Graduando Administração Geral Pela Faculdade Mauricio de Nassau
Luana Karine Araújo
Graduando Administração Geral Pela Faculdade Mauricio de Nassau
Adilgleide Gomes Vieira da Silva
Graduando Administração Geral Pela Faculdade Mauricio de Nassau
Resumo
Neste trabalho abordaremos como as empresas agiam e o que
atualmente o mercado tem solicitando quando se trata capital Intelectual, apontaremos a importância do conhecimento e do desenvolvimento dos recursos humanos, trataremos sobre o quem vem a ser inteligência competitiva dentro da ótica da Administração de Recursos Humanos.
Palavras-chave: capital intelectual, conhecimento e Inteligência competitiva,
Administração e Recursos Humanos.
INTRODUÇÃO
A administração esteve sempre atuando desde o surgimento da
sociedade, sendo durante a Revolução industrial o período de maior crescimento acompanhando o crescimento econômico. Devido ao grande êxodo rural, os camponeses se submeteram a salários irrisórios por não terem qualificação. Com o surgimento da administração cientifica, através Taylor, nasce o seu principal objetivo: o aumentar da produtividade para isso desenvolveu-se a qualificação do operário através de estudos feitos baseando- se em tempo e movimento. Já com o surgimento da Teoria das Relações humanas esta concepção de administração sofre alterações, agora a ênfase esta no ser humano o que faz dele parte fundamental do processo, porem somente com o surgimento do Desenvolvimento Organizacional (DO) e com o avanço da globalização e da tecnologia e que as empresas começam a perceber o grande valor do capital humano. Historicamente, as pessoas vinham sendo tratadas pelas as organizações como insumos a serem administrados, mas nos últimos anos pelas pressões internas e externas, as organizações vêm passando por grandes transformações nos padrões de valorização. As alterações tem se tornado cada vez mais necessária para que as empresas mantenham-se competitiva, as pessoas estão cada vez mais conscientes de si mesma e, de suas escolhas, exercem maior pressão na relação com as empresas, elas escolhem suas oportunidades e oferecem suas competências o que as fazem competitiva profissionalmente. Um desafio para a nova Administração de Recursos Humanos (ARH) é de desenvolver políticas e praticas, a fim de atender os interesses e expectativa das empresas e das pessoas, oferecer a empresa uma visão clara sobre a contribuição de cada pessoa e às pessoas, a visão clara do que a empresa oferece em retribuição. Na Era da Informação, do conhecimento, esse capital humano tem se tornado um dos recursos mais importantes para as organizações, um desafio não só para a gestão de recursos humanos, mas também para contabilidade pois na era industrial o capital financeiro prevaleceu com seus bens físicos e tangíveis por muito tempo. Os valores hoje de mercado das organizações não dependem unicamente do seu patrimônio físico, mas de outro ativo, o seu capital intelectual. Atualmente as empresas estão investindo no seu capital intelectual para aumentarem a sua vantagem competitiva, levam em consideração que todos os recursos das organizações são administrados por recursos humanos. “Ao colocarmos organização e pessoas lado a lado, podemos verificar um processo contínuo de troca de competências. A organização transfere seu patrimônio de conhecimento para as pessoas, enriquecendo-as e preparando-as para enfrentar novas situações profissionais e pessoais, quer na organização, quer fora dela. As pessoas, ao desenvolvem sua capacidade individual, transferem para a organização seu aprendizado, capacitando a organização para enfrentar novos desafios. Esse processo, que é natural em qualquer comunidade, pode ser gerenciado e potencializado com efeitos benéficos para a organização e para as pessoas.” (DUTRA, 2011)
CAPITAL INTELECTUAL
Segundo Chiavenato (2004), o capital intelectual é algo invisível e
composto de ativos intangíveis. A criatividade e a inovação vêm através de ideias e estas estão na cabeça das pessoas, empresas com visão bem- sucedidas transforma-se em organizações educadoras apostam em gestão do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento. A administração de Recursos humanos tem que estar totalmente envolvida e comprometida em incrementar o capital intelectual e aplicá-lo cada vez mais. A competititvidade do mundo dos negócios traz o foco das empresas para as pessoas, o único diferencial competitivo que não pode ser copiado ou substituído. Organizações não se desenvolvem somente do conhecimento do presidente, diretor ou do quadro gerencial, mas do somatório do conhecimento adicionado por cada funcionário, desde o chão de fabrica até a presidência, conhecimento este contraído de experiências vivenciadas. A importância da empresa realizar a gestão do conhecimento é ter como objetivo principal o desenvolvimento do seu quadro funcional e também de transformar o conhecimento Tácito (expresso informalmente) para o conhecimento Explicito (Enunciado formalmente), desta forma a empresa estará absorvendo o conhecimento gerado e transformando-o em um patrimônio da organização tornado possível a sua disseminação para os demais membros da organização. Essa nova perspectiva mostra que a administração de recursos humanos precisa desenvolver indicadores adequados que possam mensurar seus ativos intangíveis, como talentos e habilidades de seu capital humano, fazendo deste capital humano, a prioridade fundamental pela busca do sucesso na tentativa de reter e desenvolver o conhecimento. As organizações precisam oferecer um trabalho desafiante e estimulante, que agregue novas experiências e conhecimento as pessoas, continuamente, e que este conhecimento proporcionado pelos funcionários e incrementado pelas empresas possa constituir o bem mais valioso para as organizações e que estas por sua vez precisa desenvolver estratégias claras de RH para poder atrair, conquistar, reter e monitorar seus talentos desenvolvendo e aplicando-os corretamente. As organizações que favorece este ambiente de aprendizagem e os aplica adequadamente, rentabilizando, a consequência e a obtenção de retorno satisfatório.
