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Tópicos Avançados

em Administração
Material Teórico
Teorias Consagradas da Administração

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. João Luiz Souza Lima

Revisão Textual:
Alessandra Fabiana Cavalcanti
Teorias Consagradas da Administração

• Introdução
• Evolução dos Valores da Administração
• Teorias da Administração
• Considerações Finais

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conceitos relativos às Teorias Consagradas da Administração,
envolvendo as características, componentes, ambientes e níveis
de cada Teoria. Abordaremos também, a Evolução dos Valores
da Administração.

ORIENTAÇÕES
Para que os objetivos da unidade sejam alcançados, é fundamental que
você leia cuidadosamente todo o material e realize com atenção todas as
atividades propostas.

Nesta unidade, é importante que, durante as leituras e a realização das


atividades, você conheça os conceitos elementares referentes ao assunto
Teorias Consagradas da Administração.

Sugiro que você acesse e leia cuidadosamente o material teórico. Depois,


acompanhe a Videoaula e a Apresentação Narrada, pois elas lhe ajudarão a
compreender melhor os principais assuntos da unidade.

Outro recurso fundamental é a atividade de sistematização, já que com ela


você poderá perceber o quanto aprendeu sobre o tema.

Realize a atividade de aprofundamento, que associa os assuntos que


estudamos à sua atividade profissional, por meio de reflexão e de produção
de sua própria autoria.

Além disso tudo, você contará com textos e/ou vídeos indicados no
material complementar.
UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Contextualização
Nesta unidade, interpretaremos as Teorias Consagradas da Administração, suas
características, seus componentes, seus ambientes e os níveis de cada Teoria.

Como desenvolvimento integrante do estudo da disciplina de Tópicos Avançados


em Administração, estudaremos com bom nível de detalhamento os seguintes
tópicos complementares:
·· Evolução dos Valores da Administração.
·· Teorias da Administração.

A compreensão da Evolução dos Valores da Administração e as Teorias da


Administração envolvem a tônica da discussão atual, no mundo empresarial
contemporâneo, sobre a eficiência, a eficácia e a integração das suas informações
administrativas e operacionais.

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Introdução
Devido à expansão das organizações, o cenário socioeconômico não admite mais
instituições ineficazes, que não trazem resultados satisfatórios para os acionistas ou
os proprietários e que não atendem às expectativas dos clientes.

Portanto, a Administração possui um vasto campo de abrangência, fato este


que permite aos acionistas e aos proprietários maior possibilidade de êxito nos
negócios junto aos respectivos mercados de atuação. A formação e a vivência que
estes profissionais adquirem no desempenho da administração de suas atividades
vão contribuir para personalizar a figura do “administrador contemporâneo”, na
sociedade do século XXI.

O administrador que acompanha a evolução da sociedade e das organizações


tem grande possibilidade de manter as empresas vivas, bem como de promover
a integração dos recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, materiais etc.) e
ambientes de trabalho.

Na disciplina de Tópicos Avançados em Administração, estudaremos a


Administração; conheceremos seu conceito e seu significado, seu campo de ação
e sua utilização como uma poderosa e importante ferramenta. O objetivo maior
desta disciplina é mostrar sobre o que se espera de um administrador e quais os
passos a serem seguidos para que isso se realize.

Com certeza, os conceitos e as definições de Administração e de Organização


vão ajudar você no seu desempenho pessoal e profissional. A administração vai
complementar em muito o seu conhecimento e forma de lidar com a sua própria vida.

Esta Unidade contempla os conceitos das Teorias da Administração consagradas.


Portanto, a necessidade de estudar a ação das teorias no exercício da gestão eficaz
é uma realidade.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Evolução dos Valores da Administração


A Administração passa a ter uma real importância a partir do advento da
Revolução Industrial, que se dá por volta de 1750, e introduz a mecanização
na esfera das empresas daquela época. A Revolução Industrial passa por vários
estágios, ou seja, do uso do carvão e do vapor, da prospecção e da queima do
petróleo e da introdução da eletricidade, até a chegada dos computadores e da
robótica e, por fim, da possibilidade do incremento da biotecnologia na produção
e na concepção dos produtos.

Em 1776, no auge da Revolução Industrial, com a publicação da obra do


britânico Adam Smith: “Uma Análise Sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das
Nações”, o capitalismo e, por sua vez, as empresas capitalistas, recebem sua teoria
suprema. Smith defendeu as liberdades econômicas, com base na premissa de
que promovendo seus interesses pessoais cada indivíduo beneficiaria a sociedade
total. A metáfora da “mão invisível” do mercado e da concorrência restringiria os
interesses pessoais, garantindo assim a maximização dos proveitos sociais.

