Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
1
Dedico este trabalho
A semente de tudo, o meu Pai JOSÉ PEDRO, que tanto amo. À minha mãe NILSE que me
Protege nesta vida e que me disse ser possível chegar até aqui, a meus irmãos GLEIDISSON e
A minha avó RAIMUNDA que é uma segunda mãe, fundamental para que eu fosse até o fim
nesta caminhada.
A VANESSA, minha esposa, que suportou minha ansiedade, minhas reclamações e, com seu
carinho tem me feito um homem melhor e a todos os amigos que direta ou indiretamente
2
AGRADECIMENTOS
concedido esta oportunidade de desenvolver meu estágio. Agradeço em especial ao Sr. Valmir
Couto, Técnico em Segurança do Trabalho pelo apoio e incentivou recebido no decorrer deste
Aos meus professores do Centro Educacional Nossa Senhora da Lapa em especial o Professor
Manuel Almeida, Que tornaram mais fácil esta caminhada, Aos meus colegas de classe que
construíram uma bela família e quase não vi o tempo passar e aquelas pessoas não citadas, mas
3
DADOS DO ESTAGIÁRIO
MATRÍCULA – 08/2010
4
DADOS DA EMPRESA
CNAE: 41.20-4
GRAU DE RISCO: 03
CEP: 04.367-090
ENDEREÇO COMPLETO DO POSTO DE TRABALHO: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro -
São Paulo - SP
NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25
5
DA CONTRATAÇÃO
ATRIBUIÇÕES DADAS
Realização de DDS.
empregados em geral).
6
HISTÓRIA DA EMPRESA
ATIVIDADES DA CONCREJATO
RETROFIT
A Concrejato está capacitada em diversas técnicas de retrofit, com objetivo de
modernizar edificações, desde fachadas e ambientes internos até instalações elétricas e
hidráulicas, sistemas de segurança, refrigeração e elevadores, adaptando a edificação às
novas tendências ou usos, sem alterar a volumetria dos projetos originais.
A empresa propõe soluções de sustentabilidade ambiental para que os prédios reduzam
gastos com energia e sejam mais eficientes no consumo de água, na utilização de
materiais e no uso das áreas verdes.
Com larga experiência em restauração de edifícios históricos, de cunho cultural, a
empresa tem atuação de vanguarda nas intervenções que combinam retrofit e restauro.
8
ALGUMAS OBRAS
·.
9
DECLARAÇÃO
PREZADO
Geraldo Aparecido Alves
Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho – Área Professional Saúde dessa escola
realizou estágio em nossa Empresa período de 04/01/2012 a 01/02/2012 na área de Segurança do
Trabalho perfazendo um total de 80 horas.
_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
. Estagiário de Segurança do Trabalho Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4
10
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N° 1
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO
SÃO PAULO
11
RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO
12
04/01/2012 – Integração na Concrejato
Integração de segurança este programa define instrução de segurança do trabalho da
Empresa CONCREJATO
Cronograma da integração de segurança
Segurança no trabalho – direito e deveres e provas de conhecimentos gerais e específicos de
segurança.
Normas de Segurança;
Procedimentos Internos da Empresa;
Uso Obrigatório de EPI;
Riscos e Perigos Relacionados às atividades a serem realizadas;
Ato e Condições Inseguras;
Uso, Manuseio e Improvisação de Ferramenta;
APR Análise de Risco;
Introdução a NR-18;
Coleta seletiva (lixo) ordem, arrumação e limpeza;
PCI;
Brigada de emergência;
Política de QSMS – QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.
13
Errado Certo
Lembre-se de que o homem não é guindaste. Peça sempre auxilio, nos transportes e manuseios
pesados. É importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar
descompasso.
Ao transportar materiais de grande extensão, cuidado para não atingir outros empregados que se
desloquem em sentido contrario.
Cuidado ao manusear peças com rebarbas; use sempre luvas nos transportes manuseio desse tipo
de peça.
Fiscalização em Frentes de Serviço.
Acompanhamento da área de produção no Intuito de que estão sendo cumpridas as normas de
segurança e o uso correto de EPI’s Em relação atividades de trabalho em andaimes do. Segundo
a Norma Regulamentadora 18.
Andaimes Fachadeiros
18.15.19. Os andaimes Fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo
fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de
pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho.
14
18.15.20. Os acessos verticais ao andaime Fachadeiros devem ser feitos em escada incorporada a
sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
15
18.15.22. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similar.
18.15.23. Os painéis dos andaimes Fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados
com parafusos, braçadeiras ou similar.
16
18.15.24. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de
parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de
modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.
18.15.25. Os andaimes Fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até
pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.
Tela de Proteção Contra Queda de Materiais
17
Tela de Proteção Contra Queda de Materiais
06/01/2012 – Documentação
Foram vistoriados todos os documentos dos funcionários da Concrejato e sub-empreiteiras tais
como:
Ficha de Registro.
ASO.
Ficha de EPI.
Histórico Individual de Treinamento
OS – Ordem de Serviço.
18
09/01/2012 – DDS- Diálogo Diário de Segurança, Inspeção de Andaimes.
DDS- Diálogo Diário de Segurança
Inspeção de andaimes
Foi realizado inspeções nos andaimes; observando os seguintes itens conforme formulário em
anexo:
19
10/02/2012- Levantamento de Placas e Sinalização do Canteiro de Obras
Realizei levantamento de placas de sinalização conforme 18.27. Sinalização de segurança
Para todas as áreas do canteiro de obra tais como;
1. Portaria
2. Almoxarifado
3. Estoque de materiais
4. Armário de produtos químicos
5. Sanitários e vestiários
6. Refeitório
7. Escritório
8. Saídas de emergência
9. E em toda área de produção
18.27.1. O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
20
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
21
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas
e equipamentos.
22
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a
devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
23
11/02/2012- DDS- Diálogo Diário de Segurança, Inspeção de Balancins.
DDS- Diálogo Diário de Segurança
O QUE É UM ACIDENTE?
É um acontecimento indesejável tanto para a Empresa como para o colaborador. Um acidente de
trabalho pode trazer uma série de transtornos para o acidentado e muitos sofrimentos para seus
familiares. Normalmente as conseqüências do acidente afetam:
O colaborador e seus familiares
O colaborador acidentado poderá morrer, na maioria das vezes deixando sua família
desamparada, o que trará mudanças radicais na vida de seus familiares. Pode ficar mutilado,
sentir dores, etc. Consequentemente sua família sofrerá também.
O empregador
Perde certa mão-de-obra que em muitos casos é de difícil substituição;
Perde tempo com a possível paralisação de tarefas ou máquinas; Terá comprometimento com o
ritmo de produção; Receberá imagem negativa junto à sociedade e aos órgãos Governamentais.
Lembre-se: o acidente é comprovadamente um péssimo negócio para o colaborador, para sua
família e também para a empresa, portanto, devemos evitá-los.
Procedimentos eficientes para evitar acidentes: seguir as normas de segurança existente, usar
EPI´S adequados quando necessário, conscientizar que “eu sou o principal responsável por
minha integridade física” , se auto-policiar com o objetivo de não praticar atos inseguros e
procurar sempre sanar, o mais rápido possível, condições inseguras que possam existir em sua
área de trabalho.
Inspeção de balancins
Foi realizado inspeção em todos os balancins da obra; observando os itens conforme formulário
em anexo.
25
c)Medidas de organização do trabalho, medidas de proteção individual; medidas de higiene e
conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer
d) identificar reclamações mais frequentes relacionadas à saúde comuns entre os trabalhadores,
expostos aos mesmos riscos indicar as áreas com maior frequência de acidentes de trabalho
ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas.
13/01/2012 – Elaboração do Mapa de Riscos
Etapas de elaboração
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
1. os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e jornada,
2. os instrumentos e materiais de trabalho,
3. as atividades exercidas, o ambiente.
26
3. Atacar o fogo acionando o gatilho.
2 - No almoxarifado: n° de colaboradores - 01
Ricos ergonômicos – monotonia, repetividade, posturas inadequadas de trabalho mobiliário
deficiente.
Medidas recomendadas – Treinamento, organização de mobília.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão devido à fiação elétrica e ventilador.
3 - No vestiário/sanitários: n° de colaboradores 02
Riscos de acidente – arranjo físico inadequado, eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão devida à fiação elétrica dos chuveiros.
Medidas recomendadas - extintores de incêndio próximo ao local, Água pressurizada 10L e Pó
Químico Seco 4 kg para extinção em caso de incêndio, e rota de fulga / saída de emergência para
evacuação do local.
Riscos biológicos – parasitas, bactérias, insetos, animais peçonhentos etc..
Medidas recomendadas – uso de EPI Impermeável.
Riscos físicos – ruídos provenientes de maquinas e equipamentos da obra.
