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A Administração é uma função dentro das empresas e demais entidades, sejam elas com ou
sem fins lucrativos, sendo composta por um conjunto de processos que envolvem o
Planejamento, a Organização, a Direção e o Controle. Essa forma de conceber a
Administração como uma função especializada dentro das empresas (bem como os demais
tipos de organizações) surgiu dentro de uma visão conhecida como Enfoque Funcional,
criado no início do pensamento administrativo, sendo um de seus principais autores o
francês Henri Fayol.
Pode-se afirmar que a chamada Escola Clássica, cujos princípios são aqueles defendidos por
Fayol, enfatiza a importância da estrutura organizacional, na medida em que se preocupa
com as questões que envolvem a divisão do trabalho, a hierarquia e a distribuição do poder
e da autoridade, a definição do organograma, das linhas de comunicação, a definição dos
cargos e associação destes com as atividades, etc.
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Porém, essas escolas de pensamento tinham em comum o fato de não levar em conta os
elementos psicológicos e sociais inerentes ao comportamento humano. Tanto a Escola
Clássica quanto a Administração Científica partem do pressuposto de que o indivíduo na
organização é um típico "homo economicus", ou seja, um ser cujo comportamento é movido
apenas por incentivos ou punições de natureza material (econômica, portanto).
Isso significa que, para essas duas escolas de pensamento administrativo, não era tão
importante lidar com aspectos de natureza mais subjetiva, ligadas à motivação interna das
pessoas, suas aspirações, os fatores que causam satisfação ou insatisfação no trabalho, a
formação de grupos sociais informais, e outros fenômenos desse tipo.
O elemento humano passou a ser considerado com mais ênfase na ciência da Administração
a partir da chamada Abordagem Comportamental, que na segunda metade do século XX
passou a incorporar ao pensamento da Administração alguns aspectos das demais ciências
sociais que estudam o comportamento humano, notadamente a psicologia, a sociologia, a
antropologia e outras correlatas.
As raízes deste enfoque estão na chamada Teoria das Relações Humanas, que se constituiu,
ainda no início do século XX, numa oposição forte à Teoria Clássica de Fayol (que, como
vimos, enfatizava a importância das funções administrativas e da estrutura organizacional) e
à Administração Científica de Taylor (que, por sua vez, se preocupava essencialmente com a
padronização e com a otimização das tarefas).
A Teoria das Relações Humanas, cujo maior expoente foi Elton Mayo, apresentou evidências
da existência de outros aspectos envolvendo a produtividade humana nas organizações, de
natureza distinta dos problemas técnicos, de execução da tarefa, ou administrativos. A
inovação no campo científico foi reconhecer o papel de fatores ligados ao comportamento
humano que determinavam um maior ou menor nível de desempenho para as organizações.
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1.2. Motivação
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• Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Toda necessidade está
intimamente ligada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras
necessidades. Seu efeito sobre o organismo é sempre global e nunca isolado.
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Os fatores intrínsecos ou motivacionais são os que devem estar presentes para que o
trabalhador se sinta motivado. Herzberg considera que a motivação nasce daqueles fatores
que estão ligados ao conteúdo do cargo. Por isto ele propõe o enriquecimento das tarefas
como forma de motivar o empregado.
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Estilos de Administração
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a) Pressupostos da Teoria X
• Sendo assim, como os empregados não têm iniciativa, precisam ser controlados e
dirigidos.
b) Pressupostos da Teoria Y
• As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer, portanto o trabalho é uma
atividade tão natural quanto brincar ou descansar.
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• Auto-avaliação do desempenho.
1.3. Liderança
Com a Teoria das Relações Humanas passou-se a constatar a enorme influência da liderança
informal sobre o comportamento das pessoas.
De onde vem a liderança? Como ela surge? Para tentar entender estes fenômenos, os
especialistas vêm desenvolvendo teorias ao longo do tempo, as quais podemos classificar em
três grandes grupos:
Para algumas teorias, o “líder” seria aquele indivíduo que apresentasse características
marcantes de personalidade, que o distinguiriam das demais pessoas. Certos indivíduos
possuiriam uma combinação especial de traços de personalidade que podem ser definidos e
utilizados para identificar futuros líderes potenciais, bem como avaliar a eficácia da liderança.
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Estas teorias, porém, não explicam de que forma a liderança pode ser desenvolvida e
aplicada dentro das empresas. Não explicam, ainda, porque uma pessoa consegue ser líder
no seu ambiente de trabalho, mas não consegue exercer essa influência sobre as demais
pessoas em outros contextos, como no lar, no bairro onde mora, etc.
I - Liderança Autocrática
• O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro
de trabalho.
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• A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de
escolher os seus companheiros de trabalho
• Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a
cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder
Estas teorias não explicam qual é a melhor forma de liderança, qual deve ser adotada, uma
vez que elas apresentam vantagens e desvantagens.
São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um contexto bem mais amplo do
que as teorias anteriormente apresentadas.
As teorias situacionais de liderança partem do princípio de que não existe um único estilo ou
característica de liderança válida para toda e qualquer situação. O verdadeiro líder é aquele
que é capaz de se ajustar a um grupo particular de pessoas sob condições extremamente
variadas.
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O modelo de Tannebaum, mostrado logo abaixo, ilustra as gradações que a liderança pode
seguir, de acordo com o grau de centralização ou descentralização de poder decisório nas
mãos do líder.
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Outro modelo muito conhecido é o de Hersey & Blanchard, no qual liderança assume um
papel situacional, sendo mais ou menos centralizadora conforme uma orientação mais
voltada para a tarefa, ou mais voltada para as pessoas, conforme diagrama a seguir:
Todo grupo social precisa resolver dois problemas principais: definir as regras de convivência
entre seus integrantes e as formas de adaptação ao mundo exterior. A adaptação ao mundo
exterior abrange as relações com outros grupos e a sobrevivência do próprio grupo. Uma
das formas de se entender como os grupos resolvem esses problemas é a análise da Cultura,
que por sua vez compreende o repertório de experiências, conhecimentos e valores que se
desenvolvem e que são transmitidos aos seus integrantes.
Para um novo membro se integrar a um grupo social, ou para se relacionar com os demais
participantes, ele deve adotar seus padrões culturais. Isso acontece com os pequenos
grupos sociais, as famílias, as sociedades e as organizações formais. O estudo da cultura,
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A cultura nas organizações abrange vários elementos, que foram desenvolvidos pelos seus
fundadores, patriarcas, tendo se transformado em maior ou menor grau ao longo do tempo,
e vêm sendo transmitidos a cada novo indivíduo que ingressa no ambiente organizacional.
Os novos integrantes da organização devem entender a cultura e aprender a comportar-se
de acordo com os elementos culturais, para serem aceitos pelos “veteranos”.
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A cultura de qualquer grupo social - das famílias e cidades às empresas e países - abrange
os seguintes componentes principais: artefatos, tecnologia, costumes, linguagem e valores.
Todos esses elementos estão estreitamente relacionados.
Outros aspectos a observar: utilização do espaço, arranjo físico dos equipamentos e demais
utensílios, a manutenção física, o grau de limpeza, os elementos estéticos, a qualidade dos
materiais e outros aspectos, o vestuário, etc.
Muito da cultura tecnológica revela-se nos artefatos que a organização utiliza. As culturas
tecnológicas mais avançadas dispõem de vantagem competitiva em relação às demais,
porque seus artefatos representam atalhos para resolver problemas. As organizações (e as
sociedades) submetem-se a um processo de atualização tecnológica e cultural, em virtude da
utilização de artefatos alheios.
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Histórias e mitos são elementos das tradições orais passados para as novas gerações, de
maneira a perpetuar a cultura dominante. As histórias são narrativas ou seqüências de
eventos sobre os fundadores, as crises, os sucessos e outros episódios marcantes da vida da
organização.
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No dia-a-dia, as pessoas sabem que basta seguir as regras ditadas pela cultura para não
errar. Em seguida, serão analisadas as maneiras como a cultura ajuda as pessoas a
resolverem os problemas de convivência interna e de relações com o mundo exterior.
A cultura define a missão da organização e seu papel em relação ao meio ambiente e projeta
uma imagem para os clientes, fornecedores e outras partes interessadas.
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A cultura define as fronteiras dos grupos: quem é "de dentro" e "de fora", bem como o
tempo e as condições para os recém-chegados serem aceitos. A cultura define a posição
relativa do grupo em relação a outros grupos: igualdade, superioridade ou inferioridade.
Indicadores de Culturas
As culturas são estudadas e contrastadas por meio de indicadores, como importância dada à
hierarquia ou papel do chefe no processo decisório. Em seguida, serão apresentados alguns
dos indicadores mais comuns no estudo da cultura organizacional.
