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Todo patrimonio intelectual pode e deve ser usado, mas torna-se propriedade
das organizações apenas quando é disponibilizado integralmente e voluntariamente
a seu favor. Nessa altura, passamos então a falar de capital intelectual. Gerir a
aplicação do conhecimento e garantir que cada indivíduo esteja fazendo isso em
benefício da organização, é papel da gestão do capital intelectual pois, se não
existirem fatores que propiciem a aplicação do conhecimento, de nada vale o saber
de cada indivíduo.
Atualmente o capital intelectual está a se tornando o fator de produção mais
importante, deixando para trás os fatores tradicionais da fórmula da produtividade: o
capital e a mão-de-obra. Em detrimento ao passado, que as fontes de vantagem
competitiva eram o trabalho e os recursos naturais, agora e no próximo século, a
chave para construir a riqueza das nações é o conhecimento. Considerando que em
setores nevrálgicos de uma economia, os fatores determinantes devem ser criados
pelas organizações, sendo esses fatores recursos humanos habilitados ou uma base
científica diferenciada. Por outro lado, estudos empíricos indiciam que a inovação
organizacional, entendida como a capacidade que as organizações têm para se
renovarem de forma equilibrada, está relacionada com a forma como é gerida a
inovação interna do seu capital intelectual, que se traduz em produtos e serviços
capazes de satisfazer o cliente. Isto significa que em todos os processos
organizacionais será necessário incorporar capital intelectual e por toda a
organização fazer de cada indivíduo um inovador. (DRUCKER, 1993), (PORTER,
1998)
Imagem 2: Capital Intelectual
Fonte: https://www.infoescola.com/administracao_/capital-intelectual/
Fonte: https://www.twygoead.com/site/blog/capital-intelectual/
O fato é que capital intelectual é, antes de mais nada, capital e, como todo
capital, pode ser gerenciado em termos de estoques e fluxos que, neste caso, são
os estoques e fluxos de conhecimento existentes na empresa. Assim como os
direitos autorais, marcas e produtos, parte desse estoque de conhecimento tem
direitos legais de propriedade, como as tecnologias e produtos desenvolvidos. Outra
parte compõe-se da cultura, sistemas, rotinas, estratégias e procedimentos
organizacionais.
O Conhecimento deve fluir rápido e facilmente, através das pessoas e das
redes eletrônicas, entre as diversas funções da empresa, através de fluxos, que são
todos os caminhos por onde o conhecimento trafega, que devem estar livres de
amarras, sem gargalos. Após isso, o próximo passo é integrar os fluxos e os
estoques, organizando-os e divulgando-os, e esta tarefa pode, ela própria, tornar-se
capital intelectual, pois sistemas criados a partir do uso da tecnologia da informação
também são ativos de estrutura.
Surge assim mais um diferente segmento na administração da informação, a
gestão do conhecimento gerado dentro da empresa, que, assim como a informação
gerada fora da empresa, precisa ser identificado, compilado, organizado, avaliado e
disponibilizado, porém sob a nova perspectiva do capital intelectual. Pode-se,
portanto, dizer que a gestão do conhecimento é o processo de criar valor pelo uso
dos ativos intangíveis da empresa. É a transformação da informação em
conhecimento e do conhecimento em negócio. (STEWART, 1998)
CAPÍTULO 4: ARMAZENAMENTO DO CONHECIMENTO
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-que-sao-ativos-intangiveis/
Fonte: https://fia.com.br/blog/gestao-do-conhecimento/
INDICAÇÕES
Ebooks:
Vídeos:
Podcast:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTER, Michael E.; MILLAR, Victor E. How information gives you competitive
advantage. Harvard Business Review, Boston, v. 63, n. 4, p. 149-160, Jul./Aug.
1998.