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Abordagem Clássica
da Administração
Neste capítulo estudaremos a Abordagem Clássica, que pode ser considera-
da a “primeira escola” da administração. Para tanto, entenderemos inicialmen-
te o contexto histórico-econômico no qual ela surgiu. E em seguida passaremos
a estudar os autores que formaram esta escola. São eles: Henri Fayol, Frederick
Taylor e Henry Ford.
OBJETIVOS
• Conhecer as características da Abordagem Clássica e suas contribuições para a Administração
• Apresentar e discutir sobre os principais teóricos da escola clássica da administração.
• A obra de Taylor, a administração como ciência, a organização racional do trabalho, os prin-
cípios da administração científica e a apreciação crítica da administração científica.
• As contribuições de Henri Fayol, a teoria clássica da administração, as funções do adminis-
trador, os princípios gerais de administração segundo Fayol.
• Entender as principais contribuições da abordagem clássica à formação do conhecimento
administrativo.
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2.1 Introdução à Abordagem Clássica da
Administração
capítulo 2 • 35
Foi, acima de tudo, uma corrente de ideias desenvolvida por engenheiros
que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção
pragmática. A ênfase nas tarefas é a principal característica da Administração
Científica (CHIAVENATO, 2004).
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1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando
uma gradativa complexidade em sua administração e exigindo uma abordagem
científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até en-
tão dominantes. O aumento do tamanho das empresas leva à substituição das
teorias de caráter totalizante e global – como vimos no capítulo anterior – por
teorias micro industriais de alcance médio e parcial – como veremos nos pró-
ximos capítulos. Com a grande empresa com dimensões mais amplas surgem
as condições iniciais de planejamento da produção, reduzindo a improvisação.
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações,
no sentido de se obter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à
concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas. Com a substi-
tuição do capitalismo liberal pelos monopólios, instala-se nos Estados Unidos, en-
tre 1880 e 1890, a produção em massa, aumentando o número de assalariados nas
indústrias – torna-se necessário evitar o desperdício e economizar mão de obra.
Surge a divisão de trabalho entre aqueles que pensam (gerentes) e os que executam
(trabalhadores). Os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os cargos,
determinam funções, estudam métodos de Administração e normas de trabalho,
criando as condições econômicas e técnicas para o surgimento do taylorismo e do
fordismo nos Estados Unidos e do fayolismo na Europa (CHIAVENATO, 2004).
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mínimo custo”, seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do
tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofri-
das pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de
métodos e técnicas da engenharia industrial (MOTTA E VASCONCELOS, 2006).
Taylor estudou, cientificamente, os problemas fabris de sua época e popu-
larizou a noção de eficiência: obter o resultado desejado com o menor desper-
dício de tempo, esforço e materiais. Na Midvale Steel, suas investigações cien-
tíficas levaram melhorias para a eficiência dos trabalhadores, que resultaram
em grandes economias nos custos com a mão de obra. Isso porque, na época,
vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procura-
vam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários
reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça de-
terminado pelos patrões, o que levou Taylor a estudar o problema de produção
para tentar uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos emprega-
dos (MOTTA E VASCONCELOS, 2006). Pelo menos esta era a ideia!
AUTOR
Frederick Winslow Taylor nasceu em Germantown, Filadélfia, estado da Pensilvânia, nos Es-
tados Unidos, no dia 20 de março de 1856. Era “bem nascido”, sua família pertencia à classe
média, a ponto de permitir boas escolas ao jovem Fred. Alguns biógrafos afirmam que Taylor
era muito estudioso e por esse motivo arruinou a vista nos estudos. Iniciou suas atividades
profissionais como torneiro, entre 1874 e 1878. Em 1878 ingressou na Midvale Steel, e lá
ficou por 12 anos, ingressando como operário e chegou a engenheiro-chefe. Obteve o título
de mestre em engenharia em 1883. Nesse período desenvolveu uma série de muitos apri-
moramentos técnicos. Taylor era um engenheiro brilhante!