Medidas recomendadas – uso de EPI – Protetor auricular.
5 - Áreas de circulação/Corredor
27
Riscos Químicos – os colaboradores que necessitam de produtos químicos para a execução de
suas atividades mais precisamente Os Pintores, (dois) estarão expostos a riscos químicos, tais
como: Substâncias compostas e ou produtos químicos em geral tintas, tiner, solventes, líquidos
combustíveis e inflamáveis, seladora etc.
Riscos de acidentes – arranjo físico inadequado, probabilidade de incêndio ou explosão.
Medidas recomendadas – Extintor do tipo PQS 4 kg, manter a área sempre sinalizada, FISPQ e
uso de EPI.
Todos os colaboradores da área de produção que acessam essas áreas estão submetidos à
exposição dos seguintes riscos ocupacionais.
Medidas recomendadas: Os colaboradores foram instruídos por meio de dds e cartazes alusivos
o procedimento correto para levantamento e transporte manual de cargas
Riscos físicos – ruído proveniente das maquinas e equipamentos da obra tipo: Marteletes, serra
circular, furadeira, lixadeira, betoneira e escavadeira.
28
Medidas recomendadas - uso OBRIGATÓRIO o protetor auricular tipo plug de inserção CA
18190.
Divulgação
O Mapa de Riscos somente entrará em vigência, após orientações da CIPA e/ou SESMT
junto aos empregados, estas informações devem ser formalizadas e registradas através de
treinamento com lista de presença.
Os Mapas de Riscos devem permanecer fixados em locais de fácil visualização, servindo de
alerta quanto aos riscos inerentes pertinentes à área. O local de sua afixação, bem como o
número do mapa e revisão, deve estar relacionado na planilha “Controle e Localização de
Documentos”
Arquivar documentos
O arquivamento dos registros e documentos pertinentes ao Mapa de Riscos será de
responsabilidade de cada gestão da CIPA.
ANEXO 3 – Mapa de Riscos
Inspeção de balancins
Foi realizado inspeção em todos os balancins da obra; observando os itens conforme formulário
mostrado em Anexo Anteriores.
17/02/2012 – Chek List de Ferramentas da obra
CINTO DE SEGURANÇA
Toda vez que você for fazer um trabalho minimiza possíveis lesões na coluna pelo
em condições que possa ocorrer uma impacto de tração no estiramento do
queda, use sempre o cinto de segurança o talabarte (cabo com gancho que prende o
único cinto de segurança autorizado para cinto).
uso nos trabalho em altura é o cinto de Nos deslocamentos verticais sem proteção
segurança tipo pára-quedista. com guarda corpo, deverá ser usado cinto
Este tipo de cinto distribui o peso do corpo de segurança conectado a um dispositivo
em queda livre por vários pontos, entre os trava-quedas.
quais as duas coxas e o peito, assim,
31
Acompanhei as atividades na area de produção, terraplenagem, trabalho em altura, demolições
e assim indentificando algum situção de risco que possa afetar a interidade fisica dos
colaboradores.
19/02/2012- DDS, Documentação / Prenchimento de Relatórios de QSMS.
DDS- Diálogo Diário de Segurança
Para que essas plataformas de trabalho estejam adequadas e montadas com qualidade,
precisarão Ter garantidas as seguintes medidas:
Instalar guarda-corpo a altura de 1,20m para o travessão superior e 0,70m para o
travessão intermediário;
Todos esses travessões deverão estar presos solidamente;
Rodapé deverá ter uma altura de 0,20m em toda a periferia do
Andaime, passarela ou plataforma;
Ter os vãos entre travessas de guarda-corpo preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o adequado fechamento da abertura.
Além desses cuidados, é obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de
queda de trabalhadores ou de projeção de materiais.
32
Os andaimes não devem ficar sobrecarregados. As cargas devem ficar distribuídas de maneira
uniforme, tanto quanto possível. Use somente material para a aplicação imediata, estando sua
plataforma limpa, sem entulhos e outros materiais.
Tenha certeza de que todo o piso do andaime está completo (sem aberturas), com rodapé em
toda a periferia
Prenchimento de Relatórios de QSMS.
2. SEGURANÇA
Treinamentos
Programas /PCMAT/PPRA/PCMSO
Acidentes
Levantamentos de Perigos e Danos
33
3. MEIO AMBIENTE
Planilha de Levantamentos de Aspectos e Impactos
1. ENTRADA 4. SANITÁRIOS E
Sinalização da Obra; VESTIÁRIO
Controle de Portaria; Cesto com Tampa;
2. PÁTIO Instalação do mictório;
Identificação de Materiais (Canos Retirada de vidros, bebedor,
PVC e Andaimes); ventilador quebrado, calhas
Sinalização no Armário de produtos luminárias e baldes de tintas;
químicos, Identificação dos produtos Identificação dos armários /Limpeza
e FISPQ; e Organização;
Armazenamento de 5. PÁTIO INTERNO
cimento/identificação; Adequação da rampa de acesso;
3. ALMOXARIFADO Identificação de matérias/Areia,
Comprar Material de primeiros pedra;
socorros; Guarda corpo / sinalização das
Retirada de Produtos químicos do caixas pluviais;
almoxarifado./Cola GLP, Tinta; Adequação das áreas de trabalho
Caderno de Anotações (entrada e betoneira / marcenaria;
saída de ferramentas); 6. REFEITORIO
Instalação do quadro elétricos da Pintura;
obra; Cobertura das mesas;
Retirada de instalações elétricas Cesto com tampa.
irregulares;
Foi realizado inspeção geral no canteiro de obras, conforme formulário interno da empresa em
anexo, e foram notificadas as inregularidades acima citada. Foram providenciadas as medidas de
correção para melhoramento das areas acima citadas com ciencia da Gestora da obra.
ANEXO 5 - Check List do Canteiro de Obras
34
23/02/2012 – DDS, Fiscaliação em Frentes de Serviço.
DDS- Diálogo Diário de Segurança
No seu serviço, saiba executá-lo corretamente, distinga os riscos a que está exposto e tome as
medidas preventivas necessárias. Se precisar de ajuda, entre em contato com o Técnico de
Segurança a fim de que as providências possam ser solicitadas acompanhadas e resolvidas.
Na prevenção de acidentes, você é parte do problema ou parte da solução? DEFINA-SE.
35
18.15.20. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a
sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
18.15.23. Os painéis dos andaimes Fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados
com parafusos, braçadeiras ou similar.
18.15.25. Os andaimes Fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até
36
pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.
IMPORTÂNCIA DO DDS
1. O Que é?
É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas que são do
cotidiano no canteiro de obras, através da conscientização de todos os empregados.
2. Objetivo?
O objetivo desta rotina é fazer com que a pessoa em nível de liderança esteja comprometida,
todos os instantes, com a segurança de seus liderados, independente da atuação dos Técnicos de
Segurança do Trabalho.
3. Quando?
37
O DDS deverá ser feito diretamente pelos encarregados nas frentes de trabalho e com duração de
5 A15 minutos com leitura de temas aqui apresentados ou outros relativos a Segurança e
Medicina do Trabalho. Cada encarregado deverá fazer uma breve preleção de segurança para
seus liderados.
4. Como?
Em reuniões com o grupo de trabalho, após o DDS programado, o profissional responsável pelo
grupo de trabalho dará orientações sobre os EPI’s que deverão ser utilizados, bem como todas as
medidas de proteção pertinentes para os componentes de sua equipe (andaimes, isolamentos de
área, ordem, arrumação e limpeza, proteções rígidas contra a queda de pessoas, etc.) abordando
os riscos e cuidados de Segurança aplicáveis às tarefas que serão desenvolvidas naquele dia,
além dos meios e procedimentos que serão aplicáveis para a execução dos serviços.
5. Responsabilidades?
Cabe ao encarregado ministrar o DDS diariamente, anotar as observações relevantes dos
trabalhadores, realizarem chamada dos presenteça e entregar o DDS corretamente preenchido ao
Depto. Segurança o qual administrará o seu arquivo. Cabe ao Depto. Segurança planejar orientar
a execução do DDS, cobrar sua aplicação pelos encarregados e orientar dúvidas quando for
solicitado.
18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem
ter estabilidade garantida.
38
39
18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a
fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
18.6.11. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização
de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
18.6.12. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter
sinalização de advertência permanente.
Sinalização de Segurança
40
Sinalização de orientação para pedestres
41
18.30.2. Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de
2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno.
Tapume com altura de 3,00 mts
18.30.6. Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser
protegidas.
Tela de proteção em toda a periferia do andaime, eliminando assim qualquer possibilidade
de quedas de materiais na edificação vizinha
42
18.2. Comunicação prévia.
Realizei comunicação prévia de futuras obras
18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das
atividades, das seguintes informações:
a) endereço correto da obra;
b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou.
Condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
ANEXO 6 – Comunicação Prévia
27/02/2012 – Treinamento de Integraçao para funcinários recém-contratados.
Realizei treinamento admissional de funcionários recém-contratados conforme item 18.28
Treinamento
18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a
garantir a execução de suas atividades com segurança.
18.28.2. O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser
ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades,
constando de:
a) informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho
b) riscos inerentes a sua função
c) uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
d) informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, existentes no canteiro de
obra.
43
30/01/2012 – Fiscalização em Frentes de Serviço
18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI
18.23.1. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante às disposições contidas na
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI.
Armário de EPI’S
18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de
2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
44
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo
de segurança independente da estrutura do andaime.
Dispositivo trava quedas
18.23.4. Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e
mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de
resistência e durabilidade equivalentes.
Cinto de Segurança
45
Talabarte ( Y ) duplo com Mosquetão de aço forjado
OBJETO
Estabelece a sistemática para a identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais
originados nas atividades no âmbito das obras, contratos, sedes administrativas e laboratórios das
Empresas CONCREMAT.
ALCANCE
Este Instrumento Normativo é de interesse de Líderes, Gerentes, Gestores,
Coordenadores de contrato, Engenheiros, Técnicos responsáveis pelo Levantamento dos aspectos
e impactos ambientais.
NORMAS EM REFERÊNCIA
NBR ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação para o uso.
Manual Sistema Gestão Integrada (MSGI)
46
DEFINIÇÕES E SIGLAS
Aspecto Ambiental - elemento das atividades, produtos e serviços da Empresa que pode
interferir de forma benéfica ou adversa no meio ambiente.
Emergência - situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos
controles estabelecidos possa resultar em acidente e que requeira, para controlar seus efeitos, a
aplicação de recursos.
Filtro de Significância - conjunto de parâmetros utilizados para se avaliar se o
aspecto é significativo.
Impacto Ambiental – qualquer modificação adversa ou benéfica do meio ambiente que resulte
das atividades produtos e serviços de uma Empresa.
Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais - relação de causa e efeito entre a
realização de uma atividade, aplicação de um produto ou prestação de determinado serviço e
suas interferências benéficas ou adversas no meio ambiente seja de forma programada ou por
ocorrências anormais ou acidentais.
Partes Interessadas - indivíduo ou grupo de indivíduos com interesse comum no desempenho
das diversas atividades da Empresa. As Empresas CONCREMAT têm como partes interessadas:
os colaboradores, os acionistas, os proprietários, os Fornecedores, os órgãos governamentais e a
comunidade local.
REALIZAÇÃO DO LEVANTAMENTO
O levantamento dos aspectos e impactos ambientais deve ser realizado em todos os escritórios,
no planejamento das obras e contratos.
RESPONSABILIDADE PELA REALIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO
LEVANTAMENTO
Compete ao Gestor do contrato / obra / escritório, juntamente com o profissional de meio
ambiente, quando houver, realizar e atualizar o levantamento dos aspectos e impactos ambientais
através da elaboração da Planilha de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais
47
2. Sempre que houver alterações importantes em qualquer elemento do Filtro de
Significância;
3. Sempre que houver alteração de requisitos legais e outros que influenciem no plano de
ação do levantamento;
4. Sempre que qualquer parte interessada ou auditoria detecte a necessidade de Atualização
do levantamento.
48
02/02/2012 – Acompanhei o Armazenamento de Materiais da Obra e Coloquei
Cartazes Alusivos de Combate e Prevenção a Dengue
18.24. Armazenagem e estocagem de materiais
18.24.1. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de
pessoas e, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não
obstruir portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes,
lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.
18.24.2. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a
sua estabilidade e facilitem o seu manuseio.
18.24.4. O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais seja m retirados
obedecendo à seqüência de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das
pilhas.
49
18.24.5. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou
desnivelado.
50
18.24.7. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em
locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente
autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de
eventual acidente.
51
Cartazes Alusivos de Combate e Prevenção a Dengue
52
CONCLUSAO
Chegando ao final de desse primeiro relatório de estágio na empresa, CONCREJATO observei
que se faz necessário uma participação, cada vez maior, de todos os funcionários para juntos
combatermos os acidentes de trabalho.
Através da divulgação dos riscos, com treinamentos, conseguiremos incluir uma nova visão da
segurança no trabalho, É necessário que haja um espírito prevencionista em cada colaborador
para que assim alcancemos o objetivo de todos.
No Brasil, parece que mais do que nunca precisamos de profissionais de segurança do trabalho
preparados para reduzir os inúmeros acidentes que vêm ocorrendo, embora já tenhamos evoluído
bastante, Vale salientar que encontrei algumas dificuldades no decorrer do curso talvez por
excesso de cansaço, pois trabalhar e estudar não é nada fácil e do estágio tive algumas
dificuldades com alguns colaboradores mais nada de anormal.
O estágio foi de grande importância para o meu aprendizado, pois serviu para ampliar meu
conhecimento na área de segurança e medicina do trabalho, contribuindo assim, para o meu
crescimento pessoal e profissional. Percebi que para desempenhar a função do Técnico em
Segurança do Trabalho, necessitamos de um grande conhecimento das atividades desenvolvidas
na área, bom relacionamento e confiança junto ao trabalhador, paciência e perseverança para
desempenhar bem as atividades de multiplicadores prevencionistas.
53
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Minha maior dificuldade foi quando cheguei, olhei e vi tudo errado, pois tinha um Técnico de
Segurança do Trabalho, para inúmeras obras tive muitas dúvidas, mas sempre recorria Técnico
de Segurança do Trabalho, via Email para o esclarecimento das duvidas também tive toda força
de meus professores que sempre que tive dúvidas me ajudaram com muita boa vontade.
BIBLIOGRAFIA
5. ARQUIVOS PESSOAIS
6. PROFESSORES
7. PROFISSIONAIS DA ÁREA
54
ANEXOS
EQUIPAMENTOS.
55
FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE ANDAIMES
56
FORMULARIO DE INSPEÇÃO DE BALANCIM
57
MAPA DE RISCOS
58
CHECK LIST DE MAQUINAS; FERRAMENTAS E
EQUIPAMENTOS.
59
CHECK LIST DO CANTEIRO DE OBRAS
60
COMINICAÇÃO PRÉVIA
61
LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE ASPECTOS E
IMPACTOS AMBIENTAIS
62
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N° 2
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO
SÃO PAULO
63
DADOS DO ESTAGIÁRIO
MATRÍCULA – 08/2010
64
DADOS DA EMPRESA
CNAE: 41.20-4
Grau de Risco: 03
Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP.
CEP: 04.367-090
Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP
NÚMERO FUNCIONÁRIOS: 25
pisos, paredes, forros, esquadrias de Madeira e ferro, telhado e fachadas, conforme projeto de
65
DECLARAÇÃO
Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho – Área Professional Saúde dessa escola
realizou estágio em nossa Empresa período de 12/03/2012 a 10/04/2012 na área de Segurança do
Trabalho perfazendo um total de 80 horas.
_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
Estagiário em Segurança do Trabalho Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4
66
RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO
67
12/03/12 - Levantamento Do Estoque de EPI no Almoxarifado em Relação ao
Efetivo de Funcionários.
Realizei levantamento de EPI’s e EPC’s no almoxarifado em relação ao efetivo de funcionário e
foi constatado que o numero encontrado não era compatível com o número de funcionários.
Foi recomendada à compra de EPI’s e EPC’s quando a falta ou o desgaste desses equipamentos
coube ao auxiliar de almoxarifado solicitar ao responsável Administrativo a compra e/ou troca
desses, mediante justificativa técnica.
13/03/12 - Levantamento De C.A(Certificados De Aprovação) Dos EPI’s
Estoque.
Todos os EPI’s foram vistoriados e checados a data de validade do C.A, e o estado de
conservação dos mesmos para troca.
C.A.18081 reguláveis.
68
Máscara de segurança para solda, composta de escudo confeccionado em
Celeron, com carneira de plástico, com regulagem de tamanho através de
ajuste simples ou através de catraca.
C.A 13435
Luva de raspa, usada para proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes, carga e descarga de mercadorias, soldadores,
madeireiras, etc.
CA 8080
Luva de raspa, usada para proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes, carga e descarga de mercadorias, soldadores,
madeireiras, etc.
CA 8048
69
Máscara para poeiras, partículas e névoas, PFF1 s/ válvula de exalação.
CA 20587
Proteção das vias respiratórias contra poeiras, fumos, nevoa PFF2 com
válvula de exalação que deixa o usuário repirar mais facilmente, para maior
conforto.