A Teoria de Smith residia em permitir a cada pessoa levar em consideração


apenas seus próprios interesses e ampliar ao máximo seu proveito e sua riqueza e,
ainda assim promover automaticamente a melhor distribuição possível das riquezas,
em benefício dos interesses sociais mais amplos. O mecanismo de controle era
fornecido pela concorrência de mercado, que era automática e não precisava nem
do controle do Estado, nem de qualquer outro controle externo para garantir seu
funcionamento eficiente.

Smith salientava que qualquer interferência Estatal nas atividades comerciais


tenderia a desfazer o equilíbrio natural, ou seja, ele apregoava o princípio do
laissez-faire, deixar as peças funcionarem sozinhas na distribuição dos recursos
dentro dos limites impostos pelo mercado (SMITH, 1986).

Acima de tudo, Adam Smith, por intermédio da Riqueza das Nações, introduz
o conceito da divisão do trabalho. No exemplo contido no livro, Smith afirma que,
ao se dividir o trabalho de mestres alfineteiros dentro de uma fábrica de alfinetes,
é possível se alcançar a eficiência e a eficácia do trabalho, garantindo assim a
produtividade e a maximização dos recursos (SMITH, 1986).

A divisão do trabalho será aplicada anos depois pelos grandes pensadores da


administração, ou seja: Frederick Winslow Taylor e Henry Ford, nos Estados Unidos
da América e Henri Fayol, na França. Eles endossam as ideias de Adam Smith na
busca pela produtividade empresarial.

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Teorias da Administração
Na transição para o século XX, a atividade industrial expandiu-se aceleradamente
no mundo inteiro, porém com mais intensidade nos Estados Unidos da América
(EUA). Desenvolveu-se a tecnologia e os novos produtos, tais como: automóveis,
aparelhos de som, rádio, cinema, lâmpadas elétricas etc. Cresceram as empresas
criadas para fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países.

A abordagem clássica da Administração (Taylorismo, Fordismo e Fayolismo)


se originou das consequências geradas pela Revolução Industrial, e poderemos
resumi-la em dois fatores:
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ou seja,
complexidade em sua administração;
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações.

Com a expansão das empresas industriais, o desenvolvimento de novos


conceitos e métodos de administração fez-se necessário, pois existia uma variedade
de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas, insatisfação com operários,
alto volume de perdas, etc.

Com isso, nos Estados Unidos (Taylor e Ford) nasceu o movimento da


Administração Científica e a linha de montagem móvel. A Administração
Científica se preocupava em aumentar a eficiência da indústria através da
racionalização do trabalho operário. Na França, Fayol, sistematizou ideias sobre
o processo de administrar organizações. A Teoria Clássica preocupava em
aumentar a eficiência da empresa, por meio de sua organização e da aplicação
de princípios gerais da Administração.

Administração Científica (Taylorismo)


A Escola da Administração Científica foi desenvolvida
nos Estados Unidos da América, a partir das contribuições
de Frederick Winslow Taylor e de seus seguidores.
O nome Administração Científica foi devido ao
caráter de aplicação dos métodos científicos aos
trabalhos operacionais, a fim de aumentar a eficiência
e a eficácia empresarial.
A preocupação de Taylor era a eliminação dos
desperdícios e das perdas auferidas pelas empresas, estudar
a fadiga humana e elevar a produtividade pela aplicação de
métodos e de técnicas da engenharia de produção.
Figura 1 – Frederick O primeiro período de Taylor está ligado à publicação
Winlow Taylor do livro Shop Management (Administração de Oficinas) em
Fonte: wikimedia/commons
1903, que abordou técnicas de racionalização do trabalho do
operário, por meio do Estudo de Tempos e de Movimentos.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

O segundo período de Taylor foi marcado pela publicação do livro Princípios de


Administração Científica (publicado em 1911), no qual aborda estudos pontuais
sobre a racionalização do trabalho operário que para ele deveria ser acompanhada
de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na
empresa como um todo. O livro afirma sobre a necessidade da interpretação da
Administração como ciência.

A Administração Científica focou a área técnica (produção) da empresa,


preocupando-se essencialmente das tarefas realizadas pelos empregados. Neste
aspecto as pessoas eram consideradas como sendo instrumentos de produção para
se atingir a eficiência empresarial.

Princípios da administração científica de Taylor:


·· lanejar - substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento
P
do método;
·· reparar - selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com
P
suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor,
de acordo com o método planejado. Preparam-se também as máquinas e
os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição
racional das ferramentas e de materiais.
·· Controlar - dominar o trabalho para se certificar de que ele está
sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o
plano previsto.
·· xecutar - distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para
E
que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada (TAYLOR, 1976).

Um ponto interessante da Teoria da Administração Cientifica consiste no fato


de esta encarar o homem como sendo um “ser econômico”, ou seja, o homem
motivado a trabalhar por dinheiro.