No período entre 1890 e 1893 foi gerente geral de uma empresa que fabricava papel. Em
1983 foi contratado por Joseph Wharton (fundador da primeira escola de administração dos
USA) para trabalhar na Bethlehem Steel (uma grande siderúrgica, tinha 4000 funcionários em
1900). Em 1901, retornou para sua cidade natal dedicando-se a divulgação de suas ideias.
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1º Primeiro período de Taylor
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ANO PENSAMENTO OBJETIVOS
Sua preocupação era exclusi- Uma boa aplicação tinha como objetivo o
vamente com as técnicas de pagamento salarial e altos custos unitários de
racionalização do trabalho operário, produção.
através do estudo de tempos e
movimentos.
Salientava-se, em essência, o que A aplicação de métodos científicos de pesquisa
procurou dizer no livro. e experimento para o seu problema global, a fim
de formular princípios e estabelecer processos
padronizados que permitissem o controle das
operações fabris.
Os empregados tinham de ser cientificamente
colocados em serviços ou em postos onde os
1903 materiais e as condições de trabalho fossem
cientificamente selecionados, para que as normas
pudessem ser cumpridas.
Os empregados deviam ser cientificamente ades-
trados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto,
executar um serviço ou tarefa de modo que a
produção normal fosse cumprida.
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1. O engano disseminado entre os trabalhadores de que o maior rendi-
mento do homem e da máquina provoca desemprego.
2. O sistema defeituoso de Administração que força os operários à ociosi-
dade no trabalho a fim de proteger seus interesses pessoais.
3. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas, com os
quais o operário desperdiça grande parte de seu esforço e tempo.
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De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser
gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações brus-
cas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos
patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um
progresso efetivo (CHIAVENATO, 2004).
REFLEXÃO
Para Taylor, a Administração Científica é uma combinação de:
"Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não indi-
vidualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada
homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade."
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4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para
que a execução do trabalho seja disciplinada.
Taylor acreditava também que era necessária uma melhor divisão de res-
ponsabilidades entra a direção e o trabalhador. Ele acreditava que a adminis-
tração tinha de aceitar as responsabilidades de planejamento, organização,
controle e determinação de métodos, e não deixar essas importantes funções
para os trabalhadores. Todas essas considerações de Taylor, fazem parte do
Movimento da Administração Científica, que ocorreu em três fases:
A organização era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não rece-
biam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.
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O sistema de produção, para Taylor, era uma abordagem sistemática para
melhorar a eficiência dos trabalhadores e seguia estes passos:
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exige uma revolução mental tanto da parte da direção como da parte dos operá-
rios – ,a tendência de seus seguidores foi uma preocupação maior com as téc-
nicas do que com a filosofia da Administração Científica (CHIAVENATO, 2006).
O principal objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade
ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. O princí-
pio da máxima prosperidade para o patrão acompanhada da máxima prosperida-
de para o empregado deve ser os dois fins principais para a Administração. Assim,
deve haver uma identidade de interesses entre empregados e empregadores.
Para Taylor e seus seguidores, o instrumento para racionalização do traba-
lho dos operários era o estudo de tempos e movimentos, em que movimentos
inúteis eram eliminados e substituídos por outros eficazes.
Os funcionários eram treinados na função específica de sua atividade, o que
melhorava sua eficiência, ao passo que deveria ser adotada uma base unifor-
me para salários equitativos e prêmios por aumento de produção e um cálculo
mais preciso de custo unitário por peça.
A Administração Científica contribuiu para a divisão do trabalho, a especia-
lização do operário, a definição e estabelecimento de cargos e tarefas, o incen-
tivo salarial e de prêmios (que geravam a motivação no operário), contribuiu
para a melhoria da condição física de trabalho (ruído, ventilação e iluminação),
na padronização de métodos e de equipamentos e na existência da supervisão
funcional (supervisores especializados em cada área).