CA14103
CA 19617
Capacete de segurança, tipo aba frontal, com casco de polietileno, com fendas
laterais para acoplagem de acessórios, possuindo dois tipos de suspensão: um
tipo com suspensão composta de tiras de tecido cruzadas e outra de dois
estágios, ambas presas a quatro suportes plásticos, cujas extremidades
70
14/03/12 - Entrega De EPI, Conscientização Dos Colaboradores A Utilizar De
Forma Correta.
Realizei a entrega de EPI’s , assim como a conscientização dos trabalhadores , quanto a
Obrigatoriedade do uso, uso correto Guarda Conservação e Higienização e troca dos mesmos.
Enfatizar a importância do uso correto e constante dos EPI’s na obra; enfatizar a proibição do
uso de óculos de sol, e de bonés sob ou sobre o capacete. Conscientizar os colaboradores, sobre
acidentes ocorridos por falta de uso do EPI.A empresa CONCREJATO fornece aos empregados,
gratuitamente, o EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteção
coletivas estiverem sendo implantadas e para atender a situação de emergência.
71
Funcionários Realizando Montagem de Andaime
72
04-Meio Ambiente: Educação ambiental básica; controle de resíduos, prevenção de vazamentos e
derrame de produtos, emergência ambiental, com animais peçonhentos.
Os tópicos abordados durante o treinamento admissional eram prioritariamente os Seguintes:
a) Riscos Ocupacionais; informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b) Equipamento de Proteção Individual e Coletiva – EPI e EPC;
c) Plano de Emergência;
d) Ordem de Serviço; riscos inerentes a sua função.
20/03/12 - Fiscalização em Trabalhos em Altura Quanto ao Uso Correto dos
EPI’s.
Entre as regras para o trabalho em altura, como já mencionado, destaca-se o uso de EPI’s, como
cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte dublo em “y”, dispositivo trava-quedas, capacete
com jugular, luvas de proteção, botas de segurança e óculos. Outro dado importante é o das
condições climáticas. A recomendação da empresa é para que o trabalho seja postergado para
outro momento no caso de condições climáticas não favoráveis ao trabalho.
Funcionários Realizando a Montagem de Andaimes Utilizando os Epi’s Corretamente
73
21/03/12 - Treinamento de APR (Analise Preliminar de Risco) e
Levantamento de Perigos e Riscos.
Participação no Tratamento de Acidentes/Incidentes, Identificação dos Perigos e Avaliação de
Riscos, Analise Preliminar de Risco, Plano de Atendimento a Emergência, Acompanhamento e
Monitoramento de QSMS.
ANEXO 4 – Lista de Presença do Treinamento
22/03/12 – Elaboração da Planilha de Perigos e Riscos.
O objetivo é documentar os perigos e riscos identificados, bem como registrar as ações
recomendadas para eliminação ou controle dos mesmos. O levantamento dos perigos e avaliação
dos riscos de segurança e saúde deve ser Realizado:
1. Em todos os escritórios;
2. Na mobilização (montagem e desmontagem) do canteiro de obras;
3. Sempre que houver alterações importantes nos serviços;
ANEXO 5 - Planilha de Perigos e Riscos.
23/03/12 – Elaboração do PAE –Plano de ação a Emergência.
O principal objetivo do Plano de ação a Emergência é orientar, disciplinar e determinar os
procedimentos a serem adotados pela empresa durante alguma ocorrência de situações de
emergência nos canteiros de obra.
ANEXO 6 - PAE – Plano de Ação a Emergência
26/03/12 – Elaboração / Revisão de Análise Preliminar de Riscos
Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação
dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou
conviver com eles em segurança.
Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de
Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades,
auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de
segurança.
ANEXO 7 – Analise Preliminar de Risco
74
27/03/12 – Verificação de Documentos/ Ficha de EPI’s de Todos os
Funcionários.
Verifiquei todas as fichas de epi de funcionários, assim como o seu preenchimento de forma
correta, nesta verificação foi observado que algumas fichas de EPI’s de alguns funcionários não
constavam o numero do CA e algumas assinaturas correspondente às trocas de EPI’s e foi
orientado ao auxiliar de almoxarifado a correção das mesmas.
Outro item importante é que algumas fichas de EPI’s estavam sem o logo tipo da empresa, na
qual e de vital importância, pois em uma possível auditoria esse descuido é questão de uma
eventual não conformidade. Essas fichas sem logo tipo foram substituídas por fichas com o
logotipo da empresa.
28/03/12 – Teste de EPI / Fita Jugular
Foi realizado teste de EPI, fita jugular para capacete com os seguintes funcionários; Rodrigo
Dantas Silva na qual o mesmo exerce a função de Montador e Jeremias Lins Carvalho exerce a
função de vidraceiro.
ANEXO 8 - Teste de EPI / Fita Jugular
29/03/12 - Integração de Funcionários
Após as entregas de EPI’s, realizei integração para novos funcionários.
01- Apresentação da empresa e/ou obra;
02-Segurança do Trabalho:
03-Meio Ambiente: Educação ambiental básica; controle de resíduos, prevenção de vazamentos
e derrame de produtos, emergência ambiental, com animais peçonhentos.
Os tópicos abordados durante o treinamento admissional eram prioritariamente os Seguintes:
1. Riscos Ocupacionais; informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
2. Equipamento de Proteção Individual e Coletiva – EPI e EPC;
3. Plano de Emergência;
4. Ordem de Serviço; riscos inerentes a sua função.
75
30/11/12 – Descartes de EPI
No Período da manhã são realizadas as trocas de EPI de funcionários, e realizado a vistoria dos
mesmos os EPI’s são separados e colocados em sacos e retirados pela empresa Beto Caçambas a
qual envia - os para aterro sanitário.
02/04/2012 - Contato com Todos Fornecedores de EPI
Tive contato com todos os fornecedores / fabricantes de EPI e solicitei aos mesmos o
cadastramento das empresas Fabricante ou importadora de EPI, junto ao ministério do trabalho.
Infelizmente não consegui um retorno de todos os fornecedores porem fiquei no aguardo dos
mesmos.
ANEXO 10 – Certificado de Fabricante de EPI
1. QUALIDADE
- Pesquisa de Satisfação do Cliente (PSC)
2. SEGURANÇA
- Treinamentos
- Programas /PCMAT/PPRA/PCMSO
- Acidentes
3. MEIO AMBIENTE
77
FOTOS DO TREINAMENTO DE EPI
78
FOTOS DO TREINAMENTO DAS POLITICAS INTERNAS DA EMPRESA
SEGURANÇA E QUALIDADE
79
POLÍTICA DE SEGURANÇA
A Política de Segurança das EMPRESAS CONCREMAT está focada na prevenção, educação e
treinamento contínuo da sua força de trabalho, visando a preservação de nosso capital humano,
proporcionando a todos os funcionários e colaboradores da empresa segurança e bem estar para
produzir em cada ambiente de trabalho:
Nossa política está baseada em:
1 - Condições seguras de trabalho;
2 - Melhoria Contínua;
3 - Ouvir, responder e envolver os empregados e parceiros para melhoria contínua do sistema de
prevenção de acidentes, utilizando todos os recursos técnicos e administrativos da Empresa para
este objetivo;
1 - Integração entre produção e segurança;
2 - O trabalho será considerado completo somente quando apresentar a qualidade desejada e tiver
seguido as regras de segurança para sua execução, com o menor risco de acidentes para seus
funcionários.
POLÍTICA DA QUALIDADE
A Política da Qualidade das EMPRESAS CONCREMAT busca a satisfação total dos seus
Clientes, atendendo e se possível superando todas as suas expectativas, através das seguintes
diretrizes:
1 - Atendimento pleno das especificações e prazos estabelecidos para todas as obras e serviços
contratados;
2 - Melhoria e inovação contínua de seus processos, métodos e procedimentos, visando a
excelência de seus serviços e aumento de sua produtividade;
3 - Desenvolvimento de parcerias reais, visando o aperfeiçoamento das relações comerciais e
operacionais com seus Clientes e Fornecedores;
4 - Investimento constante no aprimoramento profissional e humano de seus funcionários e
colaboradores, mantendo a equipe motivada e comprometida com o objetivo de satisfazer os
Clientes
80
DIFICUDADES ENCONTRADAS
Minha maior dificuldade foi com os fornecedores de epi, pois um deles estava deixando a desejar
quando se tratando de atendimento, pois algumas vezes a nos compramos um produto e veio
outro produto, outra vez compramos o produto veio cobrando da nota fiscal porem o próprio
produto não se encontrava dentre os outros, alguns produtos que adquirimos com esse fornecedor
estavam com o CA em processo de alteração/renovação.
RECOMENDAÇÃOES
A Recomendação que eu faço seria a troca do fornecedor, por outro fornecedor, e em relação à
compra, antes de finalizar a compra solicitar para o fornecedor o envio do CA até o nosso
responsável pela compra para a verificação de validade do mesmo.
