Área II: A SOCIEDADE

Unidade Temática 6: O mundo do trabalho

Tema-problema 6.2: O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego:
o empreendedorismo

Soluções das atividades do manual

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1. O aluno deverá referir que atualmente as novas tecnologias alteraram o processo de
produção, que se tornou mais flexível e mais inovador e o próprio trabalho, que tem vindo a
adaptar-se cada vez mais a um mercado mais exigente e crítico. Por exemplo, o trabalho
representado na figura, relacionado com a elaboração de plantas, outrora feito à mão e em
suporte de papel é, cade vez mais, realizado em programas específicos, muitas vezes,
acompanhadas com imagens em 3D da construção.

Página 7
3.1. A mão de obra que é, atualmente, mais procurada pelo mercado de emprego exterior é
jovem, qualificada, possuidora de competências profissionais e, muitas vezes, linguísticas.
3.2. O aluno deverá referir que os países que procuram mão de obra no exterior apresentam
um nível de desenvolvimento bastante elevado, pelo que lhe interessam apenas técnicos
especializados, que contribuam com o seu “Know-how” para o desenvolvimento da empresa
(aumento da produtividade a menores custos) e, consequentemente, o nível económico do seu
país.

Página 9
6. As Ordens Profissionais são associações profissionais de direito público e de reconhecida
autonomia pela Constituição da República Portuguesa, criadas com o objetivo de combater
abusos ou procedimentos irregulares, promover a autorregulação de profissões e a
descentralização administrativa, com respeito pelos princípios da harmonização e da
transparência.
7. O aluno poderá referir que as organizações profissionais e patronais ajudam a regular o
trabalho (horas, remuneração, direitos e deveres laborais, …), as relações laborais,
nomeadamente a intermediar conflitos e negociações, a defender os interesses dos seus
membros e a sensibilizar e a minimizar os acidentes de trabalho.

Página 11
9. As estruturas de equipa assenta numa organização descentralizada, logo, valorizam as
capacidades individuais de cada trabalhador e o trabalho de equipa, apostando ainda num
maior envolvimento individual e coletivo no processo produtivo, numa postura mais participativa
e numa atitude mais empreendedora. Esta maior responsabilidade partilhada acaba por ter
reflexos positivos na produtividade.
10. Jornalistas, tradutor, professor online, entre outros.

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11. As desvantagens do trabalho liberal são os impostos que recaem unicamente sobre o
trabalhador (IRS, segurança social,…). Por outro lado, a relação laboral é bastante frágil,
baseada na prestação de serviços, pelo que o trabalhador quando se ausenta por motivo de
férias ou de doença não aufere qualquer tipo de remuneração.

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Tema-problema 6.2: O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e no emprego:
o empreendedorismo

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17.1. Steve Jobs ao investir em computador pessoais, tablets de design diferente, um software
exclusivo de fácil e rápida utilização criou um novo estilo da vida digital, revolucionando as
telecomunicações.

Página 19
19.1. O aluno poderá referir as seguintes características: determinado, independente, líder e
formador de equipas,….
20. Por exemplo: Belmiro de Azevedo, Jerónimo Martins (empreendedores nacionais…).

Avaliação Global (Páginas 30/31)

Grupo I
1.1. C
1.2. C
1.3. D
1.4. B

Grupo II
1.1.
a) Trabalho liberal
b) Trabalho clandestino
c) Trabalho parcial
d) Trabalho temporário

Grupo III
1.1.
Modelos de relações de Vantagens Desvantagens
trabalho

Trabalho cooperativo - maximiza a partilha de -

conhecimentos

- potencia o diálogo e a
colaboração

- produz resultados com

valor tanto para os autores
do trabalho, como para
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o empreendedorismo

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grupos mais alargados e
para toda a comunidade

- (…)

Trabalho virtual - flexibiliza os horários; - não cria condições para o

reforço de contactos nem
- evita a perda de tempo e de laços sociais entre
de gastos em colaboradores
deslocações;
- este tipo de trabalho
- aumenta as valoriza uma mão de obra
possibilidades de geralmente qualificada ou,
empregabilidade de pelo menos, dotada de
pessoas com deficiência destrezas tecnológicas
- (…)

1.2. Na estrutura vertical as relações de trabalho organizam-se segundo uma hierarquia bem
definida, em que a posição superior corresponde à direção da organização. De seguida a
estrutura empresarial subdivide-se por vários departamentos (marketing e vendas,
desenvolvimento, produção, controlo de qualidade, administração …).
Na estrutura de equipa há uma maior valorização das capacidades individuais de cada
trabalhador e, simultaneamente, um maior envolvimento individual e coletivo no processo
produtivo e, portanto, uma postura mais participativa, uma atitude mais empreendedora e uma
maior proximidade entre os colaboradores.