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REFLEXÃO
A divisão do trabalho entre gerência e execução
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cienti-
ficamente seu trabalho e estabelecer racionalmente o método ou processo mais eficiente. An-
tes, o supervisor deixava ao critério de cada operário a escolha do método de execução de seu
trabalho para encorajar sua iniciativa. Com a Administração Científica ocorre uma repartição
de responsabilidade: a administração (gerência) fica com o planejamento (estudo do trabalho
do operário e o estabelecimento do método do trabalho) e a supervisão (assistência contínua
do trabalhador durante a produção), enquanto o trabalhador fica somente com a execução do
trabalho. A gerência pensa enquanto o trabalhador executa (CHIAVENATO, 2006).
Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios
para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual
o método ou processo mais eficiente.
Geralmente, o supervisor comum deixava ao arbítrio de cada operário a es-
colha do método ou processo para executar o seu trabalho, para encorajar sua
iniciativa. No entanto, com a Administração Científica ocorre uma repartição
de responsabilidades: a administração (gerência) fica com o planejamento (es-
tudo minucioso do trabalho do operário e o estabelecimento do método de tra-
balho) e com a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a pro-
dução), e o trabalhador fica com a execução do trabalho, pura e simplesmente.
A ORT se fundamenta nos seguintes aspectos:
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1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos
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2. Estudo da fadiga humana
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CURIOSIDADE
O aparecimento da linha de montagem
A especialização - limitação de cada operário à execução de uma única tarefa de maneira
contínua e repetitiva - encontrou a linha de produção (ou linha de montagem) como sua principal
base de aplicação. Essas ideias tiveram rápida aplicação na indústria americana e estenderam-se
rapidamente a todos os demais países e a todos os campos de atividades. A partir daí, o operário
perdeu a liberdade e a iniciativa de estabelecer a sua maneira de trabalhar e passou a ser confi-
nado à execução automática e repetitiva, durante toda sua jornada de trabalho, de uma operação
ou tarefa manual, simples, repetitiva e padronizada. A ideia básica era de que a eficiência aumenta
com a especialização: quanto mais especializado for um operário, tanto maior será sua eficiência.
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A simplificação no desenho dos cargos permite as seguintes vantagens:
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O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela necessidade de di-
nheiro para viver. Assim, as recompensas salariais e os prêmios de produção (e
o salário baseado na produção) influenciam os esforços individuais do trabalho,
fazendo com que o trabalhador desenvolva o máximo de produção de que é fisica-
mente capaz para obter um ganho maior. Uma vez selecionado cientificamente
o trabalhador, ensinado o método de trabalho e condicionada sua remuneração
à eficiência, ele passaria a produzir o máximo dentro de sua capacidade física.
7. Condições de trabalho
8. Padronização
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9. Supervisão funcional
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CURIOSIDADE
A divisão do trabalho e a especialização da supervisão
A supervisão funcional representa a aplicação da divisão do trabalho e da especialização
no nível dos supervisores e chefes. A administração funcional é um tipo de organização que
permite que especialistas – e não mestres – transmitam a cada operário o conhecimento e
a orientação. Separa o planejamento do trabalho mental e braçal e permite a utilização do
princípio da divisão do trabalho, reduzindo ao mínimo as funções que cada operário deve
executar. Tende a produzir elevada eficiência em cada operário e no conjunto deles. Na re-
alidade, a funcionalização da supervisão foi uma contribuição da Administração Científica e
pressupõe a autoridade funcional, relativa e dividida.
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CURIOSIDADE
Outros integrantes do movimento da administração científica
– Frank Bunker Gilbreth e Lillian Moller Gilbreth: O casal Frank e Lillian Gilbreth foca-
ram seus estudos no chamado "estudo dos movimentos". Frank tinha preocupações muito
semelhantes às de Taylor, exceto que Taylor era interessado em engenharia e em problemas
com o tempo dos funcionários e Frank em construção e com os movimentos dos operários.
Nota-se a influência de Taylor no livro "Estudo de movimentos", no qual Gilbreth menciona
o desperdício de terra por meio da erosão, mas diz que isso não é nada, se comparado com
o desperdício de produtividade humana. Para resolver esse problema, Gilbreth propunha o
estudo sistemático e a racionalização dos movimentos necessários para a execução das ta-
refas. Ele dedicou atenção especial para a fadiga, no que foi auxiliado por sua mulher, Lillian,
especialista em psicologia. O casal publicou diversos estudos sobre os movimentos e a intro-
dução de aprimoramentos nos métodos de trabalho para minimização da fadiga.
