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dinâmica social
O termo “família” é derivado do latim “famulus”, este termo foi criado em Roma
para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao serem
introduzidas à agricultura e também escravidão legalizada.
Parentesco é a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue
(descendência/ascendência) ou sociais que vêm sobretudo pelo casamento, onde
a partir daí se vão criando laços e constituindo famílias e assim tornando-as
mais fortes.
Chama-se de parentesco em linha repta quando as pessoas descendem umas
das outras directamente (filho, neto, bisneto, trisneto, tataraneto, etc.), e
parentesco colateral quando as pessoas não descendem uma das outras, mas
possui um ancestral em comum (tios, primos, etc.). O parentesco que temos
com qualquer pessoa sendo pai, mão, tio ou até mesmo prima “liga-nos” de uma
forma mais directa, em que as afinidades e cumplicidades normalmente seriam
muito mais fortes do que com qualquer outra pessoa.
A família nunca pode ser isolada das alterações culturais, sociais ou económicas
e por esta razão podemos então afirmar que as principais mudanças sofridas
deveram-se a:
. Redução da nupcialidade;
A redução dos agregados domésticos é cada vez mais visível, passando de uma
média de 3, 8 indivíduos em 1960 para 2,8 no ano de 2001. Por seu lado, a
percentagem de agregados familiares com cinco ou mais membros também
Existe uma longa tradição familiar no nosso país que só agora começa a sofrer
alterações, visíveis da década de 90 em diante. Dos anos 70 aos anos 90 as
estruturas familiares caracterizavam-se por uma elevada taxa de nupcialidade,
por uma baixa taxa de nascimentos fora do casamento, baixos níveis de
coabitação sem ser em situação matrimonial e de uma modesta taxa de divórcio
comparada com as estatísticas da restante Europa.
Se olharmos agora para os vários tipos de família, de acordo com o último censo
em 2001, temos a seguinte tipologia: (1) casais com filhos – 64,8% do total de
casais; (2) famílias unipessoais – 17,3% do total de famílias; (3) famílias
monoparentais – 11,5% do total de núcleos familiares; famílias reconstruídas –
2,7% do total de casais com filhos.
No caso das famílias unipessoais, elas são constituídas por pessoas solteiras,
divorciadas, separadas ou viúvas, mas predominam as pessoas viúvas,
principalmente mulheres. O facto explica-se sobretudo por duas razões. A
primeira é que no caso das pessoas viúvas os homens mostram maior tendência
para casar de novo, a segunda está relacionada com o facto de a esperança
média de vida ser mais elevada nas mulheres do que nos homens, o que leva a
que 39,5% das famílias unipessoais sejam mulheres idosas que vivem sós.
Nas famílias estendidas, a rede de afines actua como uma comunidade fechada.
Este tipo de estruturas parentais pode incluir aos pais com seus filhos, os irmãos
dos pais com seus filhos, os membros das gerações crescentes — avôs, tios,
bisavós...— ou da mesma geração que Ego. Ademais pode abarcar parentes não
consanguíneos, como médios irmãos, filhos adoptivos ou putativos. Todo o
anterior estabelece um contraste com a pequena família nuclear.