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RESUMO
Com o forte progresso dos negócios atrelados ao intensivo crescimento tecnológico, está
surgindo uma expressiva constatação na maioria das organizações: o grande
diferenciador e a central prerrogativa competitiva da empresa são originadas das
pessoas que nela trabalham. As pessoas que antes eram observadas como meros
funcionários passaram a serem visualizadas como colaboradores que são compostos de
habilidades, uma vez praticadas tornam-se um benefício eficaz para as corporações. O
propósito desse estudo é apresentar os benefícios da gestão de pessoas no ambiente
profissional, tendo como meta a valorização e o emprego do capital humano nas
empresas que desejam experienciar ou conservar uma excelência competitiva no
hodierno mercado de trabalho. O estudo será igualmente uma exposição histórica afim
de demonstrar o avanço da área de gestão de pessoas desde o século XX até os dias
atuais. Este trabalho, possui amplo efeito caracterizante originário de pesquisas
bibliográficas e documentos científicos, a fim de que sejam encontrados resultados que
certificam a temática escolhida.
1 INTRODUÇÃO
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Aluno concluinte do curso de Bacharel em Administração da Universidade Estácio de Sá .
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Professor (a) Orientador (a) do artigo da Universidade Estácio de Sá.
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tecnologia e aperfeiçoamento, buscando ficar longe da concorrência. Mas,
exclusivamente essa aplicação não é essencial, pois a tecnologia está livre a todos,
portanto, é categórico que as empresas realizem algo impalpável, desse modo,
encontramos o capital humano, que é conveniente no delinear de ações paras as
corporações, levando-as a um nível transcendente utilizando-se de suas experiências e
perceptibilidade. À frente disso, o conhecimento, a aptidão, a comunicação, o
rendimento, são as pessoas que propiciam a qualquer local de trabalho que estejam
inclusas. Funcinários de todos os níveis hierárquicos contribuem para a melhoria
constante de produtos e serviços, levando em consideração que a suas condutas
definem as direções organizacionais.
Partindo dessa ideia, o gestor empresarial no decorrer de suas atribuições
legitimas, precisa busca elaborar importantes situações que possam perdurar na vida do
funcionário a fim de que possam ser transportadas de maneira particular ou comunitária
com o objetivo de colaborar para que ele idealize as suas competências e potencialize
suas criatividades e desejos na empresa e em sua vida pessoal. A gestão de pessoas
colocadas no âmbito profissional, tem como meta a obtenção de resultados verossímeis
e palpáveis, que se fazem necessário, com total comprometimento do setor responsável
agindo em sua busca pelo objetivo a ser batido e a sua melhoria em muitas vezes no
perfil de profissional almejado.
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Com o avanço das relações humanas nos ambientes corporativos devido ao
período de industrialização possibilitou uma nova maneira de administração em
relação ao indivíduo e a sua interação a sociedade. De acordo com Ferreira (1997),
as normas e padrões sociais além dos aspectos biológicos são fatores que
condicionam o comportamento dos trabalhadores. Desta forma, as corporações são
submetidas a possíveis ajustes em uma nova gestão de trabalhadores, levando em
consideração os conceitos comportamentais, interpessoais e do próprio
desenvolvimento de seus colaboradores. Em consoante com Wess Robert (1989)
apud Bergamini (1997), alguns indivíduos nascem com a capacidade de liderar, de
tomar decisões rápidas e de agir sabiamente em ambientes de crise.
São grandes as movimentações das empresas que buscam propósitos
organizacionais através da lideranças de seus gestores, com o passar os anos a tese
de que quando maior são os ativos de aporte de capital, patentes, máquinas,
equipamentos e infraestrutura maiores serão os ativos de talentos humanos nela
inseridos, e para sua melhoria dentro do mundo corporativo contemporâneo, é
necessário identificar quais preparativos e desafios devem ser inseridos afim de que
a empresa torne-se um ambiente competitivo no mercado que está inserido, sem
deslocar o capital humano.
