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familiar e, deste modo, diminua a carga de responsabilidade sobre os
indivíduos ativos economicamente.Surge a família nuclear, composta apenas
pelo pai, mãe e seus filhos e filhas. Esse modelo permanece até os dias de hoje,
sofrendo algumas transformações com o passar do tempo.
Paralelamente a isto, a mulher era ensinada desde nova a tratar dos filhos e a
fazer o trabalho doméstico.
Em várias partes do mundo, foi também com a revolução industrial que existiu
um desenvolvimento que levou as mulheres à chamada "dupla jornada", a união
do trabalho reprodutivo (trabalho doméstico, não remunerado) com o trabalho
produtivo (gerador de renda).
Como todos nós sabemos, com o regime ditaturial do Estado Novo, o povo
Português poucas ou nenhumas liberdades tinha.
Com alguns movimentos destes, onde cada vez mais a mulher procurava
direitos, agregado às vontades de todo o povo conseguir a liberdade, foi a 25 de
Abril de 1974, com a queda do Estado Novo, que a mulher Portuguesa assistiu
à “dupla jornada” onde reconciliava o trabalho remunerado e o trabalho
doméstico.
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Este sintema é o que permanece ainda nos dias de hoje na maior parte do
globo.
Nos nossos antepassados era preciso uma luta diária para garantir bens que,
hoje em dia, quase todos nós damos por garantidos, como a comida ou a
saúde.
Hoje em dia os filhos já não são vistos como uma ajuda, pelo contrário, podem
ser visto como uma despesa.
1960-3.20% 2021-1.35%
Para além disto de acordo com o que vamos aprendendo na vida e na escola,
sabemos que era mais comum as pessoas terem mais que uma relação, o que
mostra que a criação da família não era baseada com valores de afetividade.
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Existiam também casos pela procura de valores, como económicos, onde até
nas classes mais altas, os casamentos já eram planeados pelos pais desde
muito cedo.
Uma grande parte da criação das familias, não tem a ver garantia de sucessão
ou matrimónio, mas sim com relações afetivas.
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5. Família monoparental-Composta pelos jovens com apenas um dos
progenitores;
6. Família reconstituida-Composta por um casal em que os filhos é de
apenas uma das partes, de um relacionamento anterior;
7. Família anaparental-Famílias onde não existe a figura paternal, como por
exemplo, quando os irmãos se tornam responsáveis uns pelos outros;
8. Família unipessoal-Composta por pessoas que vivem (sozinhas pessoas
solteiras, viúvas ou separadas);
9. Família adotiva-Constituida por famílias em que um dos elementos é
adotivo.
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Neste sentido, a família torna-se numa instituição social quando as suas regras
são quotidianamente colocadas em prática por muitas pessoas; independente
das suas mudanças sociais existentes na contemporaneidade, ela não perde a
sua importância no meio social.
Família + escola
Como já falamos anteriormente, a família é o agente inicial da formação do
indivíduo no processo educacional, o que ocorre na informalidade. Mas a
escola, agregada com o papel da família, também desempenha algo muito
importante.
A escola tem a função de oferecer uma formação pela qual o educando torna-
se capaz de fazer análises científicas, críticas e refletivas a respeito dos temas.
Os pais são responsáveis pelo progresso dos seus filhos, por acompanhá-los
na vida escolar e para entender como funciona todo o âmbito escolar no qual
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seu filho está inserido; sendo assim, esse fator de participação proporciona
melhoria no processo de ensino-aprendizagem do aluno.
Com isto as funções das instituições familiares, podem interferir na sua prática
educadora e formadora em relação a seus filhos, talvez deixando essa função
para sociedade como um todo, desde a escola até ao Estado, como quando, já
em adulto, as pessoas têm comportamentos desviantes que levam a punições.
