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seus mercados, mudando suas estratégias, repensando suas estruturas. Para dar conta desse
mundo em constante mudança, as empresas precisam de pessoas motivadas, que possam
alcançar o nível de competência desejado.
BERLO, David Kenneth. O processo da comunicação: introdução a teoria e pratica. Rio de Janeiro:
Fundo de Cultura, 1963. 266p.
Este livro trata da forma como as pessoas se comunicam. Compreende, essencialmente, o campo de
ação e o objetivo da comunicação, os fatores que entram no processo e o papel da linguagem no
comportamento humano. Examina os comportamentos das pessoas e as relações entre quem fala e o
ouvinte, entre o escritor e o leitor, entre o artista e a platéia. Explora a natureza complexa do processo de
comunicação. Identifica e descreve os fatores que influenciam a comunicação e os seus resultados.
Busca algum meio de tratar o processo que aumente a compreensão e a efetividade, mas evite a
distorção ou a simplificação excessiva.
FLEURY, Maria Tereza Leme; OLIVEIRA, Moacir de Miranda (Org.). Gestão estratégica do
conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.
Um livro muito estimulante. Praticamente pela primeira vez, há a tentativa de se juntarem processos,
ferramentas e mesmo conceitos até então introduzidos de forma fragmentada nas organizações. Essa
visão integrada, conectada, é vital para uma compreensão da sinergia de importantes elementos –
aprendizagem, conhecimento e competências – para a competitividade das organizações, e cujo sentido
pode e deve ser contemplado em uma qualificada gestão estratégica de pessoas.
A busca de adaptação por parte das empresas manifesta inúmeras relações entre elas e o
que ocorre no ambiente em que atuam.
Tal processo atesta sua pertinência quando abordamos a empresa sistemicamente, e não
como entidade imune ao que se passa no contexto mais amplo.
Essas mudanças configuram uma teia de relacionamentos, dialeticamente cooperativos e
conflitivos.
Toda a dinamicidade do mundo contemporâneo traz para as empresas novas necessidades
no que se refere às formas de organização do trabalho e novas necessidades de
aprendizagem...
...não só para lidar com a complexidade do mundo que nos impacta, mas também com o
alto grau de incerteza que essas mudanças nos provocam.
Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo.
Mas uma visão com ação pode mudar o mundo. – Joel Barker
As frases acima fecham com chave de ouro o excelente vídeo A Visão do Futuro, produzido por Joel
Barker, o qual costumo apresentar ao final de algumas palestras devido ao seu incontestável poder
reflexivo. Não há como ir para casa sem se perguntar: O que estou fazendo comigo, com minha família,
com minha carreira, para ser feliz?
O texto de hoje tem este objetivo. Quero despertar em você a auto-reflexão sobre como tem tratado sua
vida profissional, sobre como você se imagina em um, cinco, dez ou vinte e cinco anos.
Desejo que você desligue este piloto automático de sua vida, através do qual você não conduz, mas é
conduzido por uma rotina sem sequer saber para qual direção, e passe a vislumbrar diante de si apenas
duas palavras: sonhos e futuro.
Futuro e Liderança
O futuro não é o lugar para onde estamos indo. É o lugar que estamos construindo e que dependerá
daquilo que fizermos no presente. Por isso, a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.
Aqueles que constroem o próprio futuro, constroem o futuro dos outros. A capacidade de empreender o
próprio futuro está se tornando uma questão de sobrevivência. Administrar bem um negócio é
administrar seu futuro; e administrar seu futuro é administrar informações. O futuro não é mais sobre
tecnologia. É sobre informação processada como conhecimento. Se a história testemunhou a triste
divisão entre nações ricas e pobres, o futuro pode nos reservar a separação entre as que sabem e as que
não sabem.
Nenhuma empresa sobreviverá se depender de gênios para administrá-la. Ela precisa ser capaz de ser
conduzida por seres humanos medianos. Lidar com gente já é difícil. Levar gente a enxergar o futuro é
ainda mais difícil. Jack Welch colocou com propriedade que os gerentes fracos acabam com as
empresas, acabam com os empregos. A melhor pessoa do mundo no negócio ou no cargo errado ainda
tem alguma chance. O melhor negócio ou cargo do mundo com a pessoa errada não tem chance
nenhuma.