Grupo IV

1.1. “Resolvemos apostar”, “retorno do investimento”, “Tenho a meu cargo”, “giro todo o
processo nutricional”, “organizo colheitas”, “lido com a parte comercial, com os clientes”,
“agricultor-empresário-multifunções”.

1.2. O aluno poderá referir que as principais características de um empreendedor são, por
exemplo visionário, determinado, dinâmico, determinado, líder, entre outros aspetos.

1.3. a) O aluno poderá referir que este tipo de empreendedorismo apostou em inovações
tecnológicas, uma vez que apostou na hidroponia em calhas suspensas oscilantes, que
permitem uma total ocupação do espaço em relação à cultura tradicional.
b) O aluno poderá referir que tendo em conta as infraestruturas criadas e a colheita que é feita
durante todo o ano o mercado será interno e externo.
c) O investimento inicial era de 420 000€ e acabou por derrapar para os 500 000€, com os
investimentos na área da certificação, entre outros. O PRODER apoiou em 190 000 €, o

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restante montante foi com recursos próprios e com o apoio da banca. O empreendedor espera
ter o retorno do seu investimento dentro de quatro anos.
d) O aluno poderá referir que a gestão comercial e das culturas é da responsabilidade do jovem
agricultor.
Soluções 6.3. “As organizações do trabalho”
Página 5
1. O aluno deverá referir que o direito de trabalho visa estabelecer/regulamentar os direitos
básicos (conjunto de normas e princípios), contribuindo para um melhor relacionamento entre o
trabalhador e a sua entidade patronal ou para aqueles para os quais o trabalho se destina. O
direito do trabalho constitui-se como uma forma de proteção ao trabalhador, pois regula o
trabalho subordinado.
2.1. As condições de trabalho durante a Revolução Industrial eram de exploração dos
operários, muitos deles crianças. Às difíceis condições de trabalho, ainda se juntava a
ocorrência de acidentes de trabalho, as doenças profissionais, a falta de direitos, as punições
ou sanções para os empregados que abandonassem o patrão, o excesso de horas de trabalho
e as péssimas condições de higiene.

Página 6
3. O Manifesto do Partido Comunista contribuiu para um maior reconhecimento dos direitos do
trabalho na medida em que nesta obra criticaram as várias formas de opressão social, assim
como a valorização da riqueza e da produção, em que o operário era considerado “como uma
simples peça de trabalho”. Teciam assim duras críticas ao modo de produção capitalista,
baseado na exploração do trabalho, assim como às condições de trabalho, realçando a
necessidade de mudanças nas relações laborais e de maior proteção dos trabalhadores.

Página 7
4. A Declaração Universal dos Direitos Humanos ao nível do trabalho comporta diretrizes
claras, nomeadamente no que respeita às relações e aos direitos do trabalhador, do
associativismo e da segurança social.
5. Por exemplo o artigo 24º, 25º.

Página 8
6. O voluntariado em Portugal é extremamente importante ao nível da participação, na
dinamização e na divulgação de alguns eventos ou de instituições que lutam por determinadas
causas (apoio aos doentes, crianças, idosos, pessoas portadoras de deficiência, pobreza,
fome, doenças).
7. Exemplos de instituições portuguesas que recorrem e necessitem do trabalho voluntário:
Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Cruz Vermelha Portuguesa, Banco Alimentar.

Página 9
8.1. Os principais objetivos da OIT são ao nível do emprego promover o emprego através da
criação de um ambiente institucional e económico sustentável, de modo a que:
- os indivíduos possam desenvolver e atualizar as capacidades e competências de que
necessitam para trabalhar produtivamente, tendo em vista a sua realização pessoal e o bem-
estar coletivo;