– Henry Gantt: Formado em engenharia, Gantt era assistente de Taylor. Dentre suas
principais realizações, destacam-se seus estudos sobre resistência à mudança e normas
grupais (fatores que interferiam na produtividade), mutualismo como caminho para a pros-
peridade econômica e, sua principal realização, o controle gráfico diário da produção (gráfico
de Gantt), que era um método gráfico para acompanhar fluxos produtivos e se tornou a mais
importante técnica de planejamento e controle de projetos.
– Hugo Munsterberg: Doutor em Psicologia, Munsterberg fez contribuições substanciais
para quase todos os campos da Psicologia. Defendia ferozmente a utilização da Psicologia
em situações práticas e, em 1910, começou a realizar pesquisas visando à aplicação da
psicologia à indústria. As ideias de Munsterberg se assemelhavam às de Taylor quanto à
capacitação dos mais aptos ao trabalho. Além disso, ele pregava que o papel dos psicólogos
na indústria deveria ser para definir condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da
produção e produzir as influências desejadas, na mente humana, do interesse da adminis-
tração. Munsterberg foi um dos primeiros estudiosos a desenvolver testes de seleção de
pessoal para empresas.
– Harrington Emerson, engenheiro, simplificou os métodos de estudos e de trabalho de
Taylor. Popularizou a Administração Científica e desenvolveu os primeiros trabalhos sobre
seleção e treinamento de empregados. Foi responsável pela antecipação da Administração
por objetivos proposta por Peter Drucker na década de 1960.
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Apesar dos ganhos, nem todas as pessoas estavam convencidas de que
a administração científica era a melhor solução para todos os problemas
administrativos.
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• Abordagem prescritiva: Taylor não se aprofunda nas razões explicativas
da realidade organizacional. Ele simplesmente constata de forma empírica
alguns problemas de eficiência e propõe soluções práticas para os mesmos.
Portanto, a Teoria da Administração Científica não identifica claramente as
causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as suas consequências.
• Empresa como sistema fechado: Taylor desconsidera os impactos do am-
biente externo da empresa em suas operações. Variáveis econômicas, culturais
e sociais afetam diretamente a eficiência da empresa; sobre estas, as medidas
propostas por Taylor têm alcance limitado
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
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ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Os pressupostos motivacionais eram simplistas.
CONEXÃO
Assistam ao Filme Tempos Modernos – Charles Chaplin, é uma parodia da mecanização da
atividade humana! O filme focaliza a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção
com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.
capítulo 2 • 57
conhecidas as técnicas da administração científica. Mas foi na Ford Motor
Company no início do século XX, que Henry Ford projetou o Modelo T para ser
construído em linhas de montagem.
Sua ideia: popularizar um produto antes artesanal e destinado a milioná-
rios, ou seja, vender carros a preços populares, com assistência técnica garan-
tida, revolucionando a estratégia comercial da época. Entre 1905 e 1910, Ford
promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa.
Embora não tenha inventado o automóvel nem mesmo a linha de monta-
gem, Ford inovou na organização do trabalho: a produção de maior número de
produtos acabados com a maior garantia de qualidade e pelo menor custo pos-
sível. E essa inovação teve maior impacto sobre a maneira de viver do homem
do que muitas das maiores invenções do passado da humanidade.
Em 1913 já fabricava 800 carros por dia. Em 1914, repartiu com seus em-
pregados uma parte do controle acionário da empresa. Estabeleceu o salário
mínimo de cinco dólares por dia e jornada diária de oito horas, quando, na
época, a jornada variava entre dez e doze horas. Em 1926, já tinha 88 fábricas e
empregava 150.000 pessoas, fabricando 2.000.000 carros por ano. Utilizou um
sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao
produto final acabado, além da concentração horizontal através de uma cadeia
de distribuição comercial por meio de agências próprias (CHIAVENATO, 2004).
