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1 – Estrutura Familiar
e Dinâmica Social
• Contudo, enquanto nas sociedades antigas ter muitos filhos não era considerado
um encargo, mas sim uma força de trabalho que se podia aproveitar para angariar
fundos para a família e uma segurança para a velhice dos pais. Atualmente, esta
visão transformou-se, tendo-se vindo a verificar uma tendência para a quebra das
taxas de natalidade.
• A função de socialização tem por objetivo transmitir às crianças as ideias,
os valores e os conceitos fundamentais da sociedade, ou seja, permitir a
interiorização da cultura no seio da qual a criança nasce (socialização
primária). Apesar de outras instituições disputarem com a família um
papel na socialização – escola, meios de comunicação social, etc. -, o seu
papel continua a ser fundamental.
• Finalmente, a função económica foi a que sofreu mais transformações.
Até ao desenvolvimento do capitalismo, no século XIX, a função económica
identificava-se com a função de reprodução, na medida em que era no
espaço doméstico que se desenrolava a função produtiva: agrícola ou
artesanal.
Contudo, com a Revolução Industrial e o advento do capitalismo, a função
produção saiu do âmbito privado e passou para a esfera do público. Deste
modo, a função económica da família ficou restringida ao consumo.
• Contudo, a mulher, numa primeira fase e em alguns grupos sociais, foi afastada do
campo económico. A sua função era garantir a alimentação, o vestuário, a
manutenção da casa, a educação dos filhos, etc., condições para a reprodução
diária da força de trabalho. Quer isto dizer que passou a reproduzir a mão de obra
que move a economia.
• Deste modo, a função económica da família passou a identificar-se com a
função de unidade de consumo, a par de reprodutora da força de trabalho.
• Com a Revolução Industrial, a função de produção saiu do âmbito privado e
passou para a esfera pública.
FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA