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Introdução
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
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2. Teorias Clássicas da Administração
A Administração Científica, introduzida por Taylor nos Estados Unidos, tinha como principal
preocupação aumentar a produtividade e eficiência no nível operacional das empresas.
O foco principal era a divisão do trabalho, as tarefas e a separação dos cargos. Por essa razão,
afirma-se que a Administração Científica parte de baixo para cima, ou seja, das partes (operários)
para o todo (organização).
Os movimentos necessários para realização das actividades, o tempo necessário para tal
execução e a especialização do trabalhador eram estudados de forma meticulosa, visando criar
um padrão de comportamento. Dessa forma, a ênfase da teoria era a tarefa.
Nesta, a preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos
sectores da empresa e as relações entre os mesmos.
Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à Administração
Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase
é na estrutura e não nas tarefas.
Taylor enxergou que as empresas de sua época, com o crescimento que vinham obtendo,
necessitavam de um novo “método” de funcionamento, algo técnico e científico, que fosse capaz
de aumentar a eficiência das mesmas.
Seus estudos foram praticamente uma revolução na época, tendo em vista os novos conceitos
apresentados.
O foco de Taylor era, por meio de técnicas de produção bem definidas, reduzir os desperdícios,
que eram comuns no período, bem como aumentar a produção.
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2º Autoridade e responsabilidade à direito de mandar e ter o poder de ser
obedecido. A responsabilidade é uma consequência da autoridade.
3º Disciplina à obediência, assiduidade, comportamento e respeito às convenções
estabelecidas entre a empresa e seus agentes.
4º Unidade de comando à o empregado deve receber ordens de somente um chefe
5º Unidade de direcção à um só chefe e um só programa para cada grupo de
actividades que tenham o mesmo objectivo;
6º Subordinação do interesse particular ao interesse geral à os interesses de uma
pessoa ou de um grupo de pessoas não devem prevalecer sobre os da empresa.
7º Remuneração do pessoal à prémio sobre o serviço prestado; deve ser justa,
satisfazendo simultaneamente empregador e empregado.
8º Centralização à convergência da autoridade na direcção da empresa;
9º Hierarquia à (ou cadeia escalar) linha de autoridade do escalão mais alto ao mais
baixo, dos chefes aos subordinados.
10º Ordem à um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ordem material e
humana.
11º Equidade à resultante da combinação da benevolência com a justiça, para obter a
boa vontade e dedicação do pessoal.
12º Estabilidade à a permanência no cargo favorece o bom desempenho, a rotação de
pessoal é prejudicial para a eficiência da organização.
13º Iniciativa à a liberdade de conceber e assegurar o sucesso de um plano gera
satisfação e deve ser estimulada.
14º União do pessoal à o espírito de equipe, a harmonia e união do pessoal são
essenciais para o bom funcionamento da empresa.
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2.2. Críticas à Teoria Clássica - Fayol
A Escola das Relações Humanas ou Teoria das Relações Humanas é o grupo de hipóteses
administrativas que cresceram com a Grande Depressão formulada, em 1929, com a queda da
bolsa de valores de Nova Iorque (Kanaane, 2009).
Com a grave crise todos os fatos até então acatados são questionados na procura do motivo da
crise. As novas percepções da Escola de Relações Humanas oferecem um ponto de vista
diferente para o restabelecimento das empresas conforme os pensamentos de seus
administradores e começa a lidar de maneira profunda os seres humanos.
Essas hipóteses geraram novas possibilidades para a gerência, já que procuravam entender os
sentimentos e exercícios dos trabalhadores e analisar a criação de grupos. Até o momento, o
trabalhador era protegido pela Teoria Clássica, mas de uma maneira muito automática. Com as
novas pesquisas, o ponto principal trocou, do homem trabalhador começa a ser visto como homo
social.
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3.1. Principais defensores
Os defensores da escola das relações humanas foram: Elton Mayo (1880/1947), Kurt Lewin
(1890/1947), John Dewey, Morris Viteles e George C. Homans.
1) O seu humano não é capaz de ser diminuído a um ser com desempenho mecânico e
simples.
Com base nisso começa-se então a questionar a cooperação dos funcionários em tomar decisões
e na liberação de informações sobre a empresa onde eles trabalham. Foram sendo entendidas
questões relacionadas à afectividade e verificou-se as limitações no domínio burocrático a
respeito das organizações como maneira de padronização social.
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4. As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a
coordenação de Elton Mayo.
A Escola das Relações Humanas nasceu de fato com a Experiência de Hawthorne, feita em uma
fábrica em Chicago, EUA, no bairro que originou o nome do estudo. Elton Mayo, sociólogo e
médico australiano, realizou exames na linha de produção, buscando por alterações que
motivassem, negativa ou positivamente, a fábrica.
O exame número um foi feito para achar a afinidade entre a produtividade e a energia da luz.
Nesse exame, contudo, foi achada uma alteração difícil de ser separada, a condição psicológica
dos trabalhadores. Em razão dessa condição alterou-se o ponto central do estudo, analisando o
desempenho dos trabalhadores a cada sucinta mudança.
Integração social como factor determinante da fabricação, isto é, quanto maior for à
integração social no conjunto maior será o empenho de fabricar.
O desempenho do empregado é constituído no desempenho das organizações e grupos
informais, todo empregado não atua separadamente.
As imposições sociais e psicológicas e a concentração para novas maneiras de prémio e
aprovações não-materiais.
O acordar para as afinidades humanas no interior das organizações.
O destaque nos fatos não-racionais e emocionais do desempenho dos indivíduos.
A relevância da essência dos cargos e ocupações para os indivíduos, eram feitas
mudanças de posição para impedir a monotonia, mesmo que gerasse diminuição na
produtividade crescia a moral do grupo.