Henry Ford nasceu em 30 de julho de 1863 em Dearborn, a família possuía terras e era
próspera. Ford saiu de casa em 1879 para procurar seu destino em Detroit, nascera para
ser mecânico: era paciente, sistemático e cuidadoso, além de possuir talento nessa área.
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Em 1917, Ford já havia vendido 1,5 milhão de unidades do Modelo T. A de-
manda explodira à medida que os preços caíram. A maior demanda foi atendida
não com maiores preços, mas com aumento na produção e cortes nos preços.
A condição-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos
suportam o sistema:
REFLEXÃO
As linhas de montagem da Ford incorporavam os elementos principais da administração
científica: desenhos de produtos padronizados, produção em massa, baixos custos de manu-
fatura, linhas de montagem mecanizadas, especialização de mão de obra e peças intercambi-
áveis. Por volta de 1914, o tempo de montagem de um chassi caíra de quase 13 horas para
1 hora e meia. Os custos caíram significativamente e o Modelo T tornou-se o primeiro carro
acessível à maioria dos americanos e Ford dominou o setor por muitos anos.
capítulo 2 • 59
3. Princípio de produtividade. Aumentar a capacidade de produção do
homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da li-
nha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.
60 • capítulo 2
As funções básicas da empresa segundo Fayol
Fayol parte da proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos:
Prever
Organizar
Funções
Comandar
administrativas
Coordenar
Controlar
A Função Administrativa é, portanto, uma das seis funções, cujo ritmo é asse-
gurado pela direção. Mas ocupa tamanho lugar nas funções dos altos chefes que,
às vezes, pode parecer que as funções administrativas estejam concentradas exclu-
sivamente no topo da organização, mas, na verdade, possuem flexibilidade escalar.
capítulo 2 • 61
Ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realida-
de, o objetivo de ambas era o mesmo: a busca da eficiência das organizações.
Henri Fayol sempre afirmou que seu êxito era resultado dos métodos que
empregava e nada além disso. Assim como Frederick Taylor, Fayol utilizou os
últimos anos de sua vida para demonstrar que, com previsão (planejamento) e
métodos adequados de gerência, os bons resultados seriam apenas consequên-
cia. Henri Fayol ressaltou também que nenhuma das cinco funções essenciais
de uma organização (finanças, produção, técnicas, contábeis e comerciais) pos-
sui o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir
seu corpo social, ou de coordenar os esforços e harmonizar o trabalho; essas
atribuições pertencem unicamente à função administrativa.
Para Fayol, administrar não era inventar sistemas e métodos para aumentar
a velocidade de processamento, era um arranjo organizado e integrado entre as
funções organizacionais.
Uma das principais contribuições da teoria criada e divulgada por Fayol – o de-
senvolvimento da abordagem conhecida como gestão administrativa ou proces-
so administrativo – foi publicada em seu livro Administração geral e industrial,
no qual, pela primeira vez, se fala em administração como disciplina e profissão.
62 • capítulo 2
• Organização: De forma resumida, é considerado o instrumento de ope-
racionalização do planejamento. É a estrutura organizacional que possibilita a
transformação dos planos em objetivos concretos. Entende-se que é a maneira
como a empresa coordena todos os seus recursos (humanos, financeiros, mate-
riais etc.), alocando-os de acordo com o planejamento.
• Comando: É a condução da empresa no sentido de atingir os objetivos
visados. A função de comandar está diretamente ligada à autoridade e ao poder.
Em seu sentido mais puro, trata-se de fazer com que os subordinados (colabo-
radores) executem o que precisa ser realizado, de forma clara e concisa e de
acordo com os desejos da alta administração.
• Coordenação: Podemos dizer, que significa reunir, unificar e harmonizar
toda as atividades e esforços visando ao alcance dos objetivos previamente tra-
çados durante o planejamento da organização. A implantação de qualquer pla-
nejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços necessários
por parte da empresa. Resume-se em ligação e união.