Produção em Massa (Fordismo)


Henry Ford foi mecânico e engenheiro chefe
de uma fábrica. Em 1903 fundou a Ford Motor
Company, onde desenvolveu um modelo de carro
a preços populares dentro de um plano comercial,
em que está prevista a atividade de vendas e de
assistência técnica de grande alcance.

Entre 1905 e 1910, Ford criou a grande


inovação do século XX: a Linha de Montagem e
a Produção em Massa. O principal objetivo de
Ford era a produção de maior número de produtos
acabados com a maior garantia de qualidade, pelo
menor custo possível. Figura 2 – Henry Ford
Fonte: wikimedia/commons

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As características da Produção em Massa, segundo Maximiano (2000) eram:
· Produto padronizado, bem como o equipamento, o material, a mão de
obra e o design do produto, o que proporciona um custo mínimo;
· Simplicidade da operação;
· Sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima
inicial ao produto final acabado;
· Concentração horizontal, por meio de uma cadeia de distribuição
comercial por meio de agências próprias.

Princípios de Ford, segundo Maximiano (2000):


· Produtividade - máxima de produção dentro de um período determinado,
distribuição dos ganhos, redução de custos e redução de preços;
· Intensificação – aumento do capital de giro que seria obtido dos
próprios consumidores;
· Economicidade – redução, ao mínimo, do volume de matéria-prima (estoque).

Políticas de Ford, segundo Maximiano (2000):


· Produção em série e contínua;
· Altos salários;
· Preços mínimos;
· Preocupação com os empregados;
· Técnicos altamente competentes.

O quadro 1, a seguir, apresenta as principais diferenças entre as ideias de


Taylor e de Ford.

Quadro 1: Diferenças entre Taylor e Ford

DIFERENÇAS ENTRE TAYLOR E FORD


Taylor Ford
Operário executa movimentos regulados em tempo padrão. Operário adapta seus movimentos à velocidade da esteira.
Preocupou-se com a “economia do trabalho humano”. Preocupou-se com a “economia de material e do tempo”.
Trabalho individual. Trabalho em equipe.
Fonte: Maximiano (2000)

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Abordagem Clássica (Fayolismo)

Figura 3 – Henri Fayol


Fonte: wikimedia/commons
Jules Henri Fayol (1841 – 1925) foi o precursor da Teoria Clássica da
Administração, também conhecida como Gerência Administrativa. Em seus
estudos, Fayol estuda de forma abrangente a atividade empresarial.

Em 1916 publicou o livro Administration Industrielle et Générale


(Administração Industrial e Geral), em que definiu as funções básicas da empresa,
conforme segue:
·· Técnicas - produção de bens (produtos e serviços);
·· Comerciais - transações de compra, de venda e de permuta;
·· Financeiras - captação e bom uso do capital;
·· Segurança - preservação e proteção das pessoas e dos bens;
·· Contábeis - controles, estatísticas, custos e registros contábeis;
·· Administrativas - coordenação de todas as operações da organização.

Fayol divide o ato de administrar nas seguintes partes:


·· Planejamento - consiste na avaliação do futuro, ou seja, tudo aquilo que
poderá acontecer com a empresa;
·· Organização - consiste na preparação e na ordenação das atividades e
da estrutura da empresa;
·· Comando - consiste na função principal do gestor;
·· Coordenação - consiste na harmonização de todas as atividades da empresa.
·· Controle - consiste na mensuração e no direcionamento dos atos
praticados e, se necessário for, corrigi-los.

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Os quatorzes princípios gerais da Teoria Clássica, segundo Fayol são:
· Divisão do Trabalho - especialização em prol da eficiência;
· Autoridade e Responsabilidade - equilíbrio do ambiente empresa;
· Disciplina - respeito às normas e às diretrizes estabelecidas;
· Unidade de Comando - autoridade única;
· Unidade de Direção - atividades frente a um mesmo objetivo;
· Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais - interesses
gerais acima dos interesses pessoais;
· Remuneração do Pessoal - justa e perfeita ao corpo de empregados;
· Centralização - concentração da autoridade no principal executivo;
· Cadeia Escalar - comando do escalão mais alto ao mais baixo;
· Ordem - disposição lógica dos materiais e das pessoas;
· Equidade - igualdade e justiça para todos;
· Estabilidade e Duração do Pessoal - fixação do empregado na empresa;
· Iniciativa - incentivo constante;
· Espírito de Equipe - harmonia e união entre todos os atores da empresa.

Para Fayol, a administração é um todo do qual a organização é uma das partes.


Assim, a organização abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma,
sendo, portanto, estática e limitada.