Linguagem - Esse indicador divide as culturas em dois tipos básicos. As culturas de alto
contexto baseiam-se na confiança pessoal e na palavra falada. São culturas que dão grande
importância às relações sociais e à convivência humana, para que as pessoas se conheçam e
se avaliem. As culturas de baixo contexto, ao contrário, dão mais valor à palavra escrita e à
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formalidade. São orientadas para a eficiência e entendem a convivência social como perda
de tempo.
Relações Humanas - Diversos indicadores específicos são utilizados para analisar e avaliar
as relações humanas na organização. Por exemplo:
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As organizações devem saber como aproveitar a sinergia dos esforços de vários indivíduos
que trabalham em conjunto. Entretanto, no surgimento da administração de Recursos
Humanos não havia a percepção clara, para as empresas, da importância dessa abordagem,
de modo que prevalecia ainda a visão do indivíduo como um "recurso humano" a ser
utilizado pela empresa na busca dos seus objetivos organizacionais. Em função deste tipo de
abordagem, os conflitos que surgiam entre trabalhadores e organização precisavam ser
resolvidos visando preservar o desempenho da empresa.
Pouco mais tarde, em meados dos anos 60, os desafios colocados pela realidade econômica
e tecnológica para as organizações cresceram de forma desproporcional em relação aos
princípios que regem até hoje as leis trabalhistas. A própria visão de recursos humanos se
alterou: as pessoas passaram a ser consideradas os recursos fundamentais para o sucesso
organizacional, por serem os únicos recursos inteligentes de que as organizações dispõem
para enfrentar os desafios. Nesse contexto surgiu uma visão mais moderna da Administração
de Recursos Humanos (ARH), no qual se destacam três idéias principais:
As pessoas são vistas não mais como recursos, mas como seres humanos muito diferentes
entre si, cada qual com sua personalidade, história pessoal, habilidades, conhecimentos,
destrezas e capacidades próprios, e que são considerados indispensáveis para a organização.
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Conceito de Competências
A gestão por competências é, na atualidade, uma das formas da empresa obter vantagem
competitiva perante seus concorrentes, por meio da gestão de pessoas. Cada vez mais os
modelos de gestão orientados para as competências têm ocupado espaço na realidade
organizacional.
Em primeiro lugar, cumpre definir o que se entende por "competência". Enquanto no Direito
Administrativo essa palavra tem uma acepção jurídica, voltada para o poder ou mesmo o
dever de realizar determinados atos, conforme a norma legal, na Administração o termo
"competência" adquire, modernamente, outra acepção.
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Robert Katz, enunciou pelo menos três tipos de habilidades necessárias para que o
administrador possa executar de modo eficaz o processo administrativo:
a) Habilidade Técnica
b) Habilidade Humana
c) Habilidade Conceitual
Uma das idéias mais importantes do modelo de Katz é que, conforme o gerente sobe na
hierarquia, a importância da habilidade técnica diminui, enquanto que a habilidade conceitual
torna-se mais necessária.
Para um supervisor ou gerente de primeira linha, que está diretamente ligado ao trabalho
operacional, o conhecimento técnico é muito mais importante do que para um executivo da
alta administração. Este, por sua vez, necessita utilizar muito mais suas competências na
formulação de objetivos e adequação da empresa aos cenários desenhados para o futuro.
Observe no diagrama a seguir, que ilustra essa idéia:
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Para Fleury, a competência reflete "um saber agir responsável e reconhecido, que implica
mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo".
No modelo de gestão de pessoas por competências, o que ocorre é que os cargos serão
desenhados conforme as entregas, ou seja, conforme as ações que geram valor para a
empresa, e para o próprio indivíduo, no seu processo de desenvolvimento pessoal. O
conceito de entrega se relaciona, portanto, à contribuição do indivíduo na geração dos
resultados.
Cabe destacar que até o momento tratamos de competências relacionas às pessoas (e, por
consequência, às equipes ou grupos de trabalho). No entanto, podemos também considerar
as chamadas competências organizacionais, que são características das empresas, refletindo
seu modo de gestão dos recursos, sua cultura organizacional, enfim, seus atributos
relacionados ao cumprimento de suas próprias metas.
Nesse contexto surge a figura das competências essenciais, conceito desenvolvido por
Prahalad e Hamel nos anos 90, e que descrevem o diferencial competitivo de uma empresa
diante dos seus concorrentes.
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Passamos agora a analisar as etapas empregadas pelas organizações que adotam o modelo
de gestão por competências. Nas palavras de Prahalad e Hamel:
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Desse ponto inicial, a Administração da Qualidade passou por várias fases evolutivas até
chegar à Administração da Qualidade Total que conhecemos hoje. Vejamos alguns
princípios que estão na base da filosofia de gestão da Qualidade Total. Em primeiro lugar,
vamos analisar algumas definições da própria idéia de “qualidade”:
Nessa concepção qualidade significa também minimização ou redução das variações que
ocorrem na fabricação dos produtos ou no fornecimento de serviços, em decorrência de
variações no próprio processo produtivo. Dizemos que um produto ou serviço tem qualidade
quando o mesmo atende de forma sistemática às especificações planejadas. Nesse caso,
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Cabe aqui considerar que um dos principais motivos para as empresas adotarem a
Administração da Qualidade é exatamente a redução das falhas no processo produtivo, para
eliminar perdas e reduzir também seus custos.
A falta de adequação ao uso acarreta prejuízos para o cliente e para a organização e gera os
custos da não-qualidade, outra idéia importante dentro do moderno enfoque da
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Aumentar a adequação ao uso significa reduzir ou eliminar esses custos, o que implica maior
eficiência dos recursos produtivos. É por isso que "mais qualidade custa menos".
Foco no Cliente
Colocar o cliente em primeiro plano é uma atitude inovadora em relação a outras escolas
tradicionais da administração, que se concentram mais na eficiência dos recursos produtivos,
nas relações humanas, etc.
Atualmente, a idéia do “cliente em primeiro lugar” nos parece algo óbvio, mas o enfoque da
qualidade teve que trilhar um longo caminho até chegar a esse ponto. É o que veremos a
seguir:
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a) Ênfase na Inspeção
No início do século XX, as grandes empresas que então começavam a surgir criaram a figura
do inspetor da qualidade e mais tarde os departamentos de controle da qualidade.
Desvinculados dos departamentos de produção, sua função era a de manifestar um
julgamento imparcial sobre a qualidade dos produtos fabricados. A forma de se fazer isto era
principalmente através da inspeção física dos bens, a busca de itens defeituosos, que
deveriam ser imediatamente descartados, antes de chegar às mãos do consumidor final.
Em termos históricos, foi durante a Segunda Guerra Mundial que o controle estatístico da
qualidade passou a ser usado de forma intensa, e na Indústria Bélica. As forças armadas
americanas adotaram procedimentos científicos de inspeção por amostragem e publicaram
tabelas de referência que seus fornecedores foram obrigados a utilizar. Além disso,
instituíram treinamentos destinados aos operários dessa mesma indústria. Logo havia
professores universitários estudando os novos métodos e ensinando outras empresas a fazer
o controle estatístico da qualidade. Um destes professores era o Dr. William Edwards
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Nos anos 50 outro autor se destaca: Armand V. Feigenbaum defendeu a idéia de que as
empresas deveriam criar um departamento para cuidar exclusivamente da qualidade,
tendo como principal atribuição preparar e ajudar a administrar o programa da qualidade.
O departamento da qualidade deveria ter outras atribuições típicas de assessoria, tais como
incentivar o treinamento para o controle de qualidade e a pesquisa e realizar as atividades
propriamente ditas de controle da qualidade.
Nos anos 60 Feigenbaum apresentou uma nova versão de suas proposições anteriores,
batizando-as de Controle da Qualidade Total (Total Quality Control-TQC). Para Feigenbaum,
o interesse do cliente era o ponto de partida para o TQC. A qualidade não é estabelecida
pelos engenheiros de produção, nem pelo pessoal de Marketing, mas pelo cliente.
Por outro lado, a qualidade de um produto ou serviço pode ser definida como o conjunto
total das características de marketing, engenharia, fabricação e manutenção do produto ou
serviço que satisfazem às expectativas do cliente. Sendo assim, qualidade não seria apenas a
conformidade com as especificações – idéia que predominava na atividade de inspeção. A
qualidade deveria estar embutida no produto ou serviço desde o início do processo
industrial.
Assim, a qualidade total abrangeria todos os estágios do ciclo industrial, incluindo as funções
de marketing, engenharia, suprimentos, produção, inspeção, compras, assistência técnica,
etc. Com essa nova dimensão, a qualidade deixa de ser atributo apenas do produto ou
serviço. Deixa de ser também responsabilidade exclusiva do departamento da
qualidade.
