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Síntese de conteúdos do 1º tema do módulo 5

Disciplina: Área de Integração


Professor: Manuel Romano
Aluno: João Bastos Nº14
Turma: 11ºR

Perguntas propostas
- Numa reflexão pessoal, porque é que se pode dizer que a
família é a unidade base da sociedade?
R: A família é a base da sociedade na humanidade, primeiro,
porque é o centro onde nascem e crescem os futuros membros
da sociedade. Ao logo das suas vidas em convívio como família,
recebem a educação a que têm direito. O ser humano nasce e
cresce no seio de uma família, constrói a sua identidade no seio
de uma rede de laços de parentesco. Portanto, um mundo sem
família seria a pior experiência para a humanidade, ou não.
O apelido que cada um transporta no seu nome identifica a
família a que pertence, estendendo-se por várias e várias
gerações, o tipo de família que essa será vai depender da
educação que foi oferecida desde o início das gerações, ou seja,
uma boa educação resultará numa boa família apesar de haver
outros fatores que podem influenciar. Mas em geral, uma família
é o início de uma sociedade, já que o convívio entre milhões e
milhões de famílias torna a nossa Humanidade no que ele é hoje.
- Que tipos de parentesco são possíveis?
R:Por consanguinidade ou por adoção legal estão,
correspondentemente:
- Pai, mãe e filhos (primeiro grau);
- Irmãos, avós e netos (segundo grau);
- Tios, sobrinhos, bisavós e bisnetos (terceiro grau);
- Primos, trisavós, trinetos, tios-avós e sobrinhos-netos (em
quarto grau);
- Primos-tios, primos-sobrinhos, tios-bisavós, sobrinhos-bisnetos,
tetravós e tetranetos (quinto grau);
- Primos segundos, primos-tios-avós, primos-sobrinhos-netos,
tios-trisavós, sobrinhos-trinetos, pentavós e pentanetos (em
sexto grau).
Por afinidade
Sogro, sogra, genro e nora (primeiro grau);
Padrasto, madrasta e enteados (primeiro grau);
Cunhados (segundo grau)
- Sendo que a realidade das famílias é muito diversa, é,
contudo, possível encontrar um conjunto de traços
caracterizadores da maioria das famílias ocidentais. Quais são e
em que consistem?
R: Todas as famílias são diferentes umas das outras, mas a que
chama bastante à atenção pelas suas características únicas é as
famílias ocidentais. Uma característica provavelmente única das
famílias ocidentais, é a monogâmica, isto é, a forma de um
relacionamento em que um indivíduo tem apenas um parceiro,
seja sexual ou romântico. É tendencialmente endogâmica, ou
seja, consiste na união entre indivíduos aparentados,
geneticamente semelhantes. São neolocais, assim sendo, no
momento em que são recém-casados vão viver em casa própria
e distinta da das suas famílias originárias. A família Ocidental é
nuclear, na maioria dos casos, este é um termo usado para
definir um grupo familiar composto por um casal de adultos e
que devido a relações sexuais ocorridas e correntes entre o par
que se uniu por relações permitiu o surgimento dos parentes de
primeiro grau e seus filhos.

