, paredes, forros, esquadrias de Madeira e ferro, telhado e fachadas, conforme projeto de
restauração e conservação da edificação.

DEPARTAMENTO, OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.

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DA CONTRATAÇÃO

Iniciei meu estágio na Empresa CONCREJATO, no Setor de Segurança do trabalho.


Graças ao conhecimento do professor Manuel Almeida com outros profissionais da área que me
indicou para uma vaga de estágio na empresa CONCREJATO.
Pela necessidade de realizar um estagio na área para conclusão do curso técnico em segurança do
trabalho. O estágio contribuiu de maneira ampla para o meu crescimento profissional, pois
através da parte teórica, entendi de uma maneira geral as responsabilidades de um profissional
Técnico em segurança do trabalho atua. Tive a oportunidade de estagiar com um profissional
Técnico, formado na área, que disponibilizou um enorme conhecimento ao aprendizado prático,
contribuindo para uma somatória de conhecimento nas normas de saúde, segurança e meio
ambiente.

ATRIBUIÇÕES DADAS

Acompanhamento em trabalho em altura.

Acompanhamento e Realização de palestras.

Elaboração do mapa de risco

Acompanhamento e Realização de treinamentos.

Realização de DDS.

Verificação dos equipamentos de segurança contra incêndio.

Realização e inspeção de maquinas e equipamentos

Digitação e controle de documentos (ficha de epi, relatórios de QSMS, documentação de

empregados em geral).

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HISTÓRIA DA EMPRESA

Criada na década de 1970 para executar serviços técnicos especializados de recuperação e


reforço de estruturas, a Concrejato tem inúmeros contratos emblemáticos em seu portfólio,
quer por seu volume, quer por sua importância para o patrimônio do país. Ao longo dos anos a
empresa ampliou seu leque de serviços para retrofit, restauração do patrimônio histórico e obras
especiais, sendo hoje líder em diversos segmentos de atuação.
Seus serviços obedecem a um modelo de excelência operacional baseado em rigoroso
planejamento e apoio de equipes especializadas. A empresa é certificada ISO 9001:2000, que
reconhece a busca pela excelência de seus serviços e se reflete no credenciamento para atuar com
os mais altos níveis de exigência de QSMS.
Única empresa brasileira dotada de estrutura para execução de grandes obras de restauração do
patrimônio histórico e arquitetônico, a Concrejato atua em todas as fases do processo, incluindo
assessoria na elaboração de projetos beneficiados por leis de incentivos fiscais.

ATIVIDADES DA CONCREJATO

RETROFIT
A Concrejato está capacitada em diversas técnicas de retrofit, com objetivo de
modernizar edificações, desde fachadas e ambientes internos até instalações elétricas e
hidráulicas, sistemas de segurança, refrigeração e elevadores, adaptando a edificação às
novas tendências ou usos, sem alterar a volumetria dos projetos originais.
A empresa propõe soluções de sustentabilidade ambiental para que os prédios reduzam
gastos com energia e sejam mais eficientes no consumo de água, na utilização de
materiais e no uso das áreas verdes.
Com larga experiência em restauração de edifícios históricos, de cunho cultural, a
empresa tem atuação de vanguarda nas intervenções que combinam retrofit e restauro.

RECUPERAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL


A Concrejato dispõem de inúmeras técnicas em serviços de recuperação, reforço e
tratamento de estruturas com anomalias, como concreto, estruturas metálicas e fundações.
Os serviços estendem-se às atividades de reforço para aumento da capacidade de carga,
recuperação de estruturas submetidas a incêndio e à interferência de agentes agressivos,
reabilitação de estruturas submersas, alargamento e alteamento de pontes e viadutos.
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RESTAURO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO
A Concrejato dedica-se ao restauro, reabilitação e modernização de edificações de
interesse histórico e cultural, tombados ou não pelos órgãos de preservação. Sua estrutura
contempla todas as fases de uma intervenção de restauro, desde a assessoria na
elaboração de projetos beneficiados por leis de incentivos fiscais até testes e pesquisas de
materiais e a execução da obra. Para tanto, a empresa conta com uma rede de laboratórios
próprios e equipe técnica permanente.

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ALGUMAS OBRAS

·.

Restauro da biblioteca Mario de Andrade Restauro das fachadas do seminário da luz

Restauro e Revitalização do Theatro Municipal de São Paulo.

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DECLARAÇÃO

Ao setor de supervisão de estágio do


COLÉGIO NOSSA SENHORA DA LAPA
SÃO PAULO

PREZADO
Geraldo Aparecido Alves

Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho – Área Professional Saúde dessa escola
realizou estágio em nossa Empresa período de 04/01/2012 a 01/02/2012 na área de Segurança do
Trabalho perfazendo um total de 80 horas.

_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
. Estagiário de Segurança do Trabalho Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4

São Paulo, 01/02/2012.

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N° 1
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO

SÃO PAULO
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RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO

Nome do Estagiário: Gleisson Gomes Ribeiro


Habilitação de Técnico em: Segurança do Trabalho
Nome da Empresa: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
Supervisor de Estágio: Valmir Alves Couto
N° DE
DIA ATIVIDADES HORÁRIO
HORAS
7:00 as 04
04/01/12 Integração de Segurança
11:00 horas.
7:00 as 04
05/01/12 DDS (Diálogo Diário de Segurança), Fiscalização em Frentes de Serviço.
11:00 horas.
7:00 as 04
06/11/12 Documentação
11:00 horas.
7:00 as 04
09/01/12 DDS (Diálogo Diário de Segurança), Inspeção de Andaimes.
11:00 horas.
7:00 as 04
10/01/12 Levantamento de Placas de Sinalização para o Canteiro de Obras
11:00 horas.
7:00 as 04
11/01/12 DDS (Diálogo Diário de Segurança), Inspeção de Balancins.
11:00 horas.
7:00 as 04
12/01/12 Levantamento de Riscos Ambientais para Elaboração do Mapa de Risco
11:00 horas.
Levantamento de Riscos Ambientais para Elaboração do Mapa de Risco 7:00 as 04
13/01/12
(continuação) 11:00 horas.
DDS (Diálogo Diário de Segurança), Inspeção de Balancins. 7:00 as 04
16/01/12
11:00 horas.
Check List de Ferramentas da obra 7:00 as 04
17/01/12
11:00 horas.
7:00 as 04
18/01/12 Fiscalização em frentes de serviço, DDS (Diálogo Diário de Segurança),
11:00 horas.
Documentação/Preenchimento Relatórios de QSMS. 7:00 as 04
19/01/12
11:00 horas.
7:00 as 04
20/01/12 Check List do Canteiro de Obras
11:00 horas.
7:00 as 04
23/01/12 DDS (Diálogo Diário de Segurança), Fiscalização de Frentes de Serviço.
11:00 horas.
DDS (Diálogo Diário de Segurança) Sinalização de Escavação no 7:00 as 04
24/01/12
Canteiro de Obras 11:00 horas.
Acompanhamento de Colocação de Tapumes/ Realizei Comunicação 7:00 as 04
26/01/12
Prévia de Outras Futuras Obras 11:00 horas.
7:00 as 04
27/01/12 Treinamento de Integração para Funcionários Recém-Contratados.
11:00 horas.
Fiscalização em Frentes de Serviço 7:00 as 04
30/01/12
11:00 horas.
7:00 as 04
31/01/12 Treinamento de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais.
11:00 horas.
Acompanhei o Armazenamento dos Materiais da Obra e Coloquei 7:00 as 04
01/02/12
Cartazes de Alusivos á Prevenção e Combate a Dengue. 11:00 horas.
80
TOTAL DA CARGA HORÁRIA:
HORAS
Assinatura do Aluno: Visto e carimbo do supervisor:

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04/01/2012 – Integração na Concrejato
Integração de segurança este programa define instrução de segurança do trabalho da
Empresa CONCREJATO
Cronograma da integração de segurança
Segurança no trabalho – direito e deveres e provas de conhecimentos gerais e específicos de
segurança.
 Normas de Segurança;
 Procedimentos Internos da Empresa;
 Uso Obrigatório de EPI;
 Riscos e Perigos Relacionados às atividades a serem realizadas;
 Ato e Condições Inseguras;
 Uso, Manuseio e Improvisação de Ferramenta;
 APR Análise de Risco;
 Introdução a NR-18;
 Coleta seletiva (lixo) ordem, arrumação e limpeza;
 PCI;
 Brigada de emergência;
 Política de QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.

05/01/2012 – DDS, Fiscalização em Frentes de Serviço.


DDS- Diálogo Diário de Segurança
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESOS
Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possível do mesmo. Evitar os pontos que
podem causar lesões (esmagamento ou corte). Manter a espinha (coluna vertebral) reta e na
vertical. Os braços devem estar o mais próximo possível do corpo. Respirar fundo e segurar o ar
nos pulmões durante o levantamento. Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas,
faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser erguido.

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Errado Certo
Lembre-se de que o homem não é guindaste. Peça sempre auxilio, nos transportes e manuseios
pesados. É importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar
descompasso.
Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros empregados que se
desloquem em sentido contrario.
Cuidado ao manusear peças com rebarbas; use sempre luvas nos transportes manuseio desse tipo
de peça.
Fiscalização em Frentes de Serviço.
Acompanhamento da área de produção no Intuito de que estão sendo cumpridas as normas de
segurança e o uso correto de EPI’s Em relação atividades de trabalho em andaimes do. Segundo
a Norma Regulamentadora 18.
Andaimes Fachadeiros
18.15.19. Os andaimes Fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo
fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de
pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho.

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18.15.20. Os acessos verticais ao andaime Fachadeiros devem ser feitos em escada incorporada a
sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.

18.15.21. A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou


desmontagem de andaime Fachadeiros deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio
de Içamento.
Sistema de Içamento de Materiais / Por Corda

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18.15.22. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similar.

18.15.23. Os painéis dos andaimes Fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados
com parafusos, braçadeiras ou similar.

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18.15.24. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de
parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de
modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.

18.15.25. Os andaimes Fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até
pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.
Tela de Proteção Contra Queda de Materiais

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Tela de Proteção Contra Queda de Materiais

06/01/2012 – Documentação
Foram vistoriados todos os documentos dos funcionários da Concrejato e sub-empreiteiras tais
como:
 Ficha de Registro.
 ASO.
 Ficha de EPI.
 Histórico Individual de Treinamento
 OS – Ordem de Serviço.

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09/01/2012 – DDS- Diálogo Diário de Segurança, Inspeção de Andaimes.
DDS- Diálogo Diário de Segurança

PRIMEIROS SOCORROS Ajuda, providencie socorro o mais rápido


possível junto aos seus colegas.

Se você se ferir, não importando o tamanho


do ferimento, leve ou superficial, comunique
o seu líder e vá até o ambulatório para fazer
um curativo ou outra providência de
primeiros socorros. Lembre-se que os socorristas apenas
procedem ao Primeiro Socorro e o
encaminhamento para atendimento médico.
Se você comparecer no ambulatório em
outro dia diferente do dia em que aconteceu
o acidente a responsabilidade será
totalmente sua pelas consequências da
Um corte, um arranhão, um cisco no olho, demora em comunicar.
uma queimadura, qualquer ferimento, muitas
vezes, mesmo que não seja aparentemente “Comunique-se, nunca tente esconder uma
grave, se não for adequadamente cuidado, lesão é mais fácil tratar com
poderá ficar seriamente infeccionado. Se um responsabilidade a ocorrência do que
acidente ferir gravemente uma pessoa da sua procurar escondê-la”.
área de trabalho, vindo a vítima precisar de

Inspeção de andaimes
Foi realizado inspeções nos andaimes; observando os seguintes itens conforme formulário em
anexo:

ANEXO 1 - Formulário de Inspeção de Andaimes

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10/02/2012- Levantamento de Placas e Sinalização do Canteiro de Obras
Realizei levantamento de placas de sinalização conforme 18.27. Sinalização de segurança
Para todas as áreas do canteiro de obra tais como;
1. Portaria
2. Almoxarifado
3. Estoque de materiais
4. Armário de produtos químicos
5. Sanitários e vestiários
6. Refeitório
7. Escritório
8. Saídas de emergência
9. E em toda área de produção
18.27.1. O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;

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b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;

c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;


Quadro de aviso e cartaz de prevenção de DST’S.

21
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas
e equipamentos.

e) advertir quanto a risco de queda;

22
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a
devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;

g) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

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11/02/2012- DDS- Diálogo Diário de Segurança, Inspeção de Balancins.
DDS- Diálogo Diário de Segurança

O QUE É UM ACIDENTE?
É um acontecimento indesejável tanto para a Empresa como para o colaborador. Um acidente de
trabalho pode trazer uma série de transtornos para o acidentado e muitos sofrimentos para seus
familiares. Normalmente as conseqüências do acidente afetam:
O colaborador e seus familiares
O colaborador acidentado poderá morrer, na maioria das vezes deixando sua família
desamparada, o que trará mudanças radicais na vida de seus familiares. Pode ficar mutilado,
sentir dores, etc. Consequentemente sua família sofrerá também.
O empregador
Perde certa mão-de-obra que em muitos casos é de difícil substituição;
Perde tempo com a possível paralisação de tarefas ou máquinas; Terá comprometimento com o
ritmo de produção; Receberá imagem negativa junto à sociedade e aos órgãos Governamentais.
Lembre-se: o acidente é comprovadamente um péssimo negócio para o colaborador, para sua
família e também para a empresa, portanto, devemos evitá-los.
Procedimentos eficientes para evitar acidentes: seguir as normas de segurança existente, usar
EPI´S adequados quando necessário, conscientizar que “eu sou o principal responsável por
minha integridade física” , se auto-policiar com o objetivo de não praticar atos inseguros e
procurar sempre sanar, o mais rápido possível, condições inseguras que possam existir em sua
área de trabalho.
Inspeção de balancins

Foi realizado inspeção em todos os balancins da obra; observando os itens conforme formulário
em anexo.

ANEXO 2 - Formulário de Inspeção de Balancim

12/02/2012 – Levantamento de Riscos Ambientais para Elaboração do Mapa


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de Riscos
Levantamento de riscos ambientais para elaboração do mapa de riscos do canteiro de obra
Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir o canteiro de obras em áreas. Essa divisão
facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho. Em seguida percorri as áreas a
serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca de situações de riscos de
acidentes de trabalho. Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que
incomoda e quanto incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa, também é preciso
marcar os locais dos riscos informados em cada área.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. o importante é anotar o
que existe e marcar o lugar certo. o grau e o tipo de risco serão identificados depois.