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Ferramentas da Qualidade
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O objetivo deste gráfico é detectar ocorrências abaixo dos valores mínimos aceitáveis ou
acima dos valores máximos permitidos. A medição das peças durante um certo período de
tempo mostra quantas ocorrências fora dos padrões de normalidade ocorreram, o que
exigirá um esforço da equipe de produção para tentar melhorar o processo de fabricação e
reduzir os erros encontrados.
Diagrama de Deming
Recebendo esta denominação devido ao seu criador, Dr. Deming, este diagrama mostra um
resumo do processo produtivo, indicando os diversos pontos em que a qualidade necessita
ser trabalhada, para que o objetivo final de adequação ao uso – do ponto de vista do cliente
– seja alcançado.
Ciclo PDCA
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Gráfico de Pareto
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2.1.2. Reengenharia
No início dos anos 90 a idéia de “processo” tomou uma maior relevância para a
Administração, chegando a ser, para alguns estudiosos, ainda mais importante que a própria
estrutura organizacional. O processo está ligado à visão da organização como um sistema,
que recebe inputs (entradas ou insumos), gera um processamento interno e produz outputs
(saídas ou produtos). Os outputs fornecem feedback (retroalimentação) para o próprio
sistema reiniciar seu processamento interno.
A organização pode ser vista como um grande processo, realizando internamente vários
pequenos processos, alguns em harmonia, outros em conflito. A idéia da Reengenharia está
ligada à necessidade de identificar estes processos e em muitos casos extinguir aqueles
que não agregam valor ao cliente. Os demais podem ser ainda objeto de reformulação
completa.
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• Ao invés de tentar executar de forma mais eficiente suas atividades, tais empresas
optaram por modificar estas próprias atividades, chegando muitas vezes a substituí-
las por completo, em virtude do clima competitivo cada vez mais acirrado no seu
mercado de atuação;
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As empresas de êxito estavam se fazendo uma questão diferente das demais. Elas não se
perguntavam "como melhorar nossas atividades" ou "como reduzir o custo do que fazemos"?
Pelo contrário, perguntavam a si mesmas: "precisamos mesmo fazer isto”? “O que podemos
fazer ao invés disto”?
Muitas empresas haviam descoberto que várias tarefas realizadas pelos empregados nada
tinham a ver com o atendimento às necessidades dos clientes - criar um produto de alta
qualidade, fornecer esse produto a um preço justo e proporcionar um excelente serviço.
Havia uma tendência de cada departamento ou setor se fechasse em si mesmo, esquecendo
os objetivos globais da organização.
Devido a essas constatações, Hammer e Champy defendem a idéia de que as empresas não
devem mais se organizar em torno da divisão do trabalho, mas em torno dos seus processos
essenciais.
De modo geral, as empresas estão baseadas em estruturas verticais erguidas sobre partes
limitadas de um processo. Nessas organizações, as pessoas envolvidas em um processo
olham para dentro de seus departamentos e para cima em direção aos seus chefes, mas
nunca para fora, em direção ao cliente. Essa fragmentação dos processos e as estruturas
altamente especializadas e funcionais das empresas são insensíveis a grandes mudanças no
ambiente externo.
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Porém o organograma não nos diz nada sobre o negócio e sobre a criação de valor para o
cliente. Assim, a forma como o trabalho é efetivamente realizado não é transparente, não
sendo possível concluir nada sobre avaliação de desempenho organizacional. Somente uma
abordagem voltada para os processos - e seus desdobramentos em atividades e tarefas -
possibilita isto.
A visão vertical, tradicional, de uma empresa é muito restritiva, porque não evidencia como
se agrega valor aos produtos ou serviços destinados aos clientes. As funções se tornam
muito mais importantes que os clientes e os fornecedores e as principais responsabilidades
se perdem na lacuna entre os departamentos funcionais.
Por isto, ganhou força nos estudos organizacionais a visão de que a organização
contemporânea deve ser enfocada numa perspectiva horizontal, como correm os
processos, e não numa abordagem vertical, como uma hierarquia de funções, como sempre
vimos fazendo, desde os primórdios da revolução industrial.
Uma abordagem horizontal possibilita a efetiva compreensão do modo como uma empresa
realiza seu trabalho, voltada para a plena satisfação de seus clientes.
Alguns problemas comuns das empresas - rigidez, insensibilidade, falta de foco no cliente,
obsessão com a função e as atividades, ao invés de ênfase nos resultados - não são fatos
novos. Não surgiram agora, de repente. Só que antes não eram preocupantes, conforme
observam Hammer e Champy. Por exemplo, se os custos estavam altos, a solução era
repassar estes encargos, via preço, para os clientes.
Vamos analisar com mais detalhes esses duas visões organizacionais: A vertical, tradicional,
de um lado, com ênfase nas funções das empresas; e, de outro, a horizontal, sistêmica,
fundamentada nos processos organizacionais.
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defeituosa sobre a empresa. Existe uma tendência dominante do gerente, quando solicitado
a falar de sua organização, de “pensar no organograma” da empresa.
O organograma é responsável pela alta especialização de funções, que nos níveis mais
inferiores torna o trabalho repetitivo, monótono, pouco criativo. Isto gera acomodação entre
os empregados, além de outros problemas, tais como desmotivação, desatenção, monotonia,
impontualidade, absenteísmo (faltas ao serviço), etc. A organização começa a sofrer com a
manifestação das chamadas “disfunções da burocracia”.
Assim, começa a surgir também, no âmbito da organização informal - aquela que emerge
das relações humanas dentro da empresa - a cultura dos “silos” ou “feudos”: cada
departamento começa a se tornar uma parte “separada” do todo. As áreas funcionais
tendem a se esforçar para atingir seus próprios objetivos, sem se importar com o impacto
das suas ações para o restante da empresa. Pode haver uma otimização das tarefas ao nível
do departamento, mas com uma sub-otimização ao nível da organização como um todo.
Surgem os conflitos entre departamentos, principalmente das áreas-meio com as áreas-fins.
Esta visão, por sua vez, reconhece que as organizações precisam melhorar seu desempenho
para atender a um mercado altamente competitivo e globalizado. Grandes oportunidades de
melhoria estão nas interfaces entre as áreas funcionais, ou seja, nas relações cliente-
fornecedor dentro da própria empresa, entre os seus departamentos.
Estas interfaces entre as áreas funcionais não estão descritas no organograma. São portanto
“invisíveis” para a ótica vertical ou tradicional. Os estudos organizacionais evoluíram para a
visão de sistemas de uma organização, tratando-a como um grande processo formado por
processos menores que atravessam as áreas funcionais, estabelecendo estes “pontos de
contato” entre as mesmas.
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O mapa do processo é útil para adquirir uma visão geral do mesmo e identificar suas
principais etapas. Em geral, o mapa evita os detalhes e concentra-se na apresentação de
uma descrição gráfica e compreensível de um processo, o que seria difícil de fazer em forma
de texto.
“Projetos” são inovações. São buscas de soluções para problemas não rotineiros. Diferem,
portanto, das atividades funcionais, que são as operações triviais, de fornecimento de bens e
serviços.
Para realizar um projeto, desde a fase de sua concepção até a apresentação dos resultados
finais, são necessárias técnicas que envolvem vários campos da administração: estratégia,
planejamento, orçamento, equipes, motivação, etc.
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Os produtos e serviços oferecidos pelas organizações são realizados por meio das atividades
funcionais e dos projetos. Em algumas organizações as atividades funcionais são
predominantes e os projetos são esporádicos. Em outras ocorre o contrário: os projetos são
predominantes e as atividades funcionais são minoritárias.
As atividades funcionais são aquelas de rotina. Repetem-se sempre do mesmo modo, com
pequenas variações ao longo do tempo, mas apresentando o aspecto da continuidade. Elas
englobam tanto o trabalho burocrático interno, normal em qualquer organização, quanto a
maioria das operações comerciais e industriais destinadas aos clientes. São atividades de
produção, serviços, vendas e finanças, etc.
Os projetos compreendem tarefas especiais que fogem da rotina. Podem ser também
empreendimentos que se repetem, mas que, a cada vez, resultam em um produto ou
esforço diferente dos anteriores – como por exemplo na construção civil. Apesar de uma
empresa construtora sempre construir prédios, cada um deles é um produto individualizado,
e tratado como um projeto.
Portanto, os projetos são empreendimentos finitos que têm objetivos definidos em função de
um problema, oportunidade ou interesse de uma pessoa ou organização – o cliente. O
resultado de um projeto deve ser o desenvolvimento da solução ou atendimento do interesse
do cliente.
