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SUMÁRIO
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................... 2
1. LIDERANÇA ....................................................................................................... 3
1.1 Liderança e os Dias Atuais ...................................................................................................... 5
1.2 Relações com Estilos de Liderança e Suporte para Ascensão ................................................. 6
1.3 Estilo de Liderança .................................................................................................................. 9
2 PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE UM LÍDER ........................................................ 16
3. MARKETING PESSOAL ................................................................................... 19
2.1 3.1 Marketing Pessoal na Contemporaneidade .................................................................... 22
2.2 3.2 Aplicação do Marketing Pessoal ..................................................................................... 23
REFERÊNCIA.......................................................................................................... 26
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NOSSA HISTÓRIA
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1. LIDERANÇA
A partir da Revolução Industrial, indivíduos foram substituídos por máquinas,
mas ainda havia o resquício da mão de obra artesã, porém uma nova ordem estava
surgindo; a classe dos “trabalhadores do conhecimento”, que são indivíduos cujos
empregos exigem maior grau de escolaridade formal.
A empresa deixa de ter as inovações tradicionais e parte para uma outra meta,
a de inovações através da criatividade do gestor e a melhoria contínua do produto,
serviço e processos organizacionais. Crawford (1994), chamou as partes envolvidas
nesta sociedade de capital humano – que significa pessoas estudadas e
especializadas – sendo o ponto central na transformação global. Baseados nesta
sociedade do conhecimento informatizada, o dicionário Webster define conhecimento
como ‘os fatos, verdades ou princípios adquiridos a partir de estudo ou investigação;
aprendizado prático de uma arte ou habilidade; a soma do que já é conhecido com o
que ainda pode ser aprendido’.
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Esta surgiu com a Revolução tecnológica e estende-se atualmente através de
microcomputadores, internet, etc. Muitos países estão reestruturando seus sistemas
educacionais com a finalidade de modelar a cidadania de forma a deixá-la mais
eficiente e equitativa.
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E, por precisar, tem sempre que convencer aos outros a seu favor, afim de
fazerem aquilo que ele quer. Com um homem de negócios é a mesma coisa, ele
precisa convencer seu cliente de que seu produto, por exemplo, possui maior preço
porque possui uma qualidade superior.
E assim para Gramigna (2002) o líder tem o desafio de formar equipes e lidar
com pessoas a fim de criar um “esforço criativo” em prol dos resultados da empresa e
para isso é necessário conduzir a equipe de maneira eficaz. Oferecer oportunidades
que estimulem o pensar e o inovar, dando a oportunidade de formação de equipes
criativas e motivadas, o que ocorre quando o perfil do líder é inovador e criativo, que
saiba administrar bem seu potencial, bem como o de seus colaboradores. Já Hunter
(2004), indica que a liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalhar
entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem
comum. (2004: 25).
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ganhem poder de sua habilidade de definir a realidade dos outros, suas inabilidades
para totalizar esse controle promovem a desorganização na organização.
Um dos mitos do passado que foi destruído por diferentes teóricos diz respeito
ao líder ser considerado como uma espécie de “Super-Herói”, sem problemas e que
sabia tudo, quando na verdade o líder é uma pessoa normal e passa pelos mesmos
problemas existenciais que qualquer ser humano.
Uma outra imagem de líder que víamos era o militarista liderava aquele que
tinha melhor voz de comando, como nos exércitos, ainda hoje, infelizmente existem
os que sentem prazer em mandar em outras pessoas utilizando-se do tom de voz
áspero e rude.
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Segundo Lapierre (1989), as atitudes e ações dos líderes de uma empresa
exercem importante influência nas percepções e nos comportamentos dos
funcionários. Pesquisadores da área do comportamento organizacional destacam que
os líderes ou gerentes compõem o grupo de pessoas com maiores níveis de
responsabilidade e remuneração em uma organização e influenciam as estratégias e
resultados apresentados pelos diferentes grupos (Bergamini, 1997). Dada a
relevância que líderes e gestores assumem na compreensão de diversos fenômenos
do contexto das organizações, a relação entre seus comportamentos e o bem-estar
do trabalhador figura entre questões que precisam ser exploradas na literatura
organizacional.
Segundo Bass (1990), a liderança é uma interação entre dois ou mais membros
de um grupo e, frequentemente, envolve a estruturação ou a reestruturação de uma
situação, e as percepções e expectativas dos membros.
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gerência não são exatamente fenômenos idênticos (Robbins, 2005; Schermerhorn,
Hunt, Osborn, & Uhl-Bien, 2010). Enquanto a Gerência envolve elaboração de planos
formais, desenvolvimento e acompanhamento de estruturas organizacionais e
monitoramento de resultados, a Liderança envolve o desenvolvimento de uma visão
de futuro e a motivação das pessoas para alcance de metas e superação de
obstáculos (Robbins, 2005).
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1.3 Estilo de Liderança
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quando as relações são de desconsideração das necessidades e das condições dos
empregados, com foco exclusivo na realização das metas organizacionais, criam-se
condições diversas, que serão percebidas de formas diferentes e poderão gerar
impactos positivos ou negativos no trabalhador (Melo, 2004).