Com a teoria das relações humanas, o engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao
sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A
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felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo completamente diferente, pois o
homoeconomicus cede lugar ao homem social. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída
pela ênfase nas pessoas.
3.6. Críticas
Após o domínio da Teoria das Relações humanas por cerca de mais de uma década, ao final dos
anos 50, entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada, a tal ponto que suas
concepções passaram a ser profundamente revistas e alteradas. Citamos a seguir as principais
críticas à teoria:
4. Abordagem Burocrática
O modelo burocrático de organização surgiu como uma reacção contra a crueldade, o nepotismo
e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos das práticas administrativas desumanas e
injustas do início da Revolução Industrial. Finalidade: organizar detalhadamente e de dirigir
rigidamente as actividades das empresas com a maior eficiência possível (Lacombe, 2009).
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Os elementos são os seguintes: “As actividades regulares necessárias aos objectivos da estrutura
governada burocraticamente são distribuídos de forma fixa como deveres oficiais; a autoridade
de dar as ordens necessárias à execução desses deveres oficiais se distribui de forma estável,
sendo rigorosamente delimitada pelas normas relacionadas com os meios de coerção, físicos,
sacerdotais ou outros, que possam ser colocados à disposição dos funcionários ou autoridades;
tomam-se medidas metódicas para a realização regular e contínua desses deveres e para a
execução dos direitos correspondentes; somente às pessoas que têm qualificações previstas por
um regulamento geral são empregadas.”
Weber define a burocracia como o agrupamento social em que rege o princípio da competência
definida mediante regras, estatutos, regulamentos; da documentação; da hierarquia funcional; da
especialização profissional; da permanência obrigatória do servidor, na repartição, durante
determinado período de tempo; e da subordinação do exercício dos cargos a normas abstractas
(Andrade, 2007).
No início do século XX, MAX WEBER, um sociólogo alemão, publicou uma bibliografia a
respeito das grandes organizações da sua época. Weber estudou as organizações sob um ponto de
vista estruturalista, preocupando-se com sua racionalidade, isto é, com a relação entre os meios e
recursos utilizados e os objectivos a serem alcançados pelas organizações. A organização por
excelência, para Weber, é a burocracia.
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8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público
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Técnica e meritocrata: a burocracia é uma organização da qual a escolha das pessoas é
baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. a admissão,
transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em critérios válidos para toda a
organização, levando em consideração a competência, mérito, e a capacidade.
Especulação da administração: o administrador não é necessariamente o dono do
negócio ou um grande accionista da organização, mas um profissional especializado na
administração. esta separação entre os rendimentos e os bens privados e os públicos é a
característica específica da burocracia.
Profissionalização da administração (separação patrimonial) e dos participantes:
cada funcionário da burocracia é um profissional, pois são especialistas, assalariados,
ocupantes de um cargo, são nomeados superiores hierárquicos, seguem carreira dentro da
organização, não possuem propriedade dos meios de produção e administração e, por fim,
são fiéis ao cargo e se identificam com os objectivos da empresa.
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5. Conclusão
Em suma, falar em relações humanas é considerar todo tipo de relação social ou interacção entre
os indivíduos. Esta é uma questão abordada por diversas ciências, dentre elas, a sociologia, a
antropologia, a biologia, a política, economia, as ciências naturais, enfim, aquilo que envolve o
homem ai está às relações humanas. Relações humanas no trabalho, por exemplo, são necessárias
pelo fato de que todos os sectores da vida exigem trabalho em grupo, o homem já não pode
trabalhar sozinho. A divisão do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa mais
dependente do grupo, e dos indivíduos que o compõe. Constatou-se que a Administração se
baseava em princípios inadequados ao estilo democrático de vida americano.
A burocracia pode ser considerada como uma forma de organização humana baseada na
racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos objectivos pretendidos, tendo em vista
garantir o maior grau de eficiência possível no alcance desses objectivos.
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6. Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente das
organizações – 7. ed. rev. e actual. – Rio de Janeiro: Elsevier , 2017 – 10ª reimpressão.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI
– 2. ed. – São Paulo : Atlas, 2011.
SAMPAIO, Getúlio Pinto. Relações humanas a toda hora/ - São Paulo: Nobel. 2012.
Peres, M. (2014). Teoria das organizações: uma visão geral da administração e suas perspectivas.
SENAC, Brasil.
Prim, Carlos Henrique, et all. (2008). A Teoria das Organizações e a Evolução do Pensamento
Científico. Morgan, Gareth, Images of Organization, London: Sage Publications.
De Carvalho, K. (2010). Contribuição das teorias do ciclo de vida organizacional para a pesquisa
em contabilidade gerencial. São Paulo.
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.............................................................................................................................................2
1.1.1. Geral..................................................................................................................................................2
1.1.2. Específicos.........................................................................................................................................2
1.2. Metodologia.........................................................................................................................................2
2. Teorias Clássicas da Administração........................................................................................................3
3. Teoria das Relações Humanas.................................................................................................................5
3.1. Principais defensores............................................................................................................................6
3.2. Características da escola das relações humanas....................................................................................6
3.3. Origem da Escola das Relações Humanas............................................................................................6
3.4. Experiência de Hawthorne....................................................................................................................7
3.5. Contributo da teoria das relações humanas...........................................................................................7
3.6. Críticas.................................................................................................................................................8
4. Abordagem Burocrática...........................................................................................................................8
4.1. Teoria burocrática.................................................................................................................................9
4.2. Origens da Burocracia..........................................................................................................................9
4.3. Vantagens da burocracia.....................................................................................................................10
4.4. Desvantagens da burocracia................................................................................................................10
4.5. Características da burocracia..............................................................................................................11
5. Conclusão..............................................................................................................................................13
6. Bibliografia............................................................................................................................................14
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