Quanto a Implantação do Mapa de Riscos


Implantado pela Portaria nº5 de 17 de agosto de 1992 do Ministério do Trabalho e da
Administração, ele é obrigatório nas empresas com grau de risco e número de empregados que
exijam a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de
trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil visualização e afixada em locais
acessíveis no ambiente de trabalho, para informação e orientação de todos os que ali atuam e de
outros que eventualmente transitem pelo local, quanto as principais, áreas de risco.
No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que
podem gerar situações de perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e de acidentes.
O Mapa de riscos é elaborado, pela CIPA, ouvidos os trabalhadores envolvidos no processo
produtivo e com a orientação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
SESMT da empresa, quando houver. É considerado indispensável, portanto, a participação das
pessoas expostas ao risco no dia-a-dia.
Objetivos
O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e
saúde no trabalho na empresa,
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

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c)Medidas de organização do trabalho, medidas de proteção individual; medidas de higiene e
conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer
d) identificar reclamações mais frequentes relacionadas à saúde comuns entre os trabalhadores,
expostos aos mesmos riscos indicar as áreas com maior frequência de acidentes de trabalho
ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas.
13/01/2012 – Elaboração do Mapa de Riscos
Etapas de elaboração
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
1. os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e jornada,
2. os instrumentos e materiais de trabalho,
3. as atividades exercidas, o ambiente.

b) Coleta de dados, identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação


dos Riscos Ambientais.
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: medidas de proteção coletiva

Áreas de Trabalho Identificadas:


1 - No Escritório n° de funcionários 4.
Riscos ergonômicos – monotonia, repetividade, posturas inadequadas de trabalho mobiliário
deficiente.
Medidas recomendadas – Treinamento, organização de mobília.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão devido à fiação elétrica e ar-condicionado.
Medidas recomendadas: proteção coletiva existem duas unidades de extintores de incêndio Água
pressurizada 10L que deve ser utilizado em incêndios de classe A tais como (madeira, papel,
papelão, substancia que queimam em profundidade e deixam resíduos) e Pó Químico Seco 4 kg
É o mais indicado para ação em materiais da classe "B" (líquidos inflamáveis), mas também
pode ser usado em materiais classe "A" e, em último caso, na classe "C". Age por abafamento,
isolando o oxigênio e liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo.
Procedimentos para uso:

1. Retirar o pino de segurança;


2. Empunhar a pistola difusora; e

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3. Atacar o fogo acionando o gatilho.

2 - No almoxarifado: n° de colaboradores - 01
Ricos ergonômicos – monotonia, repetividade, posturas inadequadas de trabalho mobiliário
deficiente.
Medidas recomendadas – Treinamento, organização de mobília.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão devido à fiação elétrica e ventilador.

3 - No vestiário/sanitários: n° de colaboradores 02
Riscos de acidente – arranjo físico inadequado, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão devida à fiação elétrica dos chuveiros.
Medidas recomendadas - extintores de incêndio próximo ao local, Água pressurizada 10L e Pó
Químico Seco 4 kg para extinção em caso de incêndio, e rota de fulga / saída de emergência para
evacuação do local.
Riscos biológicos – parasitas, bactérias, insetos, animais peçonhentos etc..
Medidas recomendadas – uso de EPI Impermeável.
Riscos físicos – ruídos provenientes de maquinas e equipamentos da obra.
Medidas recomendadas – uso de EPI – Protetor auricular.

4 - No local de carga e descarga de materiais.


Todos os colaboradores que ali chegarão a exercer essas atividades estão expostos aos seguintes
riscos.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado
Riscos ergonômicos – levantamento e transporte manual de pesos.
Sendo que todos os colaboradores são instruídos do procedimento correto de levantamento
manual de pesos por meio de dds e cartazes alusivos de prevenção.

5 - Áreas de circulação/Corredor

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Riscos Químicos – os colaboradores que necessitam de produtos químicos para a execução de
suas atividades mais precisamente Os Pintores, (dois) estarão expostos a riscos químicos, tais
como: Substâncias compostas e ou produtos químicos em geral tintas, tiner, solventes, líquidos
combustíveis e inflamáveis, seladora etc.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, probabilidade de incêndio ou explosão.
Medidas recomendadas – Extintor do tipo PQS 4 kg, manter a área sempre sinalizada, FISPQ e
uso de EPI.

6 - Pátio interno / Área de serviço / frentes de trabalho

Todos os colaboradores da área de produção que acessam essas áreas estão submetidos à
exposição dos seguintes riscos ocupacionais.

Riscos ergonômicos – levantamento de transporte manual de cargas proveniente de


levantamentos de sacos de cimento, pedra, areia.

Medidas recomendadas: Os colaboradores foram instruídos por meio de dds e cartazes alusivos
o procedimento correto para levantamento e transporte manual de cargas

Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, probabilidade de incêndio ou explosão. O local


encontra-se sinalizado e com extintores de incêndio do tipo PQS 4 Kg.

Riscos químicos – poeiras, proveniente do uso de materiais de consumo na preparação de


argamassa.

Medidas de recomendadas - todos os colaboradores usam o EPI adequado para a atividade:

- Mascara descartável PFF-2 / CA 12500

- Óculos de proteção / CA 10346

- Protetor auricular / CA 18190

- Bota de segurança / 17569

-Luva de proteção – 1255

Riscos físicos – ruído proveniente das maquinas e equipamentos da obra tipo: Marteletes, serra
circular, furadeira, lixadeira, betoneira e escavadeira.

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Medidas recomendadas - uso OBRIGATÓRIO o protetor auricular tipo plug de inserção CA
18190.

Gerar via impressa do mapa


O Mapa de Risco deverá ser impresso e assinado pelo presidente da CIPA, como no
momento da obra não havia CIPA instalada foi assinado pelo designado do SESMT. A cópia
anterior deve ser eliminada no ato de sua substituição.

Divulgação
O Mapa de Riscos somente entrará em vigência, após orientações da CIPA e/ou SESMT
junto aos empregados, estas informações devem ser formalizadas e registradas através de
treinamento com lista de presença.
Os Mapas de Riscos devem permanecer fixados em locais de fácil visualização, servindo de
alerta quanto aos riscos inerentes pertinentes à área. O local de sua afixação, bem como o
número do mapa e revisão, deve estar relacionado na planilha “Controle e Localização de
Documentos”
Arquivar documentos
O arquivamento dos registros e documentos pertinentes ao Mapa de Riscos será de
responsabilidade de cada gestão da CIPA.
ANEXO 3 – Mapa de Riscos

16/02/2012 - DDS- Diálogo Diário de Segurança, Inspeção de Balancim.


DDS- Diálogo Diário de Segurança

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI


EPI´S NÃO EVITAM ACIDENTES, Quem evita acidentes é você.
O EPI pode evitar uma lesão (um ferimento), ou amenizar a gravidade da lesão se for
utilizado Adequadamente. O não uso do EPI recomendado pela empresa, além de se constituir
falta grave (passível até de demissão por justa causa) poderá ser o principal motivo do
surgimento de uma lesão.
No dia a dia do nosso trabalho em atividades, estão presentes os mais diversos riscos e, para
proteger nossa integridade física e nossa saúde, obrigamo-nos a usar EPI's o tempo todo,
entre os quais destacamos:
29
Os EPI's acima são considerados nos prendermos à vida é usando o cinto de
básicos, de uso obrigatório por parte segurança preso num local fixo e seguro,
de todos os empregados que exercem preferencialmente num ponto que não faça
atividades, não importando a função parte do andaime, balancim ou estrutura
da pessoa, mesmo que esteja de que está sendo montada ou desmontada.
passagem pelas áreas. “Por isso, ser profissional, significa acima
de tudo conhecer o que se está fazendo”.
Nos trabalhos executados em altura,
Para proteger nossa vida e saúde
inclusive em andaimes, a única forma de

Inspeção de balancins
Foi realizado inspeção em todos os balancins da obra; observando os itens conforme formulário
mostrado em Anexo Anteriores.
17/02/2012 – Chek List de Ferramentas da obra

Foram realizadas as inspeções de Segurança (Check List) de Máquinas, equipamentos conforme


18.22.11. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento
específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação
de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou e foram verificados os seguintes itens
conforme formulários Anexo.

 Escavadeira e Bob Cat.


 Betoneira
 Martelete
 Serra Tico Tico
 Furadeira
 Makita
 Esmeril
 Serra Circular
 Maquina de solda
30
 Lixadeira

ANEXO 4 – Check List de Maquinas; Ferramentas e Equipamentos.


18/02/2012 - DDS, Acompanhamento da Equipe de Produção.
DDS- Diálogo Diário de Segurança

CINTO DE SEGURANÇA

Toda vez que você for fazer um trabalho minimiza possíveis lesões na coluna pelo
em condições que possa ocorrer uma impacto de tração no estiramento do
queda, use sempre o cinto de segurança o talabarte (cabo com gancho que prende o
único cinto de segurança autorizado para cinto).
uso nos trabalho em altura é o cinto de Nos deslocamentos verticais sem proteção
segurança tipo pára-quedista. com guarda corpo, deverá ser usado cinto
Este tipo de cinto distribui o peso do corpo de segurança conectado a um dispositivo
em queda livre por vários pontos, entre os trava-quedas.
quais as duas coxas e o peito, assim,

Os trabalhos feitos sobre andaimes também

Durante a montagem e desmontagem de deverão prever o uso do cinto de segurança

andaimes deverá ser usado o cinto de


segurança.

"Portar o cinto de segurança é diferente de usar o cinto de segurança. Use o seu,


prenda-o adequadamente e preserve sua vida numa queda

Acompanhamento do Pessoal de Produção

31
Acompanhei as atividades na area de produção, terraplenagem, trabalho em altura, demolições
e assim indentificando algum situção de risco que possa afetar a interidade fisica dos
colaboradores.
19/02/2012- DDS, Documentação / Prenchimento de Relatórios de QSMS.
DDS- Diálogo Diário de Segurança

ANDAIMES, GUARDA - CORPO E RODAPÉ EM PLATAFORMAS DE TRABALHO


Todas as plataformas de trabalho com risco de queda de materiais devem dispor de sistema
de guarga-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras em todo o perímetro, com a exceção do
lado da face do trabalho. Isso é o que exige a NR 18 do Ministério do Trabalho.

Para que essas plataformas de trabalho estejam adequadas e montadas com qualidade,
precisarão Ter garantidas as seguintes medidas:
 Instalar guarda-corpo a altura de 1,20m para o travessão superior e 0,70m para o
travessão intermediário;
 Todos esses travessões deverão estar presos solidamente;
 Rodapé deverá ter uma altura de 0,20m em toda a periferia do
Andaime, passarela ou plataforma;
Ter os vãos entre travessas de guarda-corpo preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o adequado fechamento da abertura.
Além desses cuidados, é obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de
queda de trabalhadores ou de projeção de materiais.

32
Os andaimes não devem ficar sobrecarregados. As cargas devem ficar distribuídas de maneira
uniforme, tanto quanto possível. Use somente material para a aplicação imediata, estando sua
plataforma limpa, sem entulhos e outros materiais.
Tenha certeza de que todo o piso do andaime está completo (sem aberturas), com rodapé em
toda a periferia
Prenchimento de Relatórios de QSMS.

O relatório tem o objetivo informar os dados de QSMS, mensalmente do contrato em referência


para a gerencia central da empresa. E são observados e relatados os seguintes itens.
1. QUALIDADE
 Pesquisa de Satisfação do Cliente (PSC)
 Planejamento Operacional (PO)
 Procedimento de Execução de Serviço (PES)
 Não Conformidade (Enviar em anexo o controle de Não Conformidades)

2. SEGURANÇA
 Treinamentos
 Programas /PCMAT/PPRA/PCMSO
 Acidentes
 Levantamentos de Perigos e Danos

33
3. MEIO AMBIENTE
 Planilha de Levantamentos de Aspectos e Impactos

20/02/2012 - Inspeção (Check List) do Canteiro de Obras


Inspeção do Canteiro

1. ENTRADA 4. SANITÁRIOS E
 Sinalização da Obra; VESTIÁRIO
 Controle de Portaria;  Cesto com Tampa;
2. PÁTIO  Instalação do mictório;
 Identificação de Materiais (Canos  Retirada de vidros, bebedor,
PVC e Andaimes); ventilador quebrado, calhas
 Sinalização no Armário de produtos luminárias e baldes de tintas;
químicos, Identificação dos produtos  Identificação dos armários /Limpeza
e FISPQ; e Organização;
 Armazenamento de 5. PÁTIO INTERNO
cimento/identificação;  Adequação da rampa de acesso;
3. ALMOXARIFADO  Identificação de matérias/Areia,
 Comprar Material de primeiros pedra;
socorros;  Guarda corpo / sinalização das
 Retirada de Produtos químicos do caixas pluviais;
almoxarifado./Cola GLP, Tinta;  Adequação das áreas de trabalho
 Caderno de Anotações (entrada e betoneira / marcenaria;
saída de ferramentas); 6. REFEITORIO
 Instalação do quadro elétricos da  Pintura;
obra;  Cobertura das mesas;
 Retirada de instalações elétricas  Cesto com tampa.
irregulares;

Foi realizado inspeção geral no canteiro de obras, conforme formulário interno da empresa em
anexo, e foram notificadas as inregularidades acima citada. Foram providenciadas as medidas de
correção para melhoramento das areas acima citadas com ciencia da Gestora da obra.
ANEXO 5 - Check List do Canteiro de Obras

34
23/02/2012 – DDS, Fiscaliação em Frentes de Serviço.
DDS- Diálogo Diário de Segurança

A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES


O principal responsável pela sua SEGURANÇA é você mesmo, pois não há ninguém melhor
para saber o que fazer de sua vida. Você é dono do seu próprio nariz.
Só que no mundo em que vivemos, o homem é um ser social, pois está ligado a família, a grupo
de amigos e trabalha em conjunto com seus semelhantes. Você tem responsabilidades com
familiares, amigos e colegas de trabalho.

No seu serviço, saiba executá-lo corretamente, distinga os riscos a que está exposto e tome as
medidas preventivas necessárias. Se precisar de ajuda, entre em contato com o Técnico de
Segurança a fim de que as providências possam ser solicitadas acompanhadas e resolvidas.
Na prevenção de acidentes, você é parte do problema ou parte da solução? DEFINA-SE.

Fiscaliação em Frentes de Serviço

Acompanhamento de equipe de produção no Intuito de que estão sendo cumpridas as normas de


segurança e o uso correto de EPI’s Em relação atividades de trabalho e montagem de andaimes
do tipo Fachadeiro conforme itens abaixo.

35
18.15.20. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a
sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.

18.15.23. Os painéis dos andaimes Fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados
com parafusos, braçadeiras ou similar.

18.15.25. Os andaimes Fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até

36
pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.

24/01/2012 – DDS, Sinlização de Escavação no Canteiro de Obras.


DDS- Diálogo Diário de Segurança

IMPORTÂNCIA DO DDS
1. O Que é?
É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas que são do
cotidiano no canteiro de obras, através da conscientização de todos os empregados.

2. Objetivo?
O objetivo desta rotina é fazer com que a pessoa em nível de liderança esteja comprometida,
todos os instantes, com a segurança de seus liderados, independente da atuação dos Técnicos de
Segurança do Trabalho.

3. Quando?

37
O DDS deverá ser feito diretamente pelos encarregados nas frentes de trabalho e com duração de
5 A15 minutos com leitura de temas aqui apresentados ou outros relativos a Segurança e
Medicina do Trabalho. Cada encarregado deverá fazer uma breve preleção de segurança para
seus liderados.