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Estilo permissivo (permissive)
Comportam-se de forma não punitiva, aceitadora e positiva perante os
impulsos, os desejos e as ações da criança;
Definem e explicam as regras da família à criança;
Evitam controlar o comportamento do filho;
Envolvem a opinião do filho na tomada de decisão;
Deixam a criança desenvolver as suas atividades sem interferirem;
São pouco exigentes quanto à colaboração do filho na lide doméstica;
Não se apresentam como um modelo de comportamento a seguir pela
criança;
Não incentivam a criança a obedecer a regras externas;
Usam a razão e a manipulação para alcançar os seus objetivos mas não
a imposição.
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Nesta nova classificação, os pais podem ser muito exigentes mas responsivos
(autorizados) ou muito exigentes mas não responsivos (autoritários), sendo o
efeito sobre a criança muito diferente.
Nesta classificação:
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consciente ser assim, enquanto outros são simplesmente
desinteressados
Muito pouca comunicação
Pouco carinho, apoio e encorajamento
Expectativas baixas ou não definidas por estes pais
Embora, a familia tente acolher a criança, todo e qualquer movimento feito pelo
progenitor tem consequências diretas no futuro dos jovens e na sua integração
na sociedade.
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Muitas são as razões (algumas involuntárias) que impedem os pais de
passarem mais tempo com os filhos. Na verdade, o ritmo de vida atual assim o
obriga, embora algumas questões possam ser contornadas, se houver
consciência e força de vontade.
O trabalho
Devido a fatores como mudança social e o tempo limitado, a função da família
é dividida entre o mercado de trabalho e o cuidado com os filhos.
Ainda que o horário laboral tenha vindo a diminuir ao longo dos últimos anos,
incontornavelmente, o trabalho é um fator que condiciona o tempo que as
crianças passam com os pais. Além disso, em vários casos, as novas
tecnologias têm levado o mundo laboral para casa. Muitos pais e mães
continuam ligados ao emprego, através da internet, reduzindo a qualidade
da relação familiar.
As atividades extracurriculares
Este tipo de atividades surgiu para responder ao buraco na ocupação
dos períodos extraescolares das crianças. Neste setor, tem crescido a oferta às
famílias, constituindo-se como uma ótima solução para cobrir os tempos
livres dos filhos. Porém, é também uma realidade que os mais pequenos têm o
seu dia ocupado, muitas vezes devido à sobrecarga de atividades que acaba
por retirá-los do contexto familiar.
As novas tecnologias
Por vezes, o problema não se fica só pelo pouco tempo que a criança passa
com os pais. Vários são os casos em que a qualidade desses momentos deixa
a desejar, nomeadamente devido às novas tecnologias. Tanto filhos como pais
têm nos gadgets um lugar que os afasta do convívio familiar mais significativo.
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Os espaços para conviver em família estão cada vez mais fragmentados. O
período em que pais e filhos se reúnem para conversar sobre as situações do
quotidiano circunscreve-se à hora de jantar. A falta de tempo e a perda de
importância dos espaços comuns da casa são alguns dos fatores para esta
situação.
O que é educar?
"Educar é acompanhar e influenciar, de alguma forma, o desenvolvimento e
aprendizagem, das capacidades físicas e intelectuais, numa vertende, que de
preferência, vá de encontro aos valores da sociedade.
E então aqui surgem a familia
"Independente da ação, os pais estão sempre a participar na educação dos
seus filhos; como no inicio da vida, quando o comportamento dos pais pode
influenciar a forma como os filhos ir-se-õa relacionar com o mundo e com as
pessoas."
"A questão é que o comportamento dos filhos diz muito sobre a forma como os
pais agiram sobre determinado assunto."
"Quando os pais se aproximam dos conteúdos aprendidos na escola e
demonstram interesse, essa atitude reflete diretamente no comportamento dos
filhos. O papel dos pais na educação dos filhos é, portanto, emocional. É o peso
da relação familiar estabelecida com o mundo e por isso, tão importante e
determinante no direcionamento da formação dos filhos."
Ou seja, Quando essa área de uma família falha, a tendência é que algo se
reflita na sociedade e aqui também falhe.
