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TRABALHO ACADÉMICO
TEMA
Nome do Estudante:
Júlio Gonçalves Micote
Código:
Docente:
Sintia Ernesto Madussa
4. Conclusão ......................................................................................................................................... 6
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2. Capital Humano Individual
Importância da gestão de pessoas para o sucesso das empresas releva especialmente
quando se compreende que a «economia das chaminés» há muito deu lugar à economia
baseada no conhecimento. Uma quantidade progressivamente maior de empresas
processa tanto conhecimento quanto matérias-primas – e numerosas empresas processam
quase exclusivamente conhecimento. Pense o leitor em organizações como a Amazon, a
Microsoft, a eBay ou a portuguesa Bial.
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dos objetivos organizacionais. O vigor deste requisito é reforçado pela necessidade de as
empresas inovarem permanentemente.
⎯ As empresas não podem bastar-se com a adoção das «melhores práticas» – precisam de
adotar práticas de gestão internamente consistentes e ajustadas à sua estratégia
organizacional e de negócio. Dois exemplos: (1) muitas práticas de gestão apropriadas
para uma empresa que compete com base nos custos poderão não ser apropriadas para
empresas que competem com base na diferenciação; (2) uma empresa que necessita de
selecionar pessoas criativas e proactivas não pode adotar práticas de compensação e
progressão na carreira que secundarizam as pessoas com essas características.
Davenport e Pursak (1998) explicam que os aspetos intangíveis que facultam valor a
produtos e serviços são da responsabilidade da gestão estratégica do conhecimento, numa
combinação de diversos fatores: know-how; design; marketing; pensamento criativo e
inovador, etc. Apontam para a particularidade que ao contrário dos ativos materiais das
instituições, que vão perdendo valor à medida que vão sendo esgotados com o uso, o ativo
conhecimento é virtualmente ilimitado, tendo em conta que desenvolve-se com base em
estímulos e do uso constante, da discussão de ideias e surgimento de novas soluções, e do
constante partilhar destas novas ideias entre indivíduos.
Lopes de Sá (2000) defende que o capital intelectual das organizações não é apenas
representável por um agregado total de diversos elementos autónomos e heterogéneos de
mensuração rígida, mas como um conjunto de fatores de cariz económico que pode ser
determinado não apenas pelos seus elementos constituintes, mas pelas sinergias que
resultam da combinação destes elementos que influencia as tarefas centrais das empresas.
Segundo o FASB (1999), o Capital Intelectual pode ser definido de duas maneiras:
O coletivo de ativos intangíveis essenciais ao funcionamento e vantagem
competitiva de uma organização;
A diferença entre o valor real de mercado de uma instituição e o valor real de
mercado dos ativos tangíveis desta instituição menos os seus passivos.
O principal aspeto a ter em atenção, no entanto, não é o ser posto em causa que políticas
de Recursos Humanos associadas às teorias do Capital Intelectual são empregues, mas o
facto de que ambas as organizações declararem não possuir um Modelo do Capital
Intelectual adaptado à sua organização. Segundo a literatura, os modelos do capital
intelectual são uma forma para as organizações conseguirem analisar de uma forma
objetiva e apontar o mais detalhadamente possível o valor correspondente aos seus ativos
intangíveis, e em como estes correspondem à geração de valor para a organização. A
velha máxima da gestão diz que “não se pode gerir o que não pode ser medido”, e os
modelos propostos na literatura são uma resposta precisamente a este problema.
REGO, Arménio; CUNHA, Miguel Pina e, GOMES, Jorge F. S., CUNHA, Rita Campos
e, CABRAL-CARDOSO, Carlos, MARQUES, Carlos Alves, - Manual de Gestão de
Pessoas e do Capital Humano - 1ª Edição – Lisboa, setembro de 2008.