O quadro 2, a seguir, apresenta a proporcionalidade das funções da empresa


de Henri Fayol.
Quadro 2: Proporcionalidade das Funções de Henry Fayol

PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES


Funções Administrativas: Equivalem-se aos níveis mais altos da estrutura.
· Prever;
· Organizar;
· Comandar;
· Coordenar;
· Controlar.

Funções: Equivalem-se aos níveis mais baixos da estrutura.


• Técnicas;
• Comerciais;
• Financeiras;
• Contábeis;
• De segurança.

Fonte: MAXIMIANO, 2000.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

O quadro 3, a seguir, apresenta uma comparação entre os pressupostos


consagrados das Teorias de Frederick Winslow Taylor (Administração Científica) e
de Henri Fayol (Abordagem Clássica).
Quadro 3: Diferenças das Teorias de Taylor e Fayol

COMPARAÇÃO DAS TEORIAS DE TAYLOR E DE FAYOL


Taylor (Administração Científica) Fayol (Abordagem Clássica)
Ênfase na definição das tarefas dos empregados com o Ênfase na estrutura da organização com o objetivo de
objetivo de aumentar a eficiência da organização por meio da aumentar a eficiência da organização, por meio da definição
especialização dos operários. dos vários níveis de responsabilidade.
Fonte: MAXIMIANO, 2000.

Abordagem Burocrática (Teoria da Burocracia)


A Teoria da Burocracia surge da necessidade de ordem e de precisão
na organização. Assim, abordaremos suas principais colaborações para a
Administração, passando pelo Modelo Burocrático de Organização, as vantagens e
as desvantagens deste tipo de modelo e os tipos de autoridade.

Max Weber (1864 – 1920) salientava que


o sistema moderno de produção, racional
e capitalista, não se originou das mudanças
tecnológicas nem das relações de propriedade,
mas de um novo conjunto de normas sociais
às quais denominou “ética protestante”
(CHIAVENATO, 1994).

O livro “A Ética Protestante e o Espírito


do Capitalismo” de Weber é considerado por
muitos pensadores da sociologia como sendo
um dos mais importantes do século XX.

O Modelo Burocrático de Organização


surgiu como uma reação contra a crueldade,
o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e Figura 4 – Max Weber
parcialistas, típicas das práticas da Revolução Fonte: wikimedia/commons

Industrial (CHIAVENATO, 2004).

A ênfase da Teoria Burocrática está na estrutura, na eficiência, nas pessoas e


no ambiente.

A seguir, os desdobramentos da abordagem:


·· A Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na
racionalidade e no controle das operações/atividades.
·· O homem moderno, ou seja, o homem organizacional vive na organização.

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Para Weber, a autoridade é legítima quando é aceita. A seguir, os tipos de
autoridade identificados por Maximiano (2000):
1. Autoridade Tradicional - Os subordinados aceitam as ordens dos
superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as
coisas foram feitas. Exemplo: Pai de Família;
2. Autoridade Carismática - Os subordinados aceitam as ordens do superior
como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança
do superior. Carisma significa qualidade extraordinária, ou seja, o que não
pode ser recebido em herança;
3. Autoridade Legal ou Burocrática - Os subordinados aceitam as ordens
dos superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos
ou normas que consideram legítimas. Autoridade técnica, meritocrática e
administrada (leis e ordens legais).

O quadro 4, a seguir, apresenta os exemplos de autoridade frente aos tipos de


sociedades constituídas.

Quadro 4: Exemplos de Autoridades Frente aos Tipos de Sociedade

TIPOS DE
SOCIEDADE E SOCIEDADE EXEMPLO AUTORIDADE LEGITIMAÇÃO ADMINISTRATIVO
AUTORIDADE
Tradicional Patriarcal e Clã, tribo, família. Não é racional. Tradição, hábitos, Forma patrimonial
patrimonialista. Sociedade Poder herdado usos e costumes. e forma feudal.
Conservantismo. medieval. delegado. Baseado
no “senhor”.
Carismática Personalista, Grupos Não racional, nem Características Inconstante e
mística e revolucionários, herdada, nem pessoais instável.
arbitrária. partidos políticos, delegável. Baseada (heroísmo, magia Escolhido pela
Revolucionaria. nações em no “carisma”. e poder mental) lealdade e pela
revolução. carismáticas do devoção ao
líder. líder e não por
qualificações
técnicas.
Legal, Racional e Racionalidade Estados modernos, Legal, racional, Justiça da Lei. Burocracia.
Burocrática. dos meios e dos grandes empresas impessoal, formal Promulgação e
objetivos. e exércitos. e meritocrática. regulamentação
de normas legais,
previamente
definidas.
Fonte: Maximiano, 2000.