BIBLIOGRAFIA
3. NR – 6
7. ARQUIVOS PESSOAIS
81
ANEXOS
EMERGÊNCIA.
82
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
DE
EPI.
83
FICHA DE EPI.
84
CERTIFICADO DE DISPENSA DE RESÍDUOS.
85
LISTA DE PRESENÇA DO TREINAMENTO DE PERIGOS E
RISCOS, ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO E PLANO DE
AÇÃO A EMERGÊNCIA.
86
PLANILHA DE PERIGOS E RISCOS.
87
PLANO DE AÇÃO A EMERGÊNCIA.
88
PLANILAHA DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR.
89
TESTE DE EPI.
90
DIALOGO DIARIO
DE
SEGURANÇA.
91
CERTIFICADO DE FABRICANTE DE EPI.
92
RELATÓRIOS DE QSMS.
93
LISTA DE PRESENÇA DE INTEGRAÇÃO DE SEGURANÇA.
94
TREINAMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIUAL;
POLITICAS INTERNAS QUALIDADE E SEGURANÇA.
95
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA LAPA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO N°3
PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / NR - 9
ALUNO – GLEISSON GOMES RIBEIRO
SÃO PAULO
96
DADOS DO ESTAGIÁRIO
97
DADOS DA EMPRESA
98
DECLARAÇÃO
Certificamos que o aluno Gleisson Gomes Ribeiro, do curso de Educação Profissional de Nível
Técnico com Habilitação em Segurança do Trabalho dessa escola realizou estágio em nossa
Empresa período de 02/05/2012 a 29/05/2012 na área de Segurança do Trabalho perfazendo um
total de 80 horas.
_________________________________ ___________________________________
Gleisson Gomes Ribeiro Valmir Alves Couto
Técnico Segurança do Trabalho
SST/MTE Nº 006893-4
99
RELATÓRIO DIÁRIO DE ESTÁGIO
100
02/05/2012 – Inicio da Elaboração do Programa PPRA/ Visita no canteiro de
obras.
Dei inicio a elaboração do programa, e para um maior entendimento li toda a norma
regulamentadora – NR 9, Realizei visita no canteiro de obras e realização de DDS com os
funcionários
A- RISCOS ASSOCIADOS:
Choque elétrico, Curto circuito, Inalar pó de cimento, Atingir partes do corpo, Queimadura
nos olhos por respingo de cimento.
B- EPI’s NECESSÁRIOS:
Capacete, Sapato de segurança, Óculos de segurança, Luvas de látex, protetor auricular
Máscara contra pó, quando for manusear o cimento (durante dosagem).
C- PROCEDIMENTO:
ANTES LIGAR:
Verificar existência de aterramento e o estado de conservação (p/betoneiras elétricas)
102
Somente funcionário treinado poderá operar
Verificação de cabos, freios, conexões elétricas, motor, chave elétrica de proteção, tomada plug
Todas as partes móveis devem ser protegidas contra contatos.
Isolamento da área no mínimo de 4 metros de diâmetros e deve estar fora da área de circulação.
Manter no local extintor de CO2 – 6kg.
EM FUNCIONAMENTO
Proibido limpar betoneira com ela em movimento, em particular não enfiar nenhum objeto tipo
pá, haste etc.. Para retirada de materiais ou limpeza, Responsabilidade para o cumprimento do
procedimento é o mestre de obra.
103
Foi realizada a avaliação quantitativamente a exposição ao Agente Físico (Ruído), com a
finalidade em estabelecer critérios e procedimento para implementação das melhores medidas de
controle, seja na fonte, trajetória ou até mesmo no colaborador. Os funcionários foram divididos
por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição.
Grupo 3 - Carpinteiro; Marceneiro; ½ oficial.
Breve descrição das Atividades: Atua em atividades variadas em carpintaria e marcenarias,
Realiza tarefas simples e rotineiras, sendo orientado e supervisionado constantemente com
exposição a ruído por maquinas e equipamentos.
15/05/2012 – Orientação de Segurança para Trabalhos e Manuseio de
Produtos Químicos (Divulgação de Fispq).
Objetivos do Treinamento é Capacitar os profissionais que realizam a gestão do Manuseio,
Transporte e Armazenagem dos Produtos Químicos, á implementar e documentar todas as
medidas cabíveis para proteger os trabalhadores e o Meio Ambiente de eventuais exposições a
agentes nocivos.
ASSUNTOS ABORDADOS.
1. Meios de intoxicação - vias de entrada no organismo, absorção e excreção;
2. Propriedades inflamáveis, combustíveis e explosivas dos produtos químicos: ponto de fulgor,
ponto de combustão e ignição;
3. Classificação dos produtos químicos: explosivos; gases, líquidos, sólidos, oxidantes,
substâncias tóxicas, radioativos, corrosivos e substâncias perigosas diversas;
4. Uso e manuseio seguro de substâncias químicas;
5. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ);
6. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC);
7. Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
104
ANEXO 5 – Treinamento de Integração
1. Objetivo:
2. Fundamentação Legal
O presente relatório de avaliação quantitativo do agente físico – ruído, esta fundamentado pela
Norma Regulamentadora nº 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA do
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE em sua Portaria SSST nº 25, de 29/12/94, bem como
procedimento de avaliação através da Norma de Higiene Ocupacional nº 01 (NHO/01) Avaliação
da Exposição Ocupacional ao Ruído da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO. Durante o desenvolvimento do esboço do relatório,
foi utilizada como parâmetro a portaria nº 3.311, de 29/11/1989, em estabelecer os princípios dos
programas de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho, em seu formulário
nº 8 da SSMT/MTE.
3. Ciclo de Exposição:
Para que as medições sejam representativas da exposição ocupacional é importante que a
identificação do ciclo de exposição e que os colaboradores estão sujeitos, realizando a tomada de
tempo de exposição e medição de nível de pressão sonora das atividades.
4. Posicionamento do Equipamento:
Na finalidade em que a avaliação seja representativa nas condições reais dos colaboradores
objeto de estudo, a avaliação foi planejada através de seus ciclos de exposição, condições
operacionais e ambientais habituais.
105
6. Metodologia e Parâmetros Utilizados:
Dosimetria de Ruído
A quantificação dos níveis de pressão sonora foi realizada através do método de dosimetria
passiva pessoal, monitorando-se a dosagem de ruído diária dos funcionários. Para tanto, utilizou-
se de Dosimetro de ruído com microfone posicionado próximo a zona auditiva do funcionário
avaliado, Conforme preceitua a Norma Regulamentadora 09 do MTE com a finalidade na
antecipação, no reconhecimento, na avaliação e consequentemente controle da ocorrência de
Riscos Ambientais. Em seu item 9.3.6, transcritos a seguir:
“Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual deve ser iniciado ações
preventivas de forma minimizar a probabilidade de que as exposições e a agente ambientais
ultrapassem os limites de exposição”. As ações devem incluir monitoramento periódico da
exposição, a informação aos trabalhadores e controle médico. Para o ruído, a dose de 0,5 (dose
superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15, Anexo nº1, item 6”
106
Portanto, conforme a NR 15, em seu anexo nº1, transcrito o quadro a seguir.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES - ANEXO N.º 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NIVEL DE MAXIMA EXPOSIÇÃO
RUIDO dB (A) DIARIA POR DIA
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas 40 minutos
94 2 horas 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
105 30 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 Minutos
7. Controle na Fonte:
Substituição do equipamento por outro mais silencioso; Balanceamento e equilíbrio das partes
moveis; Redução dos impactos na medida do possível; Alteração do processo de produção;
Aplicação do material de modo a atenuar as vibrações;
8. Controle na trajetória:
Isolamento Acústico.
9. Controle no Colaborador:
Limitação do Tempo de exposição; Protetor Auditivo; Exame de Audiometria.
10.Possíveis Consequências:
107
As possíveis consequências são muito conhecidas e podem ser classificados em;
Deslocamento temporário do Liminar auditivo; Surdez profissional.
O deslocamento temporário do limiar auditivo, ou seja, a surdez temporária devida á fadiga
auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis altos de ruído, mas que se decorrer do
tempo de descanso.
A surdez profissional pode ser originada por ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de
condução, quando ocorre a destruição dos órgãos ciliados de Corti.
Dentre os efeitos podemos citar:
Dor de cabeça; Irritabilidade; Vertigens; Cansaço excessivo; Insônia; Dor no coração; Zumbido
na orelha; Falta de concentração, provocando uma diminuição na produtividade.