4. Como?
Em reuniões com o grupo de trabalho, após o DDS programado, o profissional responsável pelo
grupo de trabalho dará orientações sobre os EPI’s que deverão ser utilizados, bem como todas as
medidas de proteção pertinentes para os componentes de sua equipe (andaimes, isolamentos de
área, ordem, arrumação e limpeza, proteções rígidas contra a queda de pessoas, etc.) abordando
os riscos e cuidados de Segurança aplicáveis às tarefas que serão desenvolvidas naquele dia,
além dos meios e procedimentos que serão aplicáveis para a execução dos serviços.

5. Responsabilidades?
Cabe ao encarregado ministrar o DDS diariamente, anotar as observações relevantes dos
trabalhadores, realizarem chamada dos presenteça e entregar o DDS corretamente preenchido ao
Depto. Segurança o qual administrará o seu arquivo. Cabe ao Depto. Segurança planejar orientar
a execução do DDS, cobrar sua aplicação pelos encarregados e orientar dúvidas quando for
solicitado.

Sinalização de escavações no canteiro de obras


Foi realizada acompanhamento de equipe de produção na execusão de escavações de valas e
caixas de aguas pluviais no objetivo de garantir a integridade fisica dos trabalhadores seguindo
os seguintes itens.
18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e
vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.

18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem
ter estabilidade garantida.

Escavação com profundidade de 2 m com escoramento de pranchões.

38
39
18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a
fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,

18.6.11. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização
de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
18.6.12. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter
sinalização de advertência permanente.
Sinalização de Segurança

40
Sinalização de orientação para pedestres

26/01/12- Acompanhamento na colocação de tapumes / Realizei comunicação


prévia de futuras obras.
18.30.1. É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades
da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços.
Tapumes ao redor das torres do andaime

41
18.30.2. Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de
2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno.
Tapume com altura de 3,00 mts

18.30.6. Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser
protegidas.
Tela de proteção em toda a periferia do andaime, eliminando assim qualquer possibilidade
de quedas de materiais na edificação vizinha

42
18.2. Comunicação prévia.
Realizei comunicação prévia de futuras obras
18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das
atividades, das seguintes informações:
a) endereço correto da obra;
b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou.
Condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
ANEXO 6 – Comunicação Prévia
27/02/2012 – Treinamento de Integraçao para funcinários recém-contratados.
Realizei treinamento admissional de funcionários recém-contratados conforme item 18.28
Treinamento
18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a
garantir a execução de suas atividades com segurança.
18.28.2. O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades,
constando de:
a) informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho
b) riscos inerentes a sua função
c) uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
d) informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, existentes no canteiro de
obra.

43
30/01/2012 – Fiscalização em Frentes de Serviço
18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI
18.23.1. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante às disposições contidas na
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI.
Armário de EPI’S

18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de
2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.

44
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo
de segurança independente da estrutura do andaime.
Dispositivo trava quedas

18.23.4. Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e
mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de
resistência e durabilidade equivalentes.
Cinto de Segurança

45
Talabarte ( Y ) duplo com Mosquetão de aço forjado

01/02/2012 – Treinamento de Levantamento de Aspecto e Impactos Ambientais


Empresas CONCREMAT INSTRUÇÃO DE PROCEDIMENTO
LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

OBJETO
Estabelece a sistemática para a identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais
originados nas atividades no âmbito das obras, contratos, sedes administrativas e laboratórios das
Empresas CONCREMAT.
ALCANCE
Este Instrumento Normativo é de interesse de Líderes, Gerentes, Gestores,
Coordenadores de contrato, Engenheiros, Técnicos responsáveis pelo Levantamento dos aspectos
e impactos ambientais.
NORMAS EM REFERÊNCIA
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação para o uso.
Manual Sistema Gestão Integrada (MSGI)

46
DEFINIÇÕES E SIGLAS
Aspecto Ambiental - elemento das atividades, produtos e serviços da Empresa que pode
interferir de forma benéfica ou adversa no meio ambiente.
Emergência - situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos
controles estabelecidos possa resultar em acidente e que requeira, para controlar seus efeitos, a
aplicação de recursos.
Filtro de Significância - conjunto de parâmetros utilizados para se avaliar se o
aspecto é significativo.
Impacto Ambiental – qualquer modificação adversa ou benéfica do meio ambiente que resulte
das atividades produtos e serviços de uma Empresa.
Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais - relação de causa e efeito entre a
realização de uma atividade, aplicação de um produto ou prestação de determinado serviço e
suas interferências benéficas ou adversas no meio ambiente seja de forma programada ou por
ocorrências anormais ou acidentais.
Partes Interessadas - indivíduo ou grupo de indivíduos com interesse comum no desempenho
das diversas atividades da Empresa. As Empresas CONCREMAT têm como partes interessadas:
os colaboradores, os acionistas, os proprietários, os Fornecedores, os órgãos governamentais e a
comunidade local.
REALIZAÇÃO DO LEVANTAMENTO
O levantamento dos aspectos e impactos ambientais deve ser realizado em todos os escritórios,
no planejamento das obras e contratos.
RESPONSABILIDADE PELA REALIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO
LEVANTAMENTO
Compete ao Gestor do contrato / obra / escritório, juntamente com o profissional de meio
ambiente, quando houver, realizar e atualizar o levantamento dos aspectos e impactos ambientais
através da elaboração da Planilha de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais

REVISÃO DA PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS


AMBIENTAIS
A revisão da Planilha deve ocorrer:
1. Sempre que houver alterações de processos, produtos ou serviços ou aquisição de novos
equipamentos;

47
2. Sempre que houver alterações importantes em qualquer elemento do Filtro de
Significância;
3. Sempre que houver alteração de requisitos legais e outros que influenciem no plano de
ação do levantamento;
4. Sempre que qualquer parte interessada ou auditoria detecte a necessidade de Atualização
do levantamento.

IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES


Com base no escopo dos serviços a serem desenvolvidos devem ser identificadas as respectivas
atividades.
As atividades identificadas devem ser transcrita na coluna A1 da Planilha de
Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais.
Nota: Os aspectos e impactos devem ser agrupados por atividade para melhor Entendimento na
identificação.
Identificação de Equipamentos e Instalações para Controle de Poluição
Os equipamentos e instalações para controle de poluição são considerados Atividades e, devem
ser descritos na Planilha de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais.
Ex. Operação e manutenção de sistema de tratamento de efluentes, separador. De óleo,
disposição de resíduos, equipamentos de combate a incêndio, Filtros manga, etc.

IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS


Para cada atividade identificada deve ser relacionado no campo específico da Planilha de
Levantamento de Aspectos e Avaliação de Impactos Ambientais (coluna A2), os aspectos
ambientais associados. Cada atividade pode estar Relacionada a vários aspectos.
Para cada aspecto apresentado devem ser identificados os respectivos impactos ambientais
associados e descritos no campo específico da Planilha
Nota: Cada aspecto pode ter como consequências vários impactos e, todos devem ser
registrados.
CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
A caracterização dos aspectos e impactos ambientais deve ser realizada de Acordo com os itens
da coluna B, da Planilha de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais.
ANEXO 7 – Lista de Presença do Treinamento de Aspectos e Impactos Ambientais / Planilha
Aspectos e Impactos Ambientais

48
02/02/2012 – Acompanhei o Armazenamento de Materiais da Obra e Coloquei
Cartazes Alusivos de Combate e Prevenção a Dengue
18.24. Armazenagem e estocagem de materiais
18.24.1. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de
pessoas e, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não
obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes,
lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.

ESTOQUE DE MATERIAIS PEDRISCO E AREIA

18.24.2. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a
sua estabilidade e facilitem o seu manuseio.
18.24.4. O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais seja m retirados
obedecendo à seqüência de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das
pilhas.

49
18.24.5. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou
desnivelado.

18.24.6. A cal virgem deve ser armazenado em local seco e arejado.

50
18.24.7. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em
locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente
autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de
eventual acidente.

18.24.8. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser


empilhadas, depois de retirados ou rebatidas os pregos, arames e fitas de amarração.

51
Cartazes Alusivos de Combate e Prevenção a Dengue

Coloquei cartazes alusivos de prevenção e combate a dengue, conscientizando os colaboradores


a não deixar qualquer material que venha de servir de abrigo para reprodução do mosquito
transmissor da dengue o Aedes Aegypt.

52
CONCLUSAO
Chegando ao final de desse primeiro relatório de estágio na empresa, CONCREJATO observei
que se faz necessário uma participação, cada vez maior, de todos os funcionários para juntos
combatermos os acidentes de trabalho.
Através da divulgação dos riscos, com treinamentos, conseguiremos incluir uma nova visão da
segurança no trabalho, É necessário que haja um espírito prevencionista em cada colaborador
para que assim alcancemos o objetivo de todos.

No Brasil, parece que mais do que nunca precisamos de profissionais de segurança do trabalho
preparados para reduzir os inúmeros acidentes que vêm ocorrendo, embora já tenhamos evoluído
bastante, Vale salientar que encontrei algumas dificuldades no decorrer do curso talvez por
excesso de cansaço, pois trabalhar e estudar não é nada fácil e do estágio tive algumas
dificuldades com alguns colaboradores mais nada de anormal.

O estágio foi de grande importância para o meu aprendizado, pois serviu para ampliar meu
conhecimento na área de segurança e medicina do trabalho, contribuindo assim, para o meu
crescimento pessoal e profissional. Percebi que para desempenhar a função do Técnico em
Segurança do Trabalho, necessitamos de um grande conhecimento das atividades desenvolvidas
na área, bom relacionamento e confiança junto ao trabalhador, paciência e perseverança para
desempenhar bem as atividades de multiplicadores prevencionistas.

53
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Minha maior dificuldade foi quando cheguei, olhei e vi tudo errado, pois tinha um Técnico de
Segurança do Trabalho, para inúmeras obras tive muitas dúvidas, mas sempre recorria Técnico
de Segurança do Trabalho, via Email para o esclarecimento das duvidas também tive toda força
de meus professores que sempre que tive dúvidas me ajudaram com muita boa vontade.

BIBLIOGRAFIA

1. NORMA REGULAMENTADORA – NR18

2. GRUPOS SESMT DO YAHOO

3. SITES VARIADOS SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

4. NBR 6494 – SEGURANÇA EM ANDAIMES

5. ARQUIVOS PESSOAIS

6. PROFESSORES

7. PROFISSIONAIS DA ÁREA

SÃO PAULO, 02 DE FEVEREIRO DE 2012.

Gleisson Gomes Ribeiro

54
ANEXOS

ANEXO 1 - FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE ANDAIMES

ANEXO 2 - FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE BALANCIM

ANEXO 3 – MAPA DE RISCOS

ANEXO 4 – CHECK LIST DE MAQUINAS; FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTOS.

ANEXO 5 - CHECK LIST DO CANTEIRO DE OBRAS

ANEXO 6 – COMINICAÇÃO PRÉVIA

ANEXO 7 – LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE ASPECTOS E

IMPACTOS AMBIENTAIS / PLANILHA ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

55
FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE ANDAIMES

56
FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE BALANCIM

57
MAPA DE RISCOS

58
CHECK LIST DE MAQUINAS; FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTOS.

59
CHECK LIST DO CANTEIRO DE OBRAS

60
COMINICAÇÃO PRÉVIA

61
LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE ASPECTOS E

IMPACTOS AMBIENTAIS / PLANILHA ASPECTOS E

IMPACTOS AMBIENTAIS

62
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N° 2
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO

SÃO PAULO

63
DADOS DO ESTAGIÁRIO

ESCOLA – Centro Educacional Nossa Senhora da Lapa

ALUNO - Gleisson Gomes Ribeiro

DATA DE NASCIMENTO - 23/04/1986 LOCAL - São Luís UF - MA

CURSO – Técnico em Segurança do Trabalho

MATRÍCULA – 08/2010

FORMATURA (ano/semestre) - 1º semestre de 2012

ENDEREÇO - Rua Quatro, N° 25

BAIRRO - Conjunto Residencial Paraíso Cidade - São Paulo

CEP - 05267-240 TELEFONE: 3912-7878

CARGA HORÁRIA TOTAL - 80 horas

64
DADOS DA EMPRESA

Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A

CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80

CNAE: 41.20-4

Atividade Principal: Construções de Edifícios

Grau de Risco: 03

Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP.

CEP: 04.367-090

Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP

Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 07h00min as 17h00min h

e Sexta de 07h00min as 16h00min h

NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25

ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: A empresa desenvolve atividades de Serviços de

Engenharia, efetuando a reforma Do estabelecimento, realizando a restauração e conservação de

pisos, paredes, forros, esquadrias de Madeira e ferro, telhado e fachadas, conforme projeto de

restauração e conservação da edificação.

DEPARTAMENTO, OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.

NOME DO REPONSÁVEL – Valmir Alves Couto

65
DECLARAÇÃO

Ao setor de supervisão de estágio do


COLÉGIO NOSSA SENHORA DA LAPA
SÃO PAULO
PREZADO
Geraldo Aparecido Alves

Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho – Área Professional Saúde dessa escola
realizou estágio em nossa Empresa período de 12/03/2012 a 10/04/2012 na área de Segurança do
Trabalho perfazendo um total de 80 horas.

_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
Estagiário em Segurança do Trabalho Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4

São Paulo, 10/04/2012.

66
RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO

Nome do Estagiário: Gleisson Gomes Ribeiro


Habilitação de Técnico em: Segurança do Trabalho
Nome da Empresa: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
Supervisor de Estágio: Valmir Alves Couto
DIA ATIVIDADES HORÁRIO N° DE
HORAS
12/03/12 Levantamento Do Estoque De EPI No Almoxarifado Em Relação 7:00 as 04
Ao Efetivo De Funcionários. 11:00 horas.
13/03/12 7:00 as 04
Levantamento De Certificados De Aprovação Dos EPI’S Estoque.
11:00 horas.
14/03/12 Entrega De EPI, Conscientização Dos Colaboradores A Utilizar 7:00 as 04
De Forma Correta. 11:00 horas.
15/03/12 7:00 as 04
Descarte de EPI.
11:00 horas.
16/03/12 Acompanhamento de Equipe em Obra, Trabalho em altura e Uso 7:00 as 04
Correto de EPI e EPC. 11:00 horas.
19/03/12 Troca de EPI’s, integração para novos funcionários. 7:00 as 04
11:00 horas.
20/03/12 Fiscalização em Trabalhos em Altura Quanto ao Uso Correto dos 7:00 as 04
EPI’s. 11:00 horas.
21/03/12 Tratamento de Identificação dos Perigos e Riscos Analise 7:00 as 04
Preliminar de Risco, Plano de Atendimento a Emergência, 11:00 horas.
22/03/12 7:00 as 04
Elaboração da Planilha de Perigos e Riscos
11:00 horas.
23/03/12 7:00 as 04
Elaboração Plano de Atendimento a Emergência
11:00 horas.
26/03/12 7:00 as 04
Elaboração Analise Preliminar de Risco
11:00 horas.
27/03/12 Verificação de Documentos / Ficha de EPI’s de todos os 7:00 as 04
Funcionários 11:00 horas.
28/03/12 7:00 as 04
Teste de EPI – Fita Jugular.
11:00 horas.
29/03/12 7:00 as 04
DDS, Entrega de EPI
11:00 horas.
30/03/12 7:00 as 04
Descarte de EPI’s.
11:00 horas.
02/04/12 7:00 as 04
Contato com Todos Fornecedores de EPI 11:00 horas.
03/04/12 Entrega De EPI, Conscientização Dos Colaboradores quanto a sua 7:00 as 04
Guarda e Manutenção. 11:00 horas.
04/04/12 7:00 as 04
Preenchimento de relatórios de QSMS.
11:00 horas.
09/04/12 Entrega de EPI’s, Após as trocas de EPI’s, Realizei integração 7:00 as 04
para novos funcionários. 11:00 horas.
10/04/12 7:00 as 04
Treinamento de EPI
11:00 horas.
TOTAL DA CARGA HORÁRIA: 80
HORAS
Assinatura do Aluno: Visto e carimbo do supervisor:

67
12/03/12 - Levantamento Do Estoque de EPI no Almoxarifado em Relação ao
Efetivo de Funcionários.
Realizei levantamento de EPI’s e EPC’s no almoxarifado em relação ao efetivo de funcionário e
foi constatado que o numero encontrado não era compatível com o número de funcionários.
Foi recomendada à compra de EPI’s e EPC’s quando a falta ou o desgaste desses equipamentos
coube ao auxiliar de almoxarifado solicitar ao responsável Administrativo a compra e/ou troca
desses, mediante justificativa técnica.
13/03/12 - Levantamento De C.A(Certificados De Aprovação) Dos EPI’s
Estoque.
Todos os EPI’s foram vistoriados e checados a data de validade do C.A, e o estado de
conservação dos mesmos para troca.