Profissionais com perfil empreendedor são diferentes, pois onde todos vêem problemas, estes enxergam
oportunidades. Viajam num carro chamado imaginação, tendo a criatividade como co-piloto, a meta
como motor e a persistência como combustível. Sabem que só o melhor é suficiente e controlam direta
ou indiretamente o destino de muitas pessoas. Fazê-las vibrar com a mesma intensidade com o
intangível futuro criado em nossas mentes é missão suprema alcançável através da liderança. E o
verdadeiro líder é aquele que consegue capilarizar esse sentimento nos grupos por onde passa.
Criatividade e inovação com foco em resultados
Percebo a criatividade como algo que é novo, útil, tanto para o criador, quanto para a
sociedade, tratando-se de um processo que possui começo meio e fim. Há o processo
de criação, com a mente aberta, que necessita da imaginação, mas temos que colocar
em prática o que imaginamos passando pelo crivo da lógica, entre outros, o mercado
consumidor.
O processo criativo exige trabalho duro, disciplina, porém suas idéias também surgem
quando sua mente está brincando, ociosa, quando está curioso, inquieto, por vezes
incomodado. Se você for uma pessoa curiosa, idéias vão bater a sua porta, pois vai
perceber lacunas, necessidades, costumes que certamente favorecerão a geração de
idéias.
Se não fizesse estas atividades desta forma, de que outra forma faria?
Como poderei dinamizar as minhas atividades sem comprometer a qualidade?
Como poderei agregar valor às atividades que executo?
Com o poderei agregar valor ao negócio da empresa?
Que outros produtos ou serviços poderão criar a partir do que já existe?
Que outros produtos ou serviços podem criar para preencher uma necessidade
específica de uma população? Lembre-se dos curiosos!
Muitas vezes, é preciso criar várias respostas para cada pergunta. Faça um grande
brainstorming, é da quantidade que sai a qualidade e lembre-se de que não é preciso
uma grande idéia, e sim uma idéia de grande resultado. Nunca foi tão fácil criar como
hoje, na medida em que as necessidades e as informações são inúmeras e o mercado
consumidor é vasto.
Sempre que lançamos uma idéia, estamos sujeitos a críticas, reprovações e, às vezes,
a rótulo de maluquice, mas saiba que ela poderá ter grande valor. Vá em frente, pois o
processo criativo é um ato de coragem.
Entenda o processo
Graham Wallas assinala 4 etapas do processo criativo durante a sua aplicação. Percebi
que ocorrem mais três etapas...
A inovação é desafio, sempre foi e será porque é um passo para o desconhecido é uma
aceitação do ambíguo, algo que somente pessoas corajosas fazem. Ser criativo é
escolher não ser medroso, e é isso que fazemos nas empresas. Incentivamos a
coragem a romper modelos mentais pessoais e da organização, pois consideramos que
eles são naturalmente modelos em evolução. Podemos perceber que os modelos
mentais tornam-se limitados por conhecimento técnico, experiências prévias, similares
e pela forma como o ser humano percebe e processa as informações, favorecendo ou
não a criação.
Estudos apontam que quanto mais idéias você gerar, mais provável é ter uma idéia
espetacular. Se quiser ter grande idéia, tenha muitas idéias, propicie insigths através
de observações, sentimentos, pensamentos para chegar aos resultados esperados,
mas lembre-se de que num determinado momento temos que utilizar o pensamento
lógico.
Para cada problema há várias soluções, ficar somente com uma resposta pouco vai
adiantar, não existe nada pior do que uma única idéia, uma única opção. Entenda
profundamente da causa, entre no âmago do problema e depois o ataque com várias e
várias soluções, decida e implemente-a.
Fonte
FELIPPE, Maria Inês. Criatividade e inovação com foco em resultados . Disponível em:
<http://www.mariainesfelippe.com.br/artigos/artigos.asp?registro=15>. Acesso em: 25 mar.
2008.
Considerando essas premissas, um grande desafio posto às empresas é, sem dúvida, provocar a
motivação nas pessoas.