• Controle: Conceitualmente falando, é a necessidade de verificar se os pro-
cedimentos estão de acordo com as regras e os princípios da empresa. Trata-se
de estabelecer padrões e indicadores de desempenho que permitem assegurar
que as atitudes tomadas são as que a empresa espera. Através do controle das
atividades, é possível aumentar a probabilidade de que tudo ocorra conforme
as metas da organização.
capítulo 2 • 63
os objetivos organizacionais. Podemos ver na figura a seguir que as relações
entre todas as funções são usadas para definir o processo administrativo.
Planejamento
Decisões sobre
objetivos e recursos
necessários para
realizá-los.
Organização
Controle
Decisões sobre a
Decisões de assegurar divisão de autoridade,
a realização dos responsabilidade e
objetivos. recursos para realizar
objetivos.
Execução
Decisões de execução
de planos. Direção,
coordenação e autogestão
são estratégias
de execução.
Para Fayol, administrar não era inventar sistemas e métodos para aumentar
a velocidade de processamento, era um arranjo organizado e integrado entre
a produção, vendas, finanças, levando em consideração as funções da organi-
zação. Ao desenvolver sua teoria, ele também procurou delinear a capacidade
administrativa (um pequeno resumo de diversas atividades relacionadas. Para
isso, ele propôs quatorze princípios a serem seguidos com o objetivo de se ter
uma administração mais eficiente e eficaz, que segundo ele deveriam ser apli-
cados de forma flexível, de acordo com a situação e realidade de cada empresa.
64 • capítulo 2
Fayol adota a denominação princípio afastando dela qualquer ideia de rigidez,
pois nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em Ad-
ministração é questão de medida, ponderação e bom senso. Os princípios são
universais e maleáveis e adaptam-se a qualquer tempo, lugar ou circunstância.
Os 14 princípios da administração são:
Ordem – ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organiza-
10 ção. Um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ordem material e humana.
capítulo 2 • 65
Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa univer-
sal, que, segundo Fayol, devem ser aplicados de modo complacente e flexível. Para
ele, a administração, como toda ciência, deveria se basear em leis ou princípios.
A partir do momento em que as funções administrativas restringem-se ao corpo
social, fez-se necessária a criação de condições que assegurassem o bom funcio-
namento da empresa. Com esses princípios, Fayol procurou delinear o que seria
o modelo ideal de administração. Antes de Fayol, o problema da administração se
concentrava nas indústrias e usinas, com preocupação excessiva pela produtivida-
de. Fayol levou a ciência da administração para um nível de direção da empresa,
mostrando como um processo administrativo pode ser separado em áreas inter-
dependentes de responsabilidades, princípios e funções. Para ele, a primeira con-
dição inerente ao chefe de uma companhia era a de ser um bom administrador.
CURIOSIDADE
Para Henri Fayol a administração era a forma de governar ou gerenciar um negócio público
ou privado, fazendo o melhor uso possível dos recursos disponíveis para atingir os objeti-
vos da empresa. De certa forma ele tinha a ciência administrativa como parte fundamental
de todos os componentes de uma organização. Fayol ainda instituiu que o departamento
administrativo era o responsável por garantir a unidade da ação, da disciplina e da ordem,
garantindo assim o bom relacionamento interno e externo da companhia. O renomado autor
ainda afirmou que, apesar de ser distinta, a administração se entrelaçava com outros depar-
tamentos, agindo como um sistema nervoso dentro na empresa.
66 • capítulo 2
• Educação geral: deveria ir além do necessário à função.
• Conhecimentos especiais: esses eram peculiares à função, seriam técni-
cos, financeiros, administrativos, entre outros.
• Experiência: conhecimento que surge do trabalho adequado; a memória
de outras lições aprendidas.