Calçado de segurança tipo botina, com fechamento elástico nas laterais,


confeccionado em couro curtido ao cromo, palmilha de montagem em
material sintético, sem biqueira de aço.
C.A.17569
Protetor auditivo, do tipo inserção pré-moldado, de silicone, tamanho único,
com cordão de algodão, plástico ou silicone.
C.A-18190
Avental de segurança, confeccionado em raspa de couro vacum, com
fechamento em tiras de raspa de couro vacum.
Aprovado para: proteção do usuário contra agentes abrasivos e escoriantes, e
C.A.13989 em serviços de soldagem em geral.

Bota de borracha PVC, Proteção do usuário para trabalhos em locais úmidos,


lamacentos, construção civil. Uso geral.
CA 21718

Luva pigmentada, Proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes,


tricotada em quatro fios de algodão e com pigmentos antiderrapantes de PVC
CA 8266 na palma da mão.
Óculos de segurança com lente Incolor proteção para os olhos contra
impactos de partículas volantes.
Lente ante embaçante em policarbonato, com proteção lateral, hastes

C.A.18081 reguláveis.

68
Máscara de segurança para solda, composta de escudo confeccionado em
Celeron, com carneira de plástico, com regulagem de tamanho através de
ajuste simples ou através de catraca.
C.A 13435

Luva de segurança para proteção de agentes abrasivos e escoriantes,


confeccionada em raspas, tira de reforço externo entre o polegar e o indicador
reforço interno em raspa na palma e face palmar dos dedos.
CA 21062
Cinto de Segurança tipo paraquedista Para
proteção do usuário contra risco de quedas no
trabalho em andaimes, onde o corpo não fique
CA 18088 suspenso no ar.
Luva Látex, Fabricadas em látex natural de excelente qualidade, possuem
formato anatômico, proporcionando maior conforto, excelente tato e
flexibilidade.
CA 1555

Luva de raspa, usada para proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes, carga e descarga de mercadorias, soldadores,
madeireiras, etc.
CA 8080

Luva de vaqueta com elástico no dorso e acabamento com bainha. Indicada


para operações com objetos cortantes, escoriantes, perfurantes, nas áreas
CA 18172 petroquímicas, mecânica, etc.

Luva de raspa, usada para proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes, carga e descarga de mercadorias, soldadores,
madeireiras, etc.
CA 8048

Para ser utilizado c corda 12 mm. Trava dupla, resistência 15KN


(aproximadamente de 1500 kg).
CA 13006

69
Máscara para poeiras, partículas e névoas, PFF1 s/ válvula de exalação.

CA 20587

Proteção das vias respiratórias contra poeiras, fumos, nevoa PFF2 com
válvula de exalação que deixa o usuário repirar mais facilmente, para maior
conforto.
CA14103

Fita jugular para capacete

Protetor facial incolor c/ viseira 20 cm Com viseira de 20 cm incolor, para


proteção do usuário contra partículas e fagulhas.

CA 19617

Capacete de segurança, tipo aba frontal, com casco de polietileno, com fendas
laterais para acoplagem de acessórios, possuindo dois tipos de suspensão: um
tipo com suspensão composta de tiras de tecido cruzadas e outra de dois
estágios, ambas presas a quatro suportes plásticos, cujas extremidades

CA 8562 superiores externas se encaixam em oito pontos no casco. A suspensão


composta de dois estágios possui cordão de náilon para ajuste das tiras.
Usada para proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes,
perfurantes e agentes químicos, confeccionada em malha sudine 100%
algodão, revestimento na palma, dorso, e dedos acabamento ásperos nos
punhos.
C.A 21420

ANEXO 1 – Certificados de Aprovação

70
14/03/12 - Entrega De EPI, Conscientização Dos Colaboradores A Utilizar De
Forma Correta.
Realizei a entrega de EPI’s , assim como a conscientização dos trabalhadores , quanto a
Obrigatoriedade do uso, uso correto Guarda Conservação e Higienização e troca dos mesmos.
Enfatizar a importância do uso correto e constante dos EPI’s na obra; enfatizar a proibição do
uso de óculos de sol, e de bonés sob ou sobre o capacete. Conscientizar os colaboradores, sobre
acidentes ocorridos por falta de uso do EPI.A empresa CONCREJATO fornece aos empregados,
gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteção
coletivas estiverem sendo implantadas e para atender a situação de emergência.

ANEXO 2 - Modelo Padrão de Ficha de Entrega e Controle de EPI

15/03/12 - Descarte de EPI.


No Período da manhã são realizadas as trocas de EPI de funcionários, e realizado a vistoria dos
mesmos os EPI’s são separados e colocados em sacos e retirados pela empresa BETO
CAÇAMBAS a qual envia - os para aterro sanitário.
ANEXO 3 - Certificado de Dispensa de Resíduos
16/03/12 – Acompanhamento de Equipe em Obra, Trabalho em Altura e Uso
Correto de EPI e EPC.
Instruir os colaboradores sobre a importância da obrigatoriedade do uso correto dos EPI’s em
trabalhos em altura e foram realizadas inspeções nos locais de trabalho, o que é designado,
como inspeção de campo, onde eram observados as condições ambientais, equipamentos,
instrumentos, ferramentas e suas utilizações. O objetivo desses consistia no
exame e verificação dos locais, na existência, ou não, de atitudes inseguras que pudessem
provocar a ocorrência de um acidente.

71
Funcionários Realizando Montagem de Andaime

19/03/12 - Troca de EPI’s, Integração para Novos Funcionários.


Após as trocas de EPI’s, acompanhei integração para novos funcionários.
01- Apresentação da empresa e/ou obra: Organização da empresa, apresentação de clientes,
normas e regras de funcionamento da empresa, instalações, Política de QSMS (Qualidade,
segurança, meio ambiente e saúde) Procedimentos sistema de qualidade.
02-Segurança do Trabalho: Definição de segurança do trabalho (causas e consequências); atos
inseguros e condições inseguras; métodos e procedimentos prevencionistas; equipamento de
proteção individual (Distribuição, utilização obrigatória, guarda e higienização); ordem, limpeza
e organização; apresentação do plano de emergência, e da APR (Analise Preliminar de Risco)
por atividade; apresentação da equipe apresentação das equipes de Segurança e meio ambiente.
03- Saúde Ocupacional; Noções de higiene pessoal; prevenção contra doenças ocupacionais;
prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, prevenção do uso de drogas, inclusive
álcool;

72
04-Meio Ambiente: Educação ambiental básica; controle de resíduos, prevenção de vazamentos e
derrame de produtos, emergência ambiental, com animais peçonhentos.
Os tópicos abordados durante o treinamento admissional eram prioritariamente os Seguintes:
a) Riscos Ocupacionais; informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b) Equipamento de Proteção Individual e Coletiva – EPI e EPC;
c) Plano de Emergência;
d) Ordem de Serviço; riscos inerentes a sua função.
20/03/12 - Fiscalização em Trabalhos em Altura Quanto ao Uso Correto dos
EPI’s.
Entre as regras para o trabalho em altura, como já mencionado, destaca-se o uso de EPI’s, como
cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte dublo em “y”, dispositivo trava-quedas, capacete
com jugular, luvas de proteção, botas de segurança e óculos. Outro dado importante é o das
condições climáticas. A recomendação da empresa é para que o trabalho seja postergado para
outro momento no caso de condições climáticas não favoráveis ao trabalho.
Funcionários Realizando a Montagem de Andaimes Utilizando os Epi’s Corretamente

73
21/03/12 - Treinamento de APR (Analise Preliminar de Risco) e
Levantamento de Perigos e Riscos.
Participação no Tratamento de Acidentes/Incidentes, Identificação dos Perigos e Avaliação de
Riscos, Analise Preliminar de Risco, Plano de Atendimento a Emergência, Acompanhamento e
Monitoramento de QSMS.
ANEXO 4 – Lista de Presença do Treinamento
22/03/12 – Elaboração da Planilha de Perigos e Riscos.
O objetivo é documentar os perigos e riscos identificados, bem como registrar as ações
recomendadas para eliminação ou controle dos mesmos. O levantamento dos perigos e avaliação
dos riscos de segurança e saúde deve ser Realizado:
1. Em todos os escritórios;
2. Na mobilização (montagem e desmontagem) do canteiro de obras;
3. Sempre que houver alterações importantes nos serviços;
ANEXO 5 - Planilha de Perigos e Riscos.
23/03/12 – Elaboração do PAE –Plano de ação a Emergência.
O principal objetivo do Plano de ação a Emergência é orientar, disciplinar e determinar os
procedimentos a serem adotados pela empresa durante alguma ocorrência de situações de
emergência nos canteiros de obra.
ANEXO 6 - PAE – Plano de Ação a Emergência
26/03/12 – Elaboração / Revisão de Análise Preliminar de Riscos
Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação
dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou
conviver com eles em segurança.
Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de
Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades,
auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.
ANEXO 7 – Analise Preliminar de Risco

74
27/03/12 – Verificação de Documentos/ Ficha de EPI’s de Todos os
Funcionários.
Verifiquei todas as fichas de epi de funcionários, assim como o seu preenchimento de forma
correta, nesta verificação foi observado que algumas fichas de EPI’s de alguns funcionários não
constavam o numero do CA e algumas assinaturas correspondente às trocas de EPI’s e foi
orientado ao auxiliar de almoxarifado a correção das mesmas.
Outro item importante é que algumas fichas de EPI’s estavam sem o logo tipo da empresa, na
qual e de vital importância, pois em uma possível auditoria esse descuido é questão de uma
eventual não conformidade. Essas fichas sem logo tipo foram substituídas por fichas com o
logotipo da empresa.
28/03/12 – Teste de EPI / Fita Jugular
Foi realizado teste de EPI, fita jugular para capacete com os seguintes funcionários; Rodrigo
Dantas Silva na qual o mesmo exerce a função de Montador e Jeremias Lins Carvalho exerce a
função de vidraceiro.
ANEXO 8 - Teste de EPI / Fita Jugular
29/03/12 - Integração de Funcionários
Após as entregas de EPI’s, realizei integração para novos funcionários.
01- Apresentação da empresa e/ou obra;
02-Segurança do Trabalho:
03-Meio Ambiente: Educação ambiental básica; controle de resíduos, prevenção de vazamentos
e derrame de produtos, emergência ambiental, com animais peçonhentos.
Os tópicos abordados durante o treinamento admissional eram prioritariamente os Seguintes:
1. Riscos Ocupacionais; informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
2. Equipamento de Proteção Individual e Coletiva – EPI e EPC;
3. Plano de Emergência;
4. Ordem de Serviço; riscos inerentes a sua função.

ANEXO 9 – Dialogo Diário de Segurança

75
30/11/12 – Descartes de EPI
No Período da manhã são realizadas as trocas de EPI de funcionários, e realizado a vistoria dos
mesmos os EPI’s são separados e colocados em sacos e retirados pela empresa Beto Caçambas a
qual envia - os para aterro sanitário.
02/04/2012 - Contato com Todos Fornecedores de EPI
Tive contato com todos os fornecedores / fabricantes de EPI e solicitei aos mesmos o
cadastramento das empresas Fabricante ou importadora de EPI, junto ao ministério do trabalho.
Infelizmente não consegui um retorno de todos os fornecedores porem fiquei no aguardo dos
mesmos.
ANEXO 10 – Certificado de Fabricante de EPI

03/04/2012 - Entrega De EPI / Troca, Conscientização Dos Colaboradores


Quanto a Guarda e Manutenção.
Sempre na hora de entregar o EPI novo e necessário a devolução do EPI velho ou danificado
para a conclusão da troca, que no processo de troca do EPI´s, quando a não apresentação do EPI
´s danificado ou em má condição, o funcionário alegando ter perdido na obra, que seja orientado
a pedir autorização para troca no escritório administrativo da obra, devendo ser este colaborador
que perdeu seu EPI´s sem justificativa advertida de forma verbal inicialmente e na reincidência
ser formalizado a advertência conforme art. 157, 158 da CLT. Onde é de inteira responsabilidade
a guarda e conservação do EPI pelo funcionário.
Foi orientado a todos os empregados por meio e DDS que os EPI’s são de inteira
responsabilidade dos mesmos quanto se relacionando a guarda, conservação e uso correto dos
EPI, e a empresa tem total direito de adverti-lo quando algumas dessas obrigações não forem
atendidas, lembrando que: Deixar de usar os EPI sem justificativa, constitui falta grave, sob pena
de ser punido por ato faltoso, com base no art. 482, letras "e" "h" da CLT.
04/04/2012 – Preenchimento de Relatórios de QSMS.
O relatório tem o objetivo informar os dados de QSMS, mensalmente do contrato em referência
para a gerencia central da empresa. E são observados e relatados os seguintes itens.