INTELIGENCIA COMPETITIVA (IC)
Componente fundamental que surge com a economia do conhecimento,
se trata de uma metodologia que permite as empresas antecipem futuras direções e tendências ao invés de apenas reagir a elas. É um programa sistemático e ético para coleta, analise e gerenciamento de informações externas que podem afetar os planos, decisões e operações de uma empresa, em outras palavras e um processo que serve para aprimorar a organização de forma competitiva para o mercado através de um entendimento mais amplo. Caracteriza-se pela coleta e analise legais de informações sobre as capacidades, vulnerabilidades e intenções de adversários. Tanto a coleta quanto as analise são usados banco de dados e fontes abertas através de investigações éticas. A inteligência competitiva é um formato proativo de captar, deter e organizar as informações relevantes sobre o comportamento da concorrência, avaliando as tendências e cenários permitindo um melhor processo para a tomada de decisão a curto e longo prazo, ela tem como objetivo ampliar as condições de competitividade de uma organização, reorientado seu modelo de negócio, suas metas, planejamentos entre outras coisas. Por meio dela os fragmentos de informações vindo de diferentes fontes são trabalhados de maneira estratégica permitindo antecipação as tendências de mercado, aumentando a chance de crescimento dos negócios. Através da IC as empresas adquirem reais condições de detectar e avaliar as ameaças e oportunidades (SWOT) de definir qual a estratégia competitiva. Dentro de uma era de competitividade a qual tem como base o conhecimento e a inovação a IC possibilitam as empresas a exercerem a pro atividade, ao invés de esperar os fatos para reagir, o que ainda hoje é frequente em algumas organizações, e a consequências destas é não serem bem sucedidas, a IC é destinada a um modelo preditivo de administração, ou seja, procura prever e antecipar-se às agitações e oscilações do mercado e tendência de cenários. As vantagens das organizações dedicarem a Inteligência Competitiva independe do tamanho da empresa, o importante é o método, ter no mínimo um profissional que entenda o negócio da empresa e monitora a concorrência constantemente, é um investimento pequeno diante das oportunidades e do ganho financeiro que a empresa pode obter. Um analista de mercado e um computador é a base para um programa bem realizado. Porem se faz necessário educar todos os colaboradores o valor das informações. “Se concordamos que o fator humano é o diferencial competitivo, o que separa um dirigente atuante de uma empresa versus outro acomodado, pode ser o fato de um ter boas idéias e saber trabalhá-las da maneira certa, na ocasião apropriada. A IC pode não dar "boas idéias", mas terá, certamente, as condições de ajudá-lo nas últimas etapas do processo, ou seja, informações analisadas para uma tomada de decisão”. (PASSOS, 2004)
CONCLUSÃO
Podemos concluir que as pessoas oferecem o que as organizações
esperam de diferentes formas, pois são diferentes na forma de articularem seus conhecimentos e isso faz com que cada vez mais os valores de mercado das empresas se distanciem do seu valor patrimonial concreto, as organizações que utilizam com maestria seu capital intelectual (CI) bem como a inteligência competitiva (IC) aprendem mais rápido e ampliam sua competitividade. BIBLIOGRAFIA:
BORGES, Marcos Silvestre da Silva. A Importância do Capital Humano
para as Organizações. 2011. SILVA, Fernando Lomasini da. Gestão do conhecimento: O conhecimento como um patrimônio da empresa. 2012. GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos papeis profissionais. São Paulo 2010. DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: Modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro 2004
PASSOS, Alfredo. Inteligência competitiva: atento à concorrência! .2004