11. Equipamentos Utilizados:
Dosimetro de Ruído
Modelo: DOS – 500
Fabricante: Instrutherm
O Dosimetro de ruído, devido aos parâmetros da NR 09 do MTE, será considerado validas as
avaliações e resultados, com os seguintes parâmetros: Time Constant: Slow; Exchange Rate:
5dB; Treshold:80,0 dB; Criterion: 85,0 dB; Upper Limit: 115,0 dB, bem como o Range de 40 a
110 dB e Weighting: A.
12.Agente Físico
Resultados das avaliações Dosimetria de Ruído.
OBS: Nível de ruído moderadamente alto baseado do grupo 1 dos demais, é devido à sala
administrativa esta de frente a rua de circulação de transito No momento da avaliação não foi
evidenciado uso de Equipamento de Proteção Individual..
13.Medidas de Controle
Constatada a utilização do Protetor Auditivo, do tipo pré-moldado, de silicone, com ou sem
cordão de tecido, plástico ou silicone – C.A 18190, emitido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, com validade até 2015, Fabricante DYSTRAY - INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.
108
Aprovado pela Norma ANSI S12.6/1997 – Método B (ouvido real, colocação pelo ouvinte) e
atenuação do ruído de NRRsf 11 dB.
14.Conclusão / Recomendações
Conforme podemos observar no quadro de resultados, a avaliação realizada não alcançou o Nível
de Ação de 85 dB (A), para uma jornada de trabalho de 08 horas por dia, bem como o Nível de
Ação (superior a 50% do limite de tolerância). Neste caso recomendo como medidas de
preventivas que sejam adotados medidas de controle quanto ao tempo de exposição que os
colaboradores destas atividades ficam expostos ao ruído durante suas atividades, fiscalização
constante quanto ao uso do EPI e realizar monitoramento periódico das atividades, com o intuito
de verificar, acompanhar e controlar que tais condições ambientais possam ser adequadas às
atividades laborais dos funcionários.
RISCOS AMBIENTAIS
Para que possamos entender o que é risco ambiental, devemos definir inicialmente o que é meio
ambiente.
MEIO AMBIENTE:
É a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
PERIGO:
É uma fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença,
dano à propriedade, dano ao meio ambiente ou uma combinação destes.
RISCO:
É a combinação da probabilidade de frequência e da gravidade de um determinado evento.
RISCOS AMBIENTAIS:
110
PRINCIPAIS TIPOS DE RISCOS AMBIENTAIS:
1. Risco físico - Ruídos, vibrações, radiações, pressões anormais, frio, Calor, umidade;
Risco químico - Gases, vapores, ácidos diversos, soda cáustica, resíduo de baterias (ácido
sulfúrico), venenos (inseticidas) ou substâncias compostas;
2. Risco biológico - Vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos, protozoários, etc.
3. Risco ergométrico - Posição errada de trabalhar, andar, sentar, etc.
Foi realizada inspeção de mensal de segurança nos extintores de incêndio do canteiro sendo que
foram avaliados os seguintes itens:
1. Validade da carga;
2. Lacre;
3. Cilindro;
4. Mangueira;
5. Difusor (Quando necessário);
6. Manômetro;
7. Sinalização (placa e pintura).
111
ANDAIME SINALIZADO QUANTO AO USO DE EPI’s
112
25/05/2012 – Check List de Maquinas e Ferramentas
113
ANEXOS
DIVULGAÇÃO DE FISPQ
114
ANEXO 1- TREINAMENTO TRABALHO EM ALTURA
115
ANEXO 2- TREINAMENTO DE USO E MANUSEIO DO DOSIMETRO
116
ANEXO 3 - TREINAMENTO DE OPERAÇÃO DE BETONEIRA
117
ANEXO 4 - TREINAMENTO MANUSEIO DE PRODUTOS QUIMICOS /
DIVULGAÇÃO DE FISPQ
118
ANEXO 5 - INTEGRAÇÃO DE TERCEIRIZADOS
119
ANEXO 6 - MAPA DE RISCOS
120
ANEXO 7 - CHECK LIST DE EXTINTORES
121
ANEXO 8 - TREINAMENTO DE DIVULGAÇÃO DO PPRA
122
PPRA
CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
SEMINÁRIO DA LUZ
124
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
DEMONSTRAÇÃO AMBIENTAL - DA
CONCREJATO SERVICOS TECNICOS DE ENGENHARIA S/A
Índice
1 - Introdução
2 - Objetivo
3 - Identificação da Empresa / Organograma
4 - Atividades da Empresa
5 - Descrição das Atividades nos Setores de Trabalho
6 - Qualificação dos Responsáveis
7 - Definição das Responsabilidades
8 - Definições
9 - Estratégia e Metodologia de Avaliação
10 - Estrutura do PPRA
11 - Desenvolvimento do PPRA
12 - Antecipação, Reconhecimento, Avaliação dos Riscos
13 - Métodos, Técnica, Aparelhagens e Equipamentos utilizados para a elaboração do PPRA
14 - Controles dos Riscos Ambientais
15 - Existência e aplicação efetiva de EPI
16 -Procedimento quanto ao fornecimento de EPI
17 - Nível de Ação
18 - Periodicidade, Forma de Avaliação e Revisão do PPRA
19 - Estabelecimento de Plano de ação com metas, prioridades e cronograma
20 - Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados
21 - Exame, Discussão do Plano e Conclusões Finais
1 – INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria n.º25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-
9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os
125
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA.
O PPRA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contém os aspectos
estruturais do programa, a estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e
divulgação dos dados, a periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa e o
planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a
sua implantação conforme cronograma anual.
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde
dos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional –PCMSO, obrigatório pela NR-7.
O PPRA tem também por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens de
Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº. 9.032, a caracterização de atividade
como especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem
intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, observada a carência exigida.
2 - OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a
existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto
nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias.
Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a
126
agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em
conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros
estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciárias vigentes, e realizadas através de
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos diversos
documentos apresentados pela empresa.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas específicas.
3 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA
Razão Social: CONCREJATO SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S/A
CNPJ Nº: 29.994.423/0005-80
CNAE: 41.20-4
Atividade Principal: Construções de Edifícios
Grau de Risco: 03
Endereço Completo: Rua Madre Emilie de Villeneuve, 434, São Paulo – SP
CEP: 04.367-090
Endereço Completo do Posto de Trabalho: Rua São Caetano, 22, Bom Retiro - São Paulo - SP
Horário de Funcionamento do Posto de Trabalho: Segunda à Quinta de 7:00 às 17:00 h e
Sexta de 7:00 às 16:00 h
Nome do Informante da Empresa: Fernanda Lapo - Arquiteto
Número de Empregados: 42
3.1 - IDENTIFICAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE
Razão Social: MITRA ARQUIDIOCESANA DE SAO PAULO
CNPJ Nº.: 63.089.825/0001-44
CNAE: 94.91-0
Atividade Principal: Atividades de organizações religiosas
Grau de Risco: 01
Endereço Completo: Avenida Higienópolis, 890 – São Paulo - SP
CEP: 01.238-000
LÍDER
ORGANOGRAMA Eng.º Ioannis Saliveros Neto
127
GERENTE DE OBRAS
Eng.ª Maria Aparecida Soukef Nasser
4 - ATIVIDADES DA EMPRESA
RETROFIT
A Concrejato está capacitada em diversas técnicas de retrofit, com objetivo de modernizar
edificações, desde fachadas e ambientes internos até instalações elétricas e hidráulicas,
sistemas de segurança, refrigeração e elevadores, adaptando a edificação às novas tendências
ou usos, sem alterar a volumetria dos projetos originais.
A empresa propõe soluções de sustentabilidade ambiental para que os prédios reduzam gastos
com energia e sejam mais eficientes no consumo de água, na utilização de materiais e no uso
das áreas verdes.
Com larga experiência em restauração de edifícios históricos, de cunho cultural, a empresa
tem atuação de vanguarda nas intervenções que combinam retrofit e restauro.
RECUPERAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL
A Concrejato dispõe de inúmeras técnicas em serviços de recuperação, reforço e tratamento
de estruturas com anomalias, como concreto, estruturas metálicas e fundações. Os serviços
estendem-se às atividades de reforço para aumento da capacidade de carga, recuperação de
estruturas submetidas a incêndio e à interferência de agentes agressivos, reabilitação de
estruturas submersas, alargamento e alteamento de pontes e viadutos, além de tratamento de
infiltrações.
RESTAURO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO
A Concrejato dedica-se ao restauro, reabilitação e modernização de edificações de interesse
histórico e cultural, tombados ou não pelos órgãos de preservação. Sua estrutura contempla
todas as fases de uma intervenção de restauro, desde a assessoria na elaboração de projetos
beneficiados por leis de incentivos fiscais até testes e pesquisas de materiais e a execução da
obra. Para tanto, a empresa conta com uma rede de laboratórios próprios e equipe técnica
permanente.
OBRAS ESPECIAIS
A Concrejato executa obras de construção ou ampliação em empreendimentos que exijam
técnicas diferenciadas ou soluções de engenharia para atender às especificidades de
ambientes, tais como ampliações de sites industriais, cinemas e laboratórios.
Nessa especialidade, a Concrejato está apta para atuar simultaneamente na operação dos
empreendimentos em quaisquer ambientes controlados, como hospitais e indústrias
128
5 - DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
129
DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
Setor Cargos N° de Descrição das Atividades
Funcionários
existentes
130
6 - QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Responsável pelo acompanhamento dos serviços nos diversos setores da empresa:
Fernanda Lapo – Arquiteto
Responsável pela implementação do PPRA na empresa:
Maria Aparecida Soukef Nasser / Fernanda Baracat Lapo
Responsável pela elaboração do PPRA:
Valmir Alves Couto – Técnico em Segurança do Trabalho
Gleisson Gomes Ribeiro – Estagiário Técnico de Segurança no Trabalho
7 - DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR:
O empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA, como atividade permanente da empresa. Informar aos trabalhadores sobre os riscos
ambientais e meios disponíveis de proteção.
DOS TRABALHADORES:
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução
do PPRA.
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; e informar ao seu
Superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à
saúde dos trabalhadores.
DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO –
SESMT:
Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantação do PPRA e em todos os
demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos funcionários.
Realizar anualmente junto com a administração do estabelecimento e com a CIPA a reavaliação
do PPRA.
DA CIPA:
Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA
que estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições que
julgarem de risco. O documento base, suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo
uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.
131
8 - DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
É a ciência e a arte dedicadas à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar
das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em
geral.
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes Físicos, Químicos e Biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
De acordo com o Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto 3.048, de 06
de maio de 1999, consideradas suas alterações posteriores e com a Instrução Normativa INSS/PR
no 45, de 06 de agosto de 2010, da Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social, são
consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, a exposição a
agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos ou a exposição à associação desses agentes, em
concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
Segundo o Artigo 235 da IN INSS/PR 45/2010, o núcleo da hipótese de incidência tributária,
objeto do direito à aposentadoria especial, é composto de:
I - nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de
substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar
danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;
II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante
quinze, vinte ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou
do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do
serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
Para a apuração do disposto no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:
a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada
pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 06,
13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº. 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego
- MTE e no Anexo IV do Regulamento da Previdência Social - RPS, para os agentes iodo e
níquel;
132
b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou
doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da
mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no
ambiente de trabalho.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante
laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso
concreto.
Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão,
controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em
ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
AGENTES FÍSICOS
São as diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores.
Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas
seguintes formas de energia: Ruído; Vibração; Pressões Anormais; Temperaturas Extremas;
Radiações Ionizantes; Radiações Não Ionizantes; Infra-som e Ultra-som.
AGENTES QUÍMICOS
São substâncias ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela
natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Névoas; Neblina; Gases e Vapores.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agente químico,
indicado no Regulamento da Previdência Social – RPS, vigente à época dos períodos laborados,
a avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas de micro-organismos e
parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;
Protozoários e Vírus, entre outros.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será
determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas,
devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência
Social, vigentes à época dos períodos laborados.
133
9 - ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
Planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias, deverão ser utilizadas
as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do Trabalho, relacionadas no final
deste documento.
10 - ESTRUTURA DO PPRA
O PPRA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como:
O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os prazos para
a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro; manutenção e
divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.
11 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de
Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais
encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento. Caso não sejam identificados riscos
ambientais, o PPRA se resumirá a fase de antecipação dos riscos, registro e divulgação dos dados
encontrados.
12 - ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS
AMBIENTAIS
ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação já existentes.
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle
necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.
RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. A empresa deverá concluir a etapa de Reconhecimento de Riscos após o
início das atividades da empresa, conforme cronograma de ações.
134
QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO
135
QUADRO DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR FUNÇÃO
136
AVALIAÇÃO DO AGENTE FÍSICO RUÍDO
137
Cálculo de Atenuação do Ruído com o uso do EPI
Considerando a forma de utilização do equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI estaremos utilizando o método simplificado,
para a avaliação do nível de ruído a que os trabalhadores estão exposto, considerando o Nível
de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a fórmula com cálculo
direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1997B.
NPSc = NPSa – NRRsf, onde:
- NPSc = Nível de pressão sonora com proteção
- NPSa = Nível de pressão sonora do ambiente
- NRRsf = Nível de redução de ruído (subject fit)
Considerando a forma de utilização do equipamento pelos trabalhadores e os ensaios
realizados, para a avaliação da eficácia do EPI estaremos utilizando o seguinte método:
Método Simplificado
Para a avaliação do nível de ruído a que os trabalhadores estão expostos, considerando o
Nível de Redução de Ruído – NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a fórmula com
cálculo direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1997B; Fórmula: NPSc = NPSa – NRRs
Nível de
Número do
NPSa Redução NPSc
Setor Cargo C.A
dB(A) de Ruído dB(A)
do EPI
dB(A)
18.190 11 63.9 dB
Pedreiro; Ajudante; Vidraceiro; ½ Oficial 74.9 dB
de Pedreiro; Montador; Eletricista.
Operacional 7.166 24 50.9 dB
18.190 11 68.9 dB
Carpinteiro; Marceneiro 79,9 dB
7.166 24 55,9 dB
138
AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS
Tempo/Tipo Limite de Medidas de
Causa / Fonte
Setor Cargos Expostos Agente de Avaliação Tolerância/ Controle
Geradora Exposição Quantitativa Fundamento
Necessário
Técn. Legal
Mestre de Obras;
Encarregado de Poeira
Turma; Respirável
CONFORME CRONOGRAMA
Técnico de Segurança 3 mg/m3
do Trabalho; Proximidades de (ACGIH) Respirador
Administrativo Estagiário de PNOS Máquinas e purificador de
Operacional Segurança no equipamentos Eventual ar PFF1
Trabalho; em atividades Poeira Total
Encarregado; paralelas CONFORME CRONOGRAMA 10 mg/m3
Arquiteto; Estagiário (ACGIH)
em Arquitetura.
Poeira
Pedreiro; Respirável
Ajudante; Proximidades de CONFORME CRONOGRAMA
3 mg/m3
Vidraceiro; Máquinas e (ACGIH) Respirador
Operacional ½ Oficial de equipamentos purificador de
Habitual/
Pedreiro; PNOS em atividades Poeira Total ar PFF1
Intermitente
Montador; paralelas CONFORME CRONOGRAMA 10 mg/m3
Eletricista (ACGIH)
Poeira Respirável
Operacional 3 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
Carpinteiro;
Marceneiro (ACGIH) Respirador
purificador de
Operação de Habitual/
Poeira de ar PFF1
Serra Circular Intermitente
Madeira Poeira Total
10 mg/m3 CONFORME CRONOGRAMA
(ACGIH)
* * * * * *
140
13 - MÉTODOS UTILIZADOS PARA A AVALIAÇÃO DOS AGENTES
AGENTE FÍSICO RUÍDO
Os níveis de ruído CONTÍNUO ou INTERMITENTE, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “A” e
circuito de resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas próximas ao ouvido do
funcionário. Os níveis de ruído de IMPACTO, são medidos em decibéis - dB, com o
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação “C” e
circuito de resposta RÁPIDA (fast). As leituras foram efetuadas (na altura da zona auditiva)
próximas ao ouvido do funcionário. Usando como critério de interpretação a comparação dos
níveis de pressão sonora obtidos nos locais de trabalho, com os níveis máximos estabelecidos
pela legislação brasileira (anexo 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb.), em função do
tempo de exposição.A Legislação Brasileira considera como prejudiciais à saúde as atividades
que implicam em exposições a níveis de ruído acima dos Limites de Tolerância fixados nos
anexos 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb. de 08.06.1978.
Na Realização das Avaliações do agente físico Ruído Foram Utilizados os Seguintes
Instrumentos:
resposta rápida “FAST”, para medições de ruídos de impacto, conforme recomendações na NR-
15 , anexo 1, alínea 2 e anexo 2 , alínea 3..
AGENTES QUÍMICOS
Para a realização das Avaliações de Poeira deve ser Utilizado o equipamento a seguir.
141
14 - CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos
Ambientais. As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação,
incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
O PPRA será de abrangência e profundidade gradual às características dos riscos e das
necessidades de controle, sendo que nos locais onde não sejam identificados riscos, se limitará
ao registro e divulgação dos dados coletados em campo.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do
Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que
houver suspeita médica com relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho responsável
pelo PCMSO, acionará o técnico responsável pelo PPRA, para as avaliações e sugestões de
controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição e/ou aplicação de
medidas de proteção aos empregados. Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e
suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for
verificada uma ou mais das seguintes situações:
1. Riscos potenciais na fase de antecipação
2. Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento,
3. Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites
previstos na NR-15
4. Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos
Níveis de ação,
5. quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose
de 0,5.
6. - Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.
As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem hierárquica:
1. Medidas de controle coletivo;
2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e
3. Utilização de EPI.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação constante do PPRA, após
consenso com o responsável da instalação.
142
Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:
1. Substituição do agente agressivo;
2. Mudança ou alteração do processo ou operação;
3. Enclausuramento da fonte;
4. Segregação do processo ou operação;
5. Modificação de projetos;
6. Limitação do tempo de exposição;
7. Utilização de equipamento de proteção individual;
15 - EXISTENCIA E APLICAÇÃO EFETIVA DE EPI
A NR- 6 (Norma Regulamentadora de n.º 6) da Portaria de n.º 3.214/78, que disciplina o assunto,
define EPI (Equipamento de Proteção Individual), como sendo todo o dispositivo, de uso
individual, destinado a
Proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e, determina que as Empresas forneçam
Equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as medidas de proteção
coletiva Forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes de Trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de
proteção definitiva, principalmente por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos
já que apenas torna as atividades exequíveis, e atua como complemento de segurança às medidas
de proteção coletiva quando estas se mostram ineficazes ou inexistem.
No entanto, é absolutamente indispensável, para que funcionem que:
1. Antes de usar o produto, o usuário, seja submetido a treinamento pelo empregador, de
acordo com os padrões de saúde e segurança pertinentes;
2. Que, sejam rigorosamente observados os procedimentos de inspeção frequente dos
equipamentos de proteção por pessoal especializado;
3. Que, sejam ministradas instruções de limpeza;
4. Que, sejam observadas instruções de armazenamento;
5. Que, seja procedida uma fiscalização constante de seu correto uso.
143
A empresa adota, fornece e contempla as demais exigências da Norma Regulamentadora nº06 do
Ministério do trabalho e Emprego, referentes aos seguintes EPI’s:
Certificado de
Equipamento de Proteção Cargos que
Aprovação Aprovado Para
Individual Utilizam
(C.A)
Óculos de segurança ampla
Proteção dos olhos do usuário contra
visão, armação de PVC Mestre de
impactos de partículas volantes
flexível e visor em 12.572 Obras;
multidirecionais.
policarbonato incolor. Encarregado
Botina de segurança em couro, de
Proteção dos pés do usuário onde haja risco
solado à base de Turma;
25.595 de queda de corte e perfuração nos pés.
P.U(poliuretano). Técnico de
Proteção da cabeça do usuário contra Segurança do
impactos e perfurações provenientes da Trabalho;
Capacete de segurança, classe queda de objetos e riscos Estagiário de
8304
A, tipo II Associados ao trabalho. Segurança no
Protetor auditivo de Trabalho;
Proteção auditiva do usuário contra ruídos Encarregado;
elastômero, sintético, tipo
superiores à 85 dB. Tendo uma atenuação Arquiteto;
inserção, composto de um eixo 18.190
de 15 dB Estagiário em
com três flanges.
Respirador descartável para Proteção das vias respiratórias do usuário Arquitetura;
Poeiras 12.619 contra a inalação de poeiras e névoas. Pedreiro;
Proteção das vias respiratórias do usuário Ajudante;
contra a inalação de partículas sólidas, Carpinteiro;
Respirador purificador de ar quando utilizado com filtros mecânicos ou Marceneiro;
tipo peça semifacial 27.499 combinado e contra vapores de Pintor;
hidrocarbonetos. Vidraceiro;
Proteção contra quedas em trabalhos acima ½ Oficial de;
Cinturão tipo paraquedista e de 02 Pedreiro;
Talabarte de segurança 25.653 Metros sem proteção Montador;
Eletricista.
144
16 - PROCEDIMENTO QUANTO AO FORNECIMENTO, USO, GUARDA
CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E TROCA DE EPI.
16.1.1 - FORNECIMENTO
O fornecimento dos EPI’s será realizado, considerando os riscos existentes nos locais de trabalho
identificados neste documento.
16.1.2 - USO
Todos os trabalhadores utilizam EPI’s adequados ao risco, apenas para a finalidade em que ele se
destinar.
16.1.3 - GUARDA
Os trabalhadores recebem treinamento para a guarda correta de seus EPI’s. Os mesmos ficam
guardados em armários.
16.1.4 - CONSERVAÇÃO
A empresa treina seus empregados quanto à conservação dos EPI’s. Cabe o empregado
responsabilizar-se pela conservação do EPI, conforme item 6.7.1 da NR6.
16.1.5 - MANUTENÇÃO
A empresa responsabiliza-se pela manutenção dos EPI’s, quando aplicável.
16.1.6 - TROCA
Os trabalhadores são treinados a realizarem a troca de seus EPI’s, quando houver desgaste
natural, contaminação ou outras situações que os tornem impróprios para uso.
17 - NÍVEL DE AÇÃO
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais
como:
1. Medições periódicas da exposição ocupacional;
2. Treinamento dos trabalhadores;
3. Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.
Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9.
1. Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
2. Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de
trabalho.
145
18 - PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPRA
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo de
avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou
reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle implementadas.
1 Reconhecimento dos x
riscos ambientais
Estabelecimento de
prioridades e metas de
2 avaliação de controle x
3 Revisão do PPRA x
Especificação dos
Equipamentos de Proteção
4 Individual recomendados x
Quantificar o nível dos
agentes físicos x
5 identificados.
Quantificar o nível dos
agentes químicos
6 identificados. x
7 Mapa de risco x
8 Inspeção geral de x x x x x x x x x x x x
segurança
9 D.D.S x x x x x x x x x x x x
1
Integração de segurança Na Admissão
0
1 Realização de
Treinamentos sobre EPI’s x
1
Registro, divulgação e
146
1
manutenção dos dados. x
2
1
Avaliação Global do x
3 Programa
147
CONCLUSÕES
A Norma Regulamentadora nº 9 estrutura todas as fases a serem desenvolvidas a nível de
planejamento, metodologia de ação, registros e avaliação, solicitando que todo tipo de
informação do programa esteja integrada dentro de um documento-base .Desta forma, o presente
trabalho procurou estabelecer uma estrutura básica de atendimento a NR 9 , levando em
consideração todos os aspectos estruturais e de comprimento a nova legislação .
deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.
148
São Paulo, 29 de maio de 2012.
CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO DO
EQUIPAMENTO
1. DOSIMETRO DIGITAL INSTRUTERM MODELO D.O.S 500.
149
Avaliação Final
1. Sua Avaliação sobre o Estágio Realizado.
O presente relatório foi realizado eu uma empresa de construção civil, com
especialidade em restauração, em qualquer lugar c o m o a n o s s a c a s a , o
t r a n s i t o , e n t r e o u t r o s , p o d e m o s a v i s t a r m u i t o s f a t o r e s d e riscos que podem
causar acidentes como, redes elétricas, máquina e equipamentos, e até mesmo um simples
ato de descer as escadas de nossas casas, sendo que pode ou não levar a lesões e
alguns casos serem fatais. Este estágio foi fundamental o conhecimento teórico, pois pude
por em prática aquilo que eu aprendi no curso, e no dia-a-dia, pesquisando e
buscando informações a respeito à segurança do trabalho. Antes de pensar em
qualquer coisa, o mais importante é pensar em prevenção.
Of u n d a m e n t a l é p r e v e n i r , s e a a t u a ç ã o e m p r e v e n ç ã o f o r e f i c a z , n ã o o c o
r r e r ã o acidentes, mas a atuação em prevenção nem sempre é executada. Por isso, deve-se
estar sempre à procura de falhas, reverem sempre os procedimentos e treinar as pessoas.
Treinamento é essencial, se houver falha na prevenção, uma equipe bem treinada conseguirá
evitar os maiores acidentes e danos à integridade física do trabalhador.
2. Suas sugestões para aprimorar o desenvolvimento da complementação
educacional.
Seria de vital importância o conhecimento prático da matéria de combate á incêndio pois a
mesma é uma matéria muito extensa portanto com o conhecimento pratico de controle e
combate a incêndio seria perfeito.
3. Sua Avaliação sobre o período de estágio.
O estágio é uma das formas mais eficiente de complementar os ensinamentos teóricos que
são passados ao aluno. Contribui para enriquecimento profissional e cultural. Tendo chance
de aprofundar mais tecnicamente, aplicando conhecimento teórico, adquirido na escola, ao
estágio, aumentando os conhecimentos técnicos práticos na área da segurança do trabalho, o
150
estágio ora concluído, portanto foi de fundamental importância para que os conhecimentos adquiridos
na teoria pudessem ser colocados em prática.
Data - 29/05/2012.
151
152