1. QUALIDADE
- Pesquisa de Satisfação do Cliente (PSC)

-Planejamento Operacional (PO)


-Procedimento de Execução de Serviço (PES)
76
-Não Conformidade

2. SEGURANÇA
- Treinamentos
- Programas /PCMAT/PPRA/PCMSO

- Acidentes

-Levantamentos de Perigos e Danos

3. MEIO AMBIENTE

- Planilha de Levantamentos de Aspectos e Impactos


Obs. Deve ser enviado em anexo o controle de não conformidade e o relatório mensal de
acidentes.
ANEXO 11 – Relatórios de QSMS / Março 2012
09/04/2012 – Entrega de EPI, Integração de Novos Funcionários.
Após o DDS diário, acompanhei / realizei a entrega de EPI junto ao responsável pela entrega o
Sr. Peterson Magno cujo exerce a função de auxiliar de almoxarifado sendo o mesmo é
responsável por todo material que chega ou sai da obra.
ANEXO 12 – Lista de Presença do Treinamento de Integração
10/04/2012 - Treinamento de EPI – Equipamento de Proteção Individual e
Política de Segurança e Qualidade.
O objetivo principal deste treinamento é conscientizar o funcionário do uso correto e
conservação dos equipamentos de uso individual EPI’s para a finalidade que se destina.
Anexo 12 – Lista De Presença do Treinamento de Equipamento de Proteção Individual e
Politicas Interna Segurança E Qualidade

77
FOTOS DO TREINAMENTO DE EPI

78
FOTOS DO TREINAMENTO DAS POLITICAS INTERNAS DA EMPRESA
SEGURANÇA E QUALIDADE

79
POLÍTICA DE SEGURANÇA
A Política de Segurança das EMPRESAS CONCREMAT está focada na prevenção, educação e
treinamento contínuo da sua força de trabalho, visando a preservação de nosso capital humano,
proporcionando a todos os funcionários e colaboradores da empresa segurança e bem estar para
produzir em cada ambiente de trabalho:
Nossa política está baseada em:
1 - Condições seguras de trabalho;
2 - Melhoria Contínua;
3 - Ouvir, responder e envolver os empregados e parceiros para melhoria contínua do sistema de
prevenção de acidentes, utilizando todos os recursos técnicos e administrativos da Empresa para
este objetivo;
1 - Integração entre produção e segurança;
2 - O trabalho será considerado completo somente quando apresentar a qualidade desejada e tiver
seguido as regras de segurança para sua execução, com o menor risco de acidentes para seus
funcionários.
POLÍTICA DA QUALIDADE
A Política da Qualidade das EMPRESAS CONCREMAT busca a satisfação total dos seus
Clientes, atendendo e se possível superando todas as suas expectativas, através das seguintes
diretrizes:
1 - Atendimento pleno das especificações e prazos estabelecidos para todas as obras e serviços
contratados;
2 - Melhoria e inovação contínua de seus processos, métodos e procedimentos, visando a
excelência de seus serviços e aumento de sua produtividade;
3 - Desenvolvimento de parcerias reais, visando o aperfeiçoamento das relações comerciais e
operacionais com seus Clientes e Fornecedores;
4 - Investimento constante no aprimoramento profissional e humano de seus funcionários e
colaboradores, mantendo a equipe motivada e comprometida com o objetivo de satisfazer os
Clientes

80
DIFICUDADES ENCONTRADAS

Minha maior dificuldade foi com os fornecedores de epi, pois um deles estava deixando a desejar
quando se tratando de atendimento, pois algumas vezes a nos compramos um produto e veio
outro produto, outra vez compramos o produto veio cobrando da nota fiscal porem o próprio
produto não se encontrava dentre os outros, alguns produtos que adquirimos com esse fornecedor
estavam com o CA em processo de alteração/renovação.

RECOMENDAÇÃOES

A Recomendação que eu faço seria a troca do fornecedor, por outro fornecedor, e em relação à
compra, antes de finalizar a compra solicitar para o fornecedor o envio do CA até o nosso
responsável pela compra para a verificação de validade do mesmo.

BIBLIOGRAFIA

1. DECRETO – 5452/1-4-1943 - ARTIGO 166 EPI

2. DECRETO – 5452/1-4-1943 - ARTIGO 482 – RECISÃO

3. NR – 6

4. NBR 11370 - EQUIPAMANTO DE PROTECAO INDIVIDUAL

5. SITES VARIADOS SORE SEGURANÇA DO TRABALHO

6. PLANLHAS INTERNAS – EMPRESAS CONCREMAT

7. ARQUIVOS PESSOAIS

SÃO PAULO, 18 DE ABRIL DE 2012.

Gleisson Gomes Ribeiro

81
ANEXOS

ANEXO 1 - CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

ANEXO 2 - FICHA DE EPI

ANEXO 3 - CERTIFICADO DE DISPENSA DE RESIDUOS

ANEXO 4 - LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE PERIGOS E

RISCOS, ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO E PLANO DE AÇÃO A

EMERGÊNCIA.

ANEXO 5 - PLANILHA DE PERIGOS E RSCOS

ANEXO 6 - PLANO DE AÇÃO A EMERGÊNCIA

ANEXO 7 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

ANEXO 8 - TESTE DE EPI – FITA JUGULAR

ANEXO 9 - DIALOGO DIARIO DE SEGURANÇA

ANEXO 10 - CERTIFICADO DE FABRICANTE DE EPI

ANEXO 11 - RELATÓRIOS DE QSMS

ANEXO 12 - LISTA DE PRESENÇA DE INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA

ANEXO 13 - TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIUAL

E POLITICAS INTERNAS - QUALIDADE E SEGURANÇA

82
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
DE
EPI.

83
FICHA DE EPI.

84
CERTIFICADO DE DISPENSA DE RESÍDUOS.

85
LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE PERIGOS E
RISCOS, ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO E PLANO DE
AÇÃO A EMERGÊNCIA.

86
PLANILHA DE PERIGOS E RISCOS.

87
PLANO DE AÇÃO A EMERGÊNCIA.

88
PLANILAHA DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR.

89
TESTE DE EPI.

90
DIALOGO DIARIO
DE
SEGURANÇA.

91
CERTIFICADO DE FABRICANTE DE EPI.

92
RELATÓRIOS DE QSMS.

93
LISTA DE PRESENÇA DE INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA.

94
TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIUAL;
POLITICAS INTERNAS QUALIDADE E SEGURANÇA.

95
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N°3
PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / NR - 9
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO

SÃO PAULO

96
DADOS DO ESTAGIÁRIO

ESCOLA – Centro Educacional Nossa Senhora da Lapa


ALUNO - Gleisson Gomes Ribeiro
DATA DE NASCIMENTO - 23/04/1986 LOCAL - São Luís UF - MA
CURSO – Técnico em Segurança do Trabalho
MATRÍCULA – 08/2010
FORMATURA (ano/semestre) - 1º semestre de 2012
ENDEREÇO - Rua Quatro, N° 25
BAIRRO - Conjunto Residencial Paraíso Cidade - São Paulo
CEP - 05267-240 TELEFONE: 3912-7878
CARGA HORÁRIA TOTAL - 80 horas

97
DADOS DA EMPRESA

Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A


CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80
CNAE: 41.20-4
Atividade Principal: Construções de Edifícios
Grau de Risco: 03
Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP.
CEP: 04.367-090
Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP
Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 07h00min as 17h00min h
e Sexta de 07h00min as 16h00min h
NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25
ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: A empresa desenvolve atividades de Serviços de
Engenharia, efetuando a reforma Do estabelecimento, realizando a restauração e conservação de
pisos, paredes, forros, esquadrias de Madeira e ferro, telhado e fachadas, conforme projeto de
restauração e conservação da edificação.
DEPARTAMENTO, OU SETOR EM QUE ATUOU: Segurança do Trabalho.
NOME DO REPONSÁVEL – Valmir Alves Couto

98
DECLARAÇÃO

Ao setor de supervisão de estágio do


COLÉGIO NOSSA SENHORA DA LAPA
SÃO PAULO
PREZADO
Geraldo Aparecido Alves

Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho dessa escola realizou estágio em nossa
Empresa período de 02/05/2012 a 29/05/2012 na área de Segurança do Trabalho perfazendo um
total de 80 horas.

_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4

São Paulo, 29/05/2012.

99
RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO

Nome do Estagiário: Gleisson Gomes Ribeiro


Habilitação de Técnico em: Segurança do Trabalho
Nome da Empresa: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
Supervisor de Estágio: Valmir Alves Couto
DIA ATIVIDADES HORÁRIO N° DE
HORAS
02/05/12 7:00 as 04
Inicio da elaboração PPRA / Visita no canteiro de obras
11:00 horas.
03/05/12 Reconhecimento dos riscos nos locais de trabalho/ Identificação 7:00 as 04
da fonte geradora dos riscos 11:00 horas.
04/05/12 7:00 as 04
Especificação dos EPI’s recomendados.
11:00 horas.
07/05/12 7:00 as 04
Orientação de segurança para trabalhos em altura
11:00 horas.
08/05/12 7:00 as 04
Treinamento de Manuseio de Medidor de Pressão Sonora
11:00 horas.
09/05/12 7:00 as 04
Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com Betoneira
11:00 horas.
10/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 1
11:00 horas.
11/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 2
11:00 horas.
14/05/12 7:00 as 04
Avaliação quantitativa do agente físico – Ruído / GHE 3
11:00 horas.
15/05/12 Orientação de Segurança para Trabalhos e Manuseio de Produtos 7:00 as 04
Químicos. 11:00 horas.
16/05/12 7:00 as 04
Integração de funcionários terceirizados
11:00 horas.
17/05/12 7:00 as 04
Relatório de avaliação do agente físico-Ruído
11:00 horas.
18/05/12 7:00 as 04
Entrega de EPI
11:00 horas.
21/05/12 7:00 as 04
Revisão do Mapa de Riscos
11:00 horas.
22/05/12 7:00 as 04
DDS
11:00 horas.
23/05/12 7:00 as 04
Inspeção de extintores de incêndio
11:00 horas.
24/05/12 7:00 as 04
Sinalização da área de argamassa e Andaime (placas e extintores)
11:00 horas.
25/05/12 7:00 as 04
Inspeção de maquinas ferramentas e Equipamentos
11:00 horas.
28/05/12 7:00 as 04
Palestra Dia Mundial sem Tabaco
11:00 horas.
29/05/12 7:00 as 04
Divulgação do Programa
11:00 horas.
TOTAL DA CARGA HORÁRIA 80
HORAS
Assinatura do Aluno: Visto e carimbo do supervisor:

100
02/05/2012 – Inicio da Elaboração do Programa PPRA/ Visita no canteiro de
obras.
Dei inicio a elaboração do programa, e para um maior entendimento li toda a norma
regulamentadora – NR 9, Realizei visita no canteiro de obras e realização de DDS com os
funcionários

03/05/2012 - Reconhecimento dos Riscos nos Locais de Trabalho, Identificação


de fontes geradoras dos riscos ambientais.
Realizei reconhecimento dos riscos os locais de trabalho dos funcionários e Foram listadas
algumas das possíveis fontes geradoras dos riscos ambientais, tais como betoneira, marteletes,
serra circular etc.

04/05/2012 - Especificação dos EPI’s recomendados


Foi definido os EPI’s que serão usados pelos funcionários, sendo que A empresa
CONCREJATO fornece aos empregados, gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho, enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas e para atender
a situação de emergência.

07/05/2012 - Orientação de Segurança Para Trabalhos em Altura


O treinamento em altura tem como objetivo proporcionar aos funcionários os conhecimentos
necessários para que possam aumentar as condições de segurança no desenvolvimento dos
trabalhos que são realizados em alturas. Esse tipo de treinamento vem acontecendo
consecutivamente para preparar da melhor maneira possível os trabalhadores evitando que eles
sofram quedas que na maioria das vezes são fatais ou deixam sérios danos aos acidentados. Esse
treinamento que acabar com os acidentes de trabalho que além de darem prejuízo aos
acidentados que na maioria das vezes necessitam do afastamento das suas atividades por um
longo período ou pela vida toda somando prejuízo não apenas ao próprio trabalhador, mas a
empresa contratante dos trabalhos.

CONHEÇA OS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA TRABALHAR EM ALTURA


Os equipamentos necessários para trabalhar em alturas são os seguintes:
101
1. Cinto de segurança – usado para prédios em altura superior a dois metros e que possa
correr o risco de queda
2. Trava queda de segurança que é acoplado no cinto de segurança garantindo a segurança
do trabalhador se houver uma queda
3. Capacete
4. Luvas
5. Botas apropriadas para o trabalho
Os equipamentos usados dependem do tipo de trabalho a ser exercido e as condições que o
trabalhador vai exercer a sua função. Evitar acidentes de trabalho é a melhor solução para
preservar a vida dos trabalhadores, mas para que essa prevenção seja feita é necessário que a
obra seja supervisionada por um responsável técnico e que os trabalhadores tenham recebido um
treinamento de como trabalhar em alturas com segurança e sem correr risco de morte.

ANEXO 1 - Orientação de Segurança Para Trabalhos em Altura

08/05/2012 – Treinamento de Uso e Manuseio de Dosímetro

Participei do treinamento de uso e manuseio do medidor de pressão sonora Dosímetro, Modelo


DOS – 500. MNISTRADO PELO Técnico em Segurança do Trabalho Valmir Couto.

ANEXO 2 - Treinamento de Uso e Manuseio de Dosímetro

09/05/2012 - Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com


Betoneira
Este procedimento define as diretrizes de segurança relativas ao trabalho com betoneira para
mistura de concreto ou argamassa de cimento e areia.

A- RISCOS ASSOCIADOS:
Choque elétrico, Curto circuito, Inalar pó de cimento, Atingir partes do corpo, Queimadura
nos olhos por respingo de cimento.
B- EPI’s NECESSÁRIOS:
Capacete, Sapato de segurança, Óculos de segurança, Luvas de látex, protetor auricular
Máscara contra pó, quando for manusear o cimento (durante dosagem).

C- PROCEDIMENTO:
ANTES LIGAR:
Verificar existência de aterramento e o estado de conservação (p/betoneiras elétricas)
102
Somente funcionário treinado poderá operar
Verificação de cabos, freios, conexões elétricas, motor, chave elétrica de proteção, tomada plug
Todas as partes móveis devem ser protegidas contra contatos.
Isolamento da área no mínimo de 4 metros de diâmetros e deve estar fora da área de circulação.
Manter no local extintor de CO2 – 6kg.
EM FUNCIONAMENTO
Proibido limpar betoneira com ela em movimento, em particular não enfiar nenhum objeto tipo
pá, haste etc.. Para retirada de materiais ou limpeza, Responsabilidade para o cumprimento do
procedimento é o mestre de obra.

ANEXO 3 - Treinamento de Procedimento Seguro em Trabalho com Betoneira

10/05/2012 - Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 1

Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a


finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição
Grupo 1 - Mestre de Obras; Encarregado de Turma; Técnico de Segurança do Trabalho;
Estagiário de Segurança no Trabalho; Encarregado; Arquiteto; Estagiário em Arquitetura.
Breve descrição das Atividades: Realiza tarefas simples e rotineiras administrativas.
11/05/2012 – Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 2

Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a


finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição
Grupo 2 - Pedreiro; Ajudante; Vidraceiro; ½ Oficial de Pedreiro; Montador.
Breve descrição das Atividades: Atua em atividades variadas, Realiza tarefas simples e
rotineiras, sendo orientado e supervisionado constantemente com pouca exposição a ruído por
maquinas e equipamentos.

14/05/2012 – Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído / GHE 3

103
Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a
finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição.
Grupo 3 - Carpinteiro; Marceneiro; ½ oficial.
Breve descrição das Atividades: Atua em atividades variadas em carpintaria e marcenarias,
Realiza tarefas simples e rotineiras, sendo orientado e supervisionado constantemente com
exposição a ruído por maquinas e equipamentos.
15/05/2012 – Orientação de Segurança para Trabalhos e Manuseio de
Produtos Químicos (Divulgação de Fispq).
Objetivos do Treinamento é Capacitar os profissionais que realizam a gestão do Manuseio,
Transporte e Armazenagem dos Produtos Químicos, á implementar e documentar todas as
medidas cabíveis para proteger os trabalhadores e o Meio Ambiente de eventuais exposições a
agentes nocivos.
ASSUNTOS ABORDADOS.
1. Meios de intoxicação - vias de entrada no organismo, absorção e excreção;
2. Propriedades inflamáveis, combustíveis e explosivas dos produtos químicos: ponto de fulgor,
ponto de combustão e ignição;
3. Classificação dos produtos químicos: explosivos; gases, líquidos, sólidos, oxidantes,
substâncias tóxicas, radioativos, corrosivos e substâncias perigosas diversas;
4. Uso e manuseio seguro de substâncias químicas;
5. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ);
6. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);
7. Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

ANEXO 4 – Lista de Treinamento de Produto Químico / Divulgação de FISPQ.

