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Família é o vínculo mais intimo que temos, é a base e o alicerce. Hoje em dia sendo
pouco discutido e valorizado pela sociedade e em alguns casos não sendo
compreendido. Poucas pessoas conhecem a origem do termo “família”, seus aspectos
primordiais passando a intitular que a família é qualquer união que de fato que exista.
Contudo, a família em si é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência e do
bem-estar do ser humano na sociedade. Como disse Amy Swerdlow quando afirma: “O
conceito de família é uma parte tão importante da nossa herança psicológica e cultural
que a simples menção do termo invoca intensas emoções
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONCEITO HISTÓRICO
Se, nesta época, predominava uma estrutura familiar patriarcal em que um vasto leque
de pessoas se encontrava sob a autoridade do mesmo chefe, nos tempos medievais
(Idade Média), as pessoas começaram a estar ligadas por vínculos matrimoniais,
formando novas famílias. Dessas novas famílias, fazia, também, parte, a descendência
gerada, que, assim, tinha duas famílias: a paterna e a materna. Daí surgiram o conceito
de famílias reais, a relação estendida dos membros de um soberano, geralmente de
um Estado monárquico.
A família-pós-moderna
Muitos países, em particular os ocidentais, alteraram suas leis relacionadas ao direito de
família para acomodar diversos modelos de família. Por exemplo, na Escócia, o Family
Law (Scotland) Act 2006 concede aos coabitantes alguns direitos mesmo que
limitados. Em 2010, a Irlanda promulgou a Civil Partnership and Certain Rights and
Obligations of Cohabitants Act 2010. Também houve movimentos a nível internacional
mais amplos, mais notavelmente, a Convenção Europeia do Conselho da Europa sobre
o Estatuto Jurídico das Crianças Nascidas do Casamento que entrou em vigor em
1978. Os países que a ratificam devem garantir que as crianças nascidas fora do
casamento tenham os direitos legais estipulados no texto desta convenção. A convenção
foi ratificada pelo Reino Unido em 1981 e pela Irlanda em 1988.
FUNÇÃO SOCIAL
Como os papéis, as funções estão igualmente implícitas nas famílias, como já foi
referido. As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou
renunciam funções de protecção e socialização dos seus membros, como resposta às
necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-
se por dois objectivos, sendo um de nível interno, como a protecção psicossocial dos
membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua
transmissão. A família deve então, responder às mudanças externas e internas de modo
a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade,
proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros. Existe,
consequentemente, uma dupla responsabilidade, isto é, a de dar resposta às necessidades
quer dos seus membros, quer da sociedade.
ESTRUTURAS FAMILIARES
Família multigeracional
Historicamente, o tipo de família mais comum é aquele em que avós, pais e filhos
vivem juntos como uma única unidade. Por exemplo, a família pode incluir os
proprietários de uma fazenda, um ou mais de seus filhos adultos, o cônjuge do filho
adulto e os próprios filhos do filho adulto, que são os netos dos proprietários. Às vezes,
famílias de gerações alternadas, como avós morando com seus netos, são incluídas
nesse tipo.
Família monoparental
Uma família monoparental consiste em um dos pais junto com seus filhos, sendo que o
progenitor é viúvo, divorciado (e não se casou novamente) ou nunca se casou. Os pais
podem ter a guarda unilateral exclusiva dos filhos, ou os pais separados podem ter
a guarda compartilhada ou alternada, onde os filhos dividem seu tempo entre duas
famílias monoparentais diferentes ou entre uma família monoparental e uma família
mista . Em comparação com a guarda exclusiva, o bem-estar físico, mental e social das
crianças pode ser melhorado por arranjos de parentalidade compartilhada, pois as
crianças têm maior acesso a ambos os pais.
Família matrifocal
Uma família "matrifocal" consiste em uma mãe e seus filhos. Geralmente, essas
crianças são seus descendentes biológicos, embora a adoção de crianças seja uma
prática em quase todas as sociedades. Esse tipo de família ocorre comumente onde as
mulheres têm os recursos para criar seus filhos sozinhas ou onde os homens têm mais
mobilidade do que as mulheres. Por definição, “uma família ou grupo doméstico é
matrifocal quando está centrado em uma mulher e seus filhos. Nesse caso, os pais
dessas crianças estão intermitentemente presentes na vida do grupo e ocupam um lugar
secundário", sendo quer a mãe não é necessariamente a sua esposa.
Família de escolha
Família pluriparental
Família polígama
RELAÇÕES INTRAFAMILIARES
Patrilinear
Matrilinear
Dupla
Em face à evolução social que passamos, não há como ter uma visão estagnada do que
vem a ser família. Hoje, muito se critica as novas formas familiares, como a família
entre pessoas do mesmo sexo, porém, conforme já vimos, o elemento que cria a família
é a vontade entre as partes, portanto, não há como negar o status de família à uniões
estáveis, à famílias monoparentais e a família advinda da união entre pessoas do mesmo
sexo.
REFERÊNCIAS
DIAS, Wagner Inácio Freitas. Estatuto da Criança e do Adolescente. In: Flávia Cristina
(org.). Exame da OAB. Salvador: JusPODIVM, 2013, página 357
ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. Rio de Janeiro: Forense, 1977. II vol. n.
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