→ Teoria da Organização
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura (es-
trutura organizacional), com base na estrutura militar e na eclesiástica, tra-
dicionais, rígidas e hierarquizadas. Estrutura organizacional – constitui uma
cadeia de comando, isto é, uma linha de autoridade que integra as posições da
organização e define quem se subordina a quem.
capítulo 2 • 67
→ Conceito de Linha e Staff
A busca por um novo estilo organizacional para atender às crescentes ne-
cessidades de eficiência das empresas, impulsionou a criação desse estilo que
pretende especializar as áreas da organização para que os esforços dos colabo-
radores tenham foco em tarefas específicas. Chiavenato afirma ainda que, na
organização linha-staff, coexistem órgãos de linha (execução) e de assessoria
(consultoria) mantendo relações simultâneas entre si. Os órgãos de linha carac-
terizam-se pela autoridade linear e pelo princípio escalar, enquanto os órgãos
de staff prestam assessoria e serviços especializados.
68 • capítulo 2
→ Organização Linear
A organização linear é um tipo de estrutura organizacional que apresenta
uma forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear (ou autoridade linear),
baseada na unidade de comando e que é o oposto da supervisão funcional pro-
posta pela Administração Científica. Fayol e seus seguidores discordam da su-
pervisão funcional por acharem que ela constitui uma negação da unidade de
comando, princípio vital para a coordenação das atividades da organização.
CURIOSIDADE
Enfoque prescritivo e normativo
A Teoria Clássica caracteriza-se por seu enfoque prescritivo e normativo: prescreve os
elementos da administração (funções do administrador) e os princípios gerais que o admi-
nistrador deve adotar em sua atividade. Esse enfoque prescritivo e normativo sobre o admi-
nistrador deve proceder no trabalho constitui o filão da Teoria Clássica. É a velha receita do
bolo (CHIAVENATO, 2004).
capítulo 2 • 69
psicológico e social com a devida importância, estabelecendo esquemas lógi-
cos e preestabelecidos, segundo os quais as organizações devem ser construí-
das e governadas;
– Ausência de trabalhos experimentais – a Teoria Clássica pretendeu elabo-
rar uma ciência de administração para estudar e tratar a Administração substi-
tuindo e empirismo e a improvisação por técnicas científicas. Porém os autores
clássicos fundamentam seus conceitos na observação e no senso comum;
– Extremo racionalismo na concepção da Administração – apresentação
racional e lógica das suas proposições, sacrificando a clareza das suas ideias;
– Teoria da máquina – a Teoria Clássica recebe essa denominação por con-
siderar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma má-
quina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou con-
sequências dentro de uma correlação determinística. A organização deve ser
arranjada tal qual uma máquina.
– Abordagem incompleta da organização – Tal como aconteceu como a
Administração Científica, a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a orga-
nização formal, descuidando-se da organização informal. O foco na forma e a
ênfase na estrutura organizacional formal levaram a exageros.
– Abordagem de sistema fechado – a Teoria Clássica trata a organização
como se fosse um sistema fechado, constituído de algumas variáveis perfeita-
mente conhecidas e previsíveis, e de alguns aspectos que são manipulados por
meio de princípios gerais e universais.
REFLEXÃO
A abordagem clássica da administração tentou lidar com o crescimento da indústria ameri-
cana. Esse período representou o início do pensamento formal em administração, enfatizan-
do operações econômicas, a importância das operações internas das empresas produtoras,
meios de controle organizacional.
A administração científica de Taylor trouxe a aplicação de métodos científicos como for-
ma de analisar trabalho e assim identificar a melhor maneira de se executar as tarefas de
produção. Esses procedimentos geraram maior produtividade e eficiência. Fayol contribuiu
com a perspectiva de que administração era uma profissão. Sloan complementou as lacunas
deixadas pela administração científica e a produção em massa de Henry Ford.