16/05/2012 - Integração de Funcionários Terceirizados

Realizei treinamento de integração para funcionários de empresa terceirizada, na qual dois


funcionários iriam realizar manutenção do ar-condicionado da fachada, sendo que os mesmos
foram instruídos ao procedimento seguro para trabalhos em altura e uso correto dos EPI’s.

104
ANEXO 5 – Treinamento de Integração

17/05/2012 – Relatório de Avaliação Quantitativa do Agente Físico – Ruído

1. Objetivo:

Avaliar quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a finalidade em


estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de controle, seja
na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador.

2. Fundamentação Legal

O presente relatório de avaliação quantitativo do agente físico – ruído, esta fundamentado pela
Norma Regulamentadora nº 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE em sua Portaria SSST nº 25, de 29/12/94, bem como
procedimento de avaliação através da Norma de Higiene Ocupacional nº 01 (NHO/01) Avaliação
da Exposição Ocupacional ao Ruído da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO. Durante o desenvolvimento do esboço do relatório,
foi utilizada como parâmetro a portaria nº 3.311, de 29/11/1989, em estabelecer os princípios dos
programas de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, em seu formulário
nº 8 da SSMT/MTE.

3. Ciclo de Exposição:
Para que as medições sejam representativas da exposição ocupacional é importante que a
identificação do ciclo de exposição e que os colaboradores estão sujeitos, realizando a tomada de
tempo de exposição e medição de nível de pressão sonora das atividades.

4. Posicionamento do Equipamento:

O microfone do medidor de nível de pressão sonora em todo momento de medição fica


localizado na zona auditiva do colaborador paradigma durante a realização de suas atividades
inerentes á função.
5. Abordagem:

Na finalidade em que a avaliação seja representativa nas condições reais dos colaboradores
objeto de estudo, a avaliação foi planejada através de seus ciclos de exposição, condições
operacionais e ambientais habituais.
105
6. Metodologia e Parâmetros Utilizados:

Dosimetria de Ruído

A quantificação dos níveis de pressão sonora foi realizada através do método de dosimetria
passiva pessoal, monitorando-se a dosagem de ruído diária dos funcionários. Para tanto, utilizou-
se de Dosimetro de ruído com microfone posicionado próximo a zona auditiva do funcionário
avaliado, Conforme preceitua a Norma Regulamentadora 09 do MTE com a finalidade na
antecipação, no reconhecimento, na avaliação e consequentemente controle da ocorrência de
Riscos Ambientais. Em seu item 9.3.6, transcritos a seguir:

“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual deve ser iniciado ações
preventivas de forma minimizar a probabilidade de que as exposições e a agente ambientais
ultrapassem os limites de exposição”. As ações devem incluir monitoramento periódico da
exposição, a informação aos trabalhadores e controle médico. Para o ruído, a dose de 0,5 (dose
superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15, Anexo nº1, item 6”

106
Portanto, conforme a NR 15, em seu anexo nº1, transcrito o quadro a seguir.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES - ANEXO N.º 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NIVEL DE MAXIMA EXPOSIÇÃO
RUIDO dB (A) DIARIA POR DIA
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas 40 minutos
94 2 horas 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
105 30 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 Minutos

7. Controle na Fonte:
Substituição do equipamento por outro mais silencioso; Balanceamento e equilíbrio das partes
moveis; Redução dos impactos na medida do possível; Alteração do processo de produção;
Aplicação do material de modo a atenuar as vibrações;
8. Controle na trajetória:
Isolamento Acústico.
9. Controle no Colaborador:
Limitação do Tempo de exposição; Protetor Auditivo; Exame de Audiometria.
10.Possíveis Consequências:
107
As possíveis consequências são muito conhecidas e podem ser classificados em;
Deslocamento temporário do Liminar auditivo; Surdez profissional.
O deslocamento temporário do limiar auditivo, ou seja, a surdez temporária devida á fadiga
auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis altos de ruído, mas que se decorrer do
tempo de descanso.
A surdez profissional pode ser originada por ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de
condução, quando ocorre a destruição dos órgãos ciliados de Corti.
Dentre os efeitos podemos citar:
Dor de cabeça; Irritabilidade; Vertigens; Cansaço excessivo; Insônia; Dor no coração; Zumbido
na orelha; Falta de concentração, provocando uma diminuição na produtividade.
11. Equipamentos Utilizados:
Dosimetro de Ruído
Modelo: DOS – 500
Fabricante: Instrutherm
O Dosimetro de ruído, devido aos parâmetros da NR 09 do MTE, será considerado validas as
avaliações e resultados, com os seguintes parâmetros: Time Constant: Slow; Exchange Rate:
5dB; Treshold:80,0 dB; Criterion: 85,0 dB; Upper Limit: 115,0 dB, bem como o Range de 40 a
110 dB e Weighting: A.
12.Agente Físico
Resultados das avaliações Dosimetria de Ruído.

Horário da Tempo de TWA Valor da


GHE Referencia
avaliação medição (% Dose 8h) Dose (%)
09h 00min. ás Dose igual ou superior
GHE 1 09h07min 82,1 76,23
18h07min a 50%
08h 57min. ás Dose igual ou superior
GHE 2 09h05min 74,9 27,99
18h02min a 50%
08h 35min. ás Dose igual ou superior
GHE 3 09h02min 79,9 55,68
17h37min a 50%

OBS: Nível de ruído moderadamente alto baseado do grupo 1 dos demais, é devido à sala
administrativa esta de frente a rua de circulação de transito No momento da avaliação não foi
evidenciado uso de Equipamento de Proteção Individual..
13.Medidas de Controle
Constatada a utilização do Protetor Auditivo, do tipo pré-moldado, de silicone, com ou sem
cordão de tecido, plástico ou silicone – C.A 18190, emitido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, com validade até 2015, Fabricante DYSTRAY - INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.

108
Aprovado pela Norma ANSI S12.6/1997 – Método B (ouvido real, colocação pelo ouvinte) e
atenuação do ruído de NRRsf 11 dB.
14.Conclusão / Recomendações
Conforme podemos observar no quadro de resultados, a avaliação realizada não alcançou o Nível
de Ação de 85 dB (A), para uma jornada de trabalho de 08 horas por dia, bem como o Nível de
Ação (superior a 50% do limite de tolerância). Neste caso recomendo como medidas de
preventivas que sejam adotados medidas de controle quanto ao tempo de exposição que os
colaboradores destas atividades ficam expostos ao ruído durante suas atividades, fiscalização
constante quanto ao uso do EPI e realizar monitoramento periódico das atividades, com o intuito
de verificar, acompanhar e controlar que tais condições ambientais possam ser adequadas às
atividades laborais dos funcionários.

18/05/2012 – Entrega de EPI


Foi realizada a entrega de EPI, sendo que a empresa Concrejato fornece o EPI de forma gratuita
para seus colaboradores atendendo assim a NR 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

21/05/2012 – Revisão do Mapa de Riscos


Realizei revisão do mapa de riscos do canteiro de obras, adicionando a área de risco químico,
antes não identificada no layout. Foi adicionada a área de argamassa na qual só trabalhadores
treinados e/ou orientados na operação de betoneira poderão exercer a atividade de preparação de
109
argamassa. O Mapa de Risco é uma representação gráfica do conjunto de fatores presentes nos
locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, esse mapeamento é
feito através do levantamento de aspectos e impactos, onde um quadro com o desenho da área
identifica equipamentos, o tipo de risco e o número de pessoas que exercem atividades naquele
local.
ANEXO 6 – Mapa de Riscos

22/05/2012 – Dialogo diário de Segurança.


Realizei DDS com todos os funcionários com o tema abaixo.

RISCOS AMBIENTAIS
Para que possamos entender o que é risco ambiental, devemos definir inicialmente o que é meio
ambiente.

 MEIO AMBIENTE:
É a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.

 PERIGO:
É uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença,
dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.

 RISCO:
É a combinação da probabilidade de frequência e da gravidade de um determinado evento.

 RISCOS AMBIENTAIS:

Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes nos


ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes
ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os riscos
ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido a sua
natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

110
 PRINCIPAIS TIPOS DE RISCOS AMBIENTAIS:

1. Risco físico - Ruídos, vibrações, radiações, pressões anormais, frio, Calor, umidade;
Risco químico - Gases, vapores, ácidos diversos, soda cáustica, resíduo de baterias (ácido
sulfúrico), venenos (inseticidas) ou substâncias compostas;
2. Risco biológico - Vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos, protozoários, etc.
3. Risco ergométrico - Posição errada de trabalhar, andar, sentar, etc.

23/05/2012 – Inspeção de Extintores de Incêndio

Foi realizada inspeção de mensal de segurança nos extintores de incêndio do canteiro sendo que
foram avaliados os seguintes itens:
1. Validade da carga;
2. Lacre;
3. Cilindro;
4. Mangueira;
5. Difusor (Quando necessário);
6. Manômetro;
7. Sinalização (placa e pintura).

ANEXO 7 – Ficha de Inspeção de Extintores

24/05/2012 – Sinalização da Área de Argamassa e Andaimes (Placas e


Extintores).
Realização de sinalização de segurança na área de argamassa e Andaimes tais como:
 Dimensionamento de extintores de incêndio
 Placas de identificação de materiais de consumo – cimento; cal; aditivo diluído etc..
 Placas de sinalização quanto ao uso de EPI’S necessários para a operação do
equipamento.
 Placas de sinalização quanto ao risco de queda de nível.

111
ANDAIME SINALIZADO QUANTO AO USO DE EPI’s

112
25/05/2012 – Check List de Maquinas e Ferramentas

Foram realizadas as inspeções de Segurança (Check List) de Máquinas, equipamentos. As


inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico,
constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa,
técnico ou empresa habilitada que as realizou e foram verificados os seguintes itens conforme
formulários internos.
.Betoneira;
Martelete;
Furadeira;
Makita;
Andaime;
Serra Circular;
Lixadeira.
28/05/2012 – Divulgação da Campanha do Dia Mundial sem Tabaco.
Realizei a divulgação da Campanha do Dia Mundial sem Tabaco, através de palestra com os
funcionários antes do inicio das atividades, assim com a distribuição de panfletos e cartazes
relacionados a campanha..

29/05/2012 – Divulgação do Programa


O programa foi divulgado através de treinamento com todos os empregados conforme anexo

ANEXO 8 – Treinamento de Divulgação do PPRA

113
ANEXOS

ANEXO 1- TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA

ANEXO 2- TREINAMENTO DE USO E MANUSEIO DO DOSIMETRO

ANEXO 3 - TREINAMENTO DE OPERAÇÃO DE BETONEIRA

ANEXO 4 - TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS /

DIVULGAÇÃO DE FISPQ

ANEXO 5 - INTEGRAÇÃO DE TERCEIRIZADOS

ANEXO 6 - MAPA DE RISCOS

ANEXO 7 - CHECK LIST DE EXTINTORES

ANEXO 8 - TREINAMENTO DE DIVULGAÇÃO DO PPRA

114
ANEXO 1- TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA

115
ANEXO 2- TREINAMENTO DE USO E MANUSEIO DO DOSIMETRO

116
ANEXO 3 - TREINAMENTO DE OPERAÇÃO DE BETONEIRA

117
ANEXO 4 - TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS /

DIVULGAÇÃO DE FISPQ

118
ANEXO 5 - INTEGRAÇÃO DE TERCEIRIZADOS

119
ANEXO 6 - MAPA DE RISCOS

120
ANEXO 7 - CHECK LIST DE EXTINTORES

121
ANEXO 8 - TREINAMENTO DE DIVULGAÇÃO DO PPRA

122
PPRA
CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
SEMINÁRIO DA LUZ

Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP

CONTROLE DE REVISÕES – PPRA


123
Data Numero da Motivo da Revisão
Revisão
01 Elaboração do Documento
07/05/2012

124
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
DEMONSTRAÇÃO AMBIENTAL - DA
CONCREJATO SERVICOS TECNICOS DE ENGENHARIA S/A
Índice
1 - Introdução
2 - Objetivo
3 - Identificação da Empresa / Organograma
4 - Atividades da Empresa
5 - Descrição das Atividades nos Setores de Trabalho
6 - Qualificação dos Responsáveis
7 - Definição das Responsabilidades
8 - Definições
9 - Estratégia e Metodologia de Avaliação
10 - Estrutura do PPRA
11 - Desenvolvimento do PPRA
12 - Antecipação, Reconhecimento, Avaliação dos Riscos
13 - Métodos, Técnica, Aparelhagens e Equipamentos utilizados para a elaboração do PPRA
14 - Controles dos Riscos Ambientais
15 - Existência e aplicação efetiva de EPI
16 -Procedimento quanto ao fornecimento de EPI
17 - Nível de Ação
18 - Periodicidade, Forma de Avaliação e Revisão do PPRA
19 - Estabelecimento de Plano de ação com metas, prioridades e cronograma
20 - Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados
21 - Exame, Discussão do Plano e Conclusões Finais

1 – INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria n.º25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-
9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os

125
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA.
O PPRA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contém os aspectos
estruturais do programa, a estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa e o
planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a
sua implantação conforme cronograma anual.
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde
dos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional –PCMSO, obrigatório pela NR-7.
O PPRA tem também por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens de
Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº. 9.032, a caracterização de atividade
como especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem
intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, observada a carência exigida.
2 - OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a
existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto
nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias.

Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a

126
agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em
conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros
estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciárias vigentes, e realizadas através de
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos diversos
documentos apresentados pela empresa.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas específicas.
3 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA
Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80
CNAE: 41.20-4
Atividade Principal: Construções de Edifícios
Grau de Risco: 03
Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP
CEP: 04.367-090
Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP
Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 7:00 às 17:00 h e
Sexta de 7:00 às 16:00 h
Nome do Informante da Empresa: Fernanda Lapo - Arquiteto
Número de Empregados: 42
3.1 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE
Razão Social: MITRA ARQUIDIOCESANA DE SAO PAULO
CNPJ Nº.: 63.089.825/0001-44
CNAE: 94.91-0
Atividade Principal: Atividades de organizações religiosas
Grau de Risco: 01
Endereço Completo: Avenida Higienópolis, 890 – São Paulo - SP
CEP: 01.238-000

LÍDER
ORGANOGRAMA Eng.º Ioannis Saliveros Neto

127

GERENTE DE OBRAS
Eng.ª Maria Aparecida Soukef Nasser
4 - ATIVIDADES DA EMPRESA
RETROFIT
A Concrejato está capacitada em diversas técnicas de retrofit, com objetivo de modernizar
edificações, desde fachadas e ambientes internos até instalações elétricas e hidráulicas,
sistemas de segurança, refrigeração e elevadores, adaptando a edificação às novas tendências
ou usos, sem alterar a volumetria dos projetos originais.
A empresa propõe soluções de sustentabilidade ambiental para que os prédios reduzam gastos
com energia e sejam mais eficientes no consumo de água, na utilização de materiais e no uso
das áreas verdes.
Com larga experiência em restauração de edifícios históricos, de cunho cultural, a empresa
tem atuação de vanguarda nas intervenções que combinam retrofit e restauro.
RECUPERAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL
A Concrejato dispõe de inúmeras técnicas em serviços de recuperação, reforço e tratamento
de estruturas com anomalias, como concreto, estruturas metálicas e fundações. Os serviços
estendem-se às atividades de reforço para aumento da capacidade de carga, recuperação de
estruturas submetidas a incêndio e à interferência de agentes agressivos, reabilitação de
estruturas submersas, alargamento e alteamento de pontes e viadutos, além de tratamento de
infiltrações.
RESTAURO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO
A Concrejato dedica-se ao restauro, reabilitação e modernização de edificações de interesse
histórico e cultural, tombados ou não pelos órgãos de preservação. Sua estrutura contempla
todas as fases de uma intervenção de restauro, desde a assessoria na elaboração de projetos
beneficiados por leis de incentivos fiscais até testes e pesquisas de materiais e a execução da
obra. Para tanto, a empresa conta com uma rede de laboratórios próprios e equipe técnica
permanente.
OBRAS ESPECIAIS
A Concrejato executa obras de construção ou ampliação em empreendimentos que exijam
técnicas diferenciadas ou soluções de engenharia para atender às especificidades de
ambientes, tais como ampliações de sites industriais, cinemas e laboratórios.
Nessa especialidade, a Concrejato está apta para atuar simultaneamente na operação dos
empreendimentos em quaisquer ambientes controlados, como hospitais e indústrias

128
5 - DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO

Setor Cargos N° de Descrição das Atividades


Empregados
Existentes

Administrativo Auxiliar Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,


Administrativ administração, finanças e logística; atendem fornecedores e
02
o clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e
serviços; tratam de documentos variados,

Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que


atuam em canteiros
de obras civis. Elaboram documentação técnica e controlam
recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos,
Mestre de materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões
01
Obras produtivos da obra tais como inspeção da qualidade dos
materiais e insumos utilizados, orientação sobre especificação,
fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de
segurança dos locais e equipamentos da obra. Administram o
cronograma da obra.

Coordenar e liderar equipes nas frentes de serviços, orientar as


Encarregado equipes quanto as melhores formas de execução com a
de Turma 01
finalidade de evitar acidentes e concluir dentro dos prazos o
estipulado em contrato.

Administrativo Elaboram, participam da elaboração e implementam política de


/ Operacional saúde e segurança no trabalho (sst); realizam auditoria,
acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de
Técnico de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio
Segurança ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e
01
do segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e
Trabalho integram processos de negociação.Participam da adoção de
tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação
de sst; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas
de prevenção e controle.

Estagiário de Auxilia na elaboração e implementação da política de


Segurança qualidade, saúde, meio ambiente e segurança no trabalho
no 01 (QSMS); realiza auditoria, acompanhamento e avaliação na
Trabalho área; identifica variáveis de controle de acidentes. Desenvolve
ações educativas na área de segurança no trabalho.

Acompanha o processo de atividade construção, verificando


documentos e conformidade da obra. Efetuando
Encarregado 01
acompanhamento de engenharia construtiva. Realizam trabalho
em altura.

Elabora plano e projetos associados à arquitetura em todas as


Arquiteto 02
suas etapas, definindo materiais.
Estagiário
em 01 Auxilia na elaboração dos planos e projetos associados à
Arquitetura arquitetura em todas as suas etapas, definindo materiais.

129
DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
Setor Cargos N° de Descrição das Atividades
Funcionários
existentes

Organiza e prepara o local de trabalho, constrói fundações e


estruturas de alvenaria. Realiza serviços de acabamento de
08
Pedreiro paredes e pisos, utilizando ferramentas manuais de trabalho.
Realizam trabalho em altura.

Auxilia os serviços de construção civil e hidráulica; estocagem


Ajudante 07
e transporte de materiais. Realizam trabalho em altura.

Planeja trabalhos de carpintaria, prepara canteiro de obras.


Executa a montagem e a desmontagem da madeira/telhado,
Carpinteiro 01 monta e desmonta andaime de madeira, restaura
esquadrias de madeira e realizam trabalho em altura.

Executa a montagem e restauro do forro e piso de madeira,


Marceneiro 01 executa a transformação de peças de madeiras, restaura
esquadrias de madeira e realizam trabalho em altura.
Operacional
Efetua a troca e montagem de vidros em janelas e divisórias,
Vidraceiro 01 utilizando ferramentas manuais e massa de vedação. Realizam
trabalho em altura.

½ Oficial de Auxilia nos serviços de acabamento de paredes e pisos,


Pedreiro 04 utilizando ferramentas manuais de trabalho. Realizam trabalho
em altura.

Montam andaimes (metálicos ou de madeiras) para execução


Montador 02 das atividades que
serão realizadas em altura. Realizam trabalho em altura.

Planeja serviços elétricos, realizam instalação de distribuição de


media e baixa tensão. Montam e reparam instalações elétricas e
Eletricista 01
equipamentos auxiliares na obra e instalam e reparam
equipamentos de iluminação. Realizam trabalho em altura.

01 Serviço de estocagem e controle de materiais e equipamentos.


Apoio Almoxarife

130
6 - QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Responsável pelo acompanhamento dos serviços nos diversos setores da empresa:
Fernanda Lapo – Arquiteto
Responsável pela implementação do PPRA na empresa:
Maria Aparecida Soukef Nasser / Fernanda Baracat Lapo
Responsável pela elaboração do PPRA:
Valmir Alves Couto – Técnico em Segurança do Trabalho
Gleisson Gomes Ribeiro – Estagiário Técnico de Segurança no Trabalho
7 - DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR:
O empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA, como atividade permanente da empresa. Informar aos trabalhadores sobre os riscos
ambientais e meios disponíveis de proteção.
DOS TRABALHADORES:
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução
do PPRA.
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; e informar ao seu
Superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à
saúde dos trabalhadores.
DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO –
SESMT:
Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantação do PPRA e em todos os
demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos funcionários.
Realizar anualmente junto com a administração do estabelecimento e com a CIPA a reavaliação
do PPRA.
DA CIPA:
Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA
que estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições que
julgarem de risco. O documento base, suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo
uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

131
8 - DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
É a ciência e a arte dedicadas à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar
das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em
geral.
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes Físicos, Químicos e Biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
De acordo com o Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto 3.048, de 06
de maio de 1999, consideradas suas alterações posteriores e com a Instrução Normativa INSS/PR
no 45, de 06 de agosto de 2010, da Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, são
consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, a exposição a
agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos ou a exposição à associação desses agentes, em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Segundo o Artigo 235 da IN INSS/PR 45/2010, o núcleo da hipótese de incidência tributária,
objeto do direito à aposentadoria especial, é composto de:
I - nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de
substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;
II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou
do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do
serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
Para a apuração do disposto no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada
pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 06,
13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº. 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego
- MTE e no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, para os agentes iodo e
níquel;
132
b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou
doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da
mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no
ambiente de trabalho.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante
laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso
concreto.
Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão,
controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
AGENTES FÍSICOS
São as diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores.
Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas
seguintes formas de energia: Ruído; Vibração; Pressões Anormais; Temperaturas Extremas;
Radiações Ionizantes; Radiações Não Ionizantes; Infra-som e Ultra-som.
AGENTES QUÍMICOS
São substâncias ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela
natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Névoas; Neblina; Gases e Vapores.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agente químico,
indicado no Regulamento da Previdência Social – RPS, vigente à época dos períodos laborados,
a avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas de micro-organismos e
parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;
Protozoários e Vírus, entre outros.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será
determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas,
devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência
Social, vigentes à época dos períodos laborados.

133
9 - ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
Planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias, deverão ser utilizadas
as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do Trabalho, relacionadas no final
deste documento.
10 - ESTRUTURA DO PPRA
O PPRA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como:
O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os prazos para
a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro; manutenção e
divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.
11 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de
Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais
encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento. Caso não sejam identificados riscos
ambientais, o PPRA se resumirá a fase de antecipação dos riscos, registro e divulgação dos dados
encontrados.
12 - ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS
AMBIENTAIS

ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação já existentes.
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle
necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. A empresa deverá concluir a etapa de Reconhecimento de Riscos após o
início das atividades da empresa, conforme cronograma de ações.

134
QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO

Tipo/ Tempo Medidas de


Setor Cargos Risco/ Possíveis Meio de Causa/Fonte de Controle Possíveis danos à saúde dos
Expostos Agente Trajetórias Propagaçã Geradora Exposição Necessárias Trabalhadores
o
Mestre de
Obras; Surdez temporária, perda
Proximidades de
Encarregado auditiva permanente, ações sobre
Ondas Maquinários e
de Físico/ No próprio Protetor o sistema nervoso,cardiovascular
sonoras/ Equipamento no Eventual
Turma; Ruído meio Auricular e alterações endócrinas.
Ar Canteiro de obra
Técnico de
Segurança
do Trabalho; As poeiras incômodas quando
Estagiário de inaladas em grande quantidade
Proximidades de
Administrativo Segurança no possuem um longo histórico de
máquinas e
/ Trabalho; Químico/ No próprio Ar pequenos efeitos adversos no
equipamentos em
Operacional Encarregado; *PNOS meio Máscara pulmão. São consideradas
atividades Eventual
Arquiteto; Respiratória poeiras inertes sob o ponto de
paralelas
Estagiário em vista biológico.
Arquitetura

Surdez temporária, perda


Proximidades auditiva permanente, ações sobre
de o sistema nervoso,
Ondas Protetor
Físico/ No próprio maquinários e cardiovascular e alterações
sonoras/ Habitual/ Auricular
Ruído meio equipamento no endócrinas.
Ar Intermitente
Pedreiro; canteiro de obra
Operacional Ajudante;
Vidraceiro; As poeiras incômodas quando
½ Oficial de Proximidades de inaladas em grande quantidade
Pedreiro; máquinas e possuem um longo histórico de
Montador; equipamentos em Habitual/ Máscara pequenos efeitos adversos no
Químico/ No próprio Ar
Eletricista atividades Intermitente Respiratória pulmão. São consideradas
*PNOS meio
paralelas poeiras inertes sob o ponto de
vista biológico

135
QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO

Tipo/ Tempo Medidas de


Setor Cargos Risco/ Possíveis Meio de Causa/Fonte de Controle Possíveis danos à saúde dos
Expostos Agente Trajetórias Propagação Geradora Exposição Necessárias Trabalhadores
Surdez temporária, perda
Físico/ No próprio Ondas auditiva permanente, ações
Ruído meio sonoras/ Operação de Habitual/ Protetor sobre o sistema nervoso,
Carpinteiro; Ar serra circular Intermitente auricular cardiovascular e alterações
Operacional Marceneiro endócrinas.
Alguns órgãos poderão ser
Químico / No próprio afetados em função da
Poeira de meio Ar concentração da substância, tempo
Corte de Habitual/ Mascara
Madeira de exposição, natureza do agente e
madeira Intermitente respiratória
suscetibilidade
individual.

(*) Particulados insolúveis ou de baixa solubilidade não especificados de outra maneira

AVALIAÇÃO DOS RISCOS


Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes físicos a concentração dos agentes químicos,
visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para
comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos
trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

136
AVALIAÇÃO DO AGENTE FÍSICO RUÍDO

Nível de Ruído Tipo de Ruído Limite de Tolerância / Medidas de Metodologia


Setor Cargos Expostos Tipo / tempo de Continuo / Impacto Fundamento Técnico- Controle de Avaliação
dB(A) exposição Intermitent Legal Necessárias
e
Mestre de Obras;
Encarregado de
Turma;
Técnico de Segurança
Administrativo / do Trabalho; Eventual 85,0 dB(A) / 8 horas diárias Protetor Avaliação
Operacional Estagiário de Auricular Quantitativa
Segurança no
82.1 X
Anexo 1 da NR – 15 do
Trabalho; MTE
Encarregado;
Arquiteto;
Estagiário em
Arquitetura
Pedreiro;
Ajudante;
Vidraceiro; Habitual / 85,0 dB(A) / 8 horas diárias Protetor Avaliação
½ Oficial de Pedreiro; 74.9 X Auricular Quantitativa
Intermitente
Montador; Anexo 1 da NR – 15 do
Eletricista MTE

Carpinteiro; Habitual / 85,0 dB(A) / 8 horas diárias Protetor Avaliação


Operacional Marceneiro 79.9 X Auricular Quantitativa
Intermitente
Anexo 1 da NR – 15 do
MTE

137
Cálculo de Atenuação do Ruído com o uso do EPI
Considerando a forma de utilização do equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI estaremos utilizando o método simplificado,
para a avaliação do nível de ruído a que os trabalhadores estão exposto, considerando o Nível
de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a fórmula com cálculo
direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1997B.
NPSc = NPSa – NRRsf, onde:
- NPSc = Nível de pressão sonora com proteção
- NPSa = Nível de pressão sonora do ambiente
- NRRsf = Nível de redução de ruído (subject fit)
Considerando a forma de utilização do equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI estaremos utilizando o seguinte método:
Método Simplificado
Para a avaliação do nível de ruído a que os trabalhadores estão expostos, considerando o
Nível de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a fórmula com
cálculo direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1997B; Fórmula: NPSc = NPSa – NRRs
Nível de
Número do
NPSa Redução NPSc
Setor Cargo C.A
dB(A) de Ruído dB(A)
do EPI
dB(A)

Mestre de Obras; Encarregado de Turma; 18.190 11 71,1 dB


Administrativo Técnico de Segurança do Trabalho;
/ Estagiário de Segurança no Trabalho; 82.1 dB
Operacional Encarregado; Arquiteto; Estagiário em
Arquitetura; Almoxarife. 7.166 24 58,1 dB

18.190 11 63.9 dB
Pedreiro; Ajudante; Vidraceiro; ½ Oficial 74.9 dB
de Pedreiro; Montador; Eletricista.
Operacional 7.166 24 50.9 dB

18.190 11 68.9 dB
Carpinteiro; Marceneiro 79,9 dB
7.166 24 55,9 dB

138
AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
Tempo/Tipo Limite de Medidas de
Causa / Fonte
Setor Cargos Expostos Agente de Avaliação Tolerância/ Controle
Geradora Exposição Quantitativa Fundamento
Necessário
Técn. Legal
Mestre de Obras;
Encarregado de Poeira
Turma; Respirável
CONFORME CRONOGRAMA
Técnico de Segurança 3 mg/m3
do Trabalho; Proximidades de (ACGIH) Respirador
Administrativo Estagiário de PNOS Máquinas e purificador de
Operacional Segurança no equipamentos Eventual ar PFF1
Trabalho; em atividades Poeira Total
Encarregado; paralelas CONFORME CRONOGRAMA 10 mg/m3
Arquiteto; Estagiário (ACGIH)
em Arquitetura.
Poeira
Pedreiro; Respirável
Ajudante; Proximidades de CONFORME CRONOGRAMA
3 mg/m3
Vidraceiro; Máquinas e (ACGIH) Respirador
Operacional ½ Oficial de equipamentos purificador de
Habitual/
Pedreiro; PNOS em atividades Poeira Total ar PFF1
Intermitente
Montador; paralelas CONFORME CRONOGRAMA 10 mg/m3
Eletricista (ACGIH)

AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS


139
Limite de
Tempo/Tipo Medidas de
Causa / Fonte Tolerância/
Cargos Expostos Agente de Avaliação Quantitativa Controle
Setor Geradora Fundamento
Exposição Necessário
Técn. Legal

Poeira Respirável
Operacional 3 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
Carpinteiro;
Marceneiro (ACGIH) Respirador
purificador de
Operação de Habitual/
Poeira de ar PFF1
Serra Circular Intermitente
Madeira Poeira Total
10 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
(ACGIH)

AVALIAÇÃO DE AGENTES BIOLÓGICOS:

Tempo/Tipo de Medidas de Controle


Local Causa / Fonte Geradora Funções Expostas Avaliação Qualitativa
Exposição Existente

* * * * * *

* Não foi identificada a presença de Agentes Biológicos nos ambientes de trabalho.