É essencial para qualquer empreendimento ter em seu time funcional individuos
com habilidades mais apuradas, talentos específicos, para que possam ampliar o que
os outros não sabem, não querem e inclusive não fizeram, tornando-se dessa forma
singular frente à competição. É possível salientar que uma empresa correta é aquela
capaz de decidir e tomar atitudes coerentes.
Porém, para que essa habilidade de fato possa ocorrer, uma mudança mais
profunda precisa acontecer na mente dos gestores. É preciso deixar as pessoas
agirem normalmente, usarem suas cabeças e inteligências para que a mudança e a
inovação possam ocorrer, aumentando dessa forma o valor da empresa.
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Levando em conta esta premissa, antigos modelos mentais precisam ser
transfigurados rapidamente, as empresas precisam além disso compreender
mecanismos para lidar juntamente as diferentes gerações e suas maneiras de ponderar
para alcançar o objetivo final de cada gestor pessoal, o desenvolvimento do funcionário.
O presente estudo foi realizado de acordo com uma abordagem de caráter
exploratório e bibliográfico. De acordo com Vergara (2000) e a classificação de suas
tipologias utilizadas, pode-se considerar o tipo de pesquisa empregada, no que tange
seu fim, como exploratório. Exploratório, no sentido literal da palavra, compreendido
que serão explanados aspectos descritivos e explicativos, buscando elucidar a
exploração do tema central. A pesquisa é em sua essência bibliográfica com a sua
centralidade pautada na organização da informação obtida através de bibliografia, ou
seja, livros, artigos, teses e documentos. A junção de argumentos é feita mediante
leitura e análise de artigos, livros, e pesquisa em sites. Em concordância com o
conhecimento científico é necessário explanar as construções mentais no alcance dos
objetivos almejados. Para Gil (1999, p. 27), é denominado a determinação do método
que, segundo o autor:
É o caminho para se chegar a um determinado
fim. É o método científico como o conjunto de
procedimentos intelectuais e técnicas adotadas
para se atingir o conhecimento.
As pessoas são sem dúvida o diferencial competitivo das organizações, mas, para
que elas de fato possam contribuir, irá depender da forma como serão conduzidas, por
isso a importância de conhecer os aspectos pessoais de cada geração, projetando assim
o capital humano como efetivo diferencial competitivo das organizações. O propósito
deste trabalho é apurar as principais dificuldades das organizações no campo
multigeracional e ainda como elas conseguem “reter” os melhores profissionais,
observando as dificuldades enfrentadas pelos conflitos multigeracionais, objetivando
tornar as pessoas o diferencial competitivo das organizações. Identificar como a Gestão
de Pessoas pode se tornar o diferencial competitivo das empresas, através de uma
compreensão característica de uma pesquisa bibliográfica.
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2 GESTÃO DE PESSOAS E SEUS DESAFIOS
Convivemos hoje em dia na era da informação, e ela nunca esteve tão acessível
como atualmente, estamos conectados 24 horas por dia, temos acesso a tudo o que
ocorre em nosso meio e no mundo, e detalhe, em uma fração de segundos. Mas, toda
essa informação somente se tornará útil se as pessoas que a desfrutam souberem
canalizar para um objetivo real. Um equívoco é pensarmos que estamos vivenciando
a era do conhecimento, para que isso se confirme precisamos analisar quanto desta
informação se tornará conhecimento. A resposta para essa pergunta é o que as
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pessoas irão fazer com toda essa informação, e aí entra a Gestão de Pessoas como
o diferencial que pode dar subsídios para a informação se tornar conhecimento, diante
disso as pessoas são a chave conectora para a transformação da informação em
conhecimento, e desta forma contribuir com os objetivos da empresa.
A Gestão de Pessoas deve atuar como ferramenta que agregue e integre todos
os setores, buscando de maneira eficaz contribuir para alcançar os objetivos da
organização. Afirma Chiavenato (2010, p. 9) que:
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pessoas são parte integrante do capital intelectual da organização, diante disso as
organizações bem-sucedidas tratam seus colaboradores como parceiros, que através
de suas experiências e inteligências fornecem dados coesos e precisos para a
alavancar o negócio da organização. (CHIAVENATO, 2004).