Vamos exemplificar num caso mais prático:
Imaginemos uma sociedade de 100 pessoas no ano 2025
Nesta sociedade, quando A acontece, existe uma resposta X (existindo a
coesão da social).
Se no ano seguinte, uma parte das familias desta sociedade, ensinar aos jovens
que para o mesmo assunto, a resposta é Y então, a coesão social deixa de
existir, uma vez que a sociedade não tem os mesmos valores, e provavelmente,
o menor agregado de pessoas com a mesma resposta, tem comportamentos
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chamados desviantes, uma vez que não vai de encontro com a maoiria da
sociedade.
Ou seja a famílias educam as crianças, que mais tarde, com esses valores,
criam a sociedade.
Fios e desafios
A Fios e Desafios – Associação de Apoio Integrado à Família é uma Instituição
Particular de Solidariedade que desenvolve a sua atividade na zona Oriental do
Porto.
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Foi formalmente constituída em fevereiro de 2011, com o intuito de intervir nas
áreas do apoio às crianças e jovens, do apoio à família e do apoio à integração
social e comunitária, bem como da educação e formação dos cidadãos.
Numa lógica de intervenção integrada, multidisciplinar, multifamiliar, sistémica
e ecológica, centrada e guiada pelas forças da família/pessoa, a Fios e
Desafios intervém junto de famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade e
exclusão social, investindo na promoção do seu desenvolvimento integral,
potenciando, para isso, a sua capacitação, fortalecimento e autonomia, numa
lógica sobretudo de prevenção e em meio natural de vida.
UNICEF
A 11 de dezembro de 1946 é criado o Fundo das Nações Unidas para a
Infância- UNICEF- com o objetivo de responder à situação de emergência em
que se encontravam as crianças (um ano após a II Guerra Mundial).
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A UNICEF é atualmente a principal agência humanitária que trabalha
especificamente para a promoção e defesa dos direitos das crianças, presente
em países devastados pelos conflitos e nas comunidades mais remotas,
trabalhando para que todas as crianças tenham o direito à sobrevivência,
educação, cuidados de saúde, nutrição adequada, acesso a água e proteção.
Crescer Ser
A Crescer Ser – Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da
Família – foi criada em 1986.
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Meninos de Oiro
A Associação Meninos de Oiro é uma associação sem fins lucrativos, criada
para a defesa dos direitos da criança, que foi constituída por escritura pública
outorgada em 14 de Maio de 2003 e à qual foi conferido o estatuto de
Instituição Particular de Solidariedade Social, reconhecida como Pessoa
Coletiva de Utilidade Pública, em Dezembro do mesmo ano.
CNPDPCJ
A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e
Jovens
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criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a
sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
Projeto Adélia
O Projeto Adélia, promovido pela CNPDPCJ, é um projeto de apoio à
parentalidade positiva e à capacitação parental, que se assume como uma
estratégia preventiva para a promoção e proteção dos direitos das crianças e
jovens.
Foi a partir deste projeto que trouxemos aqui a Sra. Elizabeth para poder
completar a nossa apresentação, fazendo uma sensibilização do que as
famílias podem refletir na sociedade.
https://maemequer.sapo.pt/desenvolvimento-infantil/educacao/estilos-
parentais/
https://maemequer.sapo.pt/desenvolvimento-infantil/desenvolvimento-fase-a-
fase/parentalidade-positiva/sabe-qual-estilo-parental/
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https://www.cnpdpcj.gov.pt/documents/10182/15534/ad%C3%A9lia_apresenta
%C3%A7%C3%A3o+projeto/a23ef188-db86-4779-8767-34d0ce4649ec
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm
https://blog.elevaplataforma.com.br/papel-da-educacao-formacao-do-cidadao/
https://fiosedesafios.com/quem-somos/
https://www.aldeias-sos.org/quem-somos/sobre-nos/historia-da-organizacao
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