140
13 - MÉTODOS UTILIZADOS PARA A AVALIAÇÃO DOS AGENTES
AGENTE FÍSICO RUÍDO
Os níveis de ruído CONTÍNUO ou INTERMITENTE, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “A” e
circuito de resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas próximas ao ouvido do
funcionário. Os níveis de ruído de IMPACTO, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “C” e
circuito de resposta RÁPIDA (fast). As leituras foram efetuadas (na altura da zona auditiva)
próximas ao ouvido do funcionário. Usando como critério de interpretação a comparação dos
níveis de pressão sonora obtidos nos locais de trabalho, com os níveis máximos estabelecidos
pela legislação brasileira (anexo 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb.), em função do
tempo de exposição.A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades
que implicam em exposições a níveis de ruído acima dos Limites de Tolerância fixados nos
anexos 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb. de 08.06.1978.
Na Realização das Avaliações do agente físico Ruído Foram Utilizados os Seguintes
Instrumentos:

Marca: DOSIMETRO – Digital ANALÓGICO, INSTRUTERM, Modelo DOS 500,


instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de
resposta lenta “SLOW”, para medições de ruído contínuo e circuito de compensação “C” , e

resposta rápida “FAST”, para medições de ruídos de impacto, conforme recomendações na NR-
15 , anexo 1, alínea 2 e anexo 2 , alínea 3..
AGENTES QUÍMICOS
Para a realização das Avaliações de Poeira deve ser Utilizado o equipamento a seguir.

 Bomba de amostragem de Poeira.


Método de coleta realizado através de amostrador gravimétrico individual junto à zona de
respiração do operador.
AGENTES BIOLÓGICOS
Avaliação qualitativa de risco.
Não foi identificada a presença de agente biológico nos ambientes de trabalho.

141
14 - CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
Ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação,
incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
O PPRA será de abrangência e profundidade gradual às características dos riscos e das
necessidades de controle, sendo que nos locais onde não sejam identificados riscos, se limitará
ao registro e divulgação dos dados coletados em campo.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do
Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que
houver suspeita médica com relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho responsável
pelo PCMSO, acionará o técnico responsável pelo PPRA, para as avaliações e sugestões de
controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição e/ou aplicação de
medidas de proteção aos empregados. Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e
suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for
verificada uma ou mais das seguintes situações:
1. Riscos potenciais na fase de antecipação
2. Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento,
3. Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites
previstos na NR-15
4. Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos
Níveis de ação,
5. quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose
de 0,5.
6. - Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.
As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem hierárquica:
1. Medidas de controle coletivo;
2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e
3. Utilização de EPI.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação constante do PPRA, após
consenso com o responsável da instalação.
142
Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:
1. Substituição do agente agressivo;
2. Mudança ou alteração do processo ou operação;
3. Enclausuramento da fonte;
4. Segregação do processo ou operação;
5. Modificação de projetos;
6. Limitação do tempo de exposição;
7. Utilização de equipamento de proteção individual;
15 - EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE EPI
A NR- 6 (Norma Regulamentadora de n.º 6) da Portaria de n.º 3.214/78, que disciplina o assunto,
define EPI (Equipamento de Proteção Individual), como sendo todo o dispositivo, de uso
individual, destinado a
Proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e, determina que as Empresas forneçam
Equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as medidas de proteção
coletiva Forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes de Trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de
proteção definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos
já que apenas torna as atividades exequíveis, e atua como complemento de segurança às medidas
de proteção coletiva quando estas se mostram ineficazes ou inexistem.
No entanto, é absolutamente indispensável, para que funcionem que:
1. Antes de usar o produto, o usuário, seja submetido a treinamento pelo empregador, de
acordo com os padrões de saúde e segurança pertinentes;
2. Que, sejam rigorosamente observados os procedimentos de inspeção frequente dos
equipamentos de proteção por pessoal especializado;
3. Que, sejam ministradas instruções de limpeza;
4. Que, sejam observadas instruções de armazenamento;
5. Que, seja procedida uma fiscalização constante de seu correto uso.

143
A empresa adota, fornece e contempla as demais exigências da Norma Regulamentadora nº06 do
Ministério do trabalho e Emprego, referentes aos seguintes EPI’s:
Certificado de
Equipamento de Proteção Cargos que
Aprovação Aprovado Para
Individual Utilizam
(C.A)
Óculos de segurança ampla
Proteção dos olhos do usuário contra
visão, armação de PVC Mestre de
impactos de partículas volantes
flexível e visor em 12.572 Obras;
multidirecionais.
policarbonato incolor. Encarregado
Botina de segurança em couro, de
Proteção dos pés do usuário onde haja risco
solado à base de Turma;
25.595 de queda de corte e perfuração nos pés.
P.U(poliuretano). Técnico de
Proteção da cabeça do usuário contra Segurança do
impactos e perfurações provenientes da Trabalho;
Capacete de segurança, classe queda de objetos e riscos Estagiário de
8304
A, tipo II Associados ao trabalho. Segurança no
Protetor auditivo de Trabalho;
Proteção auditiva do usuário contra ruídos Encarregado;
elastômero, sintético, tipo
superiores à 85 dB. Tendo uma atenuação Arquiteto;
inserção, composto de um eixo 18.190
de 15 dB Estagiário em
com três flanges.
Respirador descartável para Proteção das vias respiratórias do usuário Arquitetura;
Poeiras 12.619 contra a inalação de poeiras e névoas. Pedreiro;
Proteção das vias respiratórias do usuário Ajudante;
contra a inalação de partículas sólidas, Carpinteiro;
Respirador purificador de ar quando utilizado com filtros mecânicos ou Marceneiro;
tipo peça semifacial 27.499 combinado e contra vapores de Pintor;
hidrocarbonetos. Vidraceiro;
Proteção contra quedas em trabalhos acima ½ Oficial de;
Cinturão tipo paraquedista e de 02 Pedreiro;
Talabarte de segurança 25.653 Metros sem proteção Montador;
Eletricista.

Luva Pigmentada 10.464 Proteção contra agentes mecânicos


*Sempre que houver necessidade de aquisição de troca ou de novos EPI será solicitado o C.A aprovado pelo MTE.

144
16 - PROCEDIMENTO QUANTO AO FORNECIMENTO, USO, GUARDA
CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E TROCA DE EPI.
16.1.1 - FORNECIMENTO
O fornecimento dos EPI’s será realizado, considerando os riscos existentes nos locais de trabalho
identificados neste documento.
16.1.2 - USO
Todos os trabalhadores utilizam EPI’s adequados ao risco, apenas para a finalidade em que ele se
destinar.
16.1.3 - GUARDA
Os trabalhadores recebem treinamento para a guarda correta de seus EPI’s. Os mesmos ficam
guardados em armários.
16.1.4 - CONSERVAÇÃO
A empresa treina seus empregados quanto à conservação dos EPI’s. Cabe o empregado
responsabilizar-se pela conservação do EPI, conforme item 6.7.1 da NR6.
16.1.5 - MANUTENÇÃO
A empresa responsabiliza-se pela manutenção dos EPI’s, quando aplicável.
16.1.6 - TROCA
Os trabalhadores são treinados a realizarem a troca de seus EPI’s, quando houver desgaste
natural, contaminação ou outras situações que os tornem impróprios para uso.
17 - NÍVEL DE AÇÃO
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais
como:
1. Medições periódicas da exposição ocupacional;
2. Treinamento dos trabalhadores;
3. Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.
Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9.
1. Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
2. Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de
trabalho.

145
18 - PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPRA
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo de
avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou
reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle implementadas.

19 - ESTABELECIMENTO DE PLANO DE AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E


CRONOGRAMA
De acordo com o levantamento de campo, foi elaborado um plano de ação contemplando
atividades, metas e prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou
controlar os riscos ambientais.
CRONOGRAMA 2012 / 2013
Planejamento Anual de
2012 2013
Ações do PPRA e
Prioridades Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Ma Abr
i r

1 Reconhecimento dos x
riscos ambientais
Estabelecimento de
prioridades e metas de
2 avaliação de controle x
3 Revisão do PPRA x
Especificação dos
Equipamentos de Proteção
4 Individual recomendados x
Quantificar o nível dos
agentes físicos x
5 identificados.
Quantificar o nível dos
agentes químicos
6 identificados. x
7 Mapa de risco x
8 Inspeção geral de x x x x x x x x x x x x
segurança
9 D.D.S x x x x x x x x x x x x
1
Integração de segurança Na Admissão
0

1 Realização de
Treinamentos sobre EPI’s x
1
Registro, divulgação e
146
1
manutenção dos dados. x
2
1
Avaliação Global do x
3 Programa

20 - REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS REGISTRO


O Documento–Base do PPRA deverá ser mantido arquivado no estabelecimento por um período
mínimo de 20 anos, bem como aqueles inerentes ao tema, tais como os Laudos Técnicos de
Avaliação de Riscos Ambientais, etc.
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
MANUTENÇÂO
O documento-base do PPRA deverá ser mantido arquivado no estabelecimento por um período
mínimo de 20 anos, bem como aqueles inerentes ao tema, tais como os Laudos Técnicos de
Avaliação de Riscos Ambientais, etc.
DIVULGAÇÃO
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
1. Treinamentos específicos;
2. Reuniões setoriais;
3. Via terminal de vídeo para consulta dos usuários;
4. Boletins e jornais internos;
5. Programa de integração de novos empregados;
6. Palestras avulsas.
7. Reuniões de CIPA e SIPAT;
21 - EXAME, DISCUSSÃO DO PLANO E CONCLUSÕES FINAIS
O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional a que estão
sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual ao Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais.
A responsabilidade técnica do presente documento, que foi confeccionado pelos profissionais
abaixo assinados, restringe-se exclusivamente as avaliações e recomendações realizadas pelo
mesmo, ficando sob inteira responsabilidade da Empresa a implantação e acompanhamento das
medidas de correção.

147
CONCLUSÕES
A Norma Regulamentadora nº 9 estrutura todas as fases a serem desenvolvidas a nível de
planejamento, metodologia de ação, registros e avaliação, solicitando que todo tipo de
informação do programa esteja integrada dentro de um documento-base .Desta forma, o presente
trabalho procurou estabelecer uma estrutura básica de atendimento a NR 9 , levando em
consideração todos os aspectos estruturais e de comprimento a nova legislação .

Sempre que vários empregadores realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local de


trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA
visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.
O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-05,

deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.

Conforme o mencionado neste relatório, todas as atividades e operações executadas dentro de


um canteiro de obras expõem os trabalhadores aos riscos que varia do simples aos mais graves,
necessitando de acompanhamento contínuo dessas atividades por profissionais capazes de
identificar e propor medidas corretivas ou de controle de maneira antecipada e eficaz.. A Segurança no
Trabalho é a parte vital para o desenvolvimento e satisfação dos objetivos de qualquer empresa
A prevenção de acidentes é uma atividade que exige do profissional de Segurança um grande
conhecimento, educação, experiência e habilidade.

Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto


Estagiário Seg. Trabalho. Téc. Seg. Trabalho

148
São Paulo, 29 de maio de 2012.

CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DO
EQUIPAMENTO
1. DOSIMETRO DIGITAL INSTRUTERM MODELO D.O.S 500.

149
Avaliação Final
1. Sua Avaliação sobre o Estágio Realizado.
O presente relatório foi realizado eu uma empresa de construção civil, com
especialidade em restauração, em qualquer lugar c o m o a n o s s a c a s a , o
t r a n s i t o , e n t r e o u t r o s , p o d e m o s a v i s t a r m u i t o s f a t o r e s d e riscos que podem
causar acidentes como, redes elétricas, máquina e equipamentos, e até mesmo um simples
ato de descer as escadas de nossas casas, sendo que pode ou não levar a lesões e
alguns casos serem fatais. Este estágio foi fundamental o conhecimento teórico, pois pude
por em prática aquilo que eu aprendi no curso, e no dia-a-dia, pesquisando e
buscando informações a respeito à segurança do trabalho. Antes de pensar em
qualquer coisa, o mais importante é pensar em prevenção.
Of u n d a m e n t a l é p r e v e n i r , s e a a t u a ç ã o e m p r e v e n ç ã o f o r e f i c a z , n ã o o c o
r r e r ã o acidentes, mas a atuação em prevenção nem sempre é executada. Por isso, deve-se
estar sempre à procura de falhas, reverem sempre os procedimentos e treinar as pessoas.
Treinamento é essencial, se houver falha na prevenção, uma equipe bem treinada conseguirá
evitar os maiores acidentes e danos à integridade física do trabalhador.
2. Suas sugestões para aprimorar o desenvolvimento da complementação
educacional.
Seria de vital importância o conhecimento prático da matéria de combate á incêndio pois a
mesma é uma matéria muito extensa portanto com o conhecimento pratico de controle e
combate a incêndio seria perfeito.
3. Sua Avaliação sobre o período de estágio.
O estágio é uma das formas mais eficiente de complementar os ensinamentos teóricos que
são passados ao aluno. Contribui para enriquecimento profissional e cultural. Tendo chance
de aprofundar mais tecnicamente, aplicando conhecimento teórico, adquirido na escola, ao
estágio, aumentando os conhecimentos técnicos práticos na área da segurança do trabalho, o

150
estágio ora concluído, portanto foi de fundamental importância para que os conhecimentos adquiridos
na teoria pudessem ser colocados em prática.

PARA MELHO ORIENTAÇÃO ESCOLAR, RELATAR:

1. Contato Com Técnicas Novas ou Diferentes das Aprendidas na Escola.


Tive contatos com algumas técnicas não realizada na escola como o manuseio de
. Equipamentos de medição de riscos ambientais
2. Equipamentos Encontrados no Estágio.
- Medidor gravitacional de poeira – Bomba Gravitacional
- Medidor de pressão sonora – Dosímetro dos - 500

Gleisson Gomes Ribeiro

Data - 29/05/2012.

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