A Gestão de Pessoas não deve mais trabalhar para as pessoas e sim com as
pessoas, saber identificar nelas, qualidades e potencialidades que possam fazer a
diferença na tomada de decisão. Em uma nova visão, as pessoas não devem ser
vistas como um mero recurso organizacional, mas especialmente como sujeito ativo,
provocador de ideias empreendedoras e inovadoras. Mais do que isso, que elas
possam utilizar suas inteligências, mantendo-se proativas, sujeitos de visão própria e
que de fato possam contribuir com suas ideias, através de sua inteligência, a maior e
mais avançada habilidade humana.
De fato, isso tudo tem ocasionado grande pressão nas organizações no tocante
as novas formas de encarar a Gestão de Pessoas. Se por si só, isso já gera muitas
discussões, as empresas têm de lidar ainda com a globalização dos negócios, o
impacto da mudança, a melhoria contínua de seus produtos e serviços, o avanço
tecnológico, entre outros. Diante disso, as organizações constatam que nas pessoas
e somente nelas, podem encontrar a vantagem competitiva que integre e norteie suas
ambições com o propósito de torná-la vencedora. Ao contrário de máquinas e
equipamentos que podem ser copiados facilmente, as pessoas possuem um
diferencial entre si, dificilmente são copiadas. As empresas devem estar atentas a isso
e desenvolver políticas que retenham os bons colaboradores, pois o concorrente
certamente está de olho nele.
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sociedade como um todo. As organizações precisam que seus colaboradores estejam
por “inteiros” na empresa, somente assim poderão desenvolver com afinco através de
suas inteligências, meios para que a empresa possa olhar para trás e ver com certa
distância seus concorrentes e não olhar para frente e ver que não irá conseguir
alcançá-los. O capital humano é sem dúvida o bem mais precioso que qualquer
organização possa ter, somente ele poderá customizar estratégias de acordo com a
demanda da empresa, com o intuito de projetá-la a um futuro promissor.
Tendo em vista atual conjuntura na qual o mundo está imerso, onde empresas
buscam incessantemente vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes,
a mudança tornou-se inevitável. Para manter-se competitiva, a mudança daqueles
velhos modelos mentais é imprescindível, modelos de gestão da era industrial se
tornaram obsoletos, não se aplicam mais no atual padrão exigido pelo mundo
moderno. Infelizmente quando o assunto é mudança a grande maioria das pessoas e
organizações criam bloqueios e aversões frente às novas metodologias de trabalho,
pois, a mudança exige novas formas de agir e pensar. Ela nos submete a um mundo
novo, cheio de incertezas e desconhecido, por isso, a grande maioria das pessoas
prefere não ousar, não criar, logo, a mudança exige maiores esforços das pessoas e
organizações, contudo, vale salientar que passado o momento inicial e de difícil
aceitação, os benefícios são imensuráveis. Muitas pessoas tendem a reagir somente
de forma reativa frente aos problemas e/ou desafios, com as organizações não é
diferente, a mudança irá acontecer de qualquer forma, então, é melhor que aconteça
em tempo hábil, e não que seja imposta e em tempo recorde.
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As empresas de forma alguma não devem ignorar essas transformações, elas
são inevitáveis para que o mundo possa crescer. As que perceberem isso e incluírem
em suas ações as pessoas como forma agregada aos seus produtos e serviços,
possuirão um diferencial em relação ao concorrente. Muitas transformações que as
organizações estão sofrendo hoje, certamente muitas delas são reflexos de
influências sofridas no passado, obrigando-as a implantar novas formas de trabalho,
readequar suas metodologias e pensamentos, com o intuito de atender as novas
expectativas de clientes e fornecedores. Diante disso, é de difícil compreensão porque
certas pessoas e organizações relutam quando o assunto é mudança, ela é inevitável,
queira nós aceitar ou não. Mas, devemos deixar de lado o velho discurso de que
aceitamos a mudança, incutindo e aceitando como verdadeiro agente de
transformação e melhoria no dia a dia.