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- todas as empresas, públicas ou privadas, sejam sustentáveis, com vista à promoção do
crescimento e à criação de mais possibilidades e perspetivas de emprego e rendimentos para
todos;
- as sociedades possam realizar os seus objetivos de desenvolvimento económico, alcançar
melhores níveis de vida e progresso social.
No que respeita à proteção social desenvolver e reforçar medidas de proteção social –
segurança social e proteção dos trabalhadores – sustentáveis e adaptadas às circunstâncias
nacionais, nomeadamente:
-  extensão da segurança social a todos, incluindo medidas para garantir um rendimento
mínimo a todos os que necessitem de tal proteção e adaptação do respetivo âmbito de
aplicação e cobertura para responder às incertezas e às novas necessidades resultantes da
rapidez das alterações tecnológicas societais, demográficas e económicas;
- condições de trabalho saudáveis e seguras;
- políticas em matéria de salários e rendimentos, duração do trabalho e outras condições de
trabalho que contribuam para garantir a todos uma participação justa nos resultados do
progresso e um salário mínimo vital para todos os trabalhadores que necessitem de tal
proteção.
Relativamente ao diálogo social promover o diálogo social e o tripartismo, como método mais
adequado para:
- adaptar a implementação dos objetivos estratégicos às necessidades e circunstâncias de
cada país;
- traduzir o desenvolvimento económico em progresso social e o progresso social em
desenvolvimento económico;
- facilitar a formação de consensos sobre as políticas nacionais e internacionais com impacto
nas estratégias e programas para o emprego e o trabalho digno;
- tornar a legislação do trabalho e as instituições mais eficientes, nomeadamente no que
respeita ao reconhecimento da relação do trabalho, promoção de boas relações laborais e o
estabelecimento de sistemas de inspeção do trabalho eficazes.
Por fim, quanto aos direitos no trabalho respeitar, promover e aplicar os princípios e direitos
fundamentais no trabalho, que se revestem de particular importância, não só como direitos,
mas também como condições necessárias à plena realização de todos os objetivos
estratégicos, tendo em conta:
- que a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva se
revestem de uma importância particular na prossecução dos quatro objetivos estratégicos; e
- que a violação dos princípios e direitos fundamentais no trabalho não poderá ser invocada ou
utilizada como vantagem comparativa legítima e que as normas do trabalho não deverão ser
usadas para fins comerciais protecionistas.

Página 11
10. A OIT é importante para regulamentar os direitos e as condições de trabalho pois apresenta
um papel normativo, de promoção e de aplicação das leis do trabalho no sentido de melhorar a
justiça social, reconheceu os direitos das crianças e instituiu o Dia Mundial da Segurança e
Saúde no Trabalho. Para além disso, promoveu o diálogo e a paz social no mundo do trabalho,

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alterando significativamente as práticas, as condições e as relações laborais a nível
internacional.

Página 13
12.1. Por exemplo: artigo 61º, artigo 68º, artigo 89º.

Página 16
15. As condições necessárias para que um acontecimento imprevisto possa ser considerado
um acidente de trabalho são: qualquer tipo de acontecimento imprevisto que resulte em danos,
ferimentos, estragos ou prejuízos que envolva um trabalhador que esteja ao serviço da sua
entidade patronal; ou seja, sempre que este ocorra tanto no local de trabalho e durante o
horário de serviço como no percurso casa-trabalho ou trabalho-casa, desde que o trabalhador
faça o seu trajeto normal quotidiano, ou ainda se o trabalhador estiver fora do local e do horário
de trabalho, mas a realizar um serviço ou a cumprir ordens da entidade patronal.
16. Os acidentes de trabalho podem acarretar prejuízos e estragos materiais assim como
danos/lesões corporais leves ou graves e funcionais, afetando um órgão ou sentido –
consequências humanas. No caso de haver lesão corporal ou perturbação funcional esta pode
representar, para o trabalhador, uma incapacidade temporária para o trabalho, parcial e
permanente ou total e permanente.

Página 17
17.1. O gráfico mostra-nos que de 1985 até 1990 e de 2000 até 2010 foram registados
anualmente sempre mais de 200 mil acidentes de trabalho.
17.2. As hipóteses explicativas do número elevado de acidentes de trabalho podem ser: falta
de formação dos empregados, a não utilização dos dispositivos de segurança obrigatórios na
respetiva atividade ou função, pouco investimento por parte das entidades patronais em
matéria de higiene e segurança no trabalho, falta de fiscalização, entre outros aspetos.

Página 20
18.
a) O primeiro texto intitulado de “149 acidentes de trabalho com vítimas mortais em 2012” faz
referência a acidentes de trabalho ocorridos no setor secundário (42 dizem respeito ao setor da
construção e 34 às indústrias transformadoras) e ao setor primário (As atividades de
agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca vitimaram, por sua vez, um total de 23
trabalhadores em 2012.). O segundo texto “2012: Registados 23 mortos em acidentes de
trabalho na agricultura” apenas faz referência aos acidentes de trabalho que ocorrem na
agricultura, logo, só faz referência ao setor primário.
b) As eventuais causas dos referidos acidentes são no caso do setor secundário quedas em
altura, soterramentos, esmagamentos, desabamentos, já no setor primário devem-se a falhas
humanas e materiais (ferimentos com máquinas), causas fortuitas como inundações, incêndios
ou atitudes imprudentes e à imperícia.
c) Quanto às formas de prevenção é importante que as empresas identifiquem as potenciais
situações de perigo e de risco; invistam em medidas de segurança, tornando-as obrigatórias;
adotem programas de prevenção e promovam campanhas de sensibilização junto dos
colaboradores, nomeadamente para o uso dos equipamentos de proteção individual.