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principais critérios de classificação, apresentados como eixos lógicos em que se
agrupam apenas sete estilos principais:
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realimentação positiva do processo. Na ausência do líder, uma boa equipe terá
condições de continuar agindo de acordo com o planejamento previamente
estabelecido para cumprir a missão. O líder deve estabelecer um ambiente de
respeito, confiança e entendimento recíprocos, devendo possuir, para tanto,
ascendência técnico-profissional sobre seus subordinados e conduta ética e moral
compatíveis com o cargo que exerce. Um líder que adota o estilo democrático encoraja
a participação e delega com sabedoria, mas nunca perde de vista sua autoridade e
responsabilidade. Um chefe inseguro dificilmente conseguirá exercer uma liderança
democrática, mas tenderá a submeter ao grupo todas as decisões. Isso poderá fazer
com que o chefe acabe sendo conduzido pelo próprio grupo.
Liderança Delegativa
Esse estilo é indicado para assuntos de natureza técnica, onde o líder atribui
a assessores a tomada de decisões especializadas, deixando-os agir por si só. Desse
modo, ele tem mais tempo para dar atenção a todos os problemas sem se deter
especificamente a uma determinada área. É eficaz quando exercido sobre pessoas
altamente qualificadas e motivadas. O ponto crucial do sucesso deste tipo de liderança
é saber delegar atribuições sem perder o controle da situação e, por essa razão, o
líder, também, deverá ser altamente qualificado e motivado. O controle das atividades
dos elementos subordinados é pequeno, competindo ao chefe as tarefas de orientar
e motivar o grupo para atingir as metas estabelecidas.
Liderança Transformacional
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2º) inspiração motivadora, que consiste na capacidade de apresentar uma
visão, dando sentido à missão a ser realizada, de instilar orgulho. Inclui também a
capacidade de simplificar o entendimento sobre a importância dos objetivos a serem
atingidos e, a possibilidade de criar símbolos, “slogans” ou imagens que sintetizam e
comunicam metas e ideais, concentrando assim os esforços [...]” (NOBRE, 1998, p.
54);
Liderança Transacional
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Liderança Orientada para Tarefa
Liderança Orientada
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podem ser adotados, de acordo com as circunstâncias. Pode-se considerar que
quando se abandona a ideia de que deve existir uma melhor forma de liderar, todas
as teorias subsequentes de liderança devem ser contingenciais ou situacionais, isto
é, devem definir as circunstâncias que afetam o comportamento e a eficácia dos
líderes.” (SMITH; PETERSON, 1994, p. 173). À luz da abordagem situacional, que
prevalece na atualidade, na qual a liderança pode assumir diversos estilos, os
principais requisitos de liderança passam a ser a capacidade de diagnosticar as
variáveis situacionais, a flexibilidade e a adaptabilidade às mudanças.
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2 PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE UM LÍDER
“Não há nada que se exija tanto de um líder quanto dar o exemplo pessoal, ou
seja o exemplo do seu comportamento, pleno de valores inerentes à ética, aceitos e
respeitados pelo grupo.” (BRASIL, 1996, p. 54) “A todo momento, o líder é observado
por seus subordinadas e deve buscar conquistar-lhes a confiança, o respeito e a
admiração.” (BRASIL, 1996).
Para entender esse mais um pouco abaixo serão apresentados os atributos que
compõem a integridade ética, que são essenciais para o profissional e à instituição:
Humildade: é ter consciência de que o líder pode não saber tudo sobre
determinado assunto, que pode estar equivocado em seu julgamento ou sua posição
e que mais modernos, ou mais antigos, com suas experiências, podem saber mais e
ajudá-lo no cumprimento da missão.
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Competência Profissional: as competências representam combinações
sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho
profissional, dentro de determinado contexto organizacional. O líder deve sempre
aprimorar seus conhecimentos e habilidades e, por meio de uma atitude positiva
compatível com seu grau hierárquico, conseguir resultados eficazes para a instituição.
Respeito: o líder deve ter respeito pela dignidade humana, que é inerente a
todo indivíduo. O líder que respeita seu subordinado é educado ao dirigir-lhe a palavra.
É imparcial em seus julgamentos, seus elogios e suas críticas. Age com tato e
demonstra consideração com cada um de seus comandados.
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Capacidade de Relacionamento Interpessoal: habilidade para lidar com
pessoas, sejam superiores, pares ou subordinados, com tato, respeito e consideração
individualizada. Capacidade de exercer o papel de mentor, cultivando habilidades
alheias, fornecendo feedback construtivo e reconhecimento oportuno. “Os líderes que
trabalham bem em grupo produzem uma atmosfera de solidariedade amistosa e
constituem, eles mesmos, modelos de respeito, prestimosidade e cooperação.
Inspiram nos demais um compromisso ativo e entusiástico com o esforço coletivo, e
promovem a fidelidade e a identificação.” (GOLEMAN; BOYATZIS; McKEE, 2002, p.