Teoria das Relações Humanas


A Teoria das Relações Humanas está baseada nas interações e nas afinidades
das pessoas que trabalham ou participam das organizações. A preocupação com
os equipamentos, com os métodos de trabalho e com a organização formal cede
espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Georges Elton Mayo (1880-1949) nasceu


na Austrália. Era psicólogo, sociólogo e
pesquisador organizacional. Foi professor
da Harvard Business School e um dos
precursores da Teoria das Relações Humanas.

A Teoria das Relações Humanas teve seu


início em 1927, e avançou pela década de
1930. Essa época marcou um período difícil,
envolvido por recessão econômica (quebra da
Bolsa de New York), inflação alta, altas taxas
de desemprego e forte atuação dos sindicatos.
A Teoria surgiu nos Estados Unidos, como
consequência das afirmações e conclusões da
Experiência de Hawthorne, desenvolvida Figura 5 – Elton Mayo
por Elton Mayo e sua equipe. Fontes: wikimedia/commons

Algumas afirmações da Experiência de Hawthorne:


·· O trabalho com liberdade era prazeroso;
·· Um ambiente amistoso e sem pressões aumentava a satisfação no trabalho;
·· O supervisor funcionava como um orientador;
·· Houve o desenvolvimento social e o estabelecimento de uma equipe;
·· O grupo desenvolveu objetivos comuns.

Algumas das conclusões definitivas da Experiência de Hawthorne:


a) Nível de Produção - O nível de produção é resultante da integração social
(normas sociais e expectativas grupais);
b) Comportamento Social dos Empregados – O indivíduo se apoia no grupo;
c) Recompensas e Sanções Sociais - O comportamento do empregado está
condicionado às normas e aos padrões sociais;
d) Grupos Informais - O comportamento social, as crenças, a atitude, a
expectativa e a motivação dos indivíduos são influenciados por estes;
e) Relações Humanas – A interação e afinidade social entre as pessoas e os
grupos sociais;
f) Importância do Conteúdo do Cargo – A causa da satisfação e da eficiência;
g) Concepção do “Homem Social” - A motivação humana e a liderança do
indivíduo sobre seus pares.

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Teoria do Comportamento Humano (ou Teoria Behaviorista)
A ênfase dada por esta Teoria é o comportamento humano dentro das
organizações complexas e a figura do “homem administrativo” que se constitui
num ser racional que toma de decisões no âmbito da sua competência pessoal
(CHIAVENATO, 2004, p. 280).

A cooperação é o elemento essencial da organização e varia de pessoa para


pessoa. Por sua vez, a contribuição de cada pessoa para o alcance do objetivo
comum é variável e depende do resultado das satisfações e das insatisfações obtidas
realmente ou percebidas imaginariamente pelas pessoas como resultado de sua
cooperação. Daí decorre a racionalidade.

As pessoas cooperam desde que o seu esforço proporcione satisfações e


vantagens pessoais que justifiquem tal esforço. Cooperação é fruto da decisão de
cada pessoa e função dessas satisfações e vantagens pessoais. Daí a necessidade de
buscar incentivos à cooperação (CHIAVENATO, 2004, p. 277).

Necessidades de Maslow:

Abraham H. Maslow (1908 – 1970),


psicólogo e consultor americano foi o maior
expoente da Teoria do Comportamento
Humano, demonstrando as necessidades
humanas e que estão dispostas em níveis,
ou seja, numa hierarquia de importância e
de influência.

Nessa hierarquia das necessidades


(Pirâmide de Maslow), encontram-se cinco
níveis de necessidades:
Figura 6 – Abraham Maslow
Fonte: wikimedia/commons

· Necessidades Fisiológicas - Necessidades de alimentação, de sono e


repouso, de abrigo, etc.
· Necessidades de Segurança - Necessidades de segurança, de
estabilidade, de busca de proteção contra a ameaça ou a privação, e a
fuga ao perigo;
· Necessidades Sociais - Necessidades de associação, de participação,
de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto
e de amor;
· Necessidades de Estima - Relacionadas à maneira pela qual a pessoa
se vê e se avalia.
· Necessidades de Auto-realização - Necessidades humanas mais
elevadas e que estão no topo da hierarquia.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Auto-realização
2
3 Esma
4
5 Social
6
7 Segurança
8
Fisiológica
9

Figura 7 – Pirâmide de Maslow


Fonte: Baseado em CHIAVENATO, 2004.

Segundo Chiavenato, estas necessidades podem ser dividas em:


·· Necessidades Primárias - Necessidades Fisiológicas e Necessidades de Segurança;
·· Necessidades Secundárias - Necessidades Sociais, Necessidade de Estima
e Necessidades de Auto-realização.