Página 23
20.1.
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a) Exemplos dos trabalhos mais suscetíveis de resultar em doenças provocadas por agentes
químicos: dissolventes de tintas e de borrachas, preparação e aplicação de vernizes; fabrico de
inseticidas; fabricação e aplicação de pinturas, lacas, vernizes ou tintas à base de compostos
de chumbo, entre outros.
b) Exemplos dos trabalhos mais suscetíveis de resultar em doenças do aparelho respiratório:
extração, manipulação e tratamento de rochas e minérios com amianto; trabalhos em indústrias
siderúrgicas, metalúrgicas e mecânicas, nas quais se utilizam matérias contendo sílica nas
mesmas condições; fabrico de cimento, de aglomerados, de pré-fabricados de cimento,
ensacagem e transporte de cimentos, entre outros.
c) Exemplos dos trabalhos mais suscetíveis de resultar em doenças provocadas por agentes
físicos: extração e tratamento de minerais radioativos; trabalhos de fusão de metais e de vidro
nas indústrias metalúrgica, vidreira, etc., trabalhos de soldadura, utilização de lâmpadas de
radiações ultravioletas e trabalhos de laboratório e de esterilização, entre outros.

Página 24
21.1. As principais causas dos acidentes de trabalho são as más condições de trabalho:
exposição e manuseamento de produtos perigosos ou a trabalharem em ambientes de trabalho
inseguros, penosos ou insalubres. Por outro lado, falta de políticas e estratégias de prevenção
adequadas; comportamento irresponsável dos patrões que não organizam os serviços de
segurança a que são obrigatórios por lei nem investem nas medidas preventivas, das
autoridades públicas competentes não estarem dotadas dos recursos necessários e serem
inoperantes quanto à fiscalização do cumprimento da lei.
O texto refere ainda que os acidentes de trabalho na construção civil devem-se a quedas em
altura, soterramentos, esmagamentos, na agricultura a ferimentos com máquinas e na indústria
transformadora a substâncias perigosas, em que predominam também os riscos associados ao
transporte e à manipulação de cargas, ruído, e outros agentes físicos. Os riscos químicos são
hoje em dia também uma das maiores causas de doença profissional.
21.2. As atividades económicas mais afetadas pelos acidentes de trabalho são a construção
civil, a agricultura e a indústria transformadora.
21.3. A principal causa das doenças profissionais são os riscos químicos.

Página 25
22. As auditorias apresentam um papel importante na avaliação das condições do trabalho,
uma vez que analisam e controlam, através de visitas às instalações, o efetivo de pessoal
técnico e o tipo de vínculos contratuais, assim como as condições dos equipamentos de
trabalho, de segurança e de proteção individual.
23. Auditorias internas são realizadas por membros do quadro da própria organização com
formação adequada. As auditorias externas são levadas a cabo por avaliadores externos
(auditores) qualificados.

Página 26
23.1. A ACT é importante porque visa a promoção da melhoria das condições de trabalho em
todo o território continental, ou seja, é responsável pelo controlo do cumprimento das normas
de segurança e saúde no trabalho, e pela sua promoção em todos os setores de atividade
públicos ou privados assim como pela promoção de políticas de prevenção dos riscos
profissionais. Por outro lado, presta esclarecimento e o auxílio nas mais diversas áreas
(contratos de trabalho; horário de trabalho; faltas; fiscalização das disposições legais das
condições de trabalho, saúde e higiene no local de trabalho…).

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24.1
a) O tipo de acidente mais comum em Portugal em 2012 foi nas instalações.
b) Quanto à nacionalidades das vítimas de acidentes de trabalho em 2012 foram registados um
total de 149 acidentes. Destes 131 eram cidadãos nacionais, 3 estrangeiro da UE, 7
estrangeiro de um país terceiro e 8 em averiguação.
c) As atividades económicas em que ocorreram um maior número de acidentes de trabalho
foram: construção, indústrias transformadoras, agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca. Pelo contrário, nas atividades relacionadas com o alojamento, restauração e similares
apenas se contabilizou, em 2012, um único acidente de trabalho.
d) Ao nível da profissão do sinistrado registou-se, em 2012, mais acidentes de trabalho nas
profissões de “operários, artífices e trabalhadores similares”. Na profissão “técnicos e
profissionais de nível intermédio” foi aquela onde se registou um menor número de acidentes
de trabalho (3).