- As características da família de hoje são, maioritariamente,


algo diferentes das da família tradicional. Que fatores
contribuíram para se passar da família extensa para a família
nuclear?
R: O processo de urbanização e industrialização modificou
profundamente as sociedades. O êxodo rural, com a ida para as
cidades de muita gente que até ai trabalhava na agricultura,
levou muitas pessoas a instalarem-se nos subúrbios das grandes
metrópoles, habitando em apartamentos muito mais pequenos
que as antigas casas. Por outro lado, o facto de muitas mulheres
começarem a trabalhar fora de casa também modificou
radicalmente a dimensão do núcleo da família. E o motivo que
influenciou mais para esta “troca” de família foi a Revolução
sexual nos anos 60 e 70 do século XX, com a divulgação de
métodos anticoncecionais e um novo entendimento da
sexualidade, permitiu aos casais planearem o número de filhos,
diminuindo o seu número. No gráfico presente na pag.14,
podemos observar desde o fim do século XX até 2007 em
Portugal, o número de casamentos têm diminuído,
consequentemente disso, os números de divórcios tem
aumentado. Nos gráficos da página 15, podemos observar no
gráfico 5 em Portugal, uma ligeira descida nas famílias com 5 e 6
pessoas, e aumentando mais nas famílias com 2 e 3 pessoas. No
gráfico ao lado, observamos uma descida significante no número
de filhos por casal entre 1960 e 2001, consequente dos fatores
que contribuíram para o mesmo.
- Da página 16 à página 20 somos confrontados com outras
mudanças que a família tradicional sofreu ao longo dos anos.
Explicite-as.
R: A família sempre foi atravessada por conflitos. Vários fatores
geram conflitos entre gerações e entre géneros: a desigual
divisão do trabalho doméstico, o exercício autoritário da
autoridade paterna, o excessivo peso da tradição machista e dos
preconceitos. Estas dinâmicas vieram provocar alterações no
seio da família. Nomeadamente, a abertura desta a novas
realidades, como sejam as uniões de facto e os casamentos entre
pessoas no mesmo sexo. O surgimento de novos tipos de família
significa o aparecimento de novos valores que presidem às novas
relações e aos novos relacionamentos. Valores como igualdade,
confiança, respeito e dignidade passam a determinar as relações
entre os cônjuges e entre os progenitores e os seus filhos. Uma
das funções tradicionais atribuída à família era a função sexual.
As necessidades sexuais e de reprodução se satisfaziam apenas
no seio da família. A revolução sexual no fim do século XX veio a
alterar essa perspetiva, os jovens de hoje em dia iniciam-se
sexualmente ainda antes do casamento aumentando o número
de gravidezes pré-matrimoniais. A atividade sexual não é, nos
tempos atuais, um exclusivo da família. Os métodos
contravencionais foi algo que libertou a própria sexualidade e
vivência do corpo, que encontraram expressão fora do
matrimónio, antes e fora da família. A família perdeu, assim, o
exclusivo da função sexual. O processo de industrialização teve
repercussões na própria divisão do trabalho familiar, a família
deixou de ser uma unidade produtiva para ser cada vez mais uma
unidade de consumo.
- Na página 22 é levantada a questão de haver uma crise de
família. Concordas com os argumentos ai apresentados?
Porquê?
R: Não concordo com os argumentos, no texto são apresentados
alguns tipos de acontecimentos que podem ser classificados
como "crise”, em relação à violência domestica, este sim pode
considerar-se uma crise até porque só acontecem estes atos
quando existe algum desentendimento na relação em família, e
outro acontecimento que é classificado como “crise” é o fato das
crianças estarem agarradas à televisão, estamos numa era em
que a tecnologia domina tudo e todos. Sem tecnologia era
impensável fazer o que fazemos hoje, e não por as crianças
estarem agarradas à televisão que não vai haver comunicação
entre eles, mais pelo contrário, até convivem mais. Na época em
que vivemos encontrar uma família que não tenha comunicação
entre eles, uma expressão que aparece em um dos textos “A
família está a desaparecer!” “gritam, alarmados, os defensores
dos valores familiares”, existe vários fatores para que as pessoas
estejam a dizer isso, a condição financeira da família pode ser
uma delas, se não a mais provável. Acho que não nos devíamos
preocupar muito com essas “crises” de família, exceto a violência
domestica que é um assunto delicado e difícil de detetar mas a
violência domestica já existe desde os primórdios.
- Da página 24 à 27 somos confrontados com o facto de que,
hoje, muito mais que no passado, quando falamos de família
podemos estar a falar de tipos de famílias bem diferentes entre
si. Explicite os diversos tipos possíveis
R: As famílias monoparentais são bastante comuns atualmente,
são famílias onde está presente apenas um dos progenitores.
Esta situação pode resultar na dissolução do casamento através
do divórcio ou por falecimento de um dos progenitores. Também
se pode formar por desejo de um dos progenitores em querer
criar sozinho os filhos.
Os casais de pessoas do mesmo sexo têm vido a conquistar
direitos que os aproxima dos casais heterossexuais. Para isso
muito contribuiu o reconhecimento de que a estabilidade afetiva
e emocional dum relacionamento não depende do género, mas
do envolvimento das pessoas.
Uniões de facto e coabitação. Nem sempre mulheres e homens
desejam viver com um parceiro e constituir uma família,
pretendem formalizar essa relação contraindo matrimónio.
Consideram nalguns casos, que a oficialização da relação não
vem acrescentar nada a um relacionamento que deve ter na
base o amor e o respeito mútuos.
Famílias recompostas, são quando as pessoas voltam a casar.
Dantes, muitos recasamentos aconteciam no seguimento duma
situação de viuvez. Hoje, o recasamento ocorre, sobretudo, com
indivíduos divorciados.
- Reflita acerca das questões levantadas nas páginas 28 e 29.
R: Na minha humilde opinião, o homem não deveria trabalhar
em casa, já que esse é um trabalho da mulher desde sempre, o
homem tem o seu papel fora de casa, também desde sempre.
Não consigo compreender, exceto quando há motivos, o porque
de os homens ficaram em casa a cuidar dos filhos e não as
mulheres a fazer isso. Sem denegrir a imagem da Mulher, acho
que têm mais perícia, por assim dizer, em cuidar dos filhos. Isso
eu considero uma família normal, já que foi assim desde sempre
e fica difícil aceitar uma mudança tão repentina assim. Foi a
partir deste século que o Governo aumentou a presença da
mulher no mercado de trabalho, garantindo direitos à mãe
trabalhadora e apoiar o nascimento e a educação dos filhos. No
texto aborda, a igualdade entre géneros, abolindo-se
progressivamente a discriminação em relação às mulheres que
são trabalhadoras e mães ao mesmo tempo. Esta frase está mal
esclarecida, esse tipo de descriminação citado seria mais um lado
protetor das pessoas para as mães que são trabalhadoras, já que
têm de se esforçar em cuidar dos filhos e trabalhar ao mesmo
tempo. Consequente disso, desencadeia alguns problemas, como
conflitos na família e alguns problemas citados nas respostas
acima. Portanto, essas mães pensam que sofrem de
discriminação mas é simplesmente o contrário.

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