254)
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3. MARKETING PESSOAL
O Marketing Pessoal vem conquistando cada vez mais espaço nas mais
diversas áreas de atuação humana, contribuindo para o crescimento pessoal e
profissional no mercado de trabalho e nos mais diversos contextos.
Para Kotler (2003) o Marketing Pessoal é “(...) uma nova disciplina que utiliza
os conceitos e instrumentos do marketing em benefício da carreira e das vivências
pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos,
características e complexa estrutura”.
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(competência, caráter, honestidade, fidelidade); postura física (credibilidade) e
comunicação.
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buscar o aprimoramento de seus talentos e competências, através da atualização de
conhecimentos específicos e gerais, e com isso podendo realizar mais facilmente suas
metas e objetivos. Na verdade, o Marketing Pessoal ajuda a criar a marca da pessoa
e é uma ferramenta importantíssima, pois melhora a imagem e desenvolve habilidades
como liderança, percepção e o próprio carisma.
Segundo Doin (2006), atualmente é cada vez mais reconhecida nos mais
diversos meios a importância de se desenvolver uma marca que se torne uma
referência no mercado e possa, com isso, ser a mais lembrada, a mais procurada, a
mais bem-remunerada, a mais desejada, a mais querida. E isso não acontece
somente com produtos ou serviços, mas com pessoas também, pois uma pessoa que
possua talento e competência suficiente para exercer a sua atividade, desde que
pratique e aperfeiçoe constantemente o seu Marketing Pessoal, pode obter êxito na
carreira, elevando o seu nível de notoriedade e imagem e ser recompensado por isso.
Contudo, essa é uma tarefa que exige paciência, disciplina, perseverança, uma
elevada autoestima, determinação e um conjunto de crenças e valores que irão
nortear suas atitudes e comportamentos de forma a fazer uso correto das habilidades
inatas e das habilidades a serem criadas e aperfeiçoadas.
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referência no seu campo pessoal e profissional e possa fazer parte dos projetos de
vida das outras pessoas.
No entanto, Doin (2006) adverte que para ser eficaz no marketing pessoal, o
conhecimento da dimensão humana e seu aprimoramento pessoal, são fundamentais,
porque acima de tudo, o ele é um processo de desenvolvimento pessoal e o sucesso
é apenas consequência, sendo preciso ter criatividade e uma certa dose de coragem
para criar motivos para interagir com as pessoas e aparecer. Sabe-se que cada área
de atividade pode permitir uma série de ações planejadas que, na sua essência,
criarão uma rede de relacionamentos, sendo nessa interatividade que se desenvolve
e se constrói o valor para a marca pessoa.
Rogar (2006), por sua vez, afirma que o Marketing Pessoal se assemelha muito
ao marketing praticado pelas empresas. Só que neste caso, o que está sendo criada
é uma marca pessoal. Segundo a autora, não existe uma fórmula simples para a
construção de uma marca própria, e é constante o perigo de se parecer artificial ou
falso. Já que que quem decide polir e dar unidade à imagem profissional precisa
investir, passar por avaliação constantes de um profissional da área e aceitar as
possíveis mudanças de rumo na carreira e nos hábitos pessoais.
Deste modo, o Marketing Pessoal ganha cada vez mais evidência, tanto que a
criação de uma marca pessoal é ensinada em muitas universidades americanas e
vem ganhando espaço em algumas instituições no Brasil.
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A velocidade das transformações ocasionadas, em grande parte, pelo
desenvolvimento tecnológico e a globalização tem sido vivenciada por todos, de forma
direta ou indiretamente.
Isso é fato incontestável, pois a realidade atual surgiu a partir deste processo,
ou seja, a globalização está presente no dia a dia de todos, trazendo desafios
diariamente em todo o mundo.
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A comunicação é um processo de interação e troca de informações, de
transmissão de ideias e sentimentos por meio de palavras ou símbolos que
veiculam uma mensagem, ideia ou sinal. O objetivo é a compreensão e a
interpretação da mensagem por parte de quem a recebe, embora nem
sempre as pessoas entendam. (KNAPIK, 2008, p. 79)
Assim a comunicação não verbal deve ser coerente e estar em harmonia com
o que se fala, para que não se transmita uma impressão diferente daquela que se
pretende.
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A linguagem do corpo pode também demonstrar como a pessoa está reagindo
a uma determinada situação. Por exemplo, em uma entrevista de emprego, procurar
imitar a mesma postura do entrevistador, a fim de criar nele um laço de simpatia, ou
mesmo para minimizar a tensão natural do momento.
Vale lembrar que o Marketing Pessoal não é somente uma ferramenta que pode
ser usada para alcançar o sucesso profissional, mas pode se transformar em uma
filosofia de vida que tende, quando bem utilizada, a proporcionar grandes e
significativos benefícios para quem dela se utiliza. E, principalmente, ele não é
construído do dia para noite, é um processo que demanda esforço, dedicação,
paciência e, principalmente, aprendizado constante.
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REFERÊNCIA
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26
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