Avaliação Global (Páginas 30/31)

Grupo I
1.1.
a) O Manifesto do Partido Comunista foi importante porque contribuiu para um maior
reconhecimento dos direitos do trabalho através de fortes críticas às várias formas de opressão
social, da valorização da riqueza e da produção, em que o operário era considerado “como
uma simples peça de trabalho”. Esta obra teceu ainda duras críticas ao modo de produção
capitalista, baseado na exploração do trabalho, assim como às condições de trabalho,
realçando a necessidade de mudanças nas relações laborais e de maior proteção dos
trabalhadores.
b) A Declaração Universal dos Direitos Humanos ao comportar diretrizes claras no que respeita
às relações e aos direitos do trabalhador, do associativismo e da segurança social também se
constitui como um documento importante para a maior importância dada ao direito do trabalho.

Grupo II
1.1. A OIT é importante para regulamentar os direitos e as condições de trabalho pois
apresenta um papel normativo, de promoção e de aplicação das leis do trabalho no sentido de
melhorar a justiça social, reconheceu os direitos das crianças e instituiu o Dia Mundial da
Segurança e Saúde no Trabalho. Para além disso, promoveu o diálogo e a paz social no
mundo do trabalho, alterando significativamente as práticas, as condições e as relações
laborais a nível internacional.
1.2. Os quatro objetivos estratégicos da OIT são: emprego, proteção social, diálogo social e
direitos no trabalho.

2. O Comité Económico e Social Europeu (CESE) é importante como organização europeia do

direito do trabalho pois é um órgão consultivo da UE que emite pareceres dirigidos às principais
instituições da UE, nomeadamente ao Conselho, à Comissão e ao Parlamento Europeu,
dividindo-se em três grupos: “Empregadores”, “Trabalhadores” e “Interesses Diversos”. O

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o empreendedorismo

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CESE engloba seis secções especializadas que constituem as bases para discussão e
realização de pareceres do vasto leque de competências comunitárias: “União Económica e
Monetária e Coesão Económica e Social”; “Mercado Único, Produção e Consumo”;
“Transportes, Energia, Infraestruturas e Sociedade da Informação”; “Emprego, Assuntos
Sociais e Cidadania”; “Agricultura, Desenvolvimento Rural e Ambiente” e “Relações Externas”.
3. Dois exemplos de organizações de trabalho em Portugal podem ser: Autoridade para as
Condições do Trabalho (ACT), centrais sindicais (CGTP-IN, UGT).

Grupo III
1.1.Três exemplos de doenças profissionais: doenças provocadas por agentes químicos,
doenças do aparelho respiratório, doenças provocadas por agentes físicos.

1.2.
a) forma geralmente triangular; pictograma negro sobre fundo amarelo e margem negra (a cor
amarela deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).
b) forma redonda; pictograma negro sobre fundo branco com margem e faixa diagonal
descendente (da esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º em relação à
horizontal) vermelhas.
c) forma redonda; pictograma branco sobre fundo azul (a cor azul deve cobrir pelo menos 50%
da superfície da placa).
d) forma retangular ou quadrada; pictograma branco sobre fundo verde (a cor verde deve cobrir
pelo menos 50% da superfície da placa).

1.3.Três exemplos de equipamentos de proteção individual são: proteção da cabeça

(capacetes, bonés), proteção dos ouvidos (tampões, protetores auriculares,…) e proteção de
mãos e braços (luvas, punhos).

2.1. As auditorias são importantes porque regulam/avaliam as condições de trabalho,

controlam, através de visitas às instalações, o efetivo de pessoal técnico e o tipo de vínculos
contratuais, assim como as condições dos equipamentos de trabalho, de segurança e de
proteção individual.

Grupo IV
1.1. O aluno deverá referir entre outros aspetos que a igualdade de oportunidades no mundo
de trabalho é importante porque todos têm o direito de terem as mesmas oportunidades
independentemente do sexo, idade, cor, de ser portador (a) de algum tipo de deficiência,
situação familiar ou estado de gravidez. Existem profissões que podem não ser passíveis de
serem exercidas por exemplo, pessoas portadoras de uma deficiência motora grave, mas
outras, porém, não apresentam essa exigência. A discriminação de forma arbitrária vai contra
todos os compromissos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Constituição da
República Portuguesa.

9/4