Fatores de Herzberg:

O quadro 5, a seguir, apresenta a correlação entre os fatores higiênicos e


motivacionais de Herzberg.
Quadro 5: Fatores de Herzberg

FATORES HIGIÊNICOS
FATORES MOTIVACIONAIS (satisfacientes?)
(insatisfacientes?)
CONTEXTO DO CARGO CONTEÚDO DO CARGO
(Como a pessoa se sente em relação à empresa). (Como a pessoa se sente em relação ao cargo).
·· Condições de trabalho; ·· O trabalho em si mesmo;
·· Salários e prêmios de produção; ·· Realização pessoal;
·· Benefícios e serviços sociais; ·· Reconhecimento do trabalho;
·· Políticas da organização; ·· Progresso profissional;
·· Relações com a chefia e colegas. ·· Responsabilidade.

Fonte: CHIAVENATO, 2004.

Fatores Higiênicos ou Extrínsecos:


·· Ambiente ou condições de trabalho controladas pela empresa e não
pelo indivíduo;
·· Quando ótimos, evitam a insatisfação, mas não são suficientes para
causar satisfação por muito tempo. Exemplos: salários, estilos de chefia,
condições físicas de trabalho, política e diretrizes da empresa, clima
organizacional etc.

Fatores Motivacionais ou Intrínsecos:


·· Conteúdo do cargo e da natureza das tarefas;
·· Relacionado ao que o indivíduo faz ou desempenha, portanto, sob seu controle;
·· Quando ótimo, provocam satisfação;

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· Quando precário, inibem a satisfação;
· Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento
profissional e auto-realização.

A principal implicação dessa teoria é que uma concentração nos fatores de


higiene apenas pode impedir a insatisfação no trabalho. Para que os empregados
fiquem plenamente satisfeitos e obtenham um desempenho melhor que os padrões
mínimos, é preciso incorporar itens motivadores ao próprio trabalho.

Teorias X e Y de Douglas McGregor

Teoria X:

Reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático, que muito se


aproxima do estilo da Administração Científica.

A Teoria X força as pessoas a fazerem o que a empresa espera delas,


independente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Quando o administrador
impõe de cima para baixo um esquema de trabalho e controla o comportamento
dos subordinados, ele está agindo de acordo com a Teoria X. O fato de ele impor
autocrática ou suavemente não faz diferença: ambas são maneiras de se fazer a
Teoria X (CHIAVENATO, 2004, p.271).

Teoria Y:

A Teoria Y é aplicada por meio de um estilo de direção baseado em medidas


inovadoras e humanistas, a saber:
· Descentralização das decisões e delegação de responsabilidade;
· Ampliação do cargo para maior significado do trabalho;
· Participação das decisões e da administração consultiva;
· Autoavaliação do desempenho.

Teoria Estruturalista
Os pressupostos contidos na Teoria Estruturalista também influenciaram os
conceitos da melhoria dos processos empresariais e na administração como um
todo. Seus idealizadores afirmam que, sem o estruturalismo, aumentam-se as
dificuldades para o entendimento do complexo modelo organizacional.

A Teoria Estruturalista foi aplicada não só exclusivamente na administração, mas


também na economia, na antropologia, na filosofia, na linguística, na psicanálise,
entre outras ciências.

Os próprios conceitos de estruturalismo e de estrutura foram bastante significativos,


modificando a concepção dos administradores acerca do aperfeiçoamento dos
diversos subsistemas organizacionais.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos que subsiste inalterado


seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, ou seja, a estrutura se mantém
mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou das relações entre os mesmos
(CHIAVENATO, 2004).

A melhoria dos processos compreende esse conceito na medida em que


promove mudanças nos processos organizacionais modificando-os, às vezes até
radicalmente, e estabelecendo uma nova ordem na estrutura das empresas.

Outro aspecto relevante a ser considerado na Teoria Estruturalista como


influenciador da melhoria dos processos é o fato dessa Teoria relacionar-se
fortemente com a Teoria Sistêmica dando-lhe embasamento.

Abordagem ou Teoria Geral dos Sistemas (TGS)


A Teoria Geral dos Sistemas (TGS)
surgiu na Biologia com os trabalhos do
biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy
(1901 – 1972), no final da década de 1930.
A ênfase da Teoria era produzir novas
conjecturas e formulações conceituais
para serem aplicadas na realidade das
Ciências da Saúde.

A TGS fala em holismo, ou seja,


interpreta a visão da organização como um
todo e não apenas como o somatório de
cada uma de suas partes. Ela fala que as Figura 8 – Ludwig Von Bertalanffy
organizações não têm no se interior meros Fonte: wikimedia/commons
elementos isolados.

Apresenta o conceito de efeito sinérgico, ou seja, nas organizações há forte


interação entre as pessoas, visando a consecução de objetivos previamente definidos.