Fica evidenciado na citação acima que velhos modelos mentais não estão
nenhum pouco alinhado com a realidade atual de nossas empresas. A Gestão de
Pessoas deve integrar as pessoas na forma de parceiros, fazendo com que as elas
sintam-se parte da organização e não meros trabalhadores em busca de um salário.
Ainda de acordo com Chiavenato (2008, p. 10), “as coisas fáceis já foram todas feitas.
Falta fazer as difíceis e estas, para serem executadas, não podem depender de
metodologias ultrapassadas”.
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2.2 O PAPEL DO GESTOR NO DESENVOLVIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS
Para que uma empresa obtenha sucesso em suas atribuições, faz-se necessário
processos de liderança que servirão de auxílio na orientação e direcionamento de
seus funcionários no cumprimento das normas, resolução de atividades e inovação.
Soto (2002) debate a ideia de que a palavra liderança está associada a função
de líder que significa capacidade de liderar, na forma de dominação firmado no
prestígio pessoal e acolhida pelos dirigidos. A denominação de liderança refere-se a
um processo que serve de ponte motivacional na colaboração de seus propósitos,
encontramos no processo de coaching a direção dos mecanismos de objetivos
implantados.
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econômico e social, e das variáveis atuantes num
mundo globalizado e competitivo; ser educador; ser
hábil negociador; ter o diálogo franco e aberto e,
principalmente, cultivar ambientes de aprendizagem
onde as pessoas possam errar, sem que haja
punições”
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2.3 BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE PESSOAS NO SUCESSO PROFISSIONAL
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Dessa forma:
“para que se possa compreender o processo
de construção de competências, é necessária
uma visão das empresas como sistemas
humano-sociais e econômicos” (SANCHEZ e
HEENE, 1996, p.21)
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A carreira dentro de uma empresa é permeada com um processo interno
para apontar as habilidades relacionadas ao trabalho do colaborador que
necessita de avanços estabelecidos em metas substanciais. Conforme salienta
GREEN (1999), o foco é no que o indivíduo faz e não no que aconteceu com o
indivíduo, enfatizando ações específicas, medição e aprendizado significativo.
A dinâmica de atuação da gestão pessoal baseia-se em pontos de centralidade,
de acordo com GREEN (1999), é formado em três momentos:
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2.4 GESTÃO DE PESSOAS E PRODUTIVIDADE
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• Ter carência de algumas de suas necessidades para a vida;
• Trabalhar sem estar satisfeito por seu trabalho e pelo ambiente que está;
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recursos obtidos ou capacidades a serem moduladas, e sim dentro da própria
flexibilização dos aparatos. Em uma empresa moderna, o conhecimento é
compartilhado, em busca da melhor forma para atingir os objetivos comuns.
Nessa condição, a formação de trabalhadores através do processo de
desenvolvimento, ambiente de trabalho, desencadeia benefícios para todos,
além de aumentar a qualificação dos gestores em técnicas conversacionais e
na metodologia de resolução de problemas e conflitos. O fator humano é uma
competência gerencial, mas também uma técnica conversacional de formação
humana, a partir dos modelos de aprendizagem.
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• Somente a crença em si mesmo
proporciona ao indivíduo a autoconfiança
para caminhar em direção ao desconhecido
e persuadir outros a irem onde ninguém
nunca esteve antes. Todavia, precisa ser
combinada com uma dúvida razoável, a
humildade de aceitar que as vezes podemos
estar errados, que outros também têm ideais
e que ouvir é tão importante quanto se fala;
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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profissional. Revista Coaching Brasil, v.1, n.5, p. 20–24, out. 2013.
PORCHÉ, Germaine; NIEDERER, Jed. Coaching. O apoio que
faz as pessoas brilharem. Rio de Janeiro: Editora Campus,
2002.
REIS, Homero. A teoria fundamental do coaching. 2008.
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