Para conhecer o grau de sucesso do projeto, é preciso observar se o interesse do cliente foi
atendido. Não atingir o objetivo, ou não realizá-lo dentro do prazo previsto, ou ainda
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a) Projetos funcionais
Os projetos funcionais são aqueles em que todos os recursos necessários à sua execução
pertencem a uma única área funcional e estão sob controle da equipe. Nesse caso, há uma
cadeia de comando que vai diretamente da administração superior até o gerente do projeto,
passando pelo gerente da área funcional. Assim, as responsabilidades e a autoridade são
definidas com clareza. O gerente de um projeto funcional é o responsável direto pelos
resultados do projeto. Eventualmente, o gerente deste tipo de projeto é o próprio líder ou
chefe da área funcional.
b) Projetos autônomos
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c) Estrutura matricial
Significa montar uma equipe temporária dentro de uma organização funcional permanente,
sem alterar a estrutura vertical – sem criar um novo departamento. Os funcionários das
áreas funcionais ficam "emprestados" aos projetos por períodos de tempo determinado,
durante a execução dos mesmos.
Esse “arranjo” para se administrar os projetos é uma combinação entre uma estrutura
horizontal de coordenação de recursos e a competência acumulada nas áreas funcionais
estáveis.
A estrutura do tipo matricial pode ser empregada quando for necessário conduzir diversos
projetos de natureza similar, utilizando os mesmos recursos humanos. Cada departamento
fornece, por meio de seus funcionários, uma contribuição técnica para a realização dos
projetos. Essas pessoas ficam numa situação de dupla subordinação: ao chefe de seu
departamento e, simultaneamente, ao gerente do projeto.
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a) Preparação
Na fase inicial, a proposta básica do projeto deve incluir uma estimava das atividades em
termos de prazos de execução e de custos de obtenção dos recursos. Para definir esses
meios, são usadas as técnicas de planejamento operacional.
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b) Estruturação do Projeto
O primeiro problema a resolver será a forma pela qual o projeto será disposto dentro da
estrutura organizacional, utilizando-se uma das três possibilidades vistas anteriormente.
Outra questão será a organização interna da equipe do projeto, o que envolve a distribuição
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de responsabilidades entre os membros da equipe do projeto. O projeto pode ter seu próprio
organograma, definido na fase de estruturação. O projeto está agora pronto para ser
realizado.
c) Execução do Projeto
Com base na definição do produto e nos planos operacionais, o projeto é iniciado. Começa a
fase de execução, na busca do resultado final esperado. A equipe tentará realizar os planos
de forma a atingir o resultado esperado. A execução do projeto como um todo ou de cada
fase pode receber diferentes designações específicas, que refletem a natureza do projeto ou
fase.
A execução de qualquer projeto ou fase envolve atividade física ou intelectual para atingir o
resultado esperado. Os padrões de realização da atividade variam muito de caso para caso.
Tudo depende do tipo de projeto, de seus objetivos, do ciclo de vida, da competência da
equipe, da disponibilidade de recursos e de outros fatores.
Alguns aspectos inerentes à execução do projeto merecem maior destaque, quais sejam:
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A equipe do projeto deve sempre estar alerta para a possibilidade de mudança nos planos
iniciais, mudanças estas que nem sempre são previsíveis. É necessário porém a consciência
de que mudanças no escopo invariavelmente produzem impactos em termos de custos e
tempo de execução do projeto.
d) Encerramento do projeto
No entanto, muitas vezes o encerramento do projeto não significa o término das atividades
do gerente do projeto e sua equipe. Certos produtos, que deixam o laboratório de teste, e
passam a ser produzidos regularmente na fábrica podem exigir um acompanhamento
durante certo período de tempo, a título de assistência técnica.
Relatórios de atividades e despesas, bem como documentos que as comprovem, podem ser
exigidos em contrato. As contas devem ser encerradas, com a preparação de um balanço. O
cliente pode ter o direito contratual de fazer uma auditoria nas contas e decidir sobre a
utilização de um eventual saldo do projeto. No setor público, é muito comum a exigência de
um Plano de Aplicação por parte do realizador do projeto, documento este que será
posteriormente auditado pelos Tribunais de Contas.
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Avaliação de resultados
A avaliação do projeto vai além do controle do resultado final. O controle procura determinar
se o resultado corresponde aos objetivos. A avaliação procura determinar se o problema
original foi resolvido, se novos projetos são necessários e quais lições foram aprendidas,
além de outras finalidades. Todo projeto deve passar por diversas avaliações ao longo do
ciclo de vida. Ao seu término, o projeto passa por uma avaliação final que pode abranger
indicadores de eficácia, eficiência, economicidade e – sobretudo – efetividade.
O Processo de Controle
O processo de controle está ligado à verificação do alcance dos objetivos. Para realizar as
metas pretendidas, a empresa precisa dispor de informações adequadas sobre as próprias
metas e sobre as atividades que procuram concretizá-las – ou seja, sobre os métodos a
serem empregados na busca destas metas.
O processo de controle pode ser visualizado através de um exemplo muito simples: imagine
o capitão de um navio, que necessita chegar a um determinado porto. Durante toda a
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viagem, desde a partida, o capitão estará comparando sua posição geográfica, sua
velocidade, o trajeto percorrido, etc, com o seu plano de viagem. Várias informações são
monitoradas constantemente, para que o capitão tenha, a qualquer momento, uma idéia
precisa sobre duas coisas:
• Estamos realmente indo para o porto de destino, conforme traçado em nosso plano
de viagem?
Assim, a qualquer tempo o capitão poderá tomar medidas corretivas, caso seja necessário,
ou seja, se ele verificar que eventualmente a meta (chegar no porto na data prevista) não
seja cumprida. O capitão realizará o processo de Direção para fazer a correções devidas (por
exemplo, aumentar a velocidade, virar dois graus a estibordo, etc).
Nesse caso, como em qualquer outro, o processo de controle produz e usa informações
para tomar decisões. As informações e decisões de controle permitem manter qualquer
sistema orientado para o seu objetivo primordial.
Controlar, em essência, é um processo de tomar decisões que têm por finalidade manter um
sistema na direção de um objetivo, com base em informações contínuas sobre as atividades
do próprio sistema e sobre o objetivo.
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a) Controle Estratégico
É o controle estratégico que produz informações da análise interna - pontos fortes e fracos -
e externa - ameaças e oportunidades. Com base nessas informações a alta administração
define a relação desejada com o ambiente, ou o desempenho desejado dentro de um
ambiente definido, partindo para a seleção das estratégias mais adequadas ao contexto.
b) Controles administrativos
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c) Controle Operacional:
Tem como foco as atividades e o consumo de recursos em qualquer área funcional, no nível
das tarefas realizadas. Cronogramas e orçamentos são as principais ferramentas de
planejamento operacional e, simultaneamente, de controle operacional.
No caso das organizações públicas, o desempenho costuma ser medido através indicadores
de desempenho específico, que focalizam os objetivos específicos deste tipo de organização.
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Vejamos como esses indicadores podem aplicados numa situação correspondente à realidade
da administração pública, no exemplo a seguir:
Digamos que o Poder Público realize uma campanha de prevenção à Dengue. Suponha que
seja feita uma avaliação posterior dessa ação e que tenham sido encontrados os seguintes
indicadores:
• Custo médio de uma visita = R$ 22,00 (previsão estimada em R$ 23,50; portanto, foi
econômica).
No entanto, resta ainda uma pergunta: o número de casos de dengue efetivamente caiu,
após a campanha? Aqui devem entrar instrumentos para medição da efetividade.
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Uma das dificuldades em se aferir, portanto, a efetividade, reside justamente no seu caráter
subjetivo, pois depende da avaliação feita pelos próprios destinatários do serviço.
As pessoas não vivem isoladas nem são auto-suficientes. Elas se relacionam continuamente
com outras pessoas ou com seus ambientes por meio da comunicação.
Para CHIAVENATO a comunicação apresenta quatro funções básicas para uma organização,
grupo ou pessoa:
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Vamos agora definir alguns termos essenciais para compreender como se dá o processo de
comunicação dentro das organizações:
Elementos da Comunicação
3. Canal: é a parte do sistema que separa a fonte do destino; estes podem estar
fisicamente próximos ou distantes.
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Além dos ruídos e das interferências, a comunicação humana está sujeita a uma série de
complicações, na medida em que cada pessoa tem seu próprio sistema cognitivo, suas
percepções, valores pessoais e motivações internas. Esse conjunto complexo faz com que
cada pessoa desenvolva um padrão pessoal de referência, que serve como uma espécie de
“filtro”, que condiciona a aceitação e o processamento das diversas informações recebidas.