70 • capítulo 2
LEITURA
A Bethlehem Steel
O ano é 1898. A Bethlehem Steel vendeu 80 mil toneladas de ferro em lingotes. Agora,
é preciso carregar vagões com os lingotes, que estão amontoados em pequenas pilhas ao ar
livre. Essa operação deve ser executada manualmente. Os operários contratados para essa
gigantesca tarefa começaram movimentando 12,5 toneladas por dia, o melhor que se pode
conseguir. Chamado para estudar a eficiência do processo, Frederick Taylor chegou decidido
a aplicar a administração científica. Adotou uma combinação de pagamento elevado, pro-
porcional à quantidade movimentada, seleção dos melhores trabalhadores e orientação para
realizar a tarefa. Taylor, porém, percebeu que os trabalhadores iriam começar correndo, para
ganhar bastante, e rapidamente ficariam exausto, sendo obrigados a interromper o trabalho
muito antes de terminá-lo. Taylor, então, descobriu que homens de físico adequado conse-
guiriam aumentar a quantidade de toneladas movimentadas, com total segurança, desde que
os supervisores os obrigassem a descansar a intervalos frequentes.
Em resumo, descobriu que, para produzir o melhor resultado possível, um trabalhador que
ele considerava de primeira classe, carregando lingotes que pesavam cerca de 45 quilos, de-
veria trabalhar apenas 43% do tempo. A “ciência” de carregar lingotes de ferro, desse modo,
consistia primeiro em escolher o homem apropriado e, segundo, em obrigá-lo a descansar a
intervalos que se havia descoberto serem os mais eficientes, após cuidadosa investigação.
Como consequência da intervenção de Taylor, os homens passaram a movimentar, em
média, 47,5 toneladas por dia. Esse resultado ele conseguiu não por meio do estudo de tem-
pos e movimentos, mas da minimização do dispêndio da energia muscular. E assim, Frederick
Taylor demonstrou que os níveis mais altos de produtividade resultam da utilização eficiente
da energia: trabalhar menos produz mais. Algumas questões para reflexão:
– O que aconteceria se Taylor não obrigasse os homens a descansar? Eles se esgota-
riam e sua produtividade diminuiria, como Taylor previu?
– De forma geral, qual a consequência do trabalho duro e ininterrupto?
– Trabalhar menos produz mais em qualquer situação? Você conhece outras situações
em que as pessoas precisam descansar para poder realizar uma tarefa?
capítulo 2 • 71
LEITURA
Alfred Sloan e a Segmentação de Mercado
Nem Taylor nem Ford se preocuparam com a estrutura organizacional necessária para
administrar as fábricas, atividades de engenharia e sistemas de marketing. A ênfase estava
na organização da linha de produção. Essa lacuna foi preenchida com as contribuições de
Alfred Sloan. (MAXIMIANO, 2004).
Sloan assumiu a presidência da General Motors em 1923, quem o nomeou foi Pierre
Dupont, da companhia Dupont. A GM passou por uma grave crise em 1920 chegando à beira
da falência, altos investimentos feitos pela Dupont a salvaram. Assim, no cargo de presidente
Sloan pôde colocar em prática seus estudos organizacionais, desenvolvendo o que seria a
marca da estrutura da empresa desse ponto em diante: o conceito de descentralização e
delegação de autoridade. Segundo Maximiano (2004), para resolver os problemas da GM na
década de 1920, Sloan decidiu que deveria resolver dois problemas críticos.
72 • capítulo 2
Alfred Sloan reconhecia que as economias de escala obtidas pela Ford não poderiam
ser superadas, portanto, a GM não deveria competir por preço. A GM resolveu então
que cinco modelos de automóvel seriam fabricados, sendo que cada modelo teria apelo
para um grupo específico de consumidores. A estratégia de flexibilização de linha de
produtos de Sloan foi obteve sucesso, o que permitiu a GM ultrapassar a Ford como
líder mundial em produção de veículos (Sloan, 1991). As inovações de Sloan repre-
sentaram uma revolução na gestão da indústria automobilística (MAXIMIANO, 2006).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1998.
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CORRÊA, Henrique L; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura
e serviços: uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 690 p.
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controle. Tradução Irene de Bojano e Mário de Souza. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1994.
GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. Tradução José
Carlos Barbosa dos Santos. 8. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
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São Paulo: Atlas, 2007.
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MEGGINSON, L. C.; MOSLEY, D. C.; PIETRI Jr, P. H. Administração: conceitos e aplicações. 4. ed. São
Paulo: Harbra, 1998.
ROBBINS, S. P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 200
capítulo 2 • 73