Aliás, uma das razões para a existência das organizações é o seu efeito sinérgico,
pois é através da sinergia que as organizações produzem valor agregado e podem
até atingir o que se chama de vantagem competitiva.

Sistema é a ideia de um conjunto de elementos, de entidades ou de componentes


interligados para formar um todo complexo ou organizado. Um conjunto de partes
que interagem e funcionam como todo é um sistema. A visão de uma entidade
nova e distinta, criada por essa relação, que se consegue enxergar focalizando
o todo e não suas partes. O todo apresenta características próprias que não são
encontradas em nenhum dos elementos isolados (CHIAVENATO, 2004).

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Maximiano afirma que a TGS funciona com três premissas básicas:
1. Os sistemas existem dentro de sistemas - cada sistema é constituído de
subsistemas e faz parte de um sistema maior (supersistema).
2. Os sistemas são abertos – cada sistema aberto tem a característica de
executar um processo infinito de intercâmbio com o ambiente para troca de
energia e de informação.
3. As funções de um sistema dependem de sua estrutura - cada sistema
tem um objetivo ou finalidade que se constitui sem papel no intercâmbio
com os demais sistemas (MAXIMIANO, 2000).

Segundo, ainda Maximiano, todo e qualquer sistema tem componentes,


parâmetros ou estrutura, conforme segue:
· Objetivos;
· Entradas;
· Processamento;
· Saídas;
· Controle e Avaliação;
· Retroalimentação (Feedback).

Os componentes de um sistema estão definidos na figura 9, apresentada a seguir:

Entradas Processos Saídas

Dados / Classificar, Informação para


Informações de Fontes Organizar, tomadores de
Internas / Externas Calcular decisões Internas /
Externas

Figura 9 – Componentes de um Sistema


Fonte: MAXIMIANO, 2000.

Áreas Funcionais:
São agrupamentos de processos que juntos sustentam o ciclo de vida de um
recurso e possibilitam que os objetivos e a missão da empresa sejam alcançados.
As áreas funcionais são divididas em:
a) Áreas Funcionais Fim
Englobam as funções e as atividades envolvidas diretamente no ciclo de
transformação de recursos em produtos e de sua colocação no mercado, tais como:
produção, marketing, vendas etc.
b) Áreas Funcionais Meio

Congregam as funções e as atividades que proporcionam os meios (suporte) para


que haja a transformação de recursos em produtos e serviços e a sua colocação no
mercado, tais como: finanças, contabilidade, recursos humanos etc.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Desenvolvimento Organizacional (DO)


A Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO), criada na década de 1960,
influenciou a melhoria dos processos no tocante à melhoria contínua e sistemática
da organização como um todo e na progressão da qualidade do atendimento aos
clientes, ou seja, o “continuous improvement”.

O quadro 6, a seguir, apresenta os pontos básicos das técnicas consagradas do DO.

Quadro 6: Pontos Básicos do Desenvolvimento Organizacional (DO)

PONTOS BÁSICOS DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL


Objetivos Assegurar a eficiência e a eficácia organizacional.
Premissa Equipes, reuniões de confrontação, pesquisa de alternativas
e treinamento.
Técnicas Usadas Formação de grupos, examinando as suas interações.
Essência Treinar e sensibilizar para poder mudar.
Administração Contemporânea Planejamento lógico e racional.
Criadores da Técnica Consultores experimentados.
Interfaces na Estrutura Matricial.
Definição da Técnica Muito lenta e trabalhosa.
Importância Vital para o relacionamento humano e o crescimento
da organização.
Fonte: Elaborado pelo Autor

A Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) tem como objetivo primordial


aplicar o conhecimento obtido com a Teoria das Relações Humanas na moldagem
dos processos de formação de grupos e das relações intergrupais, a fim de assegurar
a eficiência e a eficácia organizacional.

Abordagem ou Teoria Neoclássica


A Teoria Neoclássica da Administração representa o ressurgimento das Teorias
Clássica e Científica da Administração, retomando diversos assuntos abordados
por essas teorias, aplicando novos pontos de vista, novas abordagens, ampliando o
campo de atuação do administrador, consolidando assim, essa ciência.

Principais características:
·· Ênfase na prática da administração;
·· Reafirmação dos postulados clássicos (planejar, organizar, dirigir e controlar);
·· Ênfase nos princípios gerais da administração;
·· Ênfase nos objetivos e nos resultados;
·· Ecletismo nos conceitos.

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Principais Teóricos:
· Peter Drucker;
· Ernest Dale;
· Harold Koontz;
· Louis Allen.

É uma Teoria que apresenta pontos de vista divergentes, entre os teóricos, que
não se preocupam em alinhar dentro de uma organização.