Esses “filtros” internos tendem a selecionar as informações e rejeitar aquelas que não sejam
ajustadas ao padrão de referência pessoal. Essas informações “dissonantes” tendem a ser
rejeitadas, bloqueadas pelo sistema de referências do indivíduo. Esse é o fenômeno da
percepção seletiva, que se constitui numa verdadeira “defesa” do indivíduo contra todas
as informações que sejam dissonantes com seu sistema de idéias e crenças pessoais.
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Tipos de Comunicação
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Os funcionários de níveis mais altos têm influência sobre o modo como os canais de
comunicação se desenvolvem em suas unidades. Por exemplo: a estrutura de autoridade
formal estabelecida pelos funcionários de nível mais alto irá ajudar a determinar quem vai
interagir com quem. Assim, os mesmos podem organizar suas unidades de trabalho visando
a facilitar a comunicação eficaz. Para os gerentes é importante conhecer os diferentes tipos
de rede ou estrutura de comunicação grupal e serem capazes de implementar aqueles que
estimulem a maior produtividade.
Outras redes são projetadas de modo menos rígido: os funcionários são encorajados a
comunicarem-se com qualquer pessoa de qualquer nível, essas redes costumam ser usadas
sempre que seja muito desejável um fluxo livre de informações, como um departamento de
pesquisas. Na figura abaixo vemos alguns exemplos de redes de comunicação:
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As três primeiras redes são as mais centralizadas, já que um funcionário localizado no centro
da estrutura pode controlar os fluxos de informação da equipe. Na rede radial, a partir de
um eixo central, um membro da equipe pode comunicar-se com todos os funcionários. Já a
rede em Y, consiste em três hastes, duas das quais são prolongadas, neste caso, em cadeias
de dois funcionários, apresentando também um membro da equipe atuando como eixo
central. A rede encadeada é produzida por uma modificação adicional, na qual os
funcionários são vinculados seqüencialmente, onde um funcionário pode comunicar-se
apenas com os dois funcionários imediatamente adjacentes a ele. Os demais colaboradores
das extremidades da cadeia podem comunicar-se com apenas um outro colaborador.
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O conhecimento tácito nem sempre pode ser completamente verbalizado, porém sua
transmissão se dá no âmbito da interação social, sendo, portanto, compartilhado pelas
pessoas por meio dos processos de comunicação.
b) Compartilhamento do Conhecimento;
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c) Registro do Conhecimento.
b) O conhecimento deteriora quando não é usado. Como exemplo deste fato, podemos
citar a fluência de uma língua estrangeira, que tende a diminuir com tempo, quando
entra em desuso.
As práticas atuais nas empresas se dão com o uso de vários softwares voltados à promoção
da gestão conhecimento:
c) Groupware;
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h) Portais do Conhecimento.
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Sendo assim, dizemos que uma empresa é “organizada” quando a mesma possui uma
estrutura organizacional que identifique basicamente três elementos: as
responsabilidades, a autoridade e a comunicação entre as pessoas que nela
trabalham. O processo de organização é um processo de tomada de decisões sobre como
dispor responsabilidade, autoridade e linhas de comunicação. Os dados de entrada do
processo decisório da organização se originam no próprio processo de planejamento. Por sua
vez, o resultado do processo de organização é uma determinada estrutura
organizacional. A escolha da estrutura organizacional é uma das principais decisões a
serem tomadas pelo administrador.
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Divisão do Trabalho
É o processo por meio do qual uma determinada atividade é dividida em tarefas menores,
cada uma das quais atribuídas a uma pessoa ou a uma equipe. A divisão do trabalho permite
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A responsabilidade pela execução de cada tarefa pode ser atribuída a indivíduos ou a grupos
(equipes de trabalho). O conjunto de tarefas atribuídas a uma pessoa chama-se cargo. Um
cargo é a menor unidade de trabalho da estrutura organizacional. Um cargo consiste de um
conjunto de tarefas ou responsabilidades específicas que uma pessoa (ocupante do cargo)
deve desempenhar. Uma das providências que devem ser tomadas no processo de definição
da estrutura organizacional é justamente descrever os cargos que existirão nessa estrutura e
as correspondentes atribuições. Desse modo, o ocupante do cargo deverá responder perante
seus superiores pela execução das atividades inerentes ao mesmo.
Autoridade
Estamos aqui tratando da autoridade formal, ou seja, do direito legal que os chefes ou
gerentes têm de influenciar o comportamento de seus subordinados, bem como de utilizar
ou comprometer os recursos organizacionais.
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Observe que estamos falando da autoridade formal, que surge em função das normas
internas da empresa. No entanto, existe o conceito de Liderança, que envolvem aspectos
informais existentes na organização. Liderança pode ser definida como a capacidade de
influenciar o comportamento de outra pessoa através da adesão da mesma a um princípio, a
uma meta ou a uma determinada missão. Portanto, a Liderança não parte do uso da sanção
como mecanismo de convencimento. Ela envolve habilidades e capacidades interpessoais,
inerentes às relações humanas.
Esta distinção entre autoridade formal e liderança é importante, pois, em qualquer empresa
coexistem, simultaneamente, duas organizações:
Assim, nem sempre o gerente que tem autoridade formal conseguirá atuar como líder, e
muitas vezes surgem espontaneamente lideres que não exercem formalmente nenhum cargo
de chefia. Esse é um fenômeno que as organizações devem levar em conta, no que diz
respeito à influência das relações humanas sobre o desempenho global da organização.
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Departamentalização
A partir de uma departamentalização funcional, a estrutura pode evoluir para outras formas
mais complexas, como nos diversos tipos de organização de projeto, que funcionam como
departamentos temporários.
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Além destas formas mais “tradicionais”, as organizações podem adotar formas modernas
mais flexíveis, menos mecanicistas e mais organicistas, privilegiando a possibilidade de se
adaptar rapidamente às mudanças ambientais. A própria estrutura matricial tem um caráter
flexível, permitindo que as atividades ou processos habituais da empresa convivam com
novos projetos, surgindo a todo momento, e se relacionando com as diversas áreas
funcionais.
Por esta razão a gestão da mudança requer uma atuação dos gerentes no campo da cultura
organizacional, buscando influenciar proativamente o comportamento dos membros da
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Trata-se de uma ferramenta utilizada pelas organizações em geral para determinar suas
relações com o futuro. Podemos definir o ato de planejar de várias maneiras:
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Assim, diz-se que o Planejamento é uma das aplicações do Processo Decisório, ou seja,
do processo de tomada de decisões dentro da organização, que envolve diversas etapas tais
como: conhecimento da situação atual, coleta de informações internas e externas à
organização, valoração das informações mais relevantes, análise de alternativas, análise de
impactos de decisões prováveis, etc...
Desse modo, a atitude proativa se manifesta através de forças que desejam mudanças
nos objetivos e na mobilização dos recursos organizações, e as impulsionam. É a atitude dos
administradores que processam, de maneira positiva, as informações que vêm do ambiente
externo e de dentro da própria organização.
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Portanto, a atitude proativa faz com que a organização possa rapidamente antecipar as
mudanças e adotar os procedimentos necessários nos períodos de transição. O “tempo de
resposta” às mudanças ambientais é curto. Se houver demora na tomada de decisões, o
tempo disponível para implementar mudanças diminui; a administração torna-se reativa.
Nesse contexto, as informações recebidas não são capazes de provocar qualquer mudança,
seja na forma como a organização utiliza seus recursos, quanto na maneira pela qual a
mesma se relaciona com o ambiente externo.
Em qualquer organização os dois tipos de forças estão presentes. Ambas são igualmente
necessárias. A atitude proativa é importante para promover o crescimento da organização e
a mudança nos seus processos, sistemas, rotinas, enfim, em tudo aquilo que possa melhorar
o seu desempenho. A atitude reativa é importante para manter o equilíbrio interno, e para
impedir mudanças abruptas, desnecessárias e que possam comprometer o desempenho da
organização.
Tipos de Planos
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Numa organização iremos encontrar uma grade variedade de planos que, a depender da
abrangência e do impacto que têm sobre a mesma, podem ser classificados em três tipos
principais: Planos Estratégicos, Funcionais e Operacionais. Vejamos em que se
constituem os mesmos:
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Por que a organização se preocupa em definir uma estratégia? A resposta a essa questão é
que dois grandes conjuntos de forças estão continuamente influenciando o nível de
desempenho da organização:
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Essa análise é conhecida também como Matriz SWOT. Essa sigla, de origem na língua
inglesa, pode ser traduzida da maneira como se segue:
A partir da análise SWOT a empresa poderá optar por diferentes estratégias, conforme seja
a predominância dos pontos fortes ou fracos, das ameaças ou oportunidades, conforme
quadro abaixo:
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Podemos identificar uma seqüência de análises e decisões que as seguintes etapas: Análise
da situação Atual, Análise externa, Análise interna e Definição do plano
estratégico. Vejamos cada uma delas em detalhes a seguir.
Desse modo, a Missão é uma declaração de propósitos de caráter amplo, visando o longo
prazo, mas que individualiza a organização em relação a outras do mesmo ramo de negócio.
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Vejamos alguns exemplos reais de declaração de missão utilizadas por algumas empresas:
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Por sua vez, a Visão é uma imagem projetada para uma situação futura, desejável pela alta
administração, e geralmente estabelecida de forma ambiciosa. É uma declaração que busca
essencialmente motivar e inspirar.
A Visão diz como deverá estar a empresa no futuro – corresponde a uma descrição do
“sonho” desejado pela administração. Seu objetivo é compartilhar este “sonho”, esta “visão
de futuro” por todos os membros da organização, desde seus dirigentes superiores até os
níveis mais operacionais, unindo os esforços de todos os funcionários.
Vimos que a estratégia busca a adaptação da organização ao seu ambiente com sucesso.
Sendo assim, uma das bases para a uma formulação de estratégias é a análise das
ameaças e oportunidades do ambiente.
O ambiente organizacional pode ser mais ou menos complexo, e mais ou menos instável,
exigindo da organização uma maior ou menor capacidade de adaptação.
A ação da concorrência é o principal fator que cria ameaças e, algumas vezes, oportunidades
para as empresas. As oportunidades que a concorrência cria são, por exemplo: novas idéias
e produtos; novos mercados consumidores; novas necessidades; e novos conceitos e
práticas gerenciais.
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Olhando para dentro de suas próprias fronteiras, a organização busca identificar pontos
fortes e fracos para a correta formulação de sua estratégia. As principais formas de
identificar pontos fortes e fracos são: o estudo das áreas funcionais, o estudo do
desempenho e o benchmarking.
Uma maneira de detectar os pontos fortes e fracos consiste em estudar as principais áreas
funcionais da organização (finanças, produção, marketing, recursos humanos, etc). Os
recursos e competências de cada área são avaliados, bem como suas deficiências e
vulnerabilidades.
Essa avaliação pode ser feita através de processos sistemáticos de coleta de informações,
consulta aos funcionários e aos gerentes, e pesquisas de opinião unto aos clientes. São
essas fontes principais que devem ser abordadas no estudo das áreas funcionais. Outras
áreas funcionais, tais como controle da qualidade, manutenção geral, etc, podem ser
incluídas na relação, dependendo do tipo de negócio desenvolvido pela empresa e das
necessidades de análise.
b) Estudo do desempenho
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c) Benchmarking
Trata-se de uma técnica por meio da qual a organização compara seu desempenho com o de
outra. Por meio do benchmarking, uma organização procura imitar outras organizações,
concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que façam algo de maneira
particularmente bem-feita.
Em seguida, são feitos a coleta, o estudo e a interpretação dos dados sobre a organização
escolhida como marco de referência. Os procedimentos básicos nesta segunda etapa do
processo procuram entender em que se baseia a superioridade da empresa selecionada para
comparação e quais de suas práticas podem ser copiadas e implementadas. O processo
completo do benchmarking vai desde essas duas fases iniciais até a implementação e
maturação das práticas selecionadas para implementação.
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Depois dos procedimentos de análises aqui apresentados, a organização pode enfim elaborar
seu Plano Estratégico. Vejamos as fases envolvidas neste processo:
As estratégias são implementadas para atingir objetivos estratégicos, que podem ser, por
exemplo, recuperar uma empresa em má situação financeira, alcançar maior participação no
mercado em termos de vendas, atuar em algum segmento ou nicho de mercado com um
novo produto, etc.
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Esta é somente uma das classificações mais comuns das estratégias; outra classificação
muito empregada na literatura especializada é a de Miles e Snow, conforme a seguir:
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I - Escolas Prescritivas:
II - Escolas Descritivas:
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a) Formulação do problema;
f) Implementação da solução.
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Na visão de Simon, temos a decisão como um processo de análise e escolha dentre diversas
alternativas de curso de ação, conforme elementos descritos a seguir:
I. O tomador de decisão – é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias
alternativas de ação;
II. Os objetivos – que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações;
III. As preferências – critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha;
IV. A estratégia – o curso da ação que o tomador de decisão escolhe para atingir os
objetivos, dependendo dos recursos que venha a dispor;
III. Modelo Normativo: A preocupação central se relaciona com “o que deve ser feito”,
ou seja, a execução das tarefas. Focaliza, portanto, os aspectos técnicos e
processuais da decisão, mais do que seus impactos prováveis sobre o
comportamento organizacional.
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IV. Modelo Racional: o Processo Decisório tem como objetivo a maximização dos
resultados para a administração e para os acionistas, bem como para os demais
stakeholders (isto é, todos aqueles agentes interessados no desempenho da
organização).
Os tipos de decisões
As decisões tomadas no âmbito interno das organizações freqüentemente afetam todo o seu
contexto. Assim, influenciam as políticas empresariais e podem até mesmo causar impactos
para a sociedade na qual as organizações estão inseridas.
Por essa razão, ao longo do tempo o processo decisório vem se apoiando em diversos
fatores para que o tomador de decisão tenha mais segurança diante dos potenciais
problemas que eventualmente possam advir de suas escolhas.
Nesse sentido, as organizações procuram encontrar meios que auxiliem os seus gestores na
melhor maneira de proceder a tomada de decisão. Esta busca vem se aperfeiçoando a partir
dos estudos organizacionais e sobre os tipos de decisão e a respectiva estruturação.
Partindo dessas considerações iniciais, podemos dizer que qualquer que seja a abordagem
que o administrador selecione para seus problemas em administração, existem dois grandes
tipos de situações para serem enfrentados, e a natureza deles irá influenciar os métodos
aplicados para se alcançarem soluções adequadas. Temos então dois tipos de decisões
gerenciais: as programadas (estruturadas) e as não programadas (não estruturadas).
Quando a empresa enfrentou um determinado problema pela primeira vez, muitos esforços
foram dirigidos para sua solução. Quando o problema foi resolvido, a empresa
provavelmente adotou alguma política, visando lidar com novas ocorrências do mesmo
problema no futuro.
As decisões não programadas, por sua vez, destinam-se àqueles problemas que não são
bem compreendidos, carecem de estruturação, tendem a ser singulares e não se prestam
aos procedimentos sistêmicos ou rotineiros. A chave para entender essas decisões é lembrar
que acontecem raramente, ou seja, existem poucos precedentes para a tomada de decisões.
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As decisões não programadas contam apenas com a habilidade dos gerentes em tomar
decisões, já que não existe uma solução rotineira. Eles procuram princípios e soluções que
podem ser aplicados à situação atual, mas devem ter em mente que as metodologias de
solução de problemas passados podem não ser aplicáveis hoje.
Nos níveis mais elevados da organização, os administradores podem tomar decisões não
programadas durante o curso de definição de metas estratégicas da empresa e em suas
atividades diárias.
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Questões de Concursos
a) estimula a criação de várias equipes de trabalho, fazendo questão de presidir todas elas.
c) cultura e clima organizacional são variáveis independentes entre si, que não se
comunicam.
d) de uma forma geral, os elementos da cultura podem ser alterados no curto prazo.
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( ) Na Escola das Relações Humanas, o homem é apresentado como um ser que não pode
ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas.
( ) Na Escola das Relações Humanas, o homem não é condicionado pelo sistema social, e
sim pelas demandas biológicas.
a) C, C, C
b) C, C, E
c) C, E, E
d) E, E, E
e) E, C, C
a) Valores - são definições do que é importante para atingir o sucesso. As empresas definem
alguns valores que resistem ao teste do tempo.
b) Ritos, rituais e cerimônias - são atividades planejadas para tornar a cultura mais visível e
coesa. Seriam os processos de integração, admissão, etc.
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b) O clima pode ser tocado e visualizado. Pode também ser percebido psicologicamente.
a) A liderança pode ser ensinada e aprendida por todos os indivíduos, como qualquer outra
função gerencial.
III. Na gestão de pessoas por competências, a pessoa é desenvolvida para uma determinada
trajetória dentro da organização.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
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e) E - C – E
a) Estratégia organizacional.
b) Estrutura organizacional.
c) Coordenação estratégica.
d) Cultura organizacional.
e) Planejamento organizacional.
I - Paulo ocupa uma posição de alta gerência na estrutura organizacional do órgão em que
trabalha.
II - Mesmo sem ocupar posição de gerência, Ana exerce forte influência profissional sobre
seus colegas de trabalho, em virtude de seu carisma, talento e competência.
A partir das informações apresentadas nas situações descritas, assinale a opção correta, com
base nas teorias sobre liderança e poder.
a) Caso Ana passe a ocupar posição de gerência na sua área, certamente ela deixará de
influenciar positivamente seus colegas, que passarão a lhe ser subordinados.
c) Mesmo sem possuir autoridade formal perante os colegas, Ana exerce poder sobre eles.
d) A autoridade de Paulo não lhe garante poder nenhum sobre seus subordinados.
11 - Ainda a partir das situações descritas na questão anterior, assinale a opção incorreta.
b) Ana exerce poder coercitivo sobre seus colegas, o qual consiste na aplicação de punições
e penalidades com base nas normas da organização.
c) As informações apresentadas não são suficientes para se afirmar que Paulo seja mais
capacitado para a função de gerência do que Ana.
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a) a competência flui, naturalmente, pelo simples exercício das funções atribuídas ao cargo.
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c) a gestão de pessoas deve oferecer à organização uma visão clara sobre o nível de
contribuição de cada pessoa e, às pessoas, uma visão clara do que a organização lhes pode
oferecer em retribuição no tempo.
d) a gestão de pessoas deve ser integrada e o conjunto de políticas e práticas que a formam
deve, a um só tempo, atender aos interesses e expectativas da organização e das pessoas.
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b) Competência nas organizações é saber fazer bem uma tarefa predeterminada de modo a
buscar maior eficiência.
II. O gerente, nos tempos atuais, não aceita ser visto como um árbitro que ouve as diversas
partes e tem a responsabilidade da tomada da decisão final.
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III. O modelo mais atual de gestão de pessoas não reconhece a existência de conflitos, e a
coesão entre as pessoas é obtida por meio de decisões de cima para baixo.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C – E
a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas
serão requeridas.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que ocupam os
cargos de gerência tática e intermediária.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades conceituais serão
requeridas.
d) Habilidades conceituais são requeridas na mesma proporção nos três níveis hierárquicos.
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e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas serão
requeridas.
I. Os fatores motivacionais, mesmo que mantidos, não são os responsáveis pela retenção
das pessoas nas organizações.
III. Em relação ao ciclo motivacional humano, uma necessidade pode ser satisfeita ou
frustrada, não sendo possível nenhuma forma de compensação.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
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d) C - E - C
e) E - C – E.
- Diferentemente dos rituais, cerimônias e normas, os valores não podem ser considerados
como elementos da cultura organizacional, tendo em vista que esses valores se modificam
na medida em que a organização tem de responder a diferentes transformações no
ambiente externo (CERTO ou ERRADO?).
a) O próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo com o aconselhamento
técnico do líder. As tarefas ganham novos contornos com os debates.
b) Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam por conta do grupo, sem a
participação do líder.
c) As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é estimulado e assistido pelo líder.
d) O líder determina qual tarefa cada um deverá executar e qual o seu companheiro de
trabalho.
26 - (CESPE - Agente da Polícia Federal - 2009) - Segundo a teoria dos dois fatores de
Herzberg, uma vez disponibilizados, os fatores ligados ao ambiente do trabalho garantem, de
forma duradoura, a satisfação e a conseqüente motivação para um bom desempenho do
funcionário em seu trabalho (CERTO ou ERRADO?).
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não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente, sob pena de causarem
prejuízo à empresa (CERTO ou ERRADO?).
d) todos os processos organizacionais devem ser otimizados, mesmo aqueles que não
agregam valor.
d) O benchmarking não está disponível, como técnica, para emprego em qualquer setor
econômico.
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d) à estrutura de interação entre times e áreas, que deve ser estabelecida para minimizar
redundâncias e capacidade administrativa requerida pelas operações.
c) O ciclo de vida do projeto define as fases que conectam o início de um projeto ao seu fim.
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a) da observação.
b) da análise.
c) da identificação do problema.
d) do plano de ação.
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e) da padronização.
a) stakeholders.
b) stakeholers.
c) players.
d) backhloders.
e) throwers.
b) Folha de verificação - fornece lista de itens a serem conferidos, sendo utilizada para se
obter dados de itens defeituosos e localização e causa dos defeitos;
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a) Fluxograma.
b) Cronograma.
c) Organograma.
e) Lay out.
c) planejamento e desenvolvimento.
e) planejamento e controle.
b) abordagem de processo.
c) melhoria contínua.
a) gráfico PDCA.
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b) organograma.
c) cronograma.
d) fluxograma.
e) Feedback.
46 - Os projetos não precisam necessariamente ter uma duração, pois há casos em que não
é possível definir o tempo de execução, como no caso da elaboração de produtos intelectuais
(CERTO ou ERRADO?).
50 - (ESAF) - Mais do que uma simples técnica de controle, a idéia de qualidade total
sugere uma nova filosofia para a administração. Tal filosofia é orientada por determinados
princípios. Entre as opções abaixo, assinale aquela que contém três destes princípios:
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a) Kanban.
b) Kaizen.
c) Jidoka.
d) Just in Time.
e) Hejunka.
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a) Brainstorming
b) Benchmarking
c) Downsizing
d) Balanced scorecard
e) Brainwriting
II. Informar aos funcionários o tipo de mudança a ser realizada, a probabilidade de que
ela seja adotada e enfatizar os ganhos individuais decorrentes dela.
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III. Realizar um novo desenho de cargos e demitir os ocupantes dos cargos extintos
antes que eles demonstrem insatisfação com o problema, aumentando a
resistência a mudanças pelo restante do grupo.
IV. Criar um ambiente propício a mudanças, por meio de atitudes positivas da gerência
em relação a essa mudança, sendo abertamente demonstrada pelos níveis
gerenciais baixo, médio e alto da organização.
a) E - E - C
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b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
c) for levado a efeito ainda que seu custo supere o do objeto controlado.
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II. A comunicação formal somente se consolida nos fluxos direcionais descendente e lateral.
O fluxo ascendente é exclusivo da comunicação informal.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
a) eficiência.
b) eficácia.
c) sustentabilidade.
d) efetividade.
e) satisfação do beneficiário.
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( ) Uma das razões para que muitas empresas sejam incapazes de gerenciar a sua
manutenção é a falta de indicadores de desempenho adequados;
( ) Medidas de desempenho devem ser utilizadas para apontar pontos fracos dos processos
organizacionais.
a) C, C, C
b) C, C, E
c) C, E, E
d) E, E, E
e) E, C, E
II. Eficácia é uma medida normativa da utilização dos recursos nesse processo.
IV. Quando o gestor se preocupa em verificar se as coisas estão sendo realizadas da forma
mais racional possível, ele está focando a eficiência das ações.
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V. Quando o gestor se preocupa em verificar se as coisas bem feitas são as que realmente
deveriam ser feitas ele está avaliando a eficácia da ação.
a) III, IV e V.
b) I, II e III.
c) I, II, III e V.
d) II e V.
a) 4, 2, 1, 3
b) 2, 4, 3, 1
c) 1, 4, 3, 2
d) 3, 2, 4, 1
e) 1, 3, 2, 4
a) Análise do cenário.
b) Estabelecimento de padrões.
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c) Observação do desempenho.
e) Ação corretiva.
d) Manutenção de equipamentos.
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c) A decodificação de uma informação está sujeita a filtros por parte do emissor que
seleciona, avalia, interpreta e decide o uso que fará da mensagem.
a) 1, 2, 3 e 4.
b) 2, 4 e 5.
c) 1, 2 e 4.
d) 1, 3, 4 e 5.
e) 2, 3 e 5.
a) Empatia.
b) Efetividade.
c) Atitude.
d) Feedback.
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e) Diretividade.
a) Feedback lento;
b) Registro verificável;
c) Carência de feedback;
d) Registro permanente;
b) radial e circular
d) radial e “em Y”
e) encadeada e circular
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b) Paulo não tem dificuldades para se comunicar, como demonstram suas atitudes e sua
linguagem.
d) O tipo da linguagem usada por Paulo pode provocar distorções na comunicação, pois
tende a dificultar o entendimento entre as pessoas.
77 - Tomando por base o processo de controle, identifique a opção que apresenta, de forma
seqüencial, as fases deste processo.
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e) A relação entre itens produzidos dentro das especificações e a quantidade total de itens.
Encolhemos os ombros por indiferença, piscamos os olhos por intimidade, batemos os dedos
por impaciência, batemos na testa por esquecimento”. (Julius Fast).
e) Os interlocutores devem se conhecer bem e serem observadores para efetuarem uma boa
comunicação.
a) Regulamentos e normas.
c) Políticas e procedimentos.
d) Reclamações e sugestões.
e) Grupos de trabalho.
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d) o conhecimento tácito diz respeito aos indivíduos, não devendo ser alvo de interesse da
organização.
Assinale:
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Assinale:
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b) é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo são o curto e o médio prazos.
a) humana e política.
b) cultural e política.
c) humana e estrutural.
d) cultural e estrutural.
e) humana e cultural.
III. Tanto os projetos como os processos têm seu ciclo de vida com começo, meio e fim e
cada início é caracterizado por um novo escopo de execução.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
b) Normas emitidas pela organização que formam o código de conduta pelo qual todos os
seus membros se submetem;
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93 - A estrutura organizacional que possui apenas três grandes áreas e nelas enfatiza as
chefias das áreas específicas como pessoas, finanças e produção é um exemplo de estrutura
matricial (CERTO ou ERRADO?).
95 - (CESPE – Técnico INSS/2008) – Uma ação que pode ser efetiva no fomento ao
melhor atendimento do usuário-consumidor é a descentralização da autoridade, visto que
esta passa a ficar mais dispersa na base da organização, o que possibilita maior agilidade no
processo decisório (CERTO ou ERRADO?).
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser tomadas dentro de
regras altamente testadas e rígidas.
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua capacidade de tomar
decisões não programadas se torna mais necessária.
a) E - E - C
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b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
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Estão corretas:
b) apenas I e III.
d) apenas I, II e III.
e) apenas I e II.
d) conta, atualmente, com uma metodologia padronizada para aplicação nas diversas
organizações, sejam elas públicas ou privadas.
e) uma vez iniciado, pode ser revisto apenas de ano em ano, desde que tais revisões tenham
sido previstas em sua formatação original.
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a) à missão corporativa.
b) à visão corporativa.
c) ao objetivo estratégico.
d) ao objetivo tático.
e) ao objetivo operacional.
a) As organizações definem sua missão e visão no nível estratégico, não se importando com
o nível operacional.
b) Após conhecer a missão e a visão definidas pela cúpula, o nível operacional escolhe junto
com a alta administração os objetivos e metas, bem como o plano tático e estratégico.
d) O planejamento estratégico, definido pela alta direção, é passado para os gerentes que
definem o planejamento tático com as metas a serem alcançadas.
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a) Meta.
b) Negócio.
c) Visão de futuro.
d) Objetivo.
e) Missão.
a) Sobrevivência.
b) Desenvolvimento.
c) Manutenção.
d) Crescimento.
e) Confrontação
d) O processo de revisão estratégica pode ser deflagrado a qualquer tempo, uma vez
que sua adoção prescinde da avaliação das condições de funcionamento da
organização.
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a) dado o caráter pouco complexo dos problemas que enfrentam, as pequenas organizações
costumam tomar, exclusivamente, decisões estruturadas.
d) as decisões tomadas para solucionar problemas singulares, que não são bem
compreendidos nem se prestam a procedimentos rotineiros, caracterizam-se por serem
semelhantes entre si.
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a) a racionalidade, por si só, insinua ser possível o domínio de fatores não controláveis e a
eliminação de riscos e incertezas.
e) no nível superior, há o predomínio das decisões estratégicas, que tratam das ligações
entre a organização e o ambiente externo.
(2) Implantação.
a) 1, 2, 3, 5, 6, 4
b) 3, 5, 4, 6, 2, 1
c) 4, 6, 5, 1, 3, 2
d) 5, 6, 1, 3, 4, 2
e) 3, 5, 1, 4, 6, 2
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a) O espírito renovador;
b) O apego às tradições;
a) oportunidades e ameaças.
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120 - (2013/ESAF - AFC/STN) - Julgue se os itens a seguir são verdadeiros (V) ou falsos
(F) e assinale a opção correta.
( ) Percepções de risco muitas vezes são interpretadas pelos tomadores de decisão como
falhas, resultando em mau direcionamento dos esforços de redução de risco.
a) V, V, V, V, V
b) F, V, V, V, F
c) V, V, F, V, V
d) F, F, V, V, F
e) F, V, F, F, V
II. Mudança é a fase em que ocorre a abdicação do padrão atual de comportamento para ser
substituído por um novo.
a) I
b) I e III
c) I e II
d) II e III
e) III
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Coluna A Coluna B
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a) Universidades corporativas.
b) Portais de conhecimento.
c) E-learning.
d) Mapeamento de competências.
( ) A estratégia precisa ser flexível e ágil para aproveitar as novas oportunidades e minimizar
novas ameaças.
a) V, V, V, F
b) F, F, V, F
c) V, V, F, V
d) V, V, F, F
e) F, F, V, V
Correlacione as colunas e, ao final, assinale a opão que contenha a sequência correta para a
Coluna I.
COLUNA I COLUNA II
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a) 1, 2, 3
b) 2, 1, 3
c) 2, 3, 1
d) 3, 2, 1
e) 1, 3, 2
130 - (2013/ESAF - AFC/STN) - Assinale a única opção que não pode ser considerada
como característica dos projetos.
a) Unicidade.
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b) Natureza perene.
( ) Na qualidade total o controle burocrático rígido, unitário e centralizador cede lugar para o
controle pelas pessoas envolvidas – solto, coletivo e descentralizado.
a) F, V, V, V
b) F, V, F, F
c) V, V, F, F
d) V, F, V, V
e) V, F, F, V
c) O planejamento tático abrange toda a organização, definindo a sua relação com o seu
ambiente.
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II. Hierarquia é sinônimo de cadeia de comando. O poder de dirigir desce de cada nível para
o imediatamente inferior, que tem a obrigação de obedecer.
a) Liderança é o mesmo que autoridade formal, que é uma das bases das organizações e um
atributo dos cargos gerenciais.
b) Chefes são diferentes de líderes, pois os líderes têm poder formal associado ao carisma
pessoal.
d) A liderança é um atributo da pessoa e deve ser vista apenas como uma habilidade pessoal
e não pode ser desenvolvida.
e) Autoridade formal e liderança nem sempre andam juntas. A pessoa que ocupa uma
posição de autoridade formal pode não ter liderança informal sobre seus colaboradores.
a) É um ciclo que orienta a implantação de novas ideias, mas não serve para a solução de
problemas.
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c) É uma forma de agir que serve tanto para implantação de novas ideias como para solução
de problemas.
II. Disfunções na cultura organizacional são desvios no comportamento individual, que fazem
o papel de degenerações sociais.
III. Assim como a própria cultura, as disfunções não são percebidas pelos membros do
próprio grupo ou organização.
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a) V, F, V, F
b) F, V, V, V
c) V, V, F, F
d) F, F, V, V
e) F, V, F, F
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Coluna A Coluna B
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Gabarito
01 – B 31 – A 61 – D 91 – E 121 – E
02 – E 32 – A 62 – D 92 – ERRADO 122 – B
03 – A 33 – D 63 – C 93 – ERRADO 123 – D
04 – C 34 – B 64 – D 94 – CERTO 124 – A
05 – D 35 – E 65 – A 95 – CERTO 125 – D
06 – B 36 – D 66 – A 96 – ERRADO 126 – B
07 – D 37 – A 67 – A 97 – CERTO 127 – D
08 – D 38 – C 68 – A 98 – A 128 – C
09 – D 39 – A 69 – D 99 – C 129 – C
10 – C 40 – C 70 – C 100 – C 130 – B
11 – B 41 – B 71 – B 101 – D 131 – D
12 – D 42 – A 72 – C 102 – A 132 – E
13 – C 43 – D 73 – A 103 – B 133 – D
14 – C 44 – A 74 – E 104 – B 134 – E
15 – A 45 – D 75 – C 105 – D 135 – C
16 – A 46 – ERRADO 76 – B 106 – A 136 – C
17 – B 47 – CERTO 77 – A 107 – B 137 – E
18 – C 48 – CERTO 78 – D 108 – C 138 – D
19 – B 49 – ERRADO 79 – D 109 – B 139 – C
20 – B 50 – B 80 – D 110 – D 140 – A
21 – E 51 – C 81 – B 111 – D
22 – A 52 – B 82 – A 112 – C
23 – E 53 – A 83 – E 113 – D
24 – ERRADO 54 – C 84 – C 114 – E
25 – B 55 – B 85 – D 115 – D
26 – ERRADO 56 – E 86 – B 116 – B
27 – ERRADO 57 – B 87 – B 117 – CERTO
28 – ERRADO 58 – B 88 – B 118 – ERRADO
29 – CERTO 59 – C 89 – E 119 – A
30 – CERTO 60 – B 90 – C 120 – C
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Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: edição compacta. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 1997.
CURY, Antônio. Organização & Métodos. Uma Visão Holística. Perspectiva Comportamental &
Abordagem Contingencial. Ed. Atlas.
KOONTZ, Harold e O’DONNELL, Cyril. Princípios de administração: uma análise das funções
administrativas. São Paulo: Pioneira, 1972.
REBOUÇAS, Djalma. Sistemas, Organização & Métodos. Uma abordagem gerencial. Ed. Atlas.
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