A administração consiste em orientar, dirigir e controlar um grupo de indivíduos


para um objetivo comum. Um bom administrador é aquele que possibilita ao grupo
alcançar seus objetivos com o mínimo de dispêndio de recursos e de esforço e com
menos atritos com outras atividades úteis.

Administração por Objetivos (APO)


Surgiu em 1954, nos EUA, com a publicação
do livro, Administração por Objetivos de Peter
Ferdinand Drucker (1909 – 2005).

A APO ou a Administração de Resultados


estabelece que o planejamento e as metas
empresariais devem ser realizados em conjunto e
como acordo entre os superiores da organização
e os seus subordinados.

O Ciclo da APO consiste na sequência de


atividades exigidas pela APO e envolve a fixação
Figura 10 – Peter Ferdinand Drucker
dos objetivos empresariais e o estabelecimento Fonte: wikimedia/commons
dos planejamentos:
· Estratégico - Planejamento institucional projetado em longo prazo e que
envolve toda a organização. Consiste no estabelecimento da missão, das
metas, das oportunidades, das ameaças, dos pontos fortes e dos pontos
fracos da organização (Análise SWOT);
· Tático - Planejamento que abrange cada área / departamento / gerência
da empresa projetada em médio prazo;
· Operacional - Planejamento específico que abrange cada operação ou
cada atividade projetada em curto prazo.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Características da Administração por Objetivos (APO):


1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre superior e subordinado);
2. Estabelecimento de objetivos para cada área da empresa;
3. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos estratégicos, táticos
e operacionais;
4. Interligação entre os vários objetivos departamentais;
5. Ênfase na mensuração e no controle dos resultados;
6. Participação atuante das gerências; e
7. Apoio intensivo do staff.

A APO exige muito de cada um, portanto, as pessoas devem ser preparadas
para receber o método e poder aplicá-lo.

Abordagem ou Teoria Contingencial


A Teoria Contingencial surgiu na década de 1970 consiste na abordagem de
que a Administração depende de um determinado conjunto de circunstâncias,
ou seja, de uma situação. Essa situação está ligada à necessidade de mutação
da empresa, em função de aspectos situacionais que a afetam no momento, tais
como: tecnologia, estrutura, autoridade, relacionamento, mercado, economia,
sociedade e cultura.

A palavra “contingência” significa algo incerto ou eventual, que pode


suceder ou não, dependendo das circunstâncias. “Refere-se a uma proposição
cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela
evidência, e não pela razão”.

Principais Teóricos:
·· Tom Burns;
·· Alfred Chandler;
·· Paul Lawrence e Losch;
·· Joan Woodward.

Verifica-se que não existe uma única forma de organizar. A visão contingencial
procura analisar as relações da organização dentro e entre os subsistemas existentes,
bem como entre a organização e seu ambiente, e definir padrões de relações ou
configurações de variáveis.

A visão contingencial está dirigida para desenhos organizacionais e sistemas


gerenciais adequados para cada situação específica, ou seja, cada organização deve
ser analisada de forma exclusiva.

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Considerações Finais
Nesta Unidade, apresentamos alguns conhecimentos acerca da evolução da
Administração após a Revolução Industrial e a publicação do livro “A Riqueza
das Nações” de Adam Smith. Além disso, discorremos das consagradas Teorias
Administrativas. Estas são universalmente aceitas em um mundo sob constante
mudança e transformação.

O processo administrativo, atualmente, se mostra flexível, maleável e adaptável


às situações variadas e às circunstâncias diferentes. Contudo, na verdade,
administrar é muito mais que uma mera função de gerenciamento de pessoas, de
recursos e de atividades.

Quando tudo muda e as regras são engolfadas pelas mudanças, há a necessidade


de inovar e de renovar a organização. E é esse o papel do administrador
contemporâneo, o de ser o facilitador e o promotor dessas mudanças.

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UNIDADE Teorias Consagradas da Administração

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Livros
Introdução à Teoria Geral da Administração
CHIAVENATO, I. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
Riqueza das Nações
SMITH, A. Rio de Janeiro: Ediouro, 1986.

 Leitura
Evolução das Teorias Administrativas - Esquemas e quadros
Site institucional do Conselho Federal da Administração (CFA)
http://goo.gl/ihEptA

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Referências
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.

DRUCKER, P. F. A Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996.

FAYOL, J. H. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1980.

LIMA, J. S. L. Proposta Metodológica para a Implementação da Reengenharia


de Processos em Empresas dos Segmentos Químico e Petroquímico Brasileiro.
Dissertação de Mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP), em 26 de agosto de 1996.

______________. Tecnologia, Novas Formas de Gerenciamento e Desemprego


Industrial. Tese de Doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP), em 14 de maio de 2003.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

SMITH, A. Riqueza das Nações. Rio de Janeiro: Ediouro, 1986.

TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1976.

WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